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Doença Hemolítica do RN por Incompatibilidade Rh e ABO Introdução • Definição: é um grupo de doenças que en- volvem a incompatibilidade materno-fetal do sistema Rh, ABO e outros sistemas san- guíneos; • O Rh é uma proteína sanguínea que pode estar presente (ou não) no sangue; • O Coombs é um exame de sangue que avalia a presença de anticorpos específi- cos IgG que atacam as células vermelhas do sangue. Ele pode ser: - Direto: avalia o sangue do RN, procu- rando por anticorpos maternos ligados à he- mácia. Se positivo, indica que tem anticor- pos ligado a célula e, se negativo, estes não são presentes; - Indireto: ele busca no sangue materno os anticorpos contra as hemácias do RN; • Rhogan: trata-se de uma gamaglobulina anti-RH que é administrada para a mãe, com um concentrado de anticorpos que combate os antígenos Rh; • É uma situação problemática em casos em que a mãe é Rh- (gene rr) e o pai Rh+ (gene Rr), de forma que, se tem uma chance de o filho ter o mesmo Rh do pai, ou seja, Rh+ e, com isso, são sintetizados anticorpos mater- nos contra a proteína do Rh, podendo desen- volver a eritroblastose fetal; • É causa considerável de morbimortalidade em nosso meio, apesar de nas últimas 3 dé- cadas sua prevenção estar instituída em pa- íses desenvolvidos. É possível se fazer um controle durante a gestação para evitar que o RN desenvolva a doença; • A Isoimunização ou Haloimunização con- siste na formação de anticorpos (Ac) contra antígenos (Ag) provenientes de indivíduos da mesma espécie. O pai ser Rh+ de uma mãe Rh- causa uma chance desse RN ser Rh+, podendo criar anticorpo da mãe para o Rh do RN, quando se tiver formas de con- tato entre os sangues; • Na gestação isso ocorre quando há passa- gem transplacentária de hemácias fetais para a circulação materna, desencade- ando na gestante uma produção de anticor- pos que posteriormente causarão hemólise fetal. Ou seja, é preciso que se tenha um contato entre os diferentes tipos sanguíneos da mãe e do RN; • O anticorpo da mãe realiza hemólise fetal. Pode acontecer com a mãe O e pai A/B/AB, de forma que, se o RN for algum outro tipo sanguíneo que não seja O, a mãe pode criar o anticorpo contra o sangue do RN. Incompatibilidade Rh → • O sistema sanguíneo Rh é constituído de no mínimo 48 antígenos, sendo C, c, D, E, sendo esses os mais importantes; • Fisher e Race propuseram a existência de 3 pares de antígenos Rh: Cc, Dd e Ee; • Mais importante é o antígeno D. A pre- sença do antígeno D denota Rh positividade, enquanto a ausência do antígeno D denota Rh negativo (o antígeno “d” não existe); • A doença hemolítica do RN ocorre na presença de anemia hemolítica pela ação de anticorpos maternos anti-Rh (D) tipo IgG contra eritrócitos Rh+ do feto; • Risco de aloimunização Rh: Marianne Barone (15A) Neonatologia e Pediatria Geral – Prof. Maira Kassabian Oliveira Pacheco - 16%: sem incompatibilidade ABO; - 2%: com incompatibilidade ABO; • Se a mãe tiver duas incompatibilidades (por RH ou por tipo ABO) diminui-se a chance de ter doença hemolítica. A in- compatibilidade ABO confere alguma pro- teção contra a D-imunização, já que as he- mácias fetais que entram na circulação da mãe são rapidamente destruídas por pro- duzirem uma resposta antigênica, antes que possam estimular a formação dos an- ticorpos. Ex: mãe O- e pai A+/B+. Os anticorpos contra o A/B são mais rapidamente produ- zidos que o anticorpo do fator Rh, ocupando o sítio de ligação do anticorpo na hemácia (ou seja, não deixa um espaço para o anti- corpo Rh ocupar e realizar a destruição o). A reação entre incompatibilidade ABO é menos grave, por causar apenas icterícia, não causando uma hemólise tão intensa → • Gestantes portadoras da variante Du, aquelas que não apresentam parte do Antí- geno D, (ou Rh positivo fraco) raramente produzem anticorpos anti-D quando seus fetos são antígeno D positivo (antígeno fraco); • Eventualmente mães D negativo podem ser imunizadas por fetos variante Du posi- tivo; • A imunização ocorre pelo contato entre os diferentes sangues materno e neonatal, e pode ser decorrente: - Da quantidade e à frequência da Hemor- ragia transplacentária (> causa); - De transfusão sanguínea Rh incompatí- vel; - De utilização de uma mesma seringa com sangue compartilhada por vários indivíduos, com e sem antígeno D; - De aditos em drogas injetáveis; • A hemorragia feto-materna foi detectada pelo teste da eluição ácida de Klehauer, Braun e Betke, em 1957, que detectou a presença de Hb fetal entre as hemácias ma- ternas em: - 3% das gestantes no 1º trimestre; - 12% no 2º trimestre; - 45% no 3º trimestre; - 64% imediatamente após o parto; • Após esse contato entre os sangues no pós- parto (o RN já nasceu) e desenvolvimento de anticorpo, a maior preocupação é com o próximo filho de mesmo pai, que possa ter incompatibilidade com o sangue materno (ou seja, Rh diferente) e, como a mãe já tem anticorpos produzidos, a hemólise é intensa e mais chance de desenvolver a doença, sendo mais grave numa segunda gestação; • A realização do Coombs é feita para ana- lisar se a mãe tem anticorpos desenvolvidos por uma gestação anterior. → • Basicamente: mãe Rh negativa e feto Rh positivo (pai); • A resposta materna ao antígeno eritrocitá- rio compreende a resposta primária e a se- cundária; • Resposta imune primária: desenvolve- se lentamente, sendo que o anticorpo anti-D pode ser detectado entre 4 e 9 semanas até no máximo 6 meses após a injeção de antí- geno D (ou pai Rh +). De início a resposta envolve a produção de IgM, que não atra- vessa a placenta, e posteriormente a con- versão para IgG, que atravessa a placenta e pode produzir hemólise fetal, tendo meno- res chances de isso ocorrer numa primeira gestação, já que a produção de anticorpos estava sendo iniciada. As chances maiores são numa segunda gestação, em que o anti- corpo já estava produzido; • Segunda exposição ao antígeno D: evoca a produção rápida de anticorpo IgG, sendo que exposições posteriores são acompanha- das de elevação do número e da avidez dos anticorpos e consequente maior gravidade da doença hemolítica. A segunda exposição ocorre obrigatoriamente após um contato sangue com sangue nesse segundo parto, seguindo diretamente o IgG para a hemácia e, a cada contato, o ataque nas próximas gestações se torna mais rápido; • O contato do sangue pós-parto na primeira gestação não causa nenhum problema nesse RN. Porém, a mãe cria anticorpo contra o sangue deste RN e, caso tenha um filho com o mesmo tipo sanguíneo, pode causar rea- ções nesse segundo filho após o contato san- gue com sangue; • Causas de isoimunização materna: - Processos fisiológicos: hemorragia feto- materna anteparto, hemorragia feto-materna intraparto; - Processos patológicos: aborto espontâ- neo, gravidez ectópica, DPP, trauma abdo- minal; - Procedimentos obstétricos: amostra de vilo coriônico, amniocentese, cordocentese, versão cefálica externa, remoção manual da placenta, aborto terapêutico, iatrogênico, administração de sangue autólogo; • Qualquer que seja a causa da imunização, na próxima gravidez, os anticorpos mater- nos IgG anti-D atravessam a placenta a par- tir de 12 semanas de idade gestacional, re- cobrem e destroem os eritrócitos fetais D positivos. → • O mecanismo básico é a hemólise extra- vascular que ocorre principalmente no baço, em decorrência da ação de anticorpos maternos tipo IgG (anti-D) sobre as células vermelhas fetais Rh+ (complexos Ag-Ac no baço); • A circulação mais lenta e o maior quanti- dade de glóbulos vermelhos nesse local irá favorecer a rotura da membrana celular, ocorrendo modificação de sua forma para esferocítos; • Se hemólise muitointensa poderá ocorrer também hemólise intravascular no período pré-natal; • Como consequência o feto desenvolve: anemia (pela destruição das hemácias, com queda do Hb), causando hipoxemia teci- dual e estimulando a eritropoiese medular, que poderá estender-se a locais extramedu- lares (baço e fígado) e, com essa intensifi- cação da produção celular, tem-se o apare- cimento de células vermelhas nucleadas (jo- vens) na circulação; • Com a intensificação, a eritropoiese causa alterações em sua arquitetura hepática, mo- dificando a circulação local e podendo levar a hipertensão portal e ao comprometi- mento da função celular, com diminuição da produção de albumina; • A queda na produção de albumina leva a diminuição da pressão coloidosmótica, com isso, desenvolve-se edema generali- zado; • Outras alterações sucedem: efusões pleu- rais, com hidrotórax e edema pulmonar, po- dendo chegar até à hipoplasia pulmonar, pela compressão dos órgãos edemaciados; • A hidropsia fetal decorre de uma soma- ção de fatores associados à doença hemolí- tica grave, como queda da pressão coloidos- mótica, levando a descompensação cardíaca. • Casos mais graves: acompanham trom- bocitopenia e neutropenia (diminuição de produção), atividade medular desviada p/ produção de cel. Vermelhas. A partir desse momento, torna-se irreversível e, em quase todos os casos, leva ao óbito; • Lactente hidrópico: pálido, edemaciado, flácido, exigindo ressuscitação, baço e fí- gado aumentado, equimoses difusas ou pe- téquias, dispnéia e colapso circulatório. As taxas de óbitos são elevadas, sendo impor- tante a realização de um pré-natal para evi- tar que ocorra. → • Outra patologia grave que ocorre após o nascimento é a encefalopatia bilirrubínica: kernicterus que é a impregnação da bilirru- bina; • A morte das hemácias causa o aumento da bilirrubina total, podendo causar a im- pregnação da bilirrubina indireta nos núcleos da base ocorrendo diminuição, as- sim, de oxigenação em neurônios; • Ocorre pela grande oferta de bilirrubina ao hepatócito e à deficiência na captação e conjugação da bilirrubina, esta eleva-se rápida e progressivamente no plasma, que atravessa a barreira hematocerebral, princi- palmente em prematuros. → • RN com sinais de hidropsia fetal; • Aqueles que as mães têm antecedentes de óbitos fetais ou neonatais por DH Rh ou que na gestação atual já tenham indícios de do- ença hemolítica Rh grave e sinais clínicos ou laboratoriais da doença; • Antecedentes maternos de sensibilização pelo antígeno; • Rh: Coombs indireto + (mãe → o sangue materno possui anticorpo contra as células do RN), Coombs direto+ (RN → mostra que a hemácia do RN já tem anticorpos mater- nos ligados a ela, antecedendo a hemólise) e BI 3 4 e/ou Hb (hemoglobina) < 13% em cordão umbilical; • Faz-se uma troca de parte do sangue do RN (exsanguineotransfusão), visto que, ele recebe sangue da mãe com anticorpo que mata suas hemácias. É feita a troca da parte de seu sangue com uma bolsa de sangue que não tem anticorpo, em alíquotas pequenas (poucas mL), diminuindo a porcentagem de morte de hemácias, através do cateterismo umbilical. Com o tempo, as hemácias têm seu tempo natural de morte e, com isso, as hemácias que apresentam os anticorpos são mortas e substituídas naturalmente. → • Correção da anemia: concentrado de gló- bulos irradiados tipo O Rh negativo via cor- docentese para prolongar a gravidez até ao redor de 34-35 semanas e diminuir a morbi- mortalidade perinatal. No RN transfusão de glóbulos ABO compátivel e Rh negativo; • Prevenção da hiperbilirrubinemia: rea- lizar a exsanguinotransfusão (evitar a lesão cerebral e o kernicterus), corrigir a anemia (para de matar hemácias = diminui BT), à fototerapia é adjuvante. → • A mulher deve realizar a tipagem sanguí- nea e fator Rh; • Na mulher Rh- é fundamental a realizar ti- pagem sanguínea e Rh do parceiro; • Na vigência de parceiro com Rh+ a ges- tante deverá realizar mensalmente a partir da 16ª semana de gestação a pesquisa de anticorpos anti-Rh no sangue periférico (Teste de Coombs Indireto → ver se o corpo da mãe criou anticorpo contra o sangue do RN, permitindo analisar se houve algum contato sangue com sangue entre mãe e RN); • Enquanto o Teste de Coombs Indireto (CI) resultar negativo a gravidez deverá cursar normal. → • Sangue de cordão umbilical: - Tipagem sanguínea (ABO, Rh) e do Co- ombs direto; - Bilirrubina total (BD e BI). A BI estará aumentada; - Hemoglobina (Hb) e hematócrito (Ht) e reticulócitos. A HB (<13) fica baixa e o he- matócrito (porcentagem de volume ocupada pelas hemácias) está baixo também. O reti- culócito está alto (tentativa de correção e aumento da quantidade de células → au- mento de produção). → • Pensando na rara possibilidade de sensibi- lização durante a gestação, recomenda-se, preventivamente, na 28ª semana da gravi- dez a realização de imunoglobulina anti- D, 250 a 300 mcg (Rogan) intramuscular (forma de injeção), impedindo que a mãe desenvolva anticorpos contra as hemácias do RN; • A mãe com Coombs indireto positivo não recebe a imunoglobulina, visto que, já se teve uma criação de anticorpos; • Já ao nascimento: - Se o Teste de Coombs Indireto (mãe) for negativo até o final gestação, realizar teste de Coombs Direto no RN; - Se a mãe for Rh-, o recém-nascido for Rh+ e o Teste de Coombs Direto (teste de Coombs para o RN) for negativo, a ges- tante deverá receber 250 a 300mcg de imunoglobulina anti-D, (Rogan) IM até 72 horas, após o parto (por se terem as mai- ores chances de troca sanguínea durante o parto); - Se o recém-nascido for Rh (-) não há ne- cessidade da imunoglobulina visto que ela já criou um anticorpo. Incompatibilidade ABO → • Histórico: descoberto por Landsteiner (1901); • Incidência: - É a causa mais comum de doença hemo- lítica do RN; - Ocorre quase exclusivamente em mães tipo sanguíneo O e em RN tipo A ou B; - Pode ocorrer em 20 a 25% de todas as gestações, e em 15% das de raça branca, em 3% manifesta a icterícia significativa; • Características: - Mãe com tipo sanguíneo O e RN com tipo sanguíneo A ou B; - Mais comum em mães com tipo sanguí- neo O e RN com tipo sanguíneo A; - As principais diferenças com a incompa- tibilidade Rh são: a benignidade (icterícia: principal manifestação) e a anemia (mais rara); • Conceito: “a isoimunização ABO resulta da interação entre os anticorpos mater- nos anti-A e anti-B e correspondentes eri- trócitos A ou B da criança”; • Manifesta-se por meio de uma icterícia neonatal precoce (nas primeiras 24h de vida) que é dependente da passagem de an- ticorpo, tipo IgG (anti-A ou anti- B) da mãe para o feto; • Acontece quando a mãe possui anticorpos contra o antígeno que determina o grupo sanguíneo fetal, tais como: Mãe O / RN B, A ou AB (mais comum – representa quase 100% dos casos). → • A sensibilização pelo sistema ABO tem sido descrita não só como isoimune mas também como heteroimune; • A produção de anticorpo materno inicia antes da gestação por estímulo da pre- sença de antígenos A e B existentes em outros elementos além do sangue, como nos tecidos, alimentos, vacinas, bactérias intes- tinais, linfócitos T e B, protozoários e vírus, sendo responsáveis pela sensibilização prévia da mães O; • Hemólise neonatal: - A doença deve-se a entrada de anticorpos da classe IgG anti-A ou anti-B maternos na circulação fetal e subsequente reação com eritrócitos fetais; - Baseia-se na destruição de hemácias do RN provocada por anticorpos da classe IgG no compartimento extravascular com a for- mação de esferócitos; - O baço é o órgão responsável, as hemá- cias recobertas por anticorpos aderem aos receptores Fc demacrófagos, deformando suas membranas celulares e liberando esfe- rócitos à circulação para posterior destrui- ção; • 40 a 50% dos casos de incompatibilidade ABO é o primeiro filho o afetado; • Os anticorpos reagem com os antígenos A ou B pode até levar a reação de Coombs direto positivo, geralmente fraca ou até negativa; • Os RN pré-termo tem seus antígenos mais esparsos do que os RN de termo, estando mais protegidos da incompatibilidade ABO; • A conduta pré-natal dispensa maiores cui- dados; • O risco de doença hemolítica ABO pode também aumentar em gravidezes sucessivas. → • Presença de incompatibilidade ABO; • RN Rh compatível; • Presença de icterícia precoce (<24h); • Icterícia com intensificação rápida e/ou cujos níveis de BI sejam superiores a 15mg/dl, durante as primeiras 72 horas de vida. → • Geralmente RN apresentam-se bem e de- senvolvem icterícia de pequena intensi- dade; • A precocidade da icterícia não se associa com maior gravidade do quadro; • Anemia geralmente é leve ou ausente; • Raramente determina palidez clinica- mente detectável e a hidropsia fetal e a nati- mortalidade praticamente não existe. → • Nas formas leves pode ser confundida com icterícia fisiológica; • As formas graves possuem semelhança com a Doença hemolítica por Rh; • Microesferócitose; • Outras. → • Hematológico: - Tipagem sanguínea: mãe O e RN do tipo A ou B; - Hemoglobina; - Reticulócitos; - Esferocitose • Bilirrubina: BTF • Testes imunológicos: - Teste de Coombs Direto; - Teste do Eluato. Teste de Coombs DIRETO: • Coombs direto pode ser positivo (10% dos casos) • Frequentemente é negativo • Surge positivo em 2 a 10% das gestações ABO incompatíveis • Falsamente negativo em 70% dos casos. Hemograma: • Hb e Ht pode ser normal ou discretamente diminuídos com aparecimento de esferóci- tos no sangue periférico; • Reticulócitos (10 a 30%); • Microesferocitose: é frequente e pode chegar a níveis de 3 a 40%). Teste do Eluato: • É responsável por detectar anticorpo anti- A ou B no sangue de cordão ou do RN; • Este teste consiste em desligar o anticorpo do antígeno de superfície das hemácias, através de um processo de lavagem das he- mácias em solução salina, centrifugação, banho a 56% e posterior identificação do anticorpo; • É atualmente o método sorológico mais factível para a doença hemolítica ABO; • Sensibilidade de 97% • Valor preditivo negativo de 99% → Fototerapia: • Hiperbilirrubinemia causada por bilirru- bina indireta (ou seja, não tem algum pro- blema no fígado); • Doença hemolítica do RN por ABO; • Depende do: - Peso ao nascer; - Nível de bilirrubina sérica; - Dias de vida do RN; • Indicação de fototerapia em RN de termo e PT limite: Idade 35-37 se- manas com risco > 38 se- manas com risco ou de 35- 37 sema- nas sem riscos > 38 se- manas sem risco <24 horas 8 10 12 25-48 ho- ras ≥9 ≥11 ≥13 49-72 ho- ras ≥11 ≥13 ≥15 >72 horas ≥13 ≥15 ≥17 • Risco maior para icterícia: incompatibi- lidade de RH, ABO, irmão tratado, descen- dente asiático e índio, cefalohematoma (co- leção sanguínea perióstea), perda peso >7%.
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