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PORTIFÓLIO 2020.2 TURMA T6 UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA - UNILA INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE CIÊNCIAS DA VIDA E DA NATUREZA - ILACVN CURSO DE MEDICINA – 2020.9 COMPONENTE CURRICULAR: MATRIZ DE FUNCIONAMENTO SISTÊMICO BIOLÓGICO IV TURMA: MED0096 DOCENTE TUTOR: CEZAR RANGEL PESTANA DISCENTE: REBECCA URTIGA SOUSA MATRÍCULA: 2020101000806045 MATRIZ IV PORTIFÓLIO 2020.2 TURMA T6 INTENCIONALIDADES: → Entender a fisiopatologia de doenças pulmonares que causam tosse; → Correlacionar com a necessidade do uso de antibióticos e tentar estabelecer possíveis diagnósticos para o quadro clínico apresentado; INTRODUÇÃO → O SISTEMA RESPIRATÓRIO é dividido em duas porções: Uma porção chamada de CONDUTORA e outra de RESPIRATÓRIA; o CONDUTORA: Tem como função básica conduzir o ar; - Fossas Nasais; - Faringe; - Laringe; - Traqueia; - Brônquios; - Bronquíolos; o RESPIRATÓRIA: Está vinculada com a troca gasosa, com a hematose; - Bronquíolos respiratórios; - Ductos Alveoláres; - Alvéolos pulmonares; → A histologia do trato respiratório vai mudando conforme se vai avançando para o interior do sistema; → O processo de HEMATÓSE se dá por difusão e esse transporte passivo onde se tem fluxo do mais concentrado para o menos concentrado depende de uma histologia muito fina; → Na imagem acima temos a FOSSA NASAL, além dela, a FARINGE (que é dividida em três porções: Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe), a LARINGE (cujo inicio é chamado de Glote e a cartilagem que fecha a Glote para impedir a passagem de alimentos para via respiratória é chamada de Epiglote), a TRAQUEIA (onde tem os anéis cartilaginosos); Na Laringe é onde ficam as PREGAS VOCAIS; PORTIFÓLIO 2020.2 TURMA T6 → A bifurcação dos brônquios é chamado de CARINA; → Do lado DIREITO temos 3 LOBOS e do lado ESQUERDO temos 2 LOBOS; → No pulmão esquerdo ainda se vê a INCISURA CARDÍACA; → Recobrindo os pulmões temos 2 camadas de PLEURA (formado de tecido conjuntivo): A PLEURA VISCERAL que está em contato direto com o órgão e a PLEURA PARIETAL que é a mais externa; Entre eles há um LÍQUIDO PLEURAL (sulfactante), que favorece o deslizamento entre as pleuras e auxilia nos movimentos respiratórios; → Seguindo o caminho: Laringe – traqueia – brônquios – bronquíolos – ALVÉOLOS (ampliando-os como na imagem acima, vemos ramo da ARTÉRIA PULMONAR em azul – lembrando que a artéria que sai do VD e vai em direção ao pulmão sai com SANGUE VENOSO – chegando nos pulmões para realizar hematose e o sangue vira arterial que retorna ao AE do coração pela VEIA PULMONAR – que transporta SANGUE ARTERIAL; → A artéria vai se ramificando em arteríolas e envolvendo os alvéolos ao se ramificarem em CAPILARES; Lembrando que as trocas são sempre em níveis capilares, devido ser o vaso mais fino que existe; HEMATOSE: Difusão simples - Dentro do alvéolo tem oxigênio na inspiração, dai ele sai até o capilar, dai o CO2 que estava no capilar, sai em direção ao alvéolo na troca para expiração; SÓ FAZEMOS HEMATOSE NA INSPIRAÇÃO; OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: → Pulmão: Tem como função suprir O2 e excretar CO2 do sangue; → Traqueia: Desenvolve 2 bolsões laterais externos chamados BROTOS PULMONARES (D: 3 brônquios com 3 lobos; E: 2 brônquios com 2 lobos); → Brônquios principais: Ramificam-se em BRONQUÍOLOS (que não têm cartilagem e PORTIFÓLIO 2020.2 TURMA T6 nem glândulas submucosas na parede como os brônquios). Eles também se ramificam ainda mais em BRONQUÍOLOS TERMINAIS e sua porção distal se chama ÁCINO; Os ÁCINOS PULMONARES são compostos por: BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS (que saem dos bronquíolos terminais) que geram DUCTOS ALVEOLARES que geram os SACOS ALVEOLARES e nos ALVEOLOS são onde há as trocas gasosas; → Em relação às PAREDES ALVEOLARES a sua estrutura microscópica consiste nos seguintes componentes: o Endotélio capilar e membrana basal; o Interstício pulmonar (fibras elásticas, colágeno, células musculares lisas, fibroblastos, mastócitos); o Epitélio alveolar (PNEUMÓCITOS PAVIMENTOSOS DO TIPO I, PNEUMÓCITOS REDONDOS DO TIPO II; Esse segundo sintetiza surfactante; A parede do epitélio alveolar não é sólida, é cheio de POROS DE KOHN que permitem passagem de ar, bactéria, exsudato entre os alvéolos; o Poucos macrófagos alveolares ficam livres no interior do espaço alveolar e no adulto, frequentemente, contêm particular de carbono fagocitadas; FISIOPATOLOGIA RESPIRATÓRIA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO → É uma LESÃO INFLAMATÓRIA AGUDA e difusa pulmonar que provoca AUMENTO DA PERMEABILIDADE VASCULAR DO PULMÃO, determinando AUMENTO DO SEU PESO e DIMINUIÇÃO DO TECIDO AERADO; → Para definir deve está conforme os CRITÉRIOS DE BERLIM: o TEMPO: É uma doença aguda que tem que acontecer dentro de uma semana de um insulto clínico conhecido, ou novo, ou sintomas respiratórios progressivamente piores; o IMAGEM DO TÓRAX (Rx/TC): Para ter SARA precisa ter infiltrado bilateral que não pode ser explicada por derrames, colapso lobar/pulmonar, ou nódulos; o ORIGEM DO EDEMA: Para se ter SARA você tem que afastar uma origem cardiogênica pro edema pulmonar (ecocardio ajuda nisso); o OXIGENAÇÃO: Para ter SARA tem que ter hipoxemia que é definida pela relação PaO2/FiO2 < 300; Classificação da SARA: → Para ser SARA tem que ter os 4 critérios acima; PORTIFÓLIO 2020.2 TURMA T6 Lembrando da PEEP < 5 → Em relação à EPIDEMIOLOGIA, a SARA representa 10% das internações na UTI, 23% dos pacientes em VM preenchem critérios de SARA e é uma doença associada a uma alta mortalidade hospitalar, cerca de 40%; Infelizmente ainda é uma doença pouco diagnosticada; → Em relação à sua PATOGÊNESE pode ser um insulto inflamatório seja ele pulmonar, como uma pneumonia, ou extrapulmonar, como uma pancreatite, que ATRAEM MACRÓFAGOS e NEUTRÓFILOS para dentro dos alvéolos, gerando aumento da permeabilidade capilar e inundação alveolar; Os neutrófilos têm papel importante na causa da lesão epitelial e endotelial; Importante ressaltar que há presença de membrana hialina revestindo os ductos alveolares na SARA; → Essa inflamação gera DESTRUIÇÃO alveolar, o que gera quebra do surfactante e COLAPSO ALVEOLAR; → As principais ETIOLOGIAS da SARA são: o PNEUMONIA – 40% dos casos; o SEPSE – 32% dos casos; o ASPIRAÇÃO – 9% dos casos; o TRAUMAS/OUTROS; → Em relação ao TRATAMENTO é importante frisar, nesse momento, que as áreas colapsadas são na base, com isso o pulmão do adulto fica como se fosse de um bebê, então se usa a VENTILAÇÃO PROTETORA enquanto se resolve a causa da SARA; → O paciente deve ficar em PRONA (de barriga pra baixo) e isso ajuda pois na hipoxemia; → Em relação à TERAPIA FARMACOLÓGICA: bloqueador neuromuscular, corticoide, balanço hídrico negativo; DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS X RESTRITIVAS → As doenças pulmonares difusas podem ser classificadas em duas categorias: o DOENÇAS OBSTRUTIVAS – Caracterizadas pela limitação do fluxo de ar devido obstrução completa ou incompleta em qualquer nível; As principais são: ENFISEMA, BRONQUITE CRÔNICA, BRONQUIECTASIA e a ASMA; o DOENÇAS RESTRITIVAS – Caracterizadas por expansão reduzida do parênquima pulmonar gerando diminuição da capacidade pulmonar total; As principais são: Obesidade severa, doenças pleurais, desordem neuromusculares (ex.: Guillain-Barré), doenças pulmonares agudas ou crônicas (ex.: SARA, pneumoconiose e etc.);→ Antes de começar adentrar as doenças é importante saber que o ENFISEMA e a BRONQUITE CRÔNICA frequentemente são agrupados juntos sob a denominação de DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC); A DPOC difere da ASMA devido a asma possuir obstrução reversível do fluxo aéreo, fato esse que na DPOC é irreversível, apesar de pacientes comumente apresentarem algum grau de obstrução reversível; PORTIFÓLIO 2020.2 TURMA T6 ENFISEMA → É caracterizado por DILATAÇÃO ANORMAL e PERMANENTE das vias aéreas distais aos bronquíolos terminais, acompanhada por DESTRUIÇÃO DE SUAS PAREDES na ausência de fibrose significativa; → Os subtipos incluem o ENFISEMA CENTROACINAR (relacionado com o tabagismo), pan-acinar (observado na deficiência de alfa 1- antitripsina), acinar distal e irregular; → O tabagismo e os poluentes inalados causam acúmulo de células inflamatórias, liberação de elastases e oxidantes que destroem as paredes alveolares na ausência de resposta de reparo adequada; → A maioria dos pacientes com enfisema demonstra elementos relacionados com bronquite crônica concomitante, uma vez que o tabagismo constitui fator de risco para ambos; → Os pacientes com enfisema puro são chamados de “sopradores rosados”; → No enfisema a definição é histopatológica, ou seja, há um aumento das estruturas responsáveis pelas trocas gasosas tornando-o não funcionante; A fibra elástica que deveria está lá mantendo o espaço pequeno, não está mais; → O tórax dessas pessoas ficam HIPERINSUFLADO; BRONQUITE CRÔNICA → É uma doença bastante comum entre os tabagistas e os moradores urbanos de cidades com altos níveis de poluição; → O diagnóstico é dado clinicamente: PRESENÇA DE TOSSE PRODUTIVA PERSISTENTE NOS ÚLTIMOS 3 MESES CONSECUTIVOS e pelo menos 2 ANOS CONSECUTIVOS; → Nos estágios iniciais da doença, a tosse produtiva apresenta aspecto mucóide, porém não há obstrução do fluxo de ar; Alguns pacientes podem demonstrar vias aéreas hiper- responsivas com broncoespasmo intermitente e chiado; → Paciente com hábito de tabagismo em excesso desenvolve obstrução crônica ao fluxo de ar, usualmente com enfisema; → É caracterizado pela HIPERSECREÇÃO DE MUCO devido a hipertrofia das glândulas secretoras de muco na traqueia e brônquios principais; → O componente obstrutivo crônico é, em grande parte, resultado da doença de vias aéreas menores (bronquiolite crônica) e do enfisema coexistente; Mesmo parando de fumar o paciente pode ter a doença; → Geralmente tosse muito pela manhã; PORTIFÓLIO 2020.2 TURMA T6 → O paciente com DPOC, para confirmar diagnóstico, precisa da ESPIROMETRIA; ASMA → É uma doença que existe várias formas, apresentações e gravidades distintas; → Caracterizada por bronco-constrição reversível causada por hiper-responsividade das vias aéreas a uma variedade de estímulos; → É um PROCESSO INFLAMATÓRIO CRÔNICO da via aérea e é por isso que os sintomas são intermitentes; Obstrução variável ao fluxo aéreo; → Brasil há alta prevalência de asmáticos; → Fatores de risco: Predisposição genética, exposição ambiental, exposição a alérgenos; → O paciente apresenta episódios recorrentes de chiado, falta de ar, aperto torácico e tosse, particularmente à noite e/ou cedo pela manhã; → A asma atópica é causada por reação imunológica e é caracterizada por uma fase aguda e tardia. Há diversas citocinas envolvidas; → Já os agentes causadores da asma não atópica não são totalmente conhecidos, porém incluem infecções virais e poluentes aéreos inalados que também são passíveis de desencadear asma atópica; → Os EOSINÓFILOS são as principais células inflamatórias encontradas em quase todos os tipos de asma; → Para diagnóstico deve verificar obstrução ao fluxo expiratório variável, com espirometria; Faz um exame chamado de broncoprovocação pra verificar o volume respiratório, caso a espirometria fique normal; → O paciente nas ultimas 4 semanas precisa apresentar: o > 2 sintomas diurnos/semana; o > 2 medicações de alívio/semana; o Limitação das atividades; o Despertar noturno; o PFE ou VEF1 <80%; BRONQUIECTASIA → É uma dilatação permanente dos brônquios, provocada em geral por enfraquecimento da parede brônquica devido a uma redução do tecido muscular e das fibras elásticas; → Condições associadas: Obstrução das vias aéreas (tumores, corpo estranho, linfonodomegalia mediastinal), condições congênitas/hereditárias, pneumonias supurativas/necrotizantes; → Os achados morfológicos são: Acometimento preferencial das bases (variável conforme local de obstrução), dilatação de vias aéreas, infiltrado inflamatório na parede brônquica/bronquiolar com descamação e ulceração do epitélio, fibrose em casos crônicos; PORTIFÓLIO 2020.2 TURMA T6 PNEUMONIAS INFECCIOSAS → Em condições normais os pulmões têm uma série de mecanismos de defesa tanto inatos quanto adaptativos e isso inclui: Sistema mucociliar, a fagocitose de potenciais agentes infecciosos (macrófagos alveolares e neutrófilos), a ação do sistema complemento e mecanismos adaptativos incluindo a presença de uma IgA secretória ou até mesmo a ação de anticorpos como o IgG e o IgM provenientes da circulação sistêmica; → Quando esses mecanismos de defesa falham há a INFECÇÃO PULMONAR; → Essa inflamação acaba gerando um EXSUDATO INFLAMATÓRIO ALVEOLAR E EM BRONQUÍOLOS o que em alguns pacientes pode prejudicar a troca gasosa; → É classificada conforme a sua distribuição anatômica: o PNEUMONIA LOBAR: Acomete de forma mais homogenia uma grande região do pulmão; → Essa pneumonia consiste na consolidação lobar com substituição do ar dos alvéolos por infiltrado inflamatório; → Ela evolui em fases: Inicialmente temos a congestão – hepatização vermelha (pulmão fica mais firme e rico em células de defesa) – hepatização cinzenta (degradação das células vermelhas que estavam nos alvéolos) – resolução (quando há degradação do infiltrado inflamatório ou tentativa de retorno a normalidade); o BRONCOPNEUMONIA: Acomete múltiplos focos de inflamação no pulmão; o PNEUMONIA INTERSTICIAL: Acomete septos alveolares alargados por edema e infiltrado linfomononuclear; → Há acometimento predominante do interstício, mas o espaço alveolar, em geral,, está menos comprometido; Agentes virais e bacterianos; → Em algumas situações é possível encontrar ABSCESSO PULMONAR e ele é a destruição tecidual com formação de cavidade com conteúdo purulento; Uma das causas são complicações de pneumonias bacterianas; Outras causas: Aspiração de material contaminado, infecção secundária em lesões prévias, embolia séptica; PNEUMONIAS INFECCIOSAS BACTERIANAS → Em geral vão assumir o padrão de PNEUMONIA LOBAR ou BRONCOPNEUMONIA; → Essa infecção pode ser propiciada por doenças pulmonares ou infecções virais prévias; → Há uma série de agentes etiológicos: Streptococcus pneumoniae (90% dos casos de pneumonia lobar), Haemophilus influenzae (crianças, indivíduos com bronquite crônica ou bronquiectasia), Staphylococcus aureus (hemorragia parenquimatosa, abscessos, empiema), Pseudomonas aeroginosa (queimados, fibrose cística, imunossuprimidos, broncopneumonia hemorrágica, necrose, PORTIFÓLIO 2020.2 TURMA T6 abscessos), Klebsiella pneumoniae (principal bactéria gram-negativa causadora de pneumonia, alcoólatras, consolidação lobas, abscessos); PNEUMONIAS INFECCIOSAS VIRAIS → Vai assumir um padrão de inflamação intersticial, mas pode ocorrer exsudato alveolar; → Predispõe infecções bacterianas; Não é radiologicamente distinguível de ver pneumonia viral da bacterina; → Há uma sériede agentes etiológicos: Influenza A e B, vírus sincicial respiratório, metapneumovírus, adenovírus (que pode fazer um padrão de bronquiolite obliterante, ou seja com a necrose e inflamação dos bronquíolos), rinovírus; O vírus do sarampo pode também gerar dano alveolar difuso, bronquiolite necrosante; → O vírus da influenza, que pode ser classificado em A, B ou C, conforme a nucleoproteína e subtipado conforme hemaglutinina (H1 a H3) e neuraminidase (N1 ou N2); → Esse vírus tem um grande potencial de epidemia/pandemia (ex.: gripe aviária, gripe suína); Ex.: H1N1 → Pode começar como um quadro gripal mas evoluir para um quadro de insuficiência respiratória. Há dano alveolar difuso, presença de bronquiolite necrotizante, hemorragia alveolar, metaplasia escamosa das vias aéreas, efeito citopático viral direto; PNEUMONIAS INFECCIOSAS FÚNGICAS → Um exemplo é a Histoplasmose que é uma doença que pode se manifestar como uma infecção pulmonar aguda, doença crônica granulomatosa ou miliar disseminada; → Clinicamente se manifesta como síndrome gripal, mas em pacientes imunodeprimidos pode causar cavitação em lobos superiores, o que pode confundir com TUBERCULOSE, necessitando um diagnóstico diferencial; → Outra causa é a Paracoccidioidomicose que é uma infecção que pode se manifestar de maneira isolada ou com múltiplos órgãos. Esse fungo se reproduz por brotamento múltiplo, o que causa processo inflamatório granulomatoso e/ou exsudativo (fibrinoleucocitário) o que pode induzir, em alguns pacientes, em fibrose progressiva associada; PNEUMONIA VIRAL X BACTERIANA → A pneumonia viral é uma complicação comum de doenças semelhantes à gripe, e também é uma complicação da SRA-COV-2; → A pneumonia bacteriana adquirida na comunidade e a pneumonia viral podem coexistir; → Há poucos indícios para diferenciar a pneumonia bacteriana da viral, a viral foi associada com: o RINORREIA; o FEBRE; o NÚMERO DE LINFÓCITOS SUPERIOR NOS GLÓBULOS BRANCOS; o CREATININA SÉRICA MAIS BAIXA; → Já a bacteriana foi associada com: o FEBRE; o CEFALÉIA; o RINITE; o DIARREIA; o LINFONODOS CERVICAIS DOLOROSOS; o TABAGISMO E ALCOOLISMO; FISIOPATOLOGIA DA TOSSE → A tosse é, muitas vezes, um indício da presença de doença respiratória; PORTIFÓLIO 2020.2 TURMA T6 → Em muitas ocasiões, a tosse é uma manifestação esperada e aceita da doença, como durante uma infecção aguda do trato respiratório. Contudo, a tosse persistente na ausência de outros sintomas respiratórios leva comumente os pacientes a procurarem auxílio médico; MECANISMO DA TOSSE PAA O CASO EM QUESTÃO → A tosse proveniente da bronquite crônica em fumantes de longo prazo raramente leva o paciente a procurar ajuda médica. Ela dura apenas segundos a poucos minutos, é produtora de escarro mucoide de aparência benigna e geralmente não causa desconforto; → A duração da tosse é a pista para sua etiologia. A tosse aguda (< 3 semanas) é mais comumente devida a uma infecção do trato respiratório, aspiração ou inalação de agentes químicos nocivos ou fumaça. A tosse subaguda (3-8 semanas de duração) é um resíduo comum de traqueobronquite, como no pertússis ou “síndrome tussígena pós-viral”. A tosse crônica (> 8 semanas) pode ser causada por uma ampla variedade de doenças cardiopulmonares, incluindo aquelas de etiologias inflamatórias, infecciosas, neoplásicas e cardiovasculares; → Independentemente da causa, a tosse muitas vezes piora quando a pessoa se deita à noite, quando conversa ou em associação com hiperpneia do exercício; ela frequentemente melhora com o sono; Referência sobre o tema: DE SOUSA RODRIGUES, Mateus; GALVÃO, Ivan Martins. Aspectos fisiopatológicos do reflexo da tosse: uma revisão de literatura. Revista de Medicina, v. 96, n. 3, p. 172-176, 2017. FIM
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