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RESUMO ESCALA DE BRADEN


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31/08/2021 OneNote
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Escala de braden 
terça-feira, 31 de agosto de 2021 07:38 
Lesão por pressão (LP) 
• A LP é por definição “um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente
sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato 
• a. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o
cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada
pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua condição” 
• A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como lesão aberta, podendo ser dolorosa. 
 
Estágio I: 
 Pele íntegra com eritema que não branqueável Pele íntegra com área localizada de eritema que não
branqueável e que pode parecer diferente em pele de cor escura. Presença de eritema 5 branqueável,
mudanças na sensibilidade, temperatura ou consistência (endurecimento) podem preceder as mudanças
visuais. Mudanças na cor não incluem descoloração púrpura ou castanha; essas podem indicar dano
tissular profundo. 
 
Estágio II: Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme 
 Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. O leito da ferida é viável, de
coloração rosa ou vermelha, úmido e pode também apresentar-se como uma bolha intacta (preenchida
com exsudato seroso) ou rompida. O tecido adiposo e tecidos profundos não são visíveis. Tecido de
granulação, esfacelo e escara não estão presentes. Essas lesões geralmente resultam de microclima
inadequado e cisalhamento da pele na região da pélvis e no calcâneo. Esse estágio não deve ser usado
para descrever as lesões de pele associadas à umidade, incluindo a dermatite associada à incontinência,
a dermatite intertriginosa, a lesão de pele associada a adesivos médicos ou as feridas traumáticas
(lesões por fricção, queimaduras, abrasões). 
 
Estágio III: Perda da pele em sua espessura total 
 
Perda da pele em sua espessura total na qual a gordura é visível e, frequentemente, tecido de
granulação e epíbole (lesão com bordas enroladas) estão presentes. Esfacelo e/ou escara pode estar
visível. A profundidade do dano tissular varia conforme a localização anatômica; áreas com adiposidade
significativa podem desenvolver lesões 6 profundas. Pode ocorrer descolamento e túneis. Não há
exposição de fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem e/ou osso. Quando o esfacelo ou escara
prejudica a identificação da extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não
Classificável. 
 
ESCALA E BRADEN Q (EB-Q) 
 
A EB-Q é dividida em sete sub-escalas: mobilidade, grau de atividade física, percepção sensorial,
umidade, fricção e cisalhamento, nutrição, e perfusão tecidual e oxigenação, que são pontuadas de um
(menos favorável) a quatro (mais favorável). A somatória total indicará os valores entre sete a 28
pontos. Ao final da avaliação o risco é interpretado assim: menor que 22 significa alto risco, e maior ou
igual que 22 baixo risco. Pode-se dizer que quanto menor a pontuação maior o risco para o
desenvolvimento da LP.(4 
 
 
 
 
ESCALA DE BRADEN 
31/08/2021 OneNote
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REFERENCIAS: 
http://www.hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2015/09/GuiaRapido.pdf 
 
Como é a escala de Braden e como
utilizá-la no ambiente da UTI? 
 
 
Tratamento de acordo com a intensidade na escala 
Veja o que deve ser feito pelo enfermeiro em cada caso de acordo com o protocolo oficial do Ministério
da Saúde: 
Risco baixo (15 a 18 pontos) 
• Cronograma de mudança de decúbito; 
• Otimização da mobilização; 
• Proteção do calcanhar; 
• Manejo da umidade, nutrição, fricção e cisalhamento, bem como uso de superfícies de
redistribuição de pressão. 
Risco moderado (13 a 14 pontos) 
• Continuar as intervenções do risco baixo; 
• Mudança de decúbito com posicionamento a 30°. 
Risco alto (10 a 12 pontos) 
• Continuar as intervenções do risco moderado; 
• Mudança de decúbito frequente; 
• Utilização de coxins de espuma para facilitar a lateralização a 30º. 
Risco muito alto (≤ 9 pontos) 
• Continuar as intervenções do risco alto; 
• Utilização de superfícies de apoio dinâmico com pequena perda de ar, se possível; 
• Manejo da dor. 
 
 
Classificação das lesões por pressão 
 
 
http://www.hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2015/09/GuiaRapido.pdf
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/ulcera-por-pressao
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Como prevenir o desenvolvimento de lesões por pressão? 
De acordo com o Protocolo para prevenção de úlcera por pressão lançado pelo Ministério da Saúde,
existem seis etapas essenciais no processo de prevenção: 
• Avaliação integral dos pacientes na admissão: análise do risco de desenvolvimento da lesão (por
meio da escala de Braden) e inspeção da pele na procura de lesões já existentes. 
• Reavaliação diária de risco de desenvolvimento de LP em todos os pacientes internados: garante
uma estratégia ajustada às necessidades individuais. 
• Inspeção diária da pele: avaliação de todo o corpo do paciente, dando atenção especial aos locais
em que essas lesões são mais comuns. 
• Manejo da umidade: limpeza cuidadosa que também minimize a irritação e ressecamento da pele
unida à utilização de hidratantes e produtos de barreira 
• Otimização da nutrição e da hidratação: fornecer líquidos, proteínas, ingesta calórica e
suplementos nutricionais de acordo com a necessidade e consulta de nutricionistas/nutrólogos. 
• Minimizar a pressão: redistribuição da pressão por meio do reposicionamento do paciente de
acordo com a rotina institucional e demanda apresentada, além da utilização de superfícies feitas
com essa finalidade (colchões específicos, travesseiros e coxins). 
 
 
REFERENCIAS: https://www.iespe.com.br/blog/escala-de-braden/ 
 
 
OBSERVAÇAO: TODOS OS TEXTOS FORAM RETITRADOS DE SUAS RESPECTIVAS REFERENCIAS(TODOS
CREDITADOS) 
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/ulcera-por-pressao
https://www.iespe.com.br/blog/escala-de-braden/

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