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1 Tainá Marques de Sousa Ferreira A distócia de ombros ocorre pela impactação óssea do diâmetro biacromial fetal entre o púbis e o promontório sacral maternos. Há a saída da cabeça e após 60s não sai o resto do corpo, no período de expulsão. É uma das emergências obstétricas mais temidas e imprevisíveis do parto Geralmente não ocorre a rotação externa espontânea e observa-se a “chubby face” (cabeça de tartaruga mesmo bebês com peso adequado apresentam a face comprimida contra a vulva materna, com mento fixo e compressão das partes moles da face, que causam a impressão de gordura facial excessiva. • Macrossomia fetal: peso do paciente • Diabetes materna: todas as estruturas do feto tendem a sofrer aumento. • Obesidade materna • Multiparidade: perda da capacidade de força muscular para auxiliar na saída. • Pós- datismo: gestação passa da hora do parto, não há intensidade de força, par a expulsar. • Hp de macrossomia: 4kg; Hp de distócia de ombro • Anomalias anatômicas da pelve • Indução do TP: a falha na indução decorre, muitas vezes, da distocia de ombro. • Anestesia epidural: o puxo perde a intensidade. • Fórcipe • Período de dilatação/expulsivo prolongados Diagnostica-se a distócia de ombros quando ocorre o desprendimento da cabeça do feto, sem progressão para desprendimento do diâmetro biacromial, após 60 segundos. A rotação externa, geralmente, não é espontânea, e observa-se a “chubby face” fetal: a compressão da face contra a vulva materna, com mento fixo, que causa a impressão de gordura facial excessiva, mesmo em bebês com peso adequado. Para outros autores, a DO pode representar qualquer parto anômalo que transcorre patogenicamente alterado em sua dinâmica ou mecânica ALEERTA (mnemônico) •A – Alerta, Ajuda (solicite assistência extra) •L – Levantar as pernas (Manobra de Mc Roberts) •E – Episiotomia (considerar, avaliar) •E – Externa (Pressão suprapúbica externa) •R – Retirar o braço posterior •T – Toque (Realizar manobras internas) •A – Alterar a posição da paciente (4 apoios ) OBS: A abordagem calma e precisa, oomando da equipe deve ser efetivo e o tempo ideal é de 30 a 60 segundos para cada manobra A: Chamar ajuda, avisar a parturiente, anestesista a postos. L: Levantar membro superior (Manobra de Mc Roberts) DEFINIÇÃO FATORES DE RISCO DIAGNÓSTICO CONDUTA 2 Tainá Marques de Sousa Ferreira • Alinhamento vertical da pelve, fazendo uma rotação cefálica da pube. • Diminui a lordose lombar e retificação do promontório • Giro da sínfise púbica sobre o ombro impactado • Flexão da coluna fetal e queda do ombro posterior na concavidade do sacro • Direção da força perpendicular ao plano de saída • Aumento da força expulsiva • Consiste na flexão das coxas maternas sobre o abdome, aumentando o diâmetro anteroposterior da pelve e diminuindo a lordose lombosacra. • Eficácia de 40% quando usada isoladamente e de 50% quando associada à pressão suprapúbica E: Considerar episiotomia E: Pressão suprapúbica externa • Pressão suprapúbica com a mão • Força no sentido de colocar o ombro em adução • Inicialmente contínua, depois tentar movimentos intermitentes • Não tentar por mais de 60 segundos. • Associar a Mc Roberts para aumentar o sucesso R: Remover braço posterior (manobra de Jacquemier) • Realiza-se introduzindo a mão que se encontra no lado da face do feto, da pelve materna passando pela face e ventre fetal até alcançar o braço posterior. • A mão fetal deve ser tracionada delicadamente passando pelo ventre e pela face fetal T: Toque para manobras internas: Manobra de Rubin II, manobra de Wood, manobra do parafuso invertido Rubin II 3 Tainá Marques de Sousa Ferreira Manobra de Wood reversa - Adução do ombro posterior (não impactado) seguida da rotação do ombro em 180º A: Mudar a posição da paciente (4 apoios) -Manobra de Gaskin • Objetivo é o aumento dos diâmetros pélvicos • O movimento e a gravidade também podem contribuir para a liberação dos ombros • Liberar o ombro posterior com uma delicada tração descendente • Fratura proposital da clavícula • Tração bidigital do ombro posterior • Relaxamento muscular • Manobra de Zavanelli • Tração do ombro posterior com tipóia • Cirurgia abdominal e histerotomia • Sinfisiotomia Pressão Fúndica: Agrava a impactação e predispõe a rotura uterina Tração da cabeça fetal: Padrão e força exercidos na tração são muito variáveis Maternas: Hemorragia, lesão de reto, laceração da vagina, e de colo, atonia vesical, fístula otura uterina, disjunção púbica e neuropatia femoral. Fetais: escoriações, lesão plexo braquial, fratura úmero e clavícula, paralisia facial e do diafragma, sofrimento fetal, encefalopatia hipóxico isquêmica e óbito. COMPLICAÇÕES MANOBRAS QUE DEVM SER EVITADAS PROCEDIMENTOS DE ÚLTIMA INSTÂNCIA
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