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Rastreabilidade na produção industrial G5

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Rastreabilidade na produção industrial
Curso Superior em Manufatura Avançada.
Disciplina: Integração de sistemas de manufatura.
Professor: Lucas Giovanetti.
Grupo 5:
Marcelo Fernandes banhara
Peterson dos Santos Maurício
 
Rastreabilidade de produtos, mas o que é isso?!
Podemos defini-la como:
“O conjunto de procedimentos e soluções aplicadas no processo produtivo que permita a detecção desde a sua origem, passando por todas as etapas até o cliente final, gerando dados e registros que possam ser cruzados e acessados a qualquer momento”
Rastreabilidade de produtos, mas o que é isso?!
Ela foi criada com o intuito de traçar um caminho histórico de um produto dentro da cadeia logística das empresas
Permite definir períodos, lotes, datas, maquinários envolvidos e muitas outras informações desde onde surgiram até para quem foi entregue.
Devido ao uso da rastreabilidade a responsabilidade das empresas por um produto pode ser acionada mesmo muitos anos após um produto ser vendido ou até mesmo ser descontinuado.
É vital nos processos produtivos atuais, tanto pela agilidade logística como também pela segurança jurídica envolvida.
Cada cadeia produtiva tem sua rastreabilidade adaptada as suas necessidades, não existe, a certa maneira, um “processo padrão”.
Rastreabilidade de produtos
Cada processo tem seus padrões de rastreabilidade, sejam por fichas manuais, sejam por chips e afins, mas a forma mais comum é o emprego de códigos de barras que são associados a sistemas de bancos de dados.
Com estes códigos que são verificados e alimentados desde a origem podemos criar uma verdadeira rota histórica do produto como os códigos EAN-14 ou GS1-128
Esses códigos contem informações
sobre:
	lote
	data de validade
	envolvidos no processo
	entradas de rotas e etc
EAN-14
GS1-128
Rastreabilidade de produtos
Outro exemplo de rastreabilidade é o VIN(Vehicle Identification Number), ou como o conhecemos aqui no Brasil por número de chassi do veículo.
Começou a ser utilizado em 1954 nos EUA, porém até o início dos anos 1980 não havia padrão e cada país, fabricante e modelo poderia ter um código próprio, porém ainda nos anos 1970 a ISSO, padronizou a nível mundial esse código para todas as montadoras e governos
É um código alfanumérico de 17 caracteres, com ele podemos ter diversas características listadas tais como:
	País de origem, modelo, cor, tipo de motorização, acessórios e afins
Por precaução as letras “ I, O e Q” não são utilizadas pois são facilmente adulteráveis ou confundíveis
Na próxima tela explicaremos melhor isso.
Exemplo de rastreabilidade, VIN(Chassi)
O “Chassi” tem três seções de código: WMI,VDS e VIS, onde cada um destes trás um grupo de características do veículo, até a contabilização e individualização de cada veículo.
WMI(Word Manufacturer Indicator), composto pelos três primeiros dígitos do código, indica os países onde foram montados os carros e os fabricantes, onde este último é uma combinação dos últimos dígitos com o primeiro dessa seção.
VDS(Vehicle Descriptor Section), é nesta seção(do 4º ao 8ºdígito) que estão descritas as características do veículo, como motor, versão, acabamento, combustível... A 9º posição é o verificador de segurança que evita fraudes e adulterações e faz parte desta seção também
VIS(Vehicle Identification Section), do 10º ao 17º caracteres do código, tem a função de identificar de fato aquele veículo registrado, pois trará na sequencia, o ano/modelo do veículo(10º), fábrica que foi montado (11º)e os seis últimos são sempre números e se referem a sequencia de produção do veículo na linha de montagem.
Exemplo de rastreabilidade, VIN(Chassi)
Agora veremos na prática como funciona o VIN.
Após a leitura completa do número de chassis da figura, podemos saber as principais informações sobre ele sem nunca tê-lo visto. O parágrafo abaixo traz o resumo descritivo:
9BW – Fabricante: Volkswagen do Brasil;
H – Carroceria: Hatchback;
E – Motor: EA113 2.0 8V;
2 – Equipamentos de segurança: Airbag duplo;
1J – Modelo: Golf;
X – Dígito verificador;
2 – Ano/modelo de fabricação: 2002;
4 – Planta onde foi produzido: São José dos Pinhais;
060831 – Número de série do veículo (sequencial).
Agora, sabendo o significado de cada uma das posições do código VIN, é possível saber que este exemplar é um Volkswagen Golf 2.0 8V 2002, com airbag duplo e fabricado em São José dos Pinhais (PR).
Estudo de caso de rastreabilidade
Podemos citar como exemplo trivial no caso de rastreabilidade os casos em que se faz necessário por exemplo a remarcação de chassi em um veículo, seja por acidente, danos, ou mesmo tentativa de adulteração.
Caso o veículo precise de uma remarcação de chassi e o proprietário tenha consigo como provar a identidade do mesmo junto ao Detran, este irá verificar junto ao fabricante o número respectivo daquele veículo, cruzando sua base de dados e com isso recuperar a numeração e assim escolher um novo local e autorizar o proprietário a remarcar este número na carroceria, vale lembrar que motores também tem um código próprio!
Com os VIN’s também podemos citar os recalls, onde através do cruzamentos de bancos de dados, fabricantes de veículos e de autopeças podem detectar unidades com defeito e acionar os proprietários para reparos de segurança, algo que exige toda uma legislação específica e pode causar sérios problemas, tanto para fabricantes, como para os próprios motoristas, pois em alguns casos esta notação de recall vai para na documentação do veículo ou até mesmo impossibilitando seu licenciamento perante as autoridades.
Estudo de caso de rastreabilidade
Um caso emblemático que podemos citar a rastreabilidade e a sua importância é o dos airbags mortais da Takata! Que envolveu, não só a própria Takata, mas quase todos os principais fabricantes de automóveis no mundo todo!
Estudo de caso de rastreabilidade
A fim de fornecer um produto mais barato e ganhar mercado a Takata utilizava nitrato de amônia nos seus acionadores de airbag’s, porém este material é altamente instável e a estrutura dos componentes também não foi devidamente concebida para esta explosão.
Com isso em determinadas circunstâncias ao serem acionados, estes poderiam gerar muitos estilhaços que devido a proximidade do motorista, força do impacto e velocidade poderiam atingi-lo como projéteis balísticos causando desde graves ferimentos até a morte!
Os primeiros casos começaram em 2004 com a Honda, porém somente em 2014 que a Takata foi devidamente responsabilizada e acionada para assumir as responsabilidades devidas e arcar com os custos envolvidos
E pasmem! A própria Takata sabia dos riscos inerentes desde 2000! E destruiu muitos resultados de testes, para poder ganhar mercado, já que seu produto assassino era em média 30% mais barato que os da concorrência.
Estudo de caso de rastreabilidade
Com isso tudo acontecendo várias fabricantes utilizando-se de suas bases de dados de VIN conseguiram determinar os exatos prazos, veículos, lotes e demais informações que pudessem gerar o maior recall da história da indústria automobilística que se tem notícia
Além disso em 2017 a Takata anunciou sua falência e a massa falida continua responsável por todo o passivo deixado e uma enorme carga de processos em que ela é considerada culpada exclusiva ou solidariamente.
Ainda nos dias de hoje vários veículos ainda são chamados para serviços de reparo em recall pois o volume de veículos afetados é enorme e nem todos os motoristas se propuseram a ir atrás de uma solução.
Assim podemos ver como a rastreabilidade tem seu papel fundamental e pode gerar processos que salvam vidas ou que se pode apontar responsáveis e conivências perante a sociedade.
Conclusão
Com a rastreabilidade, podemos gerar uma grande cadeia de dados para ter acesso a todos os tipos de informações necessárias nos processos produtivos, fazendo com que possamos tomar ações mais rapidamente e com maior precisão caso seja preciso. Além de ajudar a compreender e gerenciar a integração de sistemas integrados de manufatura e acompanhartodas as etapas envolvidas.
Bibliografia
https://www.ibid.com.br/blog/rastreabilidade-de-produtos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rastreabilidade#:~:text=A%20rastreabilidade%20é%20um%20conceito,citado%20por%20Juran%20et%20al.&text=O%20destino%20deve%20estar%20definido,este%20produto%20será%20embarcado%2Fenviado.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Número_de_Identificação_do_Veículo
http://www.transitoideal.com.br/pt/artigo/4/educador/85/identificacao-dos-veiculos
https://educacaoautomotiva.com/2018/12/07/3-secoes-vin-code/
https://autopapo.uol.com.br/noticia/recall-takata-airbag/

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