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Eletrofisiologia do coração

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Ana Carolina Amorim Costa – UNI9 
 
Eletrofisiologia do 
coração 
 
Retomando conceitos: 
 
Potencial de ação na célula neuronal – Estímulo 
que gera um potencial, que quando atinge o limiar 
consegue despolarizar a célula. Após a 
despolarização ocorre a repolarização, que é a 
volta do potencial. 
O que determina o potencial de repouso? 
Potencial de difusão do sódio e do potássio: 
Capacidade/força que faz com que um íon consiga 
atravessar a membrana. É determinada pelo 
gradiente de concentração do LIC e do LEC e pela 
permeabilidade da membrana (se possui canal). 
Quando atinge o potencial de equilíbrio a 
concentração fica igual nos dois meios (LIC/LEC), 
logo não ocorre potencial de difusão. 
Atingir o potencial de repouso não quer dizer que 
atingiu o equilíbrio, pois ainda ocorre a 
movimentação dos íons. Os íons Na, K e Cl são os 
mais importantes para a determinação do 
potencial de repouso. A contribuição de cada íon 
para o potencial de membrana é proporcional a 
permeabilidade desse íon. 
• Saída de carga positiva de dentro da célula 
deixa o meio intracelular mais 
eletronegativo. 
O canal de Na tem duas comportas, um de 
inativação, um de abertura e outro de 
fechamento. 
No pico do gráfico é fechado os canais de Na e 
aberto lentamente os canais de K. 
 
O que faz o canal inativar é o valor positivo de 
voltagem de 35/40V. Iniciando o período 
refratário absoluto. 
Quando chega no potencial de repouso os canais 
de Na estão com as comportas de inativação 
abertas e com as comportas de ativação fechadas. 
Na hiperpolarização as comportas estão 
fechadas. No pico da fase de hiperpolarização os 
canais lentos de K se fecham, parando de sair K da 
célula, e a bomba de Na e K reequilibra a célula. 
 
Ana Carolina Amorim Costa – UNI9 
 
Excitabilidade cardíaca 
 
Nó SA > Nó AV > Feixe de His > Ramo direito e 
esquerdo > Ramos subendocárdicos (Fibras de 
Purkinje) 
O nó AV pode assumir a função de marcapasso do 
coração quando há alguma deficiência no nó SA. 
No entanto, a frequência cardíaca será menor do 
que no nó SA. 
No nó AS gera mais ondas de despolarização do 
que se fosse com o nó AV. Conferindo uma 
frequência maior de disparo e uma frequência 
cardíaca maior. 
Potencial de ação na célula contrátil 
 
Canal de Na aberto despolarização (fase 0). Canal 
de K rápido abre e fecha rapidamente após o pico 
(Pequena repolarização fase 1-2), após isso abre o 
canal de Ca lento e o Ca tende a entrar. A 
despolarização é “mantida” e forma um platô. Ao 
final do platô ocorre o fechamento dos canais de 
Ca lento e abre os canais de K lento novamente 
(repolarização). Não ocorre hiperpolarização 
porque o potencial de repouso dele já é -90V. 
Período refratário na célula cardíaca contrátil 
 
A contração começa junto com o potencial de 
ação. O relaxamento do musculo coincide com o 
momento do repouso do potencial, devido o platô 
(alargamento do período refratário). 
 
 
 
Ana Carolina Amorim Costa – UNI9 
 
Potencial de ação nas células auto-excitáveis 
• O potencial de repouso é -60V. 
 
 
1. De repouso até o limiar: 
Abertura do canal IF (corrente funny) – entra Na e 
sai K. Entra mais Na do que sai K. Abre o canal de 
Ca lento, entrando mais Ca pelo canal, elevando 
esse potencial para o potencial de disparo da 
célula. Depois disso, a célula irá romper o limiar, 
abrindo o canal de Ca voltagem-dependente, 
ocorrendo uma rápida despolarização. 
2. No pico 
Inativação dos canais de Ca e abre canal de K lento. 
Iniciando a repolarização. Próximo ao potencial de 
repouso a célula vai caminhando para a 
hiperpolarização, quando ocorre essa fase 
(próximo a -70V) o canal IF abre novamente, 
acontecendo todo o processo novamente. 
Nessas células existe um potencial de repouso, 
conhecido como potencial marca passo.

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