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E4_EMPR - empreendedorismo

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EMPREENDEDORISMO
E-book 4
Alessandra Simões 
Neste E-book:
Introdução ���������������������������������������������������� 3
Inovação e empreendedorismo ������������4
Graus e tipos de inovação ���������������������������������������5
Regras e princípios da inovação �����������������������������7
Ferramentas para ajudar a inovar ������������������������ 11
A nova era ����������������������������������������������������18
O empreendedor digital ���������������������������������������� 18
Startups ����������������������������������������������������������������� 23
Considerações finais�������������������������������29
Síntese ����������������������������������������������������������31
2
E-book 
4
Inovação, Startup 
e Meio Digital
E-book 
4
INTRODUÇÃO
Criar novos recursos, produtos e serviços a partir 
de ideias fora dos padrões, que revolucionam os ne-
gócios, faz parte do empreendedor inovador, assim 
como aceitar desafios e testar novos modelos de 
negócios�
Para entender tudo isso, vamos apresentar os con-
ceitos de inovação, seus graus e tipos, bem como 
algumas regras e dicas, além de ferramentas que 
auxiliam no processo de inovação, atualmente tão 
propagado em empresas de todos os tipos, que po-
dem auxiliar empreendedores a entrar no mundo dos 
negócios de forma criativa e planejada�
Aqui você conhecerá também um pouco do mundo 
das startups, que nascem aos montes nos dias de 
hoje� Mais importante que isso é entender a era da 
internet e saber como ela pode auxiliar o empreende-
dor, tanto na hora de fazer negócios quanto na hora 
de comunicar seus produtos e serviços�
Além de conteúdo fácil e didático, apresentamos 
materiais extras para complementar o estudo, através 
de podcasts e caixas complementares, que contêm 
dicas, sugestão de leitura, casos reais de inovações 
e até uma startup brasileira de sucesso�
O objetivo aqui é promover o conhecimento das no-
vas maneiras de empreender com o auxílio do mun-
do digital, bem como a discussão sobre a prática 
empreendedora por meio das startups�
3
INOVAÇÃO E 
EMPREENDEDORISMO
A inovação é uma função específica do empreende-
dorismo, o meio pelo qual o empreendedor cria novos 
recursos produtores de riqueza, segundo Drucker 
(apud CHIAVENATO, 2012)� Pode ser considerada 
como um dos fatores principais para a empresa 
conquistar e manter diferenciais competitivos no 
mercado, seja em produtos, serviços, processos de 
produção ou métodos (PEREIRA, 2016)�
Kuratko (2016) afirma que a inovação é um processo 
onde as oportunidades e ideias são transformadas 
em soluções comercializáveis, ou seja, é o resultado 
da combinação da criação de uma boa ideia com a 
dedicação e perseverança do empreendedor em ama-
durecer essa ideia e implementá-la� Pereira (2016) 
complementa afirmando que a “inovação é um objeto 
ou um método novo, diferente do que havia até então, 
sendo a prática de inovar entendida como a adoção 
de novas tecnologias nos processos produtivos”�
De uma forma mais abrangente, a definição de ino-
vação é apresentada no Manual de Oslo como:
Uma inovação é a implementação de um produto (bem 
ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou 
um processo, ou um novo método de marketing, ou um 
novo método organizacional nas práticas de negócios, 
na organização do local de trabalho ou nas relações 
externas (OCDE, 1997, p. 55).
4
O processo de inovação é composto por atividades 
científicas, organizacionais, tecnológicas, financeiras 
e comerciais que levam à implementação da inova-
ção (OCDE, 1997), onde a busca por novas oportu-
nidades começa diretamente na fonte, observando 
e ouvindo aqueles que trabalham diretamente nos 
processos produtivos ou aqueles que fazem uso do 
resultado do processo produtivo: os clientes�
Graus e tipos de inovação
Em relação à sua intensidade ou grau, a inovação 
pode apresentar grandes avanços tecnológicos, o 
que a classificaria como uma inovação radical, en-
quanto as mudanças de menor intensidade, ou que 
resultam em uma melhoria, classificam-se como 
inovação incremental (PEREIRA, 2016):
• Inovação incremental, adaptativa ou melhoria con-
tínua: ocorre quando há um aperfeiçoamento do 
produto, aplicações ou processos, caracterizando-
-se pela melhoria contínua e gradual� Como exem-
plo podemos citar o telefone sem fio, o motor de 
combustão e a pipoca de micro-ondas, podendo ser 
também a utilização de uma nova máquina ou liga 
de metal no processo de fabricação;
• Inovação radical: ocorre quando novos produtos 
ou processos chegam ao mercado, revolucionando 
a interação da sociedade com a tecnologia� Alguns 
exemplos são a energia elétrica, que revolucionou 
o modo de vida das pessoas, e a tecnologia MP3, 
5
que revolucionou a maneira como as músicas são 
comercializadas e distribuídas�
Quando falamos em tipos de inovação, Kuratko 
(2016, p� 118) apresenta os tipos básicos em rela-
ção à sua originalidade:
• Invenção: desenvolvimento de um produto, servi-
ço ou processo novo, que seja novidade ou nunca 
fora experimentado� Tendem a ser considerados 
revolucionários�
• Extensão: é a expansão de um produto, serviço 
ou processo já existente, pode ser uma alteração de 
uma ideia atual�
• Duplicação: cópia de um produto, serviço ou 
processo já existente, aprimorando ou melhoran-
do o conceito para ganhar mercado e vencer a 
concorrência�
• Síntese: nova formulação a partir da combinação 
de conceitos e fatores existentes� O processo reúne 
várias ideias, a fim de combiná-las para encontrar 
uma nova aplicação�
A classificação baseada nos quatro P da inovação 
(Produtos, Processos, Posicionamento e Paradigma) 
é apresentada por Pereira (2016)� Vale lembrar que 
podem ocorrer simultaneamente:
• Inovação de produtos e serviços: novos produtos e 
serviços são desenvolvidos a partir de novas tecno-
logias para garantir a satisfação das necessidades 
dos clientes�
6
• Inovação de processos: é aquela em que a trans-
formação que ocorre nas formas de prestação de 
serviços ou nos métodos de fabricação nem sempre 
fica visível ao consumidor final.
• Inovação de mercados (posicionamento): produtos 
ou serviços que já existem podem ser apresentados 
a novos segmentos de mercado, ou novos negócios, 
a partir de novas oportunidades descobertas�
• Inovação em gestão (paradigma): baseadas no 
surgimento de novos modelos de negócios, no desen-
volvimento de novas estruturas e no gerenciamento 
organizacional�
Regras e princípios da inovação
Para que um ambiente se torne inovador, algumas 
regras precisam ser implementadas pelo empreen-
dedor no ambiente organizacional e, mais ainda, 
precisam ser seguidas por todos� Kuratko (2016, p� 
58) cita algumas dessas regras, conforme a seguir:
• Incentive que seus colaboradores tomem a ação 
durante o desenvolvimento de suas atividades, en-
fatizando a responsabilidade individual;
• Realize reuniões informais para ouvir a todos, sem-
pre que possível� Criar um sistema de feedbacks 
estimula o ambiente inovador;
• Tolere os erros e os utilize como experiência de 
aprendizado, para que outros não os repitam;
7
• Persista, por meio de condições adequadas, em 
levar uma ideia nova ao mercado;
• Crie programas de recompensa à inovação� A mo-
tivação pode ser a força motriz para um ambiente 
inovador;
• O destaque e a promoção de funcionários inova-
dores também são incentivos para despertar os co-
laboradores à inovação;
• Planeje a estrutura física e organizacional de modo 
a incentivar a comunicação informal;
• Crie programas que estabeleçam horários durante 
a jornada de trabalho para o incentivo à geração de 
ideias, assim como metas para alcançar a inovação�
• Incentive os programas de melhoria organizacional, 
principalmente àqueles que buscam soluções para 
o excesso deburocracia�
Quando falamos de princípios, precisamos perceber 
que os mesmos devem ser aprendidos e combinados 
com as oportunidades, para que a capacidade de 
inovar floresça e seja uma constante no ambiente 
organizacional� Para Kuratko (2016, p� 119), esses 
princípios são:
• Os inovadores devem ser orientados à ação, sendo 
ativos e incansáveis na busca por novas ideias e 
oportunidades;
• Para que as pessoas entendam o processo de 
inovação, o desenvolvimento de novos produtos, 
8
processos ou serviços precisam ser simples e de 
fácil compreensão;
• Basear-se sempre no cliente para o desenvolvi-
mento das inovações deve ser o norte principal do 
inovador. Quanto mais tiver o cliente final em men-
te, maiores serão as chances do novo conceito ser 
aceito e utilizado;
• Comece por inovações menores, promovendo o 
crescimento de forma planejada e a expansão de 
acordo com o aprendizado, no seu tempo;
• Avalie os nichos de mercado e escolha um para 
investir, mirando sempre o sucesso;
• Experimente, teste e revise suas inovações a fim 
de resolver possíveis falhas e evitar que cheguem 
ao cliente;
• Erros costumam abrir caminhos para a inovação, 
por isso aprenda com eles;
• Toda inovação deve ser planejada e um cronogra-
ma baseado em etapas deve ser desenvolvido para 
acompanhamento;
• A inovação requer não só genialidade, mas também 
trabalho árduo e constante�
Embora essas regras e princípios sejam elenca-
dos, não há uma fórmula mágica para a inovação� 
Concepções erradas podem dificultar o ambiente 
inovador e até levar a ações equivocadas, conforme 
apresenta Kuratko (2016, p� 119):
9
• A inovação é previsível� Embora planejar e avaliar 
faça parte do processo de inovação, durante o de-
senvolvimento da ideia alguns fatores imprevisíveis 
podem influenciar de forma negativa;
• Especificações técnicas e detalhadas são a chave 
do sucesso� Mas nem sempre! É preciso uma elabo-
ração criteriosa dos procedimentos, porém é impres-
cindível tentar, testar e revisar, não perdendo muito 
tempo, evitando que o concorrente saia na frente;
• A inovação baseia-se sempre em sonhos e criati-
vidade� O processo criativo vai além de sonhar ou 
ser criativo, exige-se habilidade e prática, além de 
reconhecer oportunidades baseadas na realidade;
• Para se ter sucesso, a inovação deve ser baseada 
na tecnologia� Com certeza a tecnologia é uma fonte 
de inovação, porém não pode ser a única� Avaliar e 
ter como princípios outras fontes como o cliente e 
concorrentes pode ser a chave para o sucesso�
Ao empreendedor cabe promover um ambiente ino-
vador na sua organização, oferecendo ferramentas 
e processos que facilitem a todos desenvolver suas 
próprias ideias, incentivando o pensamento inovador 
e delegando responsabilidades, assumindo a opor-
tunidade de aprendizado com os erros (KURATKO, 
2016)�
10
SAIBA MAIS
Que tal conhecer mais sobre personalidades que 
estavam à frente do seu tempo e inovaram? Essa 
é a proposta do livro Os inovadores, de Walter 
Isaacson, que apresenta a história de talentos 
inovadores que permitiram que certos invento-
res e empreendedores transformassem suas 
ideias em realidade e participassem da revolução 
digital�
Fonte: ISAACSON, W� Os Inovadores: uma biogra-
fia da revolução digital. 1. ed. São Paulo: Compa-
nhia das Letras, 2014� 575p�
Inovar em todos os setores é o fator essencial para 
a empresa de computadores e smartphones Apple 
garantir o título de mais inovadora por certo tempo� 
Quer saber um pouco sobre o processo de inovação 
dessa empresa? Acompanhe o podcast e saiba mais�
Podcast 1 
Ferramentas para ajudar a 
inovar
Algumas ferramentas foram desenvolvidas para auxi-
liar no processo de inovação, seja para se identificar 
ameaças e oportunidades, bem como fraquezas e 
forças, ou para se desenvolver o plano de negócios 
11
e do projeto� A seguir, apresentamos de forma breve 
três delas: Design Thinking, Modelo Canvas e Matriz 
SWOT.
Design Thinking
Considerado um modelo de pensamento que ajuda 
a solucionar os desafios de forma mais criativa e 
inovadora, indo além da necessidade de criar-se um 
produto ou serviço (ENTENDA, 2019)�
O Sebrae Nacional (ENTENDA, 2019) elenca as três 
bases da ferramenta:
• Empatia: para entender melhor seus clientes, ou 
potenciais clientes, nada é mais eficiente do que se 
colocar no lugar dele e entender suas necessidades 
e desejos, traduzindo-os em insights que tenham 
como objetivo melhorar a vida das pessoas;
• Experimentação: experimentar as ideias e arriscar 
permitem ao empreendedor aprender com seus erros 
e descobrir novos caminhos;
• Prototipação: agora é a hora de concretizar as 
ideias através de modelos do que será o produto ou 
serviço, assim outras pessoas poderão observar e 
contribuir com o desenvolvimento�
A geração de ideias, seu aprimoramento e seu de-
senvolvimento acontecem em quatro fases, que vão 
desde a identificação do desafio até a solução do 
problema, conforme a Figura 1 (ENTENDA, 2019)�
12
RealizaçãoPrototipaçãoIdealizaçãoImersão
Figura 1: Fluxo design thinking. Fonte: a autora.
Ainda segundo o Sebrae Nacional (ENTENDA, 2019), 
o design thinking permite equilibrar-se um projeto 
com base em três pilares:
• Viabilidade: a solução precisa ser viável financeira-
mente, gerando um modelo de negócio sustentável�
• Praticabilidade: o projeto deve ser de curto prazo 
e tecnologicamente possível�
• Desejabilidade: o projeto deve despertar o desejo 
no empreendedor de alcançá-lo, torná-lo real�
O uso do design thinking não requer técnicas comple-
xas� Estar próximo do cliente e saber ouvi-lo, assim 
como a todos os outros envolvidos no projeto, trará 
benefícios maiores e eliminará possíveis gastos com 
retrabalho� Somente assim é possível entender suas 
necessidades, tornando o negócio mais humano e 
próximo do desejável (ENTENDA, 2019)�
Matriz SWOT
É uma ferramenta visual que auxilia a identificar as 
forças, oportunidades, fraquezas e ameaças que 
13
influenciam os negócios, tornando possível planejar 
soluções mais eficientes e competitivas, proporcio-
nando a correção das suas deficiências (ENTENDA, 
2019)�
Sob o acrônimo em inglês Strenghts, Weaknesses, 
Opportunities e Threats, teve sua tradução para o 
português como FOFA – Forças, Oportunidades, 
Fraquezas e Ameaças (ENTENDA, 2019)�
Segundo o Sebrae Paraná (ENTENDA, 2019), qual-
quer projeto apresenta características positivas e 
negativas, e, ao desenvolver-se uma matriz SWOT, 
é possível analisar-se a empresa nos aspectos fa-
voráveis e desfavoráveis, tanto no ambiente interno 
quanto no externo�
Para seu desenvolvimento é necessário desenhar 
quatro quadrantes, onde em cada um são registra-
dos os fatores positivos e os negativos, levantando 
o maior número possível de itens que serão listados 
em forças, oportunidades, fraquezas e ameaças, con-
forme a seguir:
Fatores internos Fatores externos
Po
nt
os
 
Fo
rt
es
Forças Oportunidades
Po
nt
os
 
fr
ac
os
Fraquezas Ameaças
Tabela 1:  Matriz SWOT/FOFA. Fonte: a autora, adaptado (ENTENDA, 
2019).
14
• Em forças, liste os pontos fortes da empresa, como 
qualidade do produto e colaboradores qualificados.
• Em fraquezas, seja honesto e liste os pontos fracos 
da empresa, como processos produtivos defasados 
tecnologicamente e ausência de um canal direto de 
comunicação com o cliente�
• Já em oportunidades, leve em consideração as 
condições do mercado, como baixa dos juros impul-
sionando o consumo, ausência de um produto igual�
• Para as ameaças, considere algo externo que pode 
prejudicar seu negócio, como valor alto de impostos 
e a chegada dos mesmos produtos importados no 
mercado�
O uso dessa ferramenta tem como objetivo permi-
tir uma visão interna eexterna dos negócios, pos-
sibilitando ao empreendedor identificar elementos 
principais para a gestão e tomada de decisão assim 
como estabelecer prioridades nas atuações mais 
adequadas, além de apresentar um diagnóstico da 
situação atual da empresa que possa aumentar o 
crescimento do negócio, evitando falhas e minimi-
zando riscos (ENTENDA, 2019)�
Canvas
Também é uma ferramenta visual, destinada ao de-
senvolvimento do planejamento estratégico, onde é 
possível esboçar modelos para o negócio inovador, 
composto por nove blocos descritos conforme a 
seguir (CANVAS, 2017):
15
1. Proposta de valor: o que a empresa vai oferecer 
ao mercado deve trazer valor aos clientes;
2. Segmento de clientes: quais segmentos de clien-
tes serão foco;
3. Canais: de que maneira o cliente compra e recebe 
o produto ou serviço;
4. Relacionamento com clientes: como acontecerá 
o relacionamento com cada segmento de cliente;
5. Atividades-chave: as atividades principais para 
que a empresa possa entregar a proposta de valor 
ao cliente;
6. Recursos principais: recursos necessários para 
se desenvolver as atividades-chave;
7. Principais parcerias: recursos adquiridos fora 
da empresa, necessários para a realização das 
atividades-chave;
8. Fontes de receita: formas para se obter receita 
através da proposta de valor;
9. Estrutura de custos: custos necessários para que 
a estrutura proposta funcione�
Essas ideias, representadas no quadro Canvas, con-
ceituam o negócio da forma como o empreendedor 
“irá operar e gerar valor ao mercado, definindo seus 
principais fluxos e processos” (CANVAS, 2017). A 
Figura 2 representa um exemplo de quadro que pode 
ser utilizado para desenvolver o Canvas�
16
Parcerias
principais
Estrutura
de custos
Fontes de
receita
Atividades
principais
Recursos
principais
Relacionamento
com clientes
Segmentos
de clientes
Proposta
de
Valor
Canais
O q
uê
?
Qu
an
to?
Pra
 qu
em
?
Co
mo
?
Figura 2:  CANVAS. Fonte: adaptado (SEBRAE NACIONAL, 2017).
SAIBA MAIS
Deseja conhecer mais sobre a ferramenta Canvas? 
Conheça a cartilha do Sebrae que ajuda a desen-
volver um quadro Canvas por meio de um passo 
a passo: http://www�sebrae�com�br/Sebrae/Por-
tal%20Sebrae/UFs/MT/o%20quadro%20de%20
modelo%20de%20neg%C3%B3cios�pdf�
17
A NOVA ERA
O mundo vai mudando, as pessoas vão mudando e, 
assim, os negócios também vão se transformando� 
Novas possibilidades vão surgindo, seja na maneira 
de empreender, negociar e conquistar os clientes ou 
fazer parcerias com fornecedores e, por que não, 
com concorrentes�
O empreendedor de sucesso deve se manter atuali-
zado, para garantir que seu negócio continue pros-
perando� Para contribuir com isso, abordaremos a 
seguir a questão do mundo digital e o empreendedor 
digital, assim como o mundo novo das startups�
O empreendedor digital
A chegada da internet transformou a vida das pes-
soas em diferentes aspectos� Alterou não somente 
a maneira como nos comunicamos, mas também 
como fazemos negócios�
O comércio eletrônico ganhou o gosto de uma gran-
de parcela da população mundial e hoje é possível 
comprar serviços e produtos de todos os setores, 
como eletrônicos, roupas, eletrodomésticos, cos-
méticos, artigos de decoração, passagens áreas, 
livros, tickets para shows e cinema e uma infinidade 
de outros itens�
18
Nos últimos anos, as compras realizadas por meio 
da internet cresceram exponencialmente� Para se 
ter ideia desses números, no dia das mães (segunda 
maior data para o comércio em número de vendas) o 
comércio eletrônico faturou R$3,3 bilhões, com um 
número de pedidos realizados pela internet de 9,81 
milhões (GOMES, 2019)�
O que contribui para esse aumento crescente, além 
das ofertas variadas, é a possibilidade de compra 
em localidades distantes, como em outros países, 
e a comodidade de comprar sem sair de casa� Outro 
fator que contribui para esse crescimento é a pos-
sibilidade que a internet promoveu de realizar uma 
comparação de preços instantânea, pois através de 
uma busca rápida o cliente encontra o menor preço, 
verificando em diversas formas simultaneamente 
(PERES, 2016)� Também é possível se obter informa-
ções técnicas do produto e se saber a opinião dos 
clientes que já adquiriram o produto, antes mesmo 
de se efetivar a compra�
Algumas empresas do mundo digital não possuem 
lojas físicas, comercializando apenas pela internet� 
É o caso da Amazon, considerada “uma das maiores 
empresas de varejo do mundo [���] que conecta diver-
sos produtos a seus clientes” (PERES, 2016)� Por ter 
um volume de vendas expressivo, consegue realizar 
contratos com grandes distribuidores por menores 
preços, saindo na frente dos concorrentes�
As três marcas mais valiosas em 2018 são relacio-
nadas à tecnologia e aos empreendimentos digitais 
19
– Apple, Google e Amazon (MIOZZO, 2018)� Sendo 
assim, não é mais possível ficar de fora dessa forma 
de comercialização caso queira ter sucesso nos ne-
gócios. Para o empreendedor, “é importante entender 
essa transformação e seus impactos”, a maneira 
como altera o relacionamento com clientes, a forma 
como produzimos e entregamos (PERES, 2016)�
Segundo o Sebrae São Paulo (EMPREENDEDORISMO, 
s.d., p. 9), o “empreendedor digital é aquele que tem 
um negócio cujos processos e relacionamentos com 
parceiros, clientes e funcionários são realizados, prin-
cipalmente, por meio digital”� As principais vantagens 
apontadas por empreendedores do mundo digital 
são a familiaridade com o meio digital, o custo re-
duzido de investimento e a menor necessidade de 
infraestrutura (EMPREENDEDORISMO, s�d�)� Uma 
outra vantagem é que, na maioria das vezes, o empre-
endimento digital permite que o empreendedor inicie 
seu negócio ainda mantendo seu emprego atual, 
aguardando o momento em que o risco for menor 
para arriscar seu cargo�
Importante lembrar que as regras para se iniciar um 
empreendimento digital são as mesmas de um em-
preendimento físico, devendo ser planejado com mui-
to cuidado� São necessários, além do empreendedor 
ter perfil adequado, uma boa ideia e a oportunidade 
identificada, um plano de negócios desenvolvido, 
conhecer seu cliente e concorrentes, determinar os 
colaboradores e fornecedores, a infraestrutura e os 
processos, a logística e distribuição e ter possibilida-
des de investimentos (EMPREENDEDORISMO, s�d�)�
20
A internet também abriu as portas para novas ma-
neiras de se captar recursos para os projetos dos 
empreendedores, sendo uma delas o crowdfunding:
Nessa modalidade os empreendedores apre-
sentam seus projetos na Internet, em sites 
especializados. Esses sites divulgam o pro-
jeto, que espera por doações da comunidade 
virtual. Diversos projetos já foram criados uti-
lizando esse modelo de financiamento. Nos 
Estados Unidos o crowdfunding movimentou 
quase US$ 2 bilhões em 2012 e existem pro-
jeções de que esse volume atingirá US$ 15 
bilhões em 2015 (PERES, 2016).
A comunicação com o cliente também entrou para 
a era digital� As redes sociais se tornaram podero-
sas ferramentas (Figura 4), servindo como um canal 
direto entre produtor e consumidor� Por meio de fo-
tos, vídeos, áudios e textos, o empreendedor pode 
distribuir anúncios de seus produtos nessas redes, 
além de anunciar lançamentos e ofertas, construir 
um relacionamento com o cliente, consolidar sua 
marca e realizar pesquisas de mercado, atingindo 
um número maior de consumidores do que algumas 
mídias tradicionais, como a televisão, e por um custo 
mais baixo (GUNELIUS, 2012)�
Ouvir o cliente também ficou mais rápido e fácil, po-
rém não só de palavras positivas se vive em uma 
rede social na internet� Os clientes podem usá-la para 
reclamar de algum problema durante a entrega do 
21
produto, compra, distribuiçãoetc�, também atingindo 
um número alto de outros consumidores e potenciais 
novos consumidores� Para evitar grandes estragos, 
o empreendedor deve responder de imediato todos 
os contatos, para que problemas sejam resolvidos 
de forma rápida e o impacto seja menor� Algumas 
empresas de marketing oferecem o serviço de mo-
nitoramento de redes sociais e tratamento ao cliente 
por este mesmo meio, caso o empreendedor não 
consiga administrar essas atividades juntamente 
com as demais que envolvem o novo negócio�
Figura 3: As novas possibilidades através das redes sociais. Fonte: 
Pixabay (2019)
Outra possibilidade de relacionamento com o cliente 
é o atendimento que utiliza a chamada inteligência 
artificial, sendo o mais famoso exemplo no merca-
do o supercomputador Watson, desenvolvido pela 
22
IBM� Para solucionar o problema da sobrecarga dos 
agentes de atendimento com perguntas básicas de 
suporte, que resultam em baixa satisfação do cliente 
e alto tempo de espera no atendimento, o Watson 
é um agente virtual que utiliza inteligência artificial 
para responder de forma rápida a algumas dúvidas 
e questões simples (IBM, 2019)�
Os desafios são grandes nessa modalidade de em-
preendimento, que também sofre com a instabilidade 
financeira (EMPREENDEDORISMO, s.d.). Encontrar 
desenvolvedores de sites e aplicativos qualificados 
e por um valor que caiba no orçamento, caso o em-
preendedor não tenha essa habilidade, bancar os 
custos de hospedagem do site e manter a infraes-
trutura adequada são desafios do dia a dia de um 
empreendedor digital, além de conseguir acompanhar 
o avanço em ritmo frenético das tecnologias�
Startups
O termo startup começou a ser utilizado no Brasil 
entre os anos 1996 e 2001, quando a internet se 
instalou pelo nosso território e, segundo o Sebrae 
Nacional (O QUE, 2014), sua definição mais usual 
é: “um grupo de pessoas iniciando uma empresa, 
trabalhando com uma ideia diferente, escalável e em 
condições de extrema incerteza”�
Para Mendes (2017), essa ideia diferente “pode fazer 
muito mais dinheiro do que as demais empresas”, 
sendo a startup considerada um experimento e não 
23
propriamente um negócio, trabalhando para resolver 
um problema em que a solução não é tão aparente, 
“uma empresa em estado inicial de funcionamento”:
Startups são experimentos em evolução contí-
nua, e seu sucesso depende muito de terem a 
capacidade de inovar e fazer coisas que ainda 
não foram feitas por outros, com recursos res-
tritos e num curto espaço de tempo. Precisam 
ser flexíveis para girar no próprio eixo e se re-
criarem como num passe de mágica. Portanto, 
diferentemente do que muitos imaginam, star-
tup não é uma empresa ou o embrião de uma 
corporação. Contudo, startups podem gerar 
receita, possuir CNPJ e contratar funcionários, 
mas ainda estão longe de ser uma empresa 
(MENDES, 2017).
Para muitos, a startup pode ser considerada qual-
quer empresa pequena em sua fase inicial, enquanto 
outros afirmam que é “uma empresa inovadora com 
custos de manutenção muito baixos, mas que con-
segue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez 
maiores”, afirma o Sebrae Nacional (O QUE, 2014). A 
partir do momento que a startup encontra seu mode-
lo de negócios e o produto certo para o mercado, ela 
deixa de ser uma startup e se torna uma empresa� 
A Figura 4 mostra o ciclo de desenvolvimento em 
uma startup�
24
Ideia Inicial
Ouça seus
clientes
Elaboração do
modelo de 
negócios
Implementação
simples
Validação
no mercado
01
02
03
04
05
Figura 4: Ciclo de desenvolvimento na startup. Fonte: adaptado (LIMA, 
2016).
Considerada um modelo de negócios que possa ser 
repetível, a startup deve ser capaz de entregar várias 
vezes o mesmo produto ou serviço, em uma escala 
ilimitada, sem adaptações ou customizações para 
cada cliente (MENDES, 2017)� O Sebrae Nacional 
(O QUE, 2014) apresenta como modelo de negócios 
repetível e que gera valor o caso da Google, que co-
bra por cada clique em anúncios e disponibilidade 
nos seus resultados de busca� Outro exemplo é o de 
25
venda de filmes por pay-per-view, em que o filme é 
distribuído a quem esteja disposto a pagar por ele, 
sem impactar a sua disponibilidade a outro clien-
te, diferentemente dos antigos DVDs, que tinham 
uma cópia física fabricada separadamente, com em-
balagem, sistema de entrega e distribuição física 
(MENDES, 2017)�
Em relação à incerteza, para Mendes (2017), é o ce-
nário da maioria dos negócios, não sendo possível 
afirmar que a ideia resultará em sucesso, até que o 
modelo de negócios ideal seja encontrado, levando-
-se em consideração que nesse estágio inicial as 
despesas são maiores que as receitas, pois o de-
senvolvimento e os testes estão sendo realizados, 
sem nenhuma comercialização:
Após a comprovação de que o modelo existe 
e depois de a receita começar a crescer, pro-
vavelmente será necessária uma nova leva de 
investimento para transformar a startup numa 
empresa sustentável. Quando se torna escalá-
vel, a startup deixa de existir e dá lugar a uma 
empresa altamente lucrativa; caso contrário, 
ela precisa se reinventar sob ameaça de de-
saparecer prematuramente (MENDES, 2017).
O financiamento para iniciar a startup pode ser ad-
quirido por empréstimos em bancos ou cooperativas 
de crédito, também por patrocínio de governos ou 
entidades fomentadoras e doações, além da ação 
26
de incubadoras, ou, ainda, oferecer em troca partici-
pação societária aos investidores (MENDES, 2017)�
Importante lembrarmos que as startups não são ape-
nas negócios na internet, porém é muito mais barato 
iniciar uma “empresa de software do que uma de 
agronegócio”, conforme Mendes (2017)�
Seu objetivo é promover a venda repetível, de uma 
forma mais barata e rápida, gerenciando um portfólio 
de atividades, em um ambiente desafiador:
Inúmeras coisas acontecem simultaneamente: 
o motor está em funcionamento, adquirindo 
novos clientes e atendendo os existentes; 
estamos fazendo ajustes, tentando melho-
rar nosso produto, marketing e operações; e 
estamos na condução, decidindo se devemos 
girar para um lado ou para o outro e quando. 
O desafio do empreendedorismo, em especial 
o das startups, é equilibrar todas essas ativi-
dades (MENDES, 2017).
Muito embora a grande maioria das startups sejam 
da área de tecnologia para computadores e smar-
tphone, que para muitos está saturado, existem opor-
tunidades em diversas outras áreas� Novamente, a 
lição da observação do mercado e das necessidades 
dos clientes, tanto as pessoas físicas como as jurí-
dicas, é mais do que essencial para se diferenciar no 
meio empreendedor e iniciar-se uma startup�
27
Quando falamos em startup de sucesso pensamos 
logo no Vale do Silício nos Estados Unidos e nas 
grandes empresas de tecnologia, como a Apple e 
a Google� Mas o Brasil tem se tornado ambiente de 
novas oportunidades e startups de sucesso têm apa-
recido por aqui� 
Acompanhece o podcast 2 e conheça um pouco da 
história da 99, que mesmo com um concorrente forte 
se tornou uma startup nacional bilionária� 
Podcast 2 
28
CONSIDERAÇÕES 
FINAIS
O mundo dos negócios, cada vez mais competitivo, 
exige do empreendedor não só ideias novas, mas 
que, principalmente, atendam às necessidades e de-
sejos dos seus clientes, com qualidade e excelência, 
e que, além disso, agreguem valor�
O processo de inovar à frente da concorrência, conta 
não só com mentes brilhantes e vontade de obter-se 
sucesso com um novo negócio, mas requer saber 
aproveitar as oportunidades, não só no mercado, 
mas também dos novos processos e tecnologias 
para criar negócios�
Inovar! Palavra que está na mente dos empreende-
dores 24 horas por dia e que representa uma função 
do empreendedorismo, sendo o resultado da com-
binação deuma ideia brilhante com a dedicação do 
empreendedor em seguir em frente com essa ideia 
para implementá-la, seja um produto ou método de 
produção novo�
As novas tecnologias estão aí para auxiliar esses 
processos de inovação e a internet foi um dos fatores 
transformadores para os negócios� Vender, ofertar, 
negociar, comunicar e estreitar o relacionamento 
com clientes e parceiros, assim como pesquisar 
concorrentes e novas maneiras de produzir, podem 
ser realizadas por meio da internet� O empreendedor 
29
ganhou um grande aliado e facilitador, com poder de 
alcance exponencial�
Essa nova tecnologia também apresenta um mundo 
cheio de incertezas e mudanças rápidas, em uma 
velocidade às vezes impossível de planejar� O em-
preendedor obstinado não desiste e, por meio das 
startups, criou um modelo de negócios novo, capaz 
de lidar com essas incertezas e ainda assim alcançar 
sucesso com ideias inovadoras�
Na prática, sabemos que em qualquer período que o 
ser humano viva oportunidades sempre existirão para 
aqueles que as souberem aproveitar e não tiverem 
medo de enfrentar dificuldades e desafios. Assim 
como não existe negócio bom ou ruim, talvez tentati-
vas malsucedidas e oportunidades mal aproveitadas� 
A base do empreendedorismo, em qualquer tempo, 
é a perseverança e o trabalho duro�
30
Síntese
Apresentar a inovação como uma 
função do empreendedorismo, 
analisando seu conceito, graus e 
tipos, assim como algumas regras e 
princípios. Estudar algumas 
ferramentas atuais que auxiliam no 
processo de inovar, como: matriz 
SWOT, que avalia as forças, 
fraquezas, oportunidades e ameaças, 
permitindo uma avaliação do cenário 
interno e externo do novo negócio; 
ferramenta visual Canvas, que 
permite o desenvolvimento de um 
planejamento estratégico, e o Design 
Thinking, que por meio do 
pensamento ajuda a solucionar 
desafios dos negócios de forma 
criativa.
INOVAÇÃO, STARTUP 
E MEIO DIGITAL
Inovação e 
Empreendedorismo
A nova era
Apresentar a importância de 
acompanhar o desenvolvimento 
tecnológico para se desenvolver novos 
negócios. Analisar como a internet 
pode ajudar o empreendedor a 
negociar, promover e criar 
relacionamentos com parceiros e 
clientes, apresentando o termo 
empreendedor digital. Estudar o 
termo startup e o seu significado no 
setor empreendedor atual.
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	Introdução
	Inovação e empreendedorismo
	Graus e tipos de inovação
	Regras e princípios da inovação
	Ferramentas para ajudar a inovar
	A nova era
	O empreendedor digital
	Startups
	Considerações finais
	Síntese

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