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A3 - DESIGN E SOCIEDADE - ATIVIDADE 3

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10/08/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_737840_1&PAREN… 1/34
DESIGN E DESIGN E 
SOCIEDADESOCIEDADE
Esp. Andréia V i tor inho
I N I C I A R
10/08/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_737840_1&PAREN… 2/34
introdução
Introdução
Prezado(a) estudante, seja bem-vindo(a)!
Nesta unidade, abordaremos a geração e organização de ideias no design. O
importante é destacar que os meios de criação são ferramentas para o
desenvolvimento estético, a estruturação de um senso comum de um projeto.
Como os princípios de comunicação visual são aplicados no design, auxiliando a
criação e o bom entendimento do projeto.
Esperamos que desenvolva seu processo de criação e consiga expressar sua
personalidade, ideias e conceitos para melhor aproveitamento desta unidade e
dos próximos desa�os que vierem.
Bons estudos!
10/08/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_737840_1&PAREN… 3/34
Para elaborar soluções, os designers sempre aparecem com novidades,
reinventando alguns objetos e melhorando a nossa rotina. No desenvolvimento
de ideias, toma a propriedade de técnicas que nos auxiliarão na conclusão
delas.
Cardoso (2013), parafraseando Flusser (2007), a�rma que onde as ideias geram
objetos, estes permanecem no mundo mesmo depois de as ideias mudarem.
As ideias têm de mudar, necessariamente, até porque reagem aos
objetos gerados. Essa é a natureza das ideias. Uma vez formados em
sua concretude, os objetos não podem mudar muito, a não ser para
envelhecer e virar obsoletos. Essa é a natureza dos objetos materiais.
Ao longo do tempo, abre-se o dilema da defasagem entre a
permanência dos artefatos e a mutabilidade das ideias (CARDOSO,
2013, p. 83).
Design e Geração de Ideias noDesign e Geração de Ideias no
Design Grá�co ContemporâneoDesign Grá�co Contemporâneo
10/08/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_737840_1&PAREN… 4/34
As novas ideias são desenvolvidas por meio de técnicas, buscadas pela análise
das características do problema. A análise fragmentada do problema levanta
dados que passam despercebidos, quando vista no contexto geral. As ideias
precisam ter, como base, atributos ou características de um objeto ou problema
de estudo. De maneira resumida, a geração de ideias ocorre por meio da análise
de elementos separados de um tema em potencial.
Técnica que permite, após se relacionar características, qualidades,
especi�cações de um objeto ou problema, desenvolver novas ideias que
levam a modi�cações ou aperfeiçoamentos das distintas características
ou atributos de um objeto ou problema (ALENCAR, 2000, p. 60).
Muitos autores exploram as características dos problemas e usam ferramentas
que podem ser aplicadas para gerar ideias e soluções, apoiando em sua
multidisciplinaridade, que explora diversas áreas do conhecimento. Um
processo criativo cujas suas ferramentas, assim como o modo de utilizá-las,
estudaremos nas próximas unidades.
praticar
Vamos Praticar
Os designers têm seu olhar para um público especí�co e trabalham para esse público.
Observam os comportamentos, experiências com objetos e pessoas, e analisam as
relações com produtos e serviços, gerando novas ideias e soluções para essa vivência.
Sobre a geração de ideias, assinale a alternativa correta:
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a) O designer, por sua natureza multidisciplinar, deixa de explorar diferentes
habilidades para a geração de ideias.
b) Muitos designers, para a geração de ideias, não passam pelo processo que
consiste em uma busca incansável por ideias inovadoras e que ajuda a re�nar e
a ampliar a forma como se pensa sobre o problema.
c) As ideias precisam ser exploradas, e existem ferramentas que podem ser
aplicadas para a geração e soluções de ideias.
d) A geração de ideias do designer requer pesquisas e testes e antecipa etapas,
como a prototipagem, para atender às expectativas do empresário �nanciador
do projeto, antes de se pensar no usuário �nal.
e) A ideia para um produto no mercado deixa de ser contemplada por meio do
uso da metodologia do design, particularmente, pelo distanciamento do
cliente/usuário �nal.
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O design é transdisciplinar e multidisciplinar, e não existe uma metodologia
única para a concepção de projeto. O design buscará, em diversas fontes,
diferentes matérias para a solução de problemas.
A criatividade possui inúmeras de�nições. Para as ciências cognitivas, a
criatividade é uma ruptura da forma de como tratamos as informações que
recebemos no cérebro e seus próprios modelos de referências.
A criatividade é a capacidade de resolver ou criar algo de modo não
convencional, de modo a sanar algum problema ou questão do dia a dia de uma
sociedade. Quando essa percepção está presente em uma pessoa, essa pessoa
é um designer. Por exemplo, um restaurante que tem uma clientela fraca
precisa modi�car seu serviço, aparência e cardápio, para se diferenciar de
outros restaurantes e atrair novos clientes. Weiner (2010) a�rma que a
criatividade,
Design e Criatividade (DesignDesign e Criatividade (Design
Grá�co Contemporâneo)Grá�co Contemporâneo)
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É de uma forma geral, que a criatividade é multifacetada,
multidisciplinar, de fato a criatividade está em todo o ser humano e em
tudo o que o rodeia. A própria natureza é a maior fonte de inspiração
criadora do homem, para criar obras de arte e outros objetos de
utilidade diária, através de analogias, de combinações e associações,
dos símbolos que o rodeiam. O processo da criatividade é ativado por
fatores extrínsecos, mas principalmente por fatores intrínsecos,
desencadeia-se a partir do nosso pensamento (WEINER, 2010, p. 19).
O design é caracterizado por sua criatividade, espírito inovador, mas, ainda
assim, não é de livre escolha: o resultado é o desenvolvimento de diversas
condições e decisões. 
O design é uma atividade em que são criados e investigados novos
conhecimentos, que se conectem com seu público. Pode-se caracterizar o
design de formas re�exiva e metodológica, cujo raciocínio se baseia em funções
e linguagens. É uma ferramenta essencial para captar hábitos sociais, para que
seja possível compreender sua linguagem, reinterpretações, reinvenções e
reorganizações, a �m de elaborar maneiras de intervir na realidade. Com as
características e o raciocínio, é gerada a capacidade de produzir ideias com
�uidez, facilitando as resoluções de problemas.
Figura 3.1 – Lâmpada de luz sobre a cabeça – ideia 
Fonte: Freepik.
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Para Weiner (2010),
[...] além do pensamento re�exivo, o designer deve desenvolver e utilizar
a sua inteligência emocional e intuitiva. Estas características
desenvolvem-se através da acumulação de experiências vividas. A
experiência é uma variável fundamental para encontrar soluções
pertinentes nos processos de design (WEINER, 2010, p. 39).
Processo Criativo
O processo criativo tem etapas. O processo do designer, de criar algo, é criativo
e facilita o desenvolvimento do seu trabalho. Para mostrar a sua criatividade, o
homem precisa encontrar soluções, e, muitas vezes, inspira-se na natureza,
criando analogias e metáforas para exibir a sua criatividade. O processo criativo
não é linear, pode passar por processos e retrocessos até a solução ideal. O
matemáticoPoincaré (1854-1912) explana acerca do processo criativo em duas
etapas:
A primeira etapa do processo criativo surge por meio da tomada de
consciência do problema, em seguida há um processamento
inconsciente, que poderá levar à iluminação, ou seja, uma ideia súbita.
Na segunda etapa do processo consciente é necessário “trabalhar os
resultados dessa iluminação, deduzir as consequências imediatas,
ordená-las, redigir as demonstrações e sobretudo, veri�cá-las”
(POINCARÉ, 2003, p. 56).
O processo criativo, para Lubart (2007), é a sucessão de pensamentos e atitudes
que devem resultar no produto �nal e apresenta o desenvolvimento de ideias
em quatro fases: a primeira etapa é de preparação; a segunda, de incubação; a
terceira, da iluminação e a quarta etapa, veri�cação e conclusão dos detalhes. 
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Quadro 3.1 - Etapas do processo criativo 
Fonte: Elaborado pela autora.
A criatividade é o processo de geração de ideias que, muitas vezes, requer olhar
o problema de uma forma diferente. Não existe um padrão a ser aplicado ao
processo criativo, e, sim, estudos que apresentam modelos variados que se
compõem de fases. A criatividade é mais do que ter ideias e exteriorizá-las em
Apresentação da tarefa 
(estabelecimento da tarefa ou problema de levantamento das
di�culdades)
PREPARAÇÃO
Coleta de informação
Análise inicial
Trabalho consciente
INCUBAÇÃO
Descanso
Jogo associativo inconsciente
Esquecimento dos detalhes
ILUMINAÇÃO
Experiência “Eureka”
Emergência de ideias
VERIFICAÇÃO
Exame crítico da ideia
Conclusão dos detalhes
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algum projeto. O design, sempre atento ao processo criativo e à geração de
ideias, propõe-se a resolver problemas.
Ferramentas do Processo Criativo
Os designers exploram diversas ferramentas para a análise dos problemas e
gerar ideias que os solucionem. Essa busca de informação, para poder entender
às questões a serem sanadas, é um processo que aglutina elementos que
facilitarão a criatividade. Esse processo criativo está relacionado às percepções
visuais, intelectuais e a todos os aspectos cognitivos de nossa vida.
Na sequência, serão apresentadas algumas técnicas de percepção do problema
que colaboram para o processo criativo.  
O mapa mental, criado por Tony Buzan (1942-2019), em 1974, é uma
ferramenta que tem a função de identi�car um número razoável de opções
possíveis e eliminar as que forem muito arriscadas. Dinâmica e criativa, é uma
ferramenta simples, que estimula a percepção de novas realidades e ajuda as
ideias a se tornarem mais rápidas. 
Figura 3.2 – Mapa mental 
Fonte: rawpixel.com / Freepik.
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O painel semântico (ou mood-board) é um quadro de referências visuais cujo
objetivo é comunicar conceitos, expressar sentidos, sentimentos, intenções.
Constitui-se de uma técnica usada pelo designer para facilitar o desenvolvimento
da criatividade e contextualizar as ideias. O painel semântico pode ser gerado
com colagens de revistas, amostras de tecidos, objetos, cores, palavras chaves,
materiais, fotogra�as etc.
Baseia-se nas orientações de um brie�ng, determinando um caminho para
agrupar ideias. Com os elementos do painel, é possível de�nir a linguagem a ser
usada no design: orgânica, abstrata, geométrica, dentre outras. Também é
de�nida a paleta de cores, baseada nas sensações visuais dos elementos
colocados no painel, e o estímulo visual desejado no projeto.
Para Pazmino (2015), o painel semântico pode ser constituído para de�nir o
per�l do usuário, seu estilo de vida, identi�car como será a expressão do
produto, os sentimentos e sensações que causam e expressar o espírito
pretendido pelo produto. 
A técnica de brainstorming é feita por um grupo de pessoas e consistem em
gerar novas ideias, que devem ter competências diferentes, para solucionar
problemas. Na sua dinâmica, há um facilitador que expõe o problema e anota as
Figura 3.3 – Ideia de painel semântico 
Fonte: Freepik.
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ideias sugeridas pelo grupo, sem julgar as ideias apresentadas. Brainstorming,
criado nos Estados Unidos, pelo publicitário Alex Osborn (1888-1966), é um
termo em inglês formado pela junção das palavras brain, que signi�ca cérebro,
intelecto, e storm, que signi�ca tempestade: tempestade cerebral ou
tempestade de ideias. Constitui-se de uma dinâmica de grupo para solucionar
problemas especí�cos, desenvolvendo novas ideias ou projetos, estimulando o
pensamento criativo. 
praticar
Vamos Praticar
O processo criativo, para Lubart (2007), é a sucessão de pensamentos e atitudes que
devem resultar no produto �nal e apresenta o desenvolvimento de ideias em quatro
Figura 3.4 – Grupo de�nindo ideias 
Fonte: freeograph / Freepik.
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fases e uma sequência. Assinale a alternativa que indica as fases e suas respectivas
sequências.
a) Preparação, iluminação, veri�cação e incubação.
b) Iluminação, incubação, preparação e veri�cação.
c) Preparação, veri�cação, incubação e iluminação.
d) Preparação, incubação, iluminação e veri�cação.
e) Incubação, iluminação, preparação e veri�cação.
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O desenvolvimento estético é de�nido por fases, para que possamos fazer uma
leitura do projeto com qualidade. O processo de leitura é como se fosse o
processo extenso de alfabetização.
Rossi (2006) apresenta uma síntese de ideias sobre a compreensão do
desenvolvimento estético, baseando-se na classi�cação proposta pela psicóloga
americana Abigail Housen, em seu estudo The eye of the beholder, sua pesquisa
mais elaborada sobre o desenvolvimento estético. Rossi (2006), com base na
pesquisa de House, elenca as cinco fases de desenvolvimento estético.
1. Descritivo narrativo – o que é?
2. Construtivo – como?
3. Classi�cativo – quem e por quê?
4. Interpretativo – quando?
5. Recreativo – todas.
Desenvolvimento Estético noDesenvolvimento Estético no
Design Grá�co ContemporâneoDesign Grá�co Contemporâneo
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No primeiro estágio (descritivo), encontram-se leitores sem muito convívio com
as artes, sem experiência de leitura. Elegem de forma aleatória seu manifesto
pelas formas, cores e detalhes. Esses leitores se relacionam a imagem aos fatos
de sua vida. A pergunta feita pelo leitor de primeiro estágio é: o que é isto?
(ROSSI, 2006).
O segundo estágio (construtivo), apresenta um leitor capaz de compreender a
imagem, conseguindo perceber a hierarquia entre os elementos. Relaciona a
obra com sua experiência de mundo anterior, buscando o signi�cado da obra
com padrões aceitáveis em seu meio. A pergunta feita é: como isso é feito?
Começa a preocupar-se com as propriedades formais da obra, considerando
seu julgamento sobre a técnica empregada pelo artista, se o quadro é bem feito
ou não. Em relação ao primeiro estágio, o leitor construtivo deu um grande
passo rumo ao desenvolvimento estético.
No terceiro estágio, classi�cativo, o leitor busca compreender a obra com base
nas informações, na obra por si e no contexto histórico da arte e busca
informações para decifrar a imagem. As perguntas que dão apoio para a análise
do leitor do terceiro estágio são: quem são e por quê. O leitor possuihabilidades
de retirar da obra elementos de interpretação.
O leitor do quarto estágio (interpretativo) baseia-se nas informações da imagem,
considera a sutileza, aspectos afetivos e suas emoções para permitir o
entendimento da obra. Adquire um senso de interpretação e possui uma
postura menos egoísta. A pergunta frequente feita por esse leitor é: quando?
"Não no sentido de contextualizar ou classi�car o trabalho, mas para saber
quando os sentimentos gerados pela obra aparecem ou reaparecem" (ROSSI,
2006, p. 32). É comum, nesse estágio, o uso de verbos ativos e de expressões e
metáforas poéticas.
No quinto e último estágio, o leitor é familiarizado com a arte, possuindo
grandes experiências na análise, trata-se de uma postura desenvolvida, em que
é possível analisar obras de diferentes níveis. É um leitor recreativo, nesse
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estágio, cuja pergunta é: o quê, como, que, por que e quando? (ROSSI, 2006).
Seu desenvolvimento cognitivo, em equilíbrio com a emoção, está na base de
sua experiência estética. 
praticar
Vamos Praticar
Rossi (2006) apresenta uma síntese de ideias sobre compreensão do desenvolvimento
estético, baseando-se na classi�cação proposta por Abigail Housen, em seu estudo,
The eye of the beholder. Rossi (2006) elenca as cinco fases de desenvolvimento estético.
reflitaRe�ita
Os cinco estágios evidenciam o desenvolvimento estético criativo, exigem interpretação e
a re�exão em torno das experiências e promovem a análise crítica que exige um
repertório para atingir uma contextualização crítico/re�exiva em torno do conteúdo.
10/08/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_737840_1&PARE… 17/34
Em qual estágio é possível ter uma leitura familiarizada com a arte? Assinale a
alternativa correta.
ROSSI, M. H. W. A compreensão do desenvolvimento estético. In: PILLAR, A. D. (Org.). A
educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 2006.
a) No terceiro estágio, o classi�cativo.
b) No quinto estágio, recreativo.
c) No segundo estágio, o construtivo.
d) Em todos os estágios.
e) No primeiro estágio, descritivo.
10/08/2021 Ead.br
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O design se baseia em alguns princípios para poder passar a mensagem
corretamente ao público desejado. Esse princípios de�nirão o modo de
comunicação, auxiliando na maneira de visualização da mensagem,
determinando o público-alvo. A autora Robin Williams, em seu livro Design para
quem não é Designer, cita quatro princípios básicos para o design, para valorizar o
trabalho, que são baseados em uma parte da psicologia que estuda a percepção
das imagens chamada gestalt, que são o contraste, alinhamento, proximidade e
repetição, e podem ser usados um conjunto ou individual. Com toda a certeza,
usando esses princípios podemos criar peças mais interessantes e atrair
olhares.
O uso desses princípios em elementos como cartazes, fachadas, logotipos,
produtos e em espaços enriquece todas as disciplinas do design e a percepção
visual desses elementos pelo público de�nido.
Princípios do DesignPrincípios do Design
ContemporâneoContemporâneo
10/08/2021 Ead.br
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Cor: cria humores especí�cos, climas e canaliza as emoções. Cada
tonalidade possui conotações especí�cas associadas. A cor é um dos
aspectos mais importantes do design, mas é necessário saber usá-la e
entender seus princípios. Compreendemos que a cor possui in�nitas
combinações e saber aplicá-las exige estudo constante, pois sempre há
informações a respeito. As cores são divididas em diversos grupos. O
círculo cromático apresenta, de forma harmônica, essas variações de
cores: análogas, monocromáticas, complementares etc.
O círculo cromático também estabelece relações nos nossos estímulos. Para
Lupton e Phillips (2008), “Os designers usam a cor para fazer com que algumas
coisas se destaquem (sinais de advertência, por exemplo) e outras desapareçam
(camu�agem). A cor serve para diferenciar e conectar, ressaltar e esconder”
(LUPTON; PHILLIPS, 2008, p. 71).
Figura 3.5 – Círculo cromático 
Fonte: Cores primárias… (on-line).
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Equilíbrio: possui a função de dispor, de forma proporcional, partes
que compõem o projeto e pode ser assimétrico, simétrico. O equilíbrio
é a distribuição no grau de importância dos elementos do design.
Podemos trabalhar com o equilíbrio em formas, cores, �guras, texturas.
Para os fatores psicológicos humanos, o equilíbrio é a referência visual
mais relevante, pois sua base está associada ao consciente e
inconsciente.
A simetria é o equilíbrio que acontece por um eixo, seja horizontal, vertical,
diagonal. Ou seja, o seu resultado será igual em ambos os lados. Elementos
organizados em simetria tendem a ser compreendidos com mais facilidade.
saiba mais
Saiba mais
O Adobe fornece um recurso para ajudar na combinação de cores: o Adobe Color,
pelo qual é possível explorar cores a mais, diversas variações de cores, deixando
nossos projetos mais atraentes, com cores análogas, monocromáticas, tríades,
complementares, compostas, sombras e personalizá-las. O recurso fornece quatro
tipos de cores: RGB, CMYK, HSV e LAB. Você pode salvar e acessar seus temas
quando quiser.
ACESSAR
https://color.adobe.com/pt/create/color-wheel/
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A assimetria é a ausência de simetria: nenhum dos lados é igual ao outro, seja
horizontal, vertical ou diagonal. A percepção é um pouco mais complexa e, para
obter resultados satisfatórios, é necessário compreender a intenção do projeto
e instigar a composição plástica do elemento.
Harmonia: disposição de forma formal e organizada, em que
predomina o princípio de equilíbrio simétrico. A harmonia é o conjunto
de formas, cores e imagens que interagem no projeto. É a organização
formal, na qual predomina o alinhamento e a regularidade visual. A
Figura 3.6 – Foto em simetria 
Fonte: TaTae_Keerati / Freepik.
10/08/2021 Ead.br
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harmonia é a solução para os problemas de composição. Em um
cardápio, por exemplo, um café da manhã segue uma linha de
alimentos para esse �m. A�nal, causaria estranheza comermos um
frango assado logo pela manhã. Mas em toda regra há exceção, e assim
que soubermos de todas, logo poderemos quebrá-las. Isso se aplica ao
design.
Contraste: é o nível de diferença entre dois elementos do design. As formas
mais comuns de contraste são: escuro e claro, �no e grosso, grande e pequeno
etc. O contraste busca o efeito intenso, sem deixar a organização em segundo
plano. É possível obter o contraste com o uso das cores complementares, por
meio de tipogra�as diferentes. O objetivo do contraste é criar interesse e evitar
elementos similares, é contrário ao equilíbrio absoluto, estimula a atenção e
simpli�ca a comunicação. É preciso cautela para usar o contraste e não
confundir o receptor ou criar o foco incorreto.
Figura 3.8 – Figura em harmonia 
Fonte: pikisuperstar / Freepik.
10/08/2021 Ead.br
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Repetição: é um princípio básico, que pode garantir coerência, unidade
e ritmo a uma composição. É possível repetir elementos visuais no
design, como cor, forma, texturas, imagens, que ajudam a criar uma
organização. A�nalidade da repetição é intencionar o interesse visual.
Elementos em repetição só intensi�cam a mensagem, além de
demonstrar clareza. Um ótimo exemplo sobre o uso de repetição são
algumas obras de Oscar Niemeyer (1907-2012), que apresentam
repetições em colunas e janelas.
Figura 3.9 – Cores em contraste 
Fonte: freepic.diller / Freepik.
Figura 3. 10 – Elementos de repetição na composição da �gura 
Fonte: Freepik.
10/08/2021 Ead.br
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A repetição pode ser aplicada em diversas formas, seja em um cartaz com o
mesmo padrão de cores ou tipogra�as. O princípio da repetição no design é a
“consistência”, o que dá a coesão.
Composição: é o arranjo de elementos, a união de um ou mais
princípios. O processo do design, nessa etapa, fornece a comunicação
ao receptor. A composição é o resultado de uma combinação
inteligente dos elementos que a compõem, pela qual conseguimos
resolver todos os problemas visuais. Existem diversos princípios no
design, e devemos compreender as respectivas funções para
alcançarmos melhores resultados, com criatividade.
Os princípios do design são meios de se obter o resultado desejado. O design
está em constante mudança e buscando por soluções diferentes para cada
situação. Empregue os princípios nos momentos em que achar apropriado.
Desenvolva um olhar para o design e aprenda a identi�car os princípios
utilizados. Brinque, experimente, mas faça tudo com propósito e cuidado.
Figura 3.11 – Cartaz com composição, cores, formas, tipogra�a 
Fonte: Freepik.
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praticar
Vamos Praticar
Os elementos visuais seguem os princípios básicos do design. O objetivo é facilitar a
expressão e a intenção do designer ao projetar seus princípios. Podem gerar emoções
e induzir o resultado �nal, por meio da cor, repetição, contraste, harmonia etc. Cada
elemento proporciona uma percepção visual. Sobre o princípio das cores, pode-se
a�rmar:
a) As cores são divididas em apenas três grupos cromáticos: primárias,
secundárias e terciárias.
b) Por maiores que sejam suas variações, não conseguimos muitas variações
nas cores.
c) As cores estabelecem humores, emoções e climas ao nosso estímulo.
d) Apenas com os círculos cromáticos conseguimos ter total conhecimento das
cores.
e) O círculo cromático de modo algum estabelece relações aos nossos
estímulos.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
Fundamentos de design criativo
Gavin Ambrose
Editora: Bookman
ISBN: 9788540701274
Comentário: o livro aborda os princípios básico do
processo criativo, por meio de tópicos sobre layout,
tipogra�a, formatos, imagens, cores, com teorias e
referências históricas. No �nal de cada tópico, o autor
propõe um exercício para a prática, acompanhado de
diversos exemplos de projetos de design
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contemporâneos inspiradores. Esse livro possibilita uma
visão singular sobre os métodos de trabalho dos
pro�ssionais de criação e fornece insights sobre as
possibilidades de aplicação prática dos conceitos, e não
apenas uma compreensão acadêmica dos fundamentos.
LIVRO
A cor no processo criativo: um estudo sobre a
Bauhaus e a teoria de Goethe
Lilian Ried Miller Barros
Editora: Senac São Paulo
ISBN: 9788573598773
Comentário: a autora aborda estudos das cores com
in�uência de Goethe, bem como a importância delas nos
elementos de comunicação e do design, com base na
escola da Bauhaus, como podem ser inseridas no
processo criativo e quais suas implicações na
transmissão de sentimentos, sensações e mensagens.
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FILME
From nothing, something: a documentary on
the creative process
Ano: 2012
 Comentário: esse longa-metragem reúne pensadores
criativos de diversas áreas e mostra métodos, hábitos e
mentalidades que colaboram para o processo criativo. O
longa apresenta um olhar re�exivo sobre o criar, além
dos con�itos pelos quais designers e pessoas criativas
passam todos os dias. Um olhar íntimo e, muitas vezes,
engraçado no processo criativo, de alguns dos
pro�ssionais mais talentosos.
Para saber mais sobre o �lme, assista ao trailer.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Prezado(a) estudante, chegamos ao �nal desta unidade, em que aprendemos a
respeito da geração de ideias no campo do design, que uma simples ideia
precisa ser pesquisada, a �m de identi�car se realmente é válida ou não. Essas
ideias estão associada diretamente à criatividade, pois quando temos uma ideia,
a criatividade é desenvolvida. São necessários processos e métodos para que a
ideia proporcione as soluções de que precisamos para o problema. Quanto ao
desenvolvimento estético, aprendemos os estágios (divididos em cinco) que
levam uma pessoa a possuir critérios para estética e compreendemos as suas
características. Estudamos, também, alguns princípios do design e que saber
usá-los em nossos projetos possibilita obter resultados impressionantes, e que
não é necessário aplicar todos os princípios no projeto, mas é preciso conhecê-
los, para que o público-alvo seja atingido com mais facilidade.
Nosso objetivo é promover re�exões e despertar a curiosidade para a leitura,
em busca de autonomia.
referências
Referências Bibliográ�cas
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ALENCAR, E. M. L. S. de. O processo da criatividade. São Paulo: Makron, 2000
CARDOSO, R. Design para um mundo complexo. São Paulo: Ubu Editora, 2016.
CORES primárias, secundárias e terciárias. Manual do Artista. Disponível em:
<http://manualdoartista.com.br/cores-primarias-secundarias-e-terciarias/>.
Acesso em: 20 ago. 2019.
LUBART, T. Psicologia da criatividade. Porto Alegre: Artmed, 2007.
LUPTON, E.; PHILIPS, J. C. Novos Fundamentos do Design. São Paulo: Cosac &
Naify, 2008.
PAZMINO, A. V. Como se cria: 40 métodos para design de produtos. São Paulo:
Blucher, 2015.
POINCARÉ, H. Science and Method. ed. original de 1908. New York: Courier
Dover Publications, 2003.
ROSSI, M. H. W. A compreensão do desenvolvimento estético. In: PILLAR, A. D.
(Org.). A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação,
2006.
WEINER, R. S. de B. A criatividade no ensino de design. 2010. Dissertação
(Mestrado em Design Grá�co e Projectos Editoriais)–Universidade do Porto,
Faculdade de Belas Artes, Porto, 2010. Disponível em: <https://repositorio-
aberto.up.pt/bitstream/10216/67408/2/23828.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2019.
IMPRIMIR
http://manualdoartista.com.br/cores-primarias-secundarias-e-terciarias/
https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/67408/2/23828.pdf
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