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Doenças PARASITRÁRIAS dos Animais Domésticos Estrongilose → O que é? ● Superfamília Strongyloidea ● Família Strongilidae ● Subfamília Strongylinae – “Grandes estrôngilos” · Strongylus vulgaris · Strongylus equinus · Strongylus edentatus ● Parasitas de equinos ● Adultos possuem predileção pelo intestino grosso (ceco e cólon) ● Larvas possuem predileção pela artéria mesentérica cranial, gânglios linfáticos, nódulos da submucosa do intestino. (Larvas migratórias) → ciclo biológico FORMA GERAL ● Vermes adultos já presentes em um animal parasitado vão copular. ● Fêmeas vão eliminar os ovos que vão sair nas fezes do equino para o ambiente. ● No pasto os ovos vão eclodir e evoluir de L1 até L3 (forma infectante) ● O equino ao se alimentar vai ingerir a L3 infectante, indo para mucosa intestinal do Sist.intestinal do animal até a túnica intima da artéria intestinal. ● Posteriormente ela migra para artéria mesentérica cranial passando para L4 ● Depois migra novamente para o lúmen da artéria intestinal passando agora para L5 na sua forma adulta, assim formando nódulos nessa região, copulando entre machos e fêmeas, depois acontecendo a destruição desses nódulos e liberação de mais ovos que vão para o ambiente reiniciando o ciclo. ● Se inicia do mesmo jeito que a anterior até L3 (forma infectante) no ambiente ● Equino ao ingerir as L3 ela vai formar nódulos subserosos no estomago do animal ● Essas larvas vão migrar para o fígado e se transformar em L4 ● A L4 vai migrar do fígado para o pâncreas ● Posteriormente a larva vai para o intestino grosso e se difere em L5 na sua forma adulta, copulando, liberando mais ovos e reiniciando o ciclo. ● Se inicia do mesmo jeito que a anterior até L3 (forma infectante) no ambiente ● A larva L3 vai para mucosa intestinal chegando até o sistema porta. ● Pelo sistema porta ela passa para o fígado passando para a L4 ● As L4 no fígado elas vão para o flanco direito do animal ● Passado algum tempo elas vão migrar para o intestino formando nódulos subserosos no intestino grosso se transformando em L5 que é a forma adulta. Acontecendo a cópula destruição dos nódulos mais liberação dos ovos pelas fêmeas reiniciando o ciclo. → patogenia ● Principal problema é a migração das larvas causando obstruções e diminuição do aporte sanguíneo para os órgãos parasitados. ● A migração das larvas vai causar uma reação proliferativa e inflamatória crônica por onde elas forem passar. → sinais clínicos ● ↑ Temperatura ● Perda de apetite ● ↓ Peso ● Depressão ● Apatia ● Diarreia ou Constipação ● Anemia (vermes adultos são hematófagos) ● Trombos (Formado pelas larvas) = Interferem na circulação sanguínea e diminuem o suprimento sanguíneo. Podem resultar em cólicas e oclusão intestinal ● Ruptura dos nódulos pelos parasitas adultos = Hemorragia na cavidade peritoneal. Resulta em morte para potros. → diagnóstico ● Laboratorial · OPG · Coprocultura OPG ● Imagem · Arteriografia · US ● Anatomopatológico Colite verminótica – Característico de estrongilose Infarto intestinal (Ceco) Pâncreas e Fígado → tratamento ● Ivermectina: 0,2mg/kg – VO ● Moxidectina: 0,4mg/kg – VO ● Fembendazol: 5 a 10mg/kg – 5 dias – VO ● Oxfedenbendazol: 10mg/kg - VO ● Ivermectina e Fembendazol = Larvicidas de L3 até L4 = Indicado quando o animal apresenta sinais de obstruções ● Moxidectina e Oxfebendazol = L4 até L5 = Apresentação de ruptura de nódulos.
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