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Teoria Geral da Administração

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Teoria Geral da Administração I
Prof. Rumeninng Abrantes dos Santos
2010
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Surgimento da Teoria Geral da Administração
Impulsões da Revolução Industrial Século XVIII:
 Surgimento das Fábricas; e 
 Invenção da máquina a vapor.
 No inicio da Revolução Industrial as práticas administrativas eram rudimentares:
 O comprador inspecionar o que compra;
 Pagavam-se baixos salários e uso de capatazes.
 O Homem é visto como uma “Máquina”.
 A Teoria Geral da Administração (TGA) surgiu face:
 As organizações alcançaram um certo tamanho; e
 Complexidade (no início do século XX).
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Surgimento da Teoria Geral da Administração
 A primeira escola de Administração surgiu em 1881, na Pensilvânia, Chicago – EUA.
 TGA – É um conjunto orgânico e integrado de teorias, hipóteses e idéias a respeito da administração como ciência, técnica e arte.
O avanço tecnológico e o desenvolvimento do conhecimento humano, por si apenas não produzirão efeitos.
 Peter Drucker – Afirma que não existem países desenvolvidos e países subdesenvolvidos, mas sim países que sabem administrar a tecnologia existente e seus recursos disponíveis e países que ainda não sabem.
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Surgimento da Teoria Geral da Administração
 Seja o administrador que for, supervisor, gerentes, diretores o trabalho deles é essencialmente o mesmo, só alcançará os resultados se obtiver a cooperação dos seus subordinados;
A tarefa de administrar é aplicada em qualquer tipo ou tamanho de organização, pequena, média ou grande.
A TGA, oferece aos dirigentes das organizações modelos e estratégias adequadas para a solução de problemas empresariais.
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VARIÁVEIS DA TGA
 Todas as teorias administrativas são válidas, embora cada uma valorize uma ou algumas das cinco variáveis básicas da teoria geral da administração.
Elas surgiram em resposta aos problemas empresariais mais relevantes de sua época.
 A (TGA) enfoca o estudo embasada em cinco variáveis da administração.
Tarefas;
Estruturas;
Pessoas;
Tecnologia; e
Ambiente.
Essas variáveis constituem os principais componentes do estudo da administração nas organizações das empresas. 
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Comportamento das Variáveis
O comportamento sistêmico e complexo: cada um influi e é influencia o outro.
Ênfase nas tarefas: a administração é vista como uma ciência aplicada na racionalização e no planejamento das atividades operacionais.
2. Ênfase nas estruturas: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que cuida da configuração e estruturação das organizações.
3. Ênfase nas pessoas: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência aplicada na sobre as pessoas e suas atividades dentro das organizações.
4. Ênfase na tecnologia: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que cuida da aplicação bem-sucedida da tecnologia na atividade organizacional.
5. Ênfase no ambiente: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que busca a adequação das organizações às demandas e situações que ocorrem em seu contexto externo.
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A Tarefa de Administrar!
Na realidade, a adequação e integração dessas cinco variáveis constituem o desafio da administração.
O Esforço cooperativo é a base fundamental da sociedade em que vivemos;
A tarefa da administração é fazer as coisas através das:
 Pessoas;
 Indústrias;
 Comercio; 
 No serviço público: 
Hospitais; 
Universidades; 
Instituições militares, e Etc.
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Origens do Pensamento Administrativo
João Bosco Lodi - História da Administração
Ano
Autor
Contribuição
1776
Adam Smith
Princípio da Especialização, controle e remuneração.
1800
James Watt
Métodos de trabalho e Incentivos e remunerações.
1810
Robert Owen
Treinamento e melhoria das condições de trabalho.
1820
James Mill
Análise dos movimentos.
1832
Charles Babbage
Divisão do trabalho, Contabilidade e estudo de tempos e movimentos
1835
Alfred Marshall
Discussão sobre a importância das funções administrativas.
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Origens do Pensamento Administrativo
João Bosco Lodi - História da Administração
Ano
Autor
Contribuição
1850
J.S. Mill
Amplitude de Controle, Unidade de comando, especialização e divisão do trabalho.
1855
Henry Poor
Princípios de Organização
1856
Daniel McCallum
Organograma
1871
W.S. Jevons
Estudos de movimentos e da fadiga.
1881
Joseph Wharton
Início do estudo da administração
1886
Henry Metcalfe
Idem
1891
Frederick Halsey
Prêmios e pagamentos
1900
Frederick W. Taylor
Administração Científica
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Abordagem Clássica da Administração
Abordagem
Clássica
Administração
Científica
Teoria 
Clássica
Taylor
Fayol
Ênfase
nas
Tarefas
Ênfase
na
Estrutura
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OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO
 ANTECEDENTES HISTÓRICOS
 Filósofos:
Sócrates (470 a.C) – Administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.
Platão (429 a.C) – Discípulo de Sócrates – analisou os problemas políticos e sociais decorrentes do desenvolvimento social e cultural do povo grego. 
Aristóteles (384 a.C) – discípulo de Platão, deu o impulso inicial a Filosofia, Cosmologia, Nosologia, Metafísica, Lógica e Ciências Naturais, abrindo as perspectivas do conhecimento humano.
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Filósofos
Francis Bacon (1561-1626) – fundador da Lógica Moderna baseada no método experimental e indutivo. Bacon antecipou-se ao princípio conhecido em Administração como princípio da prevalência do principal sobre o acessório.
René Descartes (1596-1650) – Criou as coordenadas cartesianas e deu impulso a Matemática e à Geometria da época.
Princípios: Princípio da Evidência; Princípio da Decomposição; Princípio da Síntese ou composição; e Princípio da Enumeração ou Verificação. 
Vários princípios da Administração, como os da divisão do trabalho, da ordem e do controle, estão contidos nos princípios cartesianos.
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Filósofos
Thomas Hobbes (1588-1679) – filósofo político inglês, defende o governo absoluto em função de sua visão pessimista da humanidade.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) – desenvolve a teoria do Contrato Social: o Estado surge de um acordo de vontades.
Rousseau assevera que o homem é por natureza bom e afável e a vida em sociedade o deturpa.
Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) propõem uma teoria da origem econômica do Estado. O poder político é do estado nada mais é do que o fruto da dominação econômica do homem pelo homem.
Com a filosofia Moderna, a Administração deixa de receber contribuições e influências, pois o campo de estudo filosófico passa a se afastar dos problemas organizacionais.
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Influência da Organização Católica
Ao longo dos séculos, a Igreja Católica estruturou sua organização, com uma hierarquia de autoridade, um estado-maior (assessoria) e a coordenação funcional para assegurar integração.
A organização hierárquica da Igreja opera sob o comando de uma só cabeça executiva: o Papa, cuja autoridade coordenadora lhe foi delegada de forma mediata por uma autoridade divina superior.
A estrutura da organização eclesiástica serviu de modelo para as organizações que, ávidas de experiências bem-sucedidas, passaram a incorporar os princípios e as normas administrativas utilizados pela Igreja Católica.
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Influência da Organização Militar
A organização militar influenciou o aparecimento das teorias da Administração. 
A organização linear dos exércitos da Antiguidade e da época medieval. 
O princípio da unidade de comando (pelo qual cada subordinado só pode ter um superior) é o núcleo das organizações militares. 
A escala hierárquica – A hierarquia de comando com graus de autoridade e responsabilidade. 
Delegar autoridade para os níveis mais baixos da organização militar. 
O comando das operações exigiu novos princípios de organização e um planejamento e controle, ou seja, passou-se a centralização do comando e à descentralização da execução. 
Imperador Frederico II, o Grande (1712-1786). Criou um estado-maior (staff para assessorar o comando (linha) militar. Os oficiais de assessoria (staff cuidavam do planejamento
e os de linha se incumbiam da execução das operações de guerra.
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Influência da Organização Militar
 Outra contribuição é o princípio de direção;
 Uma obediência cega jamais leva a uma execução inteligente. 
O general prussiano Karl von Clausewitz (1780-1831) é considerado o pai do pensamento estratégico. 
Clausewitz considerava a disciplina um requisito básico para uma boa organização. 
Para ele, a organização requer um cuidadoso planejamento, no qual as decisões devem ser científicas e não apenas intuitivas. O administrador deve aceitar a incerteza e planejar de maneira a minimizar seus efeitos.
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Influência da Revolução Industrial
Invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819); 
É a chamada Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra e que pode ser dividida em duas épocas distinta:
1780 a 1860: 1ª Revolução Industrial ou revolução do carvão e do ferro.
1860 a 1914: 2ª Revolução Industrial ou do aço e da eletricidade.
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1780 a 1860: 1ª Revolução Industrial ou revolução do carvão e do ferro.
 A 1ª Revolução Industrial passou por quatro fases:
1ª fase: Mecanização da indústria e da agricultura;
A máquina de fiar; o tear hidráulico; o tear mecânico e o descaroçador de algodão.
2ª fase: A aplicação da força motriz à indústria: Oficinas se transformaram em Fábricas.
3ª fase: O desenvolvimento do sistema fabril: Migração das massas humanas das áreas agrícolas para perto das fábricas (urbanização); e
4ª fase: Um espetacular aceleramento dos transportes e das comunicações: Linhas de trem, telegrafo, telefone e etc.
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1860 a 1914: 2ª Revolução Industrial ou do aço e da eletricidade.
Esta segunda fase foi impulsionada por três fatos importantes:
(1856) – O surgimento do processo de fabricação com Aço ;
(1873) – O aperfeiçoamento do dínamo: é um aparelho que gera corrente contínua convertendo energia mecânica em elétrica, através de indução eletromagnética; e
(1873) – Invenção do motor de combustão interna.
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A 2ª revolução industrial foi caracterizada pelos seguintes fatores:
Substituição do ferro pelo aço como material industrial básico; 
Substituição do vapor pela eletricidade e derivados do petróleo como fontes de energia;
Desenvolvimento da maquinaria automática e da especialização do trabalhador;
Crescente domínio da indústria pela ciência; 
Transformações radicais nos transportes e nas comunicações. As vias férreas são ampliadas;
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A 2ª revolução industrial foi caracterizada pelos seguintes fatores:
6. Desenvolvimento de novas formas de organização capitalista: Substituição do Capitalismo Industrial pelo Financeiro;
Capital financeiro: Características básicas:
Dominação da indústria pelas inversões bancárias e instituições financeiras e de crédito;
Formação de imensas acumulações de capital, provenientes de trustes e fusões de empresas;
Separação entre a propriedade particular e a direção das empresas; e
Aparecimento das holding companies para coordenar e integrar negócios. (Grupo empresarial com empresas em diversos setores da Economia ).
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A 2ª revolução industrial foi caracterizada pelos seguintes fatores:
Expansão da industrialização desde a Europa até o Extremo Oriente.
A calma produção do artesanato foi substituída pelo regime de produção por meio de máquinas, dentro de grandes fábricas. 
Portanto, houve uma súbita transformação provocada por dois aspectos, a saber:
Transferência da habilidade do artesão para a máquina, para produzir com maior rapidez, em maior quantidade e com melhor qualidade, permitindo a redução nos custos de produção. 
Substituição da força do animal ou do músculo humano pela potência da máquina a vapor (e depois pelo motor), permitindo maior produção e economia.
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Administração Científica
Frederick Winslow Taylor
Situação Pós-Revolução Industrial (problema)
Patrões: máximo rendimento
Empregados: redução de produção
Solução:
Abordagem Científica
Estudos dos tempos e Movimentos  Baixo Custo de Produção
Melhoria Salarial através de aumentos da produção.
					Observação 	 Eliminar
Administração Científica:  		  	 Desperdícios
				  	 		 Perdas
					 Mensuração 	 elevar
							 Produtividade
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Pressupostos da Administração Científica
1 - Estudos de Tempos e Movimentos;
2 - Fadiga Humana;
3 - Divisão do Trabalho;
4 - Desenho de Cargos e Tarefas;
5 - Incentivos Salariais e Prêmios de Produção;
6 - Conceito do Homo Economicus; a motivação encontra-se na perspectiva do ganho. O motivo importante é ter bens materiais. 
7 - Condições de Trabalho;
8 - Padronização;
9 - Supervisão Funcional
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Definição: Decomposição da tarefa e das operações em movimentos simples e seriados, onde são retirados os elementos inúteis e os úteis simplificados.
Tempo-Padrão: Tempo de execução de determinada tarefa por um operário médio, acrescido do tempo de espera e do tempo fisiológico.
Tempo-padrão 				Eficiência
Eficiência - é a correta utilização dos recursos empregados.
Eficiência = 	produtos resultantes
			recursos empregados
Produtividade = produto / tempo
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Estudo de Tempos e Movimentos
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Fadiga Humana
Conseqüências:
Redução da Produtividade e da Qualidade;
Perda de Tempo;
Aumento da Rotatividade;
Doenças;
Acidentes;
Diminuição da Capacidade Produtiva.
Redução da Fadiga:
Economia de Movimentos
Melhor do uso do corpo humano;
Racionalização do Ambiente de Trabalho;
Adequação de máquinas e equipamentos.
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Tempos e Movimentos 
Divisão do Trabalho 
Especialização
 Linha de Montagem
Eficiência
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Divisão do Trabalho
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Definição - é a maneira pela qual um cargo é criado e projetado e combinado com outros para a execução de tarefas maiores. Chiavenato: 1983,46
Tarefa é a menor unidade possível dentro da divisão do trabalho.
Cargo é o conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica e repetitiva.
Cargos 		Seções			Departamentos.
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Desenhos de Cargos
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Incentivos Salariais e Prêmios de Produção
Prêmio produção
Sa
l
ár
i
o
Quantidades
100%
120%
Salário
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Conceito de Homo Economicus
O homem não trabalha com o objetivo de buscar a satisfação e, sim, buscando a sua sobrevivência.
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Supervisão Funcional
Supervisor
de 
Manutenção
Supervisor
de
Qualidade
Supervisor
de
Produção
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1 - Princípio do Planejamento:
Improvisação x Previsão
Empirismo x Abordagem Científica
2 - Princípio do Preparo:
Divisão do Trabalho - Treinamento - Adequação Tecnológica - Layout.
3 - Princípio do Controle:
Supervisão – padronização
4 - Princípio da Execução:
Atribuições - Responsabilidades (Chefe supervisiona e operário executa a tarefa.
* Princípio da Exceção - o gerente se atem àqueles eventos fora da média.
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Princípios da Administração Científica
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Principais Críticas à Administração Científica
1 - Mecanicismo - 	Tempos e movimentos
					Tempo-padrão
					Homo Economicus
2 – Especialização; e
3 - Visão microscópica - Alienação
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Teoria Clássica da Administração - Fayol
Funções Básicas da Administração:
Funções Administrativas;
Funções Comerciais;
Funções Contábeis;
Funções de Segurança;
Funções Financeiras;
Funções Técnicas.
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Funções Administrativas
1 – Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
2 – Organizar: constituir o duplo organismo da empresa, material e social.
3 – Comandar: dirigir e orientar o pessoal.
4 – Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.
5 – Controlar: verificar tudo de acordo com as regras estabelecidas e ordens dadas.
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Princípios de Fayol (Teoria Clássica)
Divisão de trabalho;
2. Autoridade e responsabilidade;
3. Disciplina; principalmente bom comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.
4. Unidade de comando; receber ordens de apenas um superior;
5. Unidade de direção; esforços a um único objetivo, por único plano, com único responsável.
6. Subordinação dos interesses individuais ao interesse geral;
7. Remuneração justa ao pessoal; justa e garantida satisfação p/empregados.
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Princípios de Fayol (Teoria Clássica)
8. Centralização; concentração
de autoridade no topo da organização.
9. Cadeia escolar ou linha de autoridade; comunicação segue linha de autoridade do topo para base, e na horizontal para melhor informação aos superiores.
10. Ordem; Um lugar adequado para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
11. Equidade; amabilidade e justiça para o alcance da lealdade do pessoal.
12. Estabilidade do pessoal; quanto mais tempo no cargo, melhor para a empresa.
13. Iniciativa; encorajar as pessoas a terem iniciativa dentro dos limites impostos.
14.Espírito de equipe; harmonia e união entre os empregados.
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Funções Administrativas X Funções Técnicas
Funções Administrativas:
Prever;
Organizar;
Comandar;
Coordenar, e
Controlar
Funções Operacionais
Níveis Hierárquicos
Mais
Altos
Mais
Baixos
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Princípios Gerais da Administração
1 - Divisão do Trabalho;
2 - Autoridade e Responsabilidade;
3 - Unidade de Comando;
4 - Unidade de Direção;
5 - Centralização; e 
6 – Hierarquia.
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Princípios de Administração
Luther Gulick
P 	Planejamento
O 	Organização
S 	Assessoria (Staffing)
D 	Direção
CO 	Coordenação
R 	Informação (Reporting)
B 	Orçamento (Budgeting)
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Abordagem Humanística da Administração
Origens:
Crítica à Teoria Clássica:
Abordagem simplificada;
A ausência de trabalhos experimentais;
O mecanicismo da abordagem; e
O mecanicismo da abordagem.
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Abordagem Humanística da Administração
Origens:
Desenvolvimento do Humanismo
Psicologia - 	Sigmund Freud
Sociologia - 	Talcott Parsons, Herbert Marcuse, 
			Georg Luckaks, Max Horkheimer
Experiência de Hawthorne (1927-32)
Coordenador: Elton Maio
Local: Western Electric - Hawthorne - Chicago – USA.
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A Experiência de Hawthorne
1ª Fase: 1927
Objetivo: Determinar a relação Intensidade de Luz x Eficiência
Resultado: Não se comprovou relação entre as variáveis;
Conclusão: O fator psicológico é preponderante ao fator fisiológico.
2ª Fase: 1927/28
Objetivo: Determinar a relação: condições físicas X produtividade;
Resultado: Aumento da satisfação no trabalho e melhoria do ambiente;
Conclusões: Formação de equipes e de lideranças.
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A Experiência de Hawthorne
3ª Fase: 1928/31- Entrevistas
Objetivo: Estudo das Relações Humanas;
Resultados: Descoberta das Relações Humanas no trabalho;
			Conflito grupo X Empresa
Conclusões: Identificação da Organização Informal;
4ª Fase: 1931/32
Objetivo: Analisar a organização informal;
Resultados: Identificação da importância dos aspectos emocionais;
Conclusões: 	O nível de produção depende da integração social;
			O indivíduo se apóia no grupo.
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Decorrências de Hawthorne
1 - Níveis de Produção		Integração Social;
2 - Comportamento Social;
3 - Recompensas e Sanções Sociais;
4 - Grupos Sociais;
5 - Relações Humanas;
6 - Importância do Conteúdo do Cargo;
7 - Ênfase na emoção 
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Organização Industrial
Organização
Industrial
Função Econômica
Função Social
Produzir bens e serviços
Gerar satisfação às pessoas
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Principais Críticas
1 - Oposição sectária à Teoria Clássica;
2 - Ignorar o conflito;
3 - Concepção ingênua da natureza humana;
4 - Limitação científica;
5 - Conclusões parciais;
6 - Ênfase na informalidade.
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Comparação entre TC e TRH
Teoria Clássica
Teoria da RH
Organização
Máquina
Grupo
Ênfase
Tarefas
Pessoas
Autoridade
Centralizada
Delegada
Confiança
regulamentos
Pessoas
Estrutura
Linha/staff
Dinâmica grupal
Importância
Especialização
Divisão do Trabalho
Autonomia
Relações Humanas
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Decorrências da Teoria das Relações Humanas
Influência da Motivação Humana;
Teoria de Campo de Lewin;
Necessidades Humanas;
Ciclo Motivacional;
Frustração e Compensação;
O Moral e a Atitude;
Estudos de Liderança;
Teoria dos Traços da Personalidade;
Teoria dos Estilos de Liderança;
Liderança Situacional
Organização Informal.
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Teoria de Campo de Lewin
Comportamento				Meio 
Humano					Ambiente
C = ƒ (P, M)
onde:
C - Comportamento
P - Pessoas
M - Meio Ambiente
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Necessidades Humanas
Necessidades Fisiológicas - alimentação, sono, atividades física, satisfação sexual, abrigo e segurança.
Necessidades Psicológicas - segurança íntima, participação, autoconfiança e afeição.
Necessidades de Auto-Realização.
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Ciclo Motivacional
Equilíbrio
Estímulo ou
Incentivo
Necessidade
Tensão
Comportamento
ou Ação
Satisfação
Chiavenato: 1983, 121
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Frustração e Compensação
Equilíbrio
Estímulo ou 
Incentivo
Necessidade
Tensão
Comportamento
Barreira
Chiavenato: 1983, 122
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Conseqüências da Frustração
 Desorganização do comportamento;
 Agressividade;
 Reações Emocionais;
 Alienação e Apatia
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Moral e Atitude
Moral 			Estado Emocional
Moral		Interesse 
O moral elevado é uma decorrência do estado emocional, uma atitude mental provocada pela satisfação ou não-satisfação das necessidades do indivíduo.
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Liderança
Teoria dos Traços da Personalidade:
Traços Físicos - energia, aparência e peso;
Traços Intelectuais - adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e autoconfiança;
Traços Sociais - cooperação, habilidades interpessoais e administrativos;
Traços Operacionais - realização, persist6encia e iniciativa.
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Teoria dos Estilos de Liderança
Autoritária
Democrática
Liberal
Apenas o líder fixa os objetivos
O líder determina as tarefas, assim como as técnicas a serem util;izadas na execução das tarefas;
O líder define cada uma das tarefas, bem como o fluxo do processo;
O líder é dominador e pessoal na avaliação das atividades.
Diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo;
O grupo esboça a definição das tarefas e das metas, solicitando aconselhamento técnico do líder;
A divisão do trabalho fica a critério do grupo, assim como seus colegas de trabalho;
O líder procura ser um membro do grupo e é impessoal nas cr
Grupo decide com participação mínima do líder;
O líder funciona como subsidiador do processo de discussão;
A divisão do trabalho é definida pelo grupo;
O líder não tem nenhumn papel no processo de avaliação do grupo.
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Teoria Situacionais
 Aspectos Situacionais
 Comportamento
 Meio Ambiente
Conclusões:
 Tarefas Rotineiras 			regime autocrático
O chefe pode assumir diferentes lideranças em função do comportamento dos subordinados;
Para um mesmo subordinado o chefe pode assumir diferentes lideranças. 
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Abordagem Neoclássica
Principais Características:
Ênfase na prática administrativa;
Reafirmação de alguns postulados clássicos;
Ênfase nos princípios gerais de administração;
Ênfase nos resultados		surgimento da 						APO
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Principais Contribuições
Ênfase em resultados
Início da concepção de uma administração em busca de resultados.
Introdução da Eficácia
Eficácia “medida normativa do alcance dos resultados”CHIAVENATO.
	 Eficiência				Eficácia
fazer corretamente		fazer as coisas certas
resolver problemas		atingir objetivos
salvaguardar recursos		otimizar utilização de recursos
treinar os subordinados	induzir a pensar objetivamente
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Principais Contribuições
Descentralização
Descentralização é a capacidade de transferir a responsabilidade da tomada de decisão para escalões inferiores.
a) tamanho da organização;
b) tipo do negócio;
c) variáveis macroeconômicas;
d) filosofia da alta administração;
e) competência dos subordinados;
f) existência de bom fluxo de informações.
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Apreciação Crítica da Descentralização
Vantagens
Desvantagens
Proximidade da decisão;
Aumento da eficiência;
Maior qualidade da decisão;
Redução de gastos;
Formação de quadros.
Falta de uniformidade;
Insuficiência de aproveitamento dos especialistas;
Pessoal preparado p/ a decisão.
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Funções do Administrador
Fayol
Dale
Newman
Wadia
Prever
Organizar
Comandar
Coordenar
Controlar
Planejamento
Organização
Direção
Controle
Organização
Planejamento
Liderança
Controle
Planejamento
Organização
Motivação
Inovação
Controle
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Decorrências da Abordagem Neoclássica
Estudo Sistemático da Organização
Organização Formal;
Tipos de Organização;
Departamentalização.
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Conceito
Estrutura
Filosofia
diretrizes
normas e regulamentos
rotinas e procedimentos
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Organização Formal
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1. Divisão do Trabalho
2. Especialização
3. Hierarquia
4. Distribuição da Autoridade
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Características da Org. formal
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Hierarquia
Nível Decisorial
Nível Intermediário
Nível Operacional
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Distribuição de Autoridade
Autoridade - poder de comando para a execução de tarefas;
Responsabilidade - obrigação de realização.
Competências e atribuições
Área de 
Autoridade
Diretor
Encarregado
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Tipos de Organizações
Linear
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Tipos de Organizações
Funcional
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Tipos de Organizações
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Tipos de Organizações
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Administração por Objetivos
 Técnica de direção de esforços através do planejamento e controle administrativo, fundamentada no princípio de que, para atingir resultados, a organização precisa antes definir em que negócio está atuando e aonde pretende chegar.
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Características da APO
Estabelecimento conjunto de objetivos entre o executivo e seu superior;
Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição;
Interligação dos objetivos departamentais;
Elaboração de planos táticos e operacionais;
Contínua avaliação dos planos;
Participação atuante da chefia.
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Administração por Objetivos
Fixação de Objetivos Organizacionais;
Planejamento Estratégico;
Planejamento Tático;
Programa de Desenvolvimento de Executivos.
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Os dez pecados capitais da APO (Humble)
Não obter a participação da alta gerência;
dizer a todos que a APO é uma técnica suprema capaz de desenvolver todos os problemas;
adotar a APO dentro de um programa acelerado;
fixar somente objetivos quantificáveis;
simplificar ao extremo todos os procedimentos;
aplicar a APO em áreas isoladas;
delegar todo o projeto da APO a pessoal de nível inferior;
concentrar-se em indivíduos e ignorar os problemas do grupo;
não verificar como esta o andamento do projeto;
ignorar as metas pessoais dos gerentes.
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