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ORIENTAÇÕES DE ALTA NUTRICIONAL PARA PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA
· Prefira sempre alimentos naturais. Esses alimentos devem compor a maior parte da sua alimentação. Evite alimentos industrializados; 
· Verduras e legumes devem ser consumidos, sempre que possível, diariamente. 
· Evite o uso de sal, molhos e temperos industrializados (ex.: tabletes de caldos, molho de soja, glutamato monossódico, molho inglês, etc.) no preparo dos alimentos. Prefira utilizar temperos naturais, como: cebola, alho, salsinha, cebolinha, pimenta, manjericão, sálvia, alecrim, orégano, coentro, cominho, gengibre, hortelã, louro, açafrão, cravo, canela, etc.
· Evite ou não consuma: embutidos, como salsicha, linguiça, presunto, mortadela, peito de peru e salame; carnes salgadas, como bacalhau, charque, carne-seca, defumados e hambúrguer; conservas e enlatados, como picles, azeitona, alcaparra patês e molhos em geral; alimentos industrializados e desidratados, como sopas e massas; manteiga ou margarina com sal e queijos muito salgados, como prato, muçarela, parmesão, gorgonzola, coalho, minas e meia-cura;
· Reduza o tamanho da porção da carne (o ideal é metade do tamanho da palma da mão sem os dedos);
· Existem alimentos que possuem alto teor de proteínas e devem ser evitados, pois podem ultrapassar a quantidade de proteína recomendada ao dia. Estes alimentos são: preparações que levam leite, ovos e queijos (quitandas, doces a base de coco, chocolates, pavês, tortas, flãns, pudins, canjica, arroz doce, cocada e bolos), castanhas, amêndoas, amendoim, nozes e coco.
· É importante consumir alimentos de origem animal, pois possuem proteínas de alto valor nutricional, porém é preciso comer com moderação. Evite consumir mais de 3 porções de alimentos de origem animal ao dia. Por exemplo: se consumir carne ou ovo no almoço e jantar, você só poderá consumir mais uma porção de alimentos de origem animal ao dia, ou seja, só poderá tomar leite OU comer queijo 01x/dia;
· Feijão e leguminosas são alimentos fontes de proteínas de menor valor nutricional, e não devem ser consumidos em quantidades maiores na sua dieta, pois aumentam a quantidade de proteínas totais e colaboram para formar ureia. 
· Evite bebidas industrializadas como sucos (em pó ou de caixa) e refrigerantes;
· Não consumir em excesso alimentos ricos em potássio, exemplo: frutas secas (ameixa, uva passa, etc.), barra de cereal, caldo de carne e galinha em tabletes, amêndoas, avelãs, castanha de caju, castanha-do-pará, água de coco, amendoim, chocolate, massa de tomate, rapadura e substitutos do sal (sal dietético ou light), coco;
· Beba bastante água. Consultar um(a) nutricionista para recomendar a quantidade ideal de acordo com as suas condições individuais; 
· É recomendada a prática de atividade física compatível com a saúde cardiovascular e com a sua tolerância, como uma caminhada de 30 minutos 5x por semana. Procure o auxílio de um educador físico;
· É necessário o abandono do tabagismo;
· A ingestão de carambola in natura ou em qualquer tipo de preparação (suco, doces, folhas e sorvetes da fruta) não é permitida, pois a fruta contém uma substância tóxica;
· Lembre-se: essas são orientações gerais, portanto é essencial procurar o auxílio de um(a) nutricionista(a) para receber um tratamento individualizado, além de sempre manter o acompanhamento médico.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Diretrizes Clínicas para o Cuidado ao paciente com Doença Renal Crônica – DRC no Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_clinicas_cuidado_paciente_renal.pdf. Acesso em: 16 abr. 2021.
RIELLA, Miguel Carlos; MARTINS, Cristina. Nutrição e o Rim. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2295-7/. Acesso em: 17 abr 2021
CUPPARI, L. Fase não dialítica. In: CUPPARI, L.; AVESANI, C.M.; KAMIMURA, M.A. Nutrição na Doença Renal Crônica. Barueri: Manole, 2013. cap. 11, p. 217-246. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520452196/. Acesso em: 16 abr. 2021.
OLIVEIRA, Aline Marcadenti de; SILVA, Flávia Moraes. Dietoterapia nas doenças do adulto. Rio de Janeiro: Rubio, 2018.
SOCIEDADE PORTUGUESA DE NEFROLOGIA. Associação Portuguesa dos Nutricionistas. Manual de Nutrição e Doença Renal. Porto: SPN, mar. 2017. Disponível em: https://www.apn.org.pt/documentos/manuais/Manual_doenca_renal.pdf. Acesso em: 16 abr. 2021.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Cartilha para Pacientes com Doença Renal Crônica: Cuidados Nutricionais em tempos de COVID-19. Niterói: Nutrição em Nefrologia: Grupo de Pesquisa em Nutrição Renal, 2020. Disponível em: https://www.crn8.org.br/uploads/content_file/CartilhaFinal.pdf. Acesso em: 16 abr. 2021.

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