CUPERTINO, FALECK & amp; BARBOSA (2007) O trabalho com arte, o fazer psicológico e o compromisso social Revista Imaginário, ano XII, n 15, pp 223-250

Prévia do material em texto

Fichamento
CUPERTINO, FALECK & amp; BARBOSA. (2007) O trabalho com arte, o fazer psicológico e o compromisso social. Revista Imaginário, ano XII, n. 15, pp. 223-250.
O artigo relata sobre as experiencias do psicologo nas oficinas de criatividade e como as tematicas podem envolver os participantesde acordo com o que lhe é passado durante as atividas administrada pelo psicologo. Traz também como a imagem do psicologo tradicional está enraizada e como a realidade do bem-estar social é distante dessa imagem feita por nós a alguns anos atrás, mas que há como desconstruir essa imagem do tradicional com as novas abordagens voltadas ao ramo social e bem-estar do grupo.
	As atividades realizadas durante a oficina se mostrou nos exemplos citados no artigo como algo que emergia de acordo com o grupo e a tarefa proposta pelos mediadores, o desafio que temos em lidar com a liberdade e a espontaneidade de cada um que constitui o grupo, a criação de si em cada exercicio e as consequencias desses atos, como a interação do grupo e a adequação dos participantes ao ambiente que estão inseridos. Ao realizar as tarefas propostas e mediadas pelos psicologos, nota-se que há uma abertura daquela pessoa, uma pluraridade que visa desconstruir o que está enrijecido e permitir a procura de caminhos de mais interpretações sem perder o foco daquela tarefa que está sendo realizada, compreendendo a participação e focando em incentivar a criatividade e como aquele ser se identifica com aquilo.
	Contudo, o oficineiro deve-se atentar a não limitar a espontaneidade e criatividade dos participantes por não estarem seguindo o modo de como idealizamos os encontros, assim conseguiremos proporcionar outros modos de ver aquele individuo em sua singularidade, tirando a imagem do psicologo como o detentor do saber e do tradicionalismo que a nossa figura traz ainda a algumas pessoas, sim nos mantermos como mediadores e oferecendo a troca de experiencias e do saber como uma via de mão dupla.