Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Prof.ª Fernanda Coelho Administração em Enfermagem AUDITORIA “A auditoria é uma avaliação sistemática e formal de uma atividade, por alguém não envolvido diretamente na sua execução, para determinar se essa atividade está sendo levada a efeito de acordo com seus objetivos” (Kurcgant, 1991). 1 2 2 HISTÓRIA DA AUDITORIA • As atividades de auditoria, antes de 1976, com bases no, então, Instituto Nacional de Previdência Social – INPS, eram realizadas pelos supervisores, por meio de apurações em prontuários de pacientes e em contas hospitalares. À época, não havia auditorias diretas em hospitais. • A partir de 1976, as chamadas contas hospitalares transformaram-se em Guia de Internação Hospitalar – GIH, desta maneira, as atividades de auditoria ficaram estabelecidas como Controle Formal e Técnico. HISTÓRIA DA AUDITORIA • Em 1978, é criada a Secretaria de Assistência Médica, subordinada ao Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social – INAMPS, estabelecendo-se, assim, a necessidade de aperfeiçoar a GIH, sendo criada, então, a Coordenadoria de Controle e Avaliação – nas capitais, e o Serviço de Medicina Social – nos municípios. • Em 1983, a Autorização de Internação Hospitalar – AIH, vem substituir a GIH, no Sistema de Assistência Médica da Previdência Social – SAMPS. É nesse ano que se reconhece o cargo de médico- auditor, e a auditoria passa a ser feita nos próprios hospitais (4). O setor privado seguiu, também seguiu esse mesmo modelo. 3 4 3 HISTÓRIA DA AUDITORIA • A Constituição Federal de 1988 dispõe no seu artigo 197: “São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público dispor, nos Termos da Lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado”. Em 3 de junho de 1998, foi aprovada no Senado a Lei 9.656, que regula os planos e seguros privados de assistência à saúde, operadoras de saúde. Esses já haviam organizado sua própria auditoria, e descoberto a possibilidade de estabelecer glosas, para o pagamento de atendimentos e procedimentos assistenciais. • Lei 8080 de 19 de setembro de 1990 • Prevê a criação do SNA, estabeleceu a s instâncias de gestão do SUS de acompanhar, controlar e avaliar as ações e serviços de saúde, ficando reservada à União a competência privativa para "estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria, e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o território nacional em cooperação técnica com estados, municípios e Distrito Federal". • SNA, instituído pelo artigo 6º da Lei 8.689, de 27 de julho de 1993 e regulamentado pelo Decreto n.º 1.651/95, se constitui num sistema atípico, singular, diferenciado, complementar aos sistemas de controle interno e externo e principalmente legítimo. • "Art. 4º O SNA compreende os órgãos que forem instituídos em cada nível de governo, sob a supervisão da respectiva direção do SUS. • (...) • § 3º A estrutura e o funcionamento do SNA, no plano federal, são indicativos da organização a ser observada por Estados, Distrito Federal e Municípios para a consecução dos mesmos objetivos no âmbito de suas respectivas atuações." Decreto 1.651 de 29 de setembro de 1995 5 6 4 • O Departamento Nacional de Auditoria do SUS ‐ DENASUS, órgão integrante da estrutura da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde e componente federal do Sistema Nacional de Auditoria ‐ SNA, exerce atividades de auditoria e fiscalização especializada no âmbito do SUS. • Conforme definido na Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS ‐ ParticipaSUS "A auditoria é um instrumento de gestão para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), contribuindo para a alocação e utilização adequada dos recursos, a garantia do acesso e a qualidade da atenção a saúde oferecida aos cidadãos." 7 8 5 Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro Qual é a Legislação que regulamenta o Sistema Nacional de Auditoria no âmbito do Sistema Único de Saúde? a) Portaria nº 2.266, de 12 de dezembro de 2001. b) Portaria nº 1.069, de 19 de agosto de 1999. c) Resolução COFEN nº 311/2007. d) Decreto nº 1.651, de 28 de setembro de 1995. e) Resolução Cofen n° 266/2001. AUDITORIA Uma atividade profissional da área médica e de enfermagem que analisa, controla e autoriza os procedimentos médicos para fins de diagnose e condutas terapêuticas, propostas e/ou realizadas, respeitando-se a autonomia profissional e preceitos éticos, que ditam as áreas e relações humanas e sociais. 9 10 6 Auditoria é o processo sistemático, documentado e independente de se avaliar objetivamente uma situação ou condição para determinar a extensão na qual critérios são atendidos, obter evidências quanto a esse atendimento e relatar os resultados dessa avaliação a um destinatário predeterminado (TCU, 2011). Auditoria consiste no exame sistemático e independente dos fatos obtidos através da observação, medição, ensaio ou outras técnicas apropriadas, de uma atividade, elemento ou sistema, para verificar a adequação aos requisitos preconizados pelas leis e normas vigentes e determinar se as ações de saúde, e seus resultados estão de acordo com as disposições planejadas (BRASIL,2011). 11 12 7 AUDITORIA EM ENFERMAGEM É a avaliação sistemática da qualidade da assistência de enfermagem, verificada através das anotações de enfermagem no prontuário do paciente/e ou das próprias condições deste. Assim Dunn e Morgan de forma breve, definem auditoria como sendo “a comparação entre assistência prestada e os padrões de assistência considerados como aceitáveis”. A qualidade da assistência de enfermagem é motivada por vários fatores tais como: formação profissional, número de profissionais e auxiliares, marcado de trabalho e legislação específica vigente, além da política, da estrutura e da organização das instituições. AUDITORIA EM ENFERMAGEM 13 14 8 AUDITORIA EM ENFERMAGEM Segundo as leis de diretrizes profissionais, Lei n° 7948/86, art. 11, inciso I, alínea h, e Decreto n° 94406/87, que regulamenta a lei, cabe ao enfermeiro privativamente a consultoria, a auditoria e a emissão de parecer sobre matéria de enfermagem. Conforme consta na resolução 266 de 05 de outubro de 2001, do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), este profissional, enquanto auditor no exercício de suas atividades deve organizar dirigir, planejar, coordenar e avaliar, prestar consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre os serviços de enfermagem; devendo ainda ter um a visão holística, como qualidade de gestão, qualidade de assistência e quântico – econômico – financeiro, visando sempre o bem estar do ser humano. AUDITORIA DE CUIDADOS Empregada para mensurar a qualidade da assistência em enfermagem constatada por meio dos registros no prontuário do cliente e das próprias condições que este se encontra, e a auditoria de custos que tem por intenção conferir e controlar o faturamento correspondente aos planos de saúde, quanto aos procedimentos feitos, visitas de rotina, comparando e fazendo cruzamento das informações auferidas com as que fazem parte no prontuário. 15 16 9 REGULAÇÃO É a função de fortalecimento da capacidade de gestão que institui ao poder público o desenvolvimento de sua capacidade sistemática em responder às demandas de saúde em seus diversos níveis e etapas do processo de assistência, de forma a integrá-la às necessidades sociais e coletivas. 17 18 10 Objetivo principal da Regulação • Organizar e garantir o acesso dos usuários às ações e serviços do Sistema Único de Saúde em tempo oportuno; • Oferecer a melhor alternativa assistencial disponível para as demandas dos usuários, considerando a disponibilidade assistencial do momento; • Otimizar a utilização dos recursos disponíveis; • Subsidiar o processo de controle e avaliação; e • Subsidiar o processo da Programação Pactuada e Integrada - PPI. 19 2011 CONTROLE Consiste no monitoramento de processos (normas e eventos) para conferir conformidade dos padrões estabelecidos e detectar situações de alarme que requeiram uma ação avaliativa detalhada e profunda. AVALIAÇÃO É a identificação quantitativa e qualitativa dos resultados (impactos) obtidos pelo Sistema Único de Saúde - SUS em relação aos objetivos fixados nos programas de saúde e na adequação aos parâmetros de qualidade, resolutividade, eficiência e eficácia estabelecidos pelos órgãos competentes do SUS. 21 22 12 FISCALIZAÇÃO Consiste em submeter à atenta vigilância a execução de atos e disposições da legislação pelo exercício da função fiscalizadora. 23 24 13 INSPEÇÃO É a atividade realizada sobre um produto final numa fase determinada de um processo ou projeto, visando detectar falhas ou desvios. PERÍCIA Trata-se de um conjunto de atos voltados a prestar esclarecimentos quando designada por autoridade judicial ou policial. 25 26 14 OUTROS CONCEITOS • SUPERVISÃO - é a ação orientadora ou de inspeção em plano superior. • CONSULTORIA - é a verificação dos fatos para apontar sugestões ou soluções num problema determinado. • ACOMPANHAMENTO - processo de orientação no qual o orientador, mediante contato com o processo, acompanha o desenvolvimento de determinada (s) atividade (s). PRONTUÁRIO MÉDICO Considera-se uma ferramenta legal na avaliação da qualidade da assistência prestada ao cliente, fornece informações fundamentais para possíveis processos judiciais e convênios de saúde, sendo o mesmo “o conjunto de documentos padronizados e ordenados, destinados ao registro dos cuidados profissionais prestados pelos serviços de saúde públicos e privados”. • Esse prontuário é analisado, portanto, se houver dúvidas quanto aos procedimentos realizados ou a falta de anotações de enfermagem, esta avaliação poderá ocorrer glosas das contas hospitalares. 27 28 15 GLOSAS Glosa é o cancelamento parcial ou total do orçamento, por serem considerados ilegais ou indevidos. Definição de Glosa para o DENASUS: É a rejeição total ou parcial de recursos financeiros do SUS, utilizados pelos Estados, Distrito Federal e Municípios de forma irregular ou cobrados indevidamente por prestadores de serviços, causando danos aos cofres públicos. TIPOS DE GLOSAS • Glosas administrativas: decorrentes de falhas operacionais no período de cobrança, ausência de interação entre o plano de saúde e o prestador de serviço, estas são vinculadas às cláusulas de contrato. • Glosas técnicas: decorrentes da equipe de enfermagem ou médica, onde está atrelada a falta de justificativas ou fundamento que se apliquem à indicação de certo procedimento, e a deficiência ou falta de anotação de enfermagem durante a assistência oferecida ao cliente. 29 30 16 • As instituições de saúde ao terem suas contas hospitalares glosadas pelas operadoras de planos de saúde podem lançar mão dos recursos de glosas com a finalidade de recuperar seus prejuízos econômicos. • A este fato denominamos de recurso de glosa, que é um meio de readquirir descontos indevidos e corrigir/detectar falhas de faturamento. 31 32 17 FINALIDADES DA AUDITORIA • Identificar as áreas (unidades) deficientes de serviços de enfermagem, auxiliando, por exemplo, para que as decisões quanto ao remanejamento e aumento de pessoal sejam tomadas com base em dados concretos. • Identificar áreas (unidades) deficientes em relação à assistência de enfermagem prestada, percebendo-se, por exemplo, defasagem no atendimento da área psicoespiritual. • Fornece dados para melhoria dos programas de enfermagem. • Fornece dados para melhoria da qualidade do cuidado de enfermagem. • Obter dados para programação de reciclagem e atualização do pessoal de enfermagem. 33 34 18 FINALIDADES DA AUDITORIA • Identificar as áreas (unidades) deficientes de serviços de enfermagem, auxiliando, por exemplo, para que as decisões quanto ao remanejamento e aumento de pessoal sejam tomadas com base em dados concretos. • Identificar áreas (unidades) deficientes em relação à assistência de enfermagem prestada, percebendo-se, por exemplo, defasagem no atendimento da área psicoespiritual. • Fornece dados para melhoria dos programas de enfermagem. • Fornece dados para melhoria da qualidade do cuidado de enfermagem. • Obter dados para programação de reciclagem e atualização do pessoal de enfermagem. (2017/IBFC/EBSERH/Enfermeiro - Auditoria e Pesquisa) Assinale a alternativa correta. A evolução da auditoria no Brasil está relacionada, primariamente, com a instalação das empresas de origem estrangeiras de auditorias independentes, por conta de seus investimentos. No setor público da saúde, antes de 1976, as atividades eram realizadas: a) Pelos supervisores do Instituto Nacional de Previdência Social por meio de apurações em prontuários de pacientes e em contas hospitalares, não havendo auditorias diretas em hospitais b) Pelos auditores do Sistema Nacional de Auditoria por meio de fiscalização dos prestadores de serviços de saúde existentes no país c) Pelos auditores do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) por meio de fiscalização e controle das contas hospitalares d) Pelos consultores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por meio de criação de normas, o controle e a fiscalização de segmentos de mercado explorados por empresas para assegurar o interesse público e) Pelos servidores das Instituto de Aposentadorias e Pensões (IAPs) por meio de criação de normas e controles das empresas de saúde, não havendo auditorias diretas em serviços ambulatoriais, apenas em hospitais. 35 36 19 (2017/Quadrix/SEDF/Professor – Enfermagem) Acerca da administração e auditoria em enfermagem e da organização, da estrutura e do funcionamento dos serviços e dos materiais de enfermagem, julgue o item a seguir. Auditoria de enfermagem é um método de avaliação dos cuidados prestados que envolve a revisão dos registros de pacientes, dos processos e dos resultados alcançados. A. Certo B. Errado “Auditar significa emitir uma opinião conclusiva sobre uma dada situação encontrada em relação a um critério disponível ou inferido, dentro dos limites permitidos pelo conjunto de exames empregados” (Brasil, 2017). Chiavenatto (2000) apud Santana e Silva (2009): “a tarefa da administração é interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá‐los em ação empresarial por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da empresa, a fim de atingir tais objetivos. Assim, a administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso dos recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz”. 37 38 20 Função controle Santana e Silva (2009) ao citarem Chiavenatto (2000): “processo de controle é feito, inicialmente, através do estabelecimento de padrões de desempenho, em seguida pela mensuração do desempenho a ser controlado, pela comparação do desempenho atual com o padrão, e finalizando com a tomada de ação corretiva para ajustar o desempenho atual ao padrão desejado”. Sistemático revisão e controle processo analítico comparação entre o critério estabelecido e a realidade encontrada formal independentedocumentado objetivo Avaliar a qualidade, indicar falhas, apontar sugestões baseada em critério 39 40 21 Elementos essenciais para compreensão da auditoria no contexto do SUS Processo sistemático: três etapas consecutivas, que são o planejamento da auditoria, sua execução e a comunicação dos resultados por meio de um relatório formal. Cada fase é composta de procedimentos específicos, que devem ser seguidos rigorosamente. Processo documentado: porque os procedimentos e produtos devem ser registrados de modo a garantir a revisão e a organização dos dados obtidos. Processo independente. Assim, é fundamental que o auditor seja imparcial e que não esteja envolvido na atividade auditada. A avaliaçãoobjetiva, assim como a emissão do parecer. Estas devem estar pautadas em fatos e evidências que permitam chegar a um convencimento e a conclusões consistentes a respeito da veracidade dos fatos. As opiniões devem ser baseadas em evidências, não em suposições. O critério de auditoria é o referencial utilizado pelo auditor para fazer seu julgamento em relação ao esperado e o encontrado. Normalmente, os critérios são baseados em legislações, normas regulamentadoras, portarias entre outros dispositivos legais. Comparação entre o critério e a realidade gera situações de conformidade e não conformidade. Essa discordância será chamada constatação de auditoria. E serão chamados evidências os elementos que comprovem a existência ou não de discrepâncias entre o ideal e o real. O resultado da auditoria deve ser comunicado de maneira formal e técnica por meio de um relatório de auditoria. Esse relatório deve conter o objetivo, escopo, extensão, limitações do trabalho, constatações, avaliações, recomendações e conclusões. O Ministério da Saúde ressalta que “qualidade de um relatório de auditoria não se deve à boa escrita do auditor, embora isso possa contribuir para a clareza e capacidade comunicativa do relatório. O que vai garantir a qualidade do relatório é a robustez metodológica dos procedimentos, fator essencial para a objetividade e suficiência dos exames, a confiabilidade e razoabilidade das conclusões e determinações, e a veracidade das informações” (BRASIL, 2017). 41 42 22 estabelecer critério obter a melhor descrição possível da situação atual comparar critério e situação atual Objetivo maior da auditoria: propiciar à cúpula administrativa informações necessárias ao exercício de um controle efetivo sobre a organização ou sistema, contribuir para o planejamento e replanejamento das ações e para o aperfeiçoamento do sistema. (Brasil, 25001) 43 44 23 Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro Considerando os conceitos do processo de auditoria, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. ( ) É um processo sistemático, estruturado em duas etapas consecutivas, que são o planejamento da auditoria e a sua execução, podendo ou não ser elaborado relatório final. ( ) É um processo documentado, pois todos os seus procedimentos e produtos (papéis de trabalho, relatórios) devem ser registrados, segundo determinados padrões, de modo a assegurar sua revisão e a organização das constatações e evidências obtidas. ( ) A qualidade de um relatório de auditoria se deve essencialmente à boa escrita do auditor. ( ) É um processo de avaliação objetiva, signifcando que na execução de suas atividades, o auditor se apoiará em fatos e evidências que permitam o convencimento razoável da realidade ou a veracidade dos fatos, documentos ou situações examinadas, permitindo a emissão de opinião com bases consistentes. a) V,V,V,V b) V,V,F,V c) F,F,F,F d) F,V,F,V e) F,V,V,F 45 46 24 Tipos de auditoria segundo Donabedian (1994): auditorias de processo, de resultados e de estrutura. A estrutura tem impacto na qualidade do serviço pois aumenta ou diminui a probabilidade de boa atuação profissional. A avaliação da estrutura é fundamental na elaboração e implementação de projetos e programas. A respeito do processo, o que se pode dizer é que ele é a base para avaliação dos resultados dos serviços prestados e, por consequência, de onde se tira as bases para a valoração da qualidade. O resultado significa o produto final oferecido ao cliente. Considera‐se o atendimento a padrões estabelecidos e as expectativas do cliente. • grau de qualificação dos recursos humanos • Área física adequada • Recursos financeiros disponíveis • Equipamentos em número e distribuição adequados Estrutura • atividades envolvendo profissionais e clientela • aspectos éticos envolvendo profissional/ equipe de trabalho/ clientela • Análise pode ser técnica ou administrativa processo • avalia o produto final do serviço prestadoresultado 47 48 25 Tipos de auditoria no contexto do SUS, conforme os trabalhos: “uma distinção comum entre tipos de auditoria se dá em razão dos aspectos focalizados nos trabalhos” (BRASIL, 2017) Auditoria de regularidade ou de conformidade – é aquela que busque verificar a regularidade dos atos de gestão praticados com foco em legalidade e legitimidade dos atos. Apura fraudes e desvio de dinheiro. Auditoria operacional ou de desempenho – é aquela que avalia o desempenho de um órgão, processo ou serviço. Avalia qualidade, eficácia, equidade e efetividade. 49 50 26 Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERHProva: Enfermeiro Assinale a alternativa correta. Os aspectos tipicamente focalizados numa auditoria de desempenho, que tem o objetivo de avaliar o desempenho da gestão de um órgão, processo ou serviço, são: a) Eficácia, qualidade, equidade e efetividade b) Legalidade, legitimidade, desvios de recursos e fraudes c) Desvios de recursos, fraudes, efciência e desperdício d) Economicidade, qualidade, efetividade e desvios de recursos e) Eficácia, efetividade, fraude e desvios de recursos Quanto aos métodos, a auditoria pode ser: Prospectiva: Também chamada de auditoria prévia, ela avalia os procedimentos antes da sua realização. Sua função é detectar situações de alarme e evitar problemas. Retrospectiva: É aquela que ocorre depois de prestados os serviços. Consiste na avaliação dos resultados obtidos à luz do critério estabelecido. Operacional ou concorrente: É realizada enquanto o cliente recebe o serviço. Ela busca evidências a respeito da eficácia e eficiência das atividades em comparação com o critério estabelecido. Essa forma de auditoria contribui para o aperfeiçoamento dos serviços, uma vez que fornece recomendações para tanto. A auditoria operacional pode também ser chamada de auditoria dos 3 Es (economia, eficiência e eficácia) 51 52 27 • É o grau em que uma instituição, programa, processo, projeto, atividade, função ou sistema minimiza os custos com recursos humanos, materiais e financeiros, tendo em conta a quantidade e qualidade apropriada. • Economia doméstica Economicidade • Relação entre produtos bens e serviços produzidos, tendo em conta a quantidade, qualidade apropriada, menor custo, maior velocidade e melhor qualidade. Eficiência • Grau que uma organização, programa, projeto, processo, operação, atividade atinge os objetivos da política, as metas propostas e outros resultados e feitos previstos. Eficácia Eficácia: atingir o objetivo estabelecido. Tem a ver com finalidade Destino final Eficiência: atingir o objetivo com menor custo, melhor desempenho, maior qualidade. Tem a ver com o processo. Viagem toda 53 54 28 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT 8ª Região (PA e AP)Prova: Analista Judiciário Enfermagem No que diz respeito à auditoria nos serviços de saúde, assinale a opção correta. a) As auditorias retrospectivas são as que ocorrem quando há ordem judicial para investigações de casos de pacientes que foram a óbito. b) Nas instituições de saúde, a auditoria pode ocorrer de forma retrospectiva, simultânea ou prospectiva. c) A definição de padrões preexistentes está sendo cada vez menos utilizada para a verificação do desempenho da qualidade dos serviços. d) A auditoria é um exame não oficial e assistemático de registro, processo, estrutura, ambiente ou relatório para avaliação de desempenho. e) As auditorias de resultados são utilizadas para reduzir custos assistenciais e selecionar os pacientes que têm cobertura assistencial para o atendimento. Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJBA Prova: Analista Judiciário Enfermagem Sobre o processo de auditoria na saúde, analise as afirmativas abaixo: I – A auditoria operacional avalia os sistemas de saúde, observando aspectos de eficiência, eficácia e efetividade. II – Uma ação corretiva é a atuação objetiva sobre uma não conformidade potencial,evitando sua ocorrência. III – A fase operativa da auditoria consiste na verificação in loco das ações, com exame direto dos fatos e situações, tendo por objetivo sistematizar procedimentos. Está correto somente o que se afirma em: a) I b) II c) III d) I e II; e) I e III. 55 56 29 Quanto à forma de intervenção, a auditoria pode ser interna e externa. Auditoria interna – Avaliação feita por profissionais da própria instituição, com autonomia para indagação e, para tanto, sem subordinação às linhas de autoridade que possam prejudicar essa autonomia. Auditoria externa – É feita por elementos que não compõem o quadro de pessoal da instituição. Pode ser feita por profissionais liberais, associações, agências de fiscalização entre outros. Quanto ao tempo, a auditoria pode ser contínua ou periódica Auditoria contínua – ao contrário do que o nome pode dar a entender, ela não é feita diariamente. Mas é, sim, de acompanhamento e feita em intervalos curtos, normalmente mensais ou no máximo trimestrais. Uma auditoria, nesse caso, traz sugestões e observações que serão retomadas na próxima. Isso gera uma continuidade na avaliação do processo, produto ou serviço prestado Auditoria periódica – é realizada apenas em períodos pré‐definidos. Podem ser semestrais, anuais ou até quinquenais. Não trazem consigo o aspecto de continuidade e sim de uma avaliação em um período isolado. 57 58 30 No que se refere à natureza: Normal – realizada com objetivos regulares de comprovação, sem finalidades específicas ou particularização de fatos. Especial – também chamada de específica. Aqui, sim, a auditoria é direcionada para a obtenção de resultados a respeito de fatos particulares de gestão ou da atividade de um elemento certo. Essa forma de auditoria se presta a um objetivo específico Com relação ao limite, a auditoria pode ser total ou parcial Total – é aquela que atinge todo o patrimônio, todos os setores, observa todos os componentes, processos, projetos, operações, bens, serviços produzidos pela instituição. Parcial – a auditoria se situa em algum ponto, podendo ser um setor, processo ou serviço. Por exemplo: auditoria de conformidade na compra de materiais e insumos hospitalares; auditoria para verificar a adesão da equipe do laboratório às boas práticas em microbiologia. 59 60 31 Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT 13ª Região (PB)Prova: Analista Judiciário Enfermagem Em um Estabelecimento de Saúde foi implantada uma Comissão de Auditoria em Enfermagem, composta por enfermeiras dos diversos setores da própria instituição. A comissão realiza avaliações em períodos determinados, sendo que a revisão seguinte sempre se inicia a partir da última com objetivos regulares de comprovação, abrangendo alguns serviços da instituição. Neste caso, utilizando a classificação de auditoria citada por Kurcgant quanto à forma de intervenção, ao tempo e ao limite, classifica‐se, respectivamente, em auditoria a) interna, contínua e parcial. b) interna, periódica e total. c) externa, intermitente e parcial. d) local, retrospectiva e concorrente. e) operacional, periódica e específica. 61 62 32 Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TRF 4ª REGIÃOProva: Analista Judiciário Enfermagem Para realizar a avaliação de qualidade da assistência, baseada no modelo de Donabedian, utilizam‐se os atributos a) eficácia, certificação e acreditação. b) certificação, acreditação e resultado. c) estrutura, processo e resultado. d) efetividade, acreditação e estrutura. e) eficiência, certificação e processo. Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. Quanto a Natureza das Auditorias, apresenta‐se de forma ____________ as ações inseridas no planejamento anual de atividades dos componentes de auditoria ou de forma ____________ as ações não inseridas no planejamento, realizadas para apurar denúncias ou para atender alguma demanda específica. a) Regular ou Ordinária / Especial ou Extraordinária b) Regular ou Ordinária / Compartilhada c) Regular ou Ordinária / Direta d) Especial ou Extraordinária / Integrada e) Especial ou Extraordinária / Regular ou Ordinária 63 64 33 Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TJAP Prova: Analista Judiciário Enfermagem As auditorias são os instrumentos de medida da qualidade do cuidado de enfermagem. As mais utilizadas em controle de qualidade originam‐se no modelo de Donabedian e incluem auditorias de Resultados, de Processos e de Estrutura. As colunas abaixo estão descritas de acordo com o indicador avaliado e o tipo de auditoria correspondente Coluna 1: indicador avaliado I. Taxa de queda de paciente. II. Tempo de espera no pronto‐atendimento. III. Técnica de passagem de sonda vesical, conforme protocolo de enfermagem instituído. Coluna 2: tipo de auditoria ( ) Auditoria de Processo ( ) Auditoria de Resultado ( ) Auditoria de Estrutura A sequência numérica correta da Coluna 2: tipo de auditoria, correspondente a Coluna 1: indicador avaliado, é a) III, II e I. b) I, II e III. c) II, III e I. d) III, I e II. e) I, III e II 65 66 34 Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERHProva: Enfermeiro Assinale a alternativa correta. Os aspectos tipicamente focalizados numa auditoria de desempenho, que tem o objetivo de avaliar o desempenho da gestão de um órgão, processo ou serviço, são: a) Eficácia, qualidade, equidade e efetividade b) Legalidade, legitimidade, desvios de recursos e fraudes c) Desvios de recursos, fraudes, efciência e desperdício d) Economicidade, qualidade, efetividade e desvios de recursos e) Eficácia, efetividade, fraude e desvios de recursos As auditorias, no âmbito do DENASUS (Departamento Nacional de Auditoria do SUS) e da Seaud (Seção de Auditoria), são realizadas por equipes lideradas pelo coordenador e acompanhadas por um supervisor técnico. Iniciam‐se a partir de demandas que podem ser de áreas técnicas do Ministério da Saúde, órgãos de controle interno e externo, entre outros. A demanda é interpretada e dá origem à tarefa, que é o seu detalhamento em termos de orientações para nortear o trabalho da equipe de auditoria e podem dar origem a novas atividades similares. 67 68 35 Demanda Tarefa Auditoria Planejamento ExecuçãoResultadoAcompanhamento Devolução ao demandante 69 70 36 Fase analítica: Nessa fase, os servidores devem planejar seu trabalho para assegurar que a auditoria seja conduzida de forma eficiente e eficaz. Nesse momento, busca‐se conhecer e planejar a atividade de auditoria. Isso inclui entender os aspectos relevantes, as normas, os controles internos vigentes correspondentes ao período a ser verificado, os sistemas e os processos relacionados, pesquisando as potenciais fontes de evidência de auditoria. O produto dessa fase é o Relatório Analítico, que traz uma síntese da coleta de dados sobre o objeto a ser auditado. Fase operativa ou in loco: É a segunda etapa do processo de auditoria. Nela, os auditores devem executar procedimentos de auditoria que forneçam evidência suficiente e apropriada para respaldar o relatório de auditoria. Consiste no trabalho de campo propriamente dito. O produto dessa fase é o Relatório Preliminar, que descreve as constatações da equipe de auditoria e se presta a embasar notificação do auditado sobre o seu conteúdo. 71 72 37 Fase de Relatório Final: Nessa fase, os auditores devem avaliar a evidência da auditoria e extrair conclusões respaldadas nos achados, ou seja, devem exercer seu julgamento profissional para chegar a uma conclusão acerca do objeto auditado, cotejando as suas constatações com as justificativas apresentadas, caso existam, com o escopo de apresentar recomendações aos órgãos com competência para implementá‐las. Fase analítica • Organização das informações para facilitar o trabalho de campo. • Dá origem ao relatório analítico • Sintetiza as informações sobre a coleta de dados, documentos a analisar, profundidade e amplitude das investigações, delimitando bem o objetivo e o escopo. Faseoperativa • Trabalho de campo • Dá origem ao relatório preliminar, com as situações de conformidade ou não conformidade e que embasa a notificação ao auditado. Relatório final • Faz a análise das justificativas do auditado • Apresenta constatações, recomendações e a conclusão do trabalho • Será apresentado ao demandante. 73 74 38 Princípios éticos em auditoria Entende‐se por princípios como o arcabouço teórico sobre o qual repousam as regras de auditoria. São valores persistentes no tempo e no espaço, que concedem sentido lógico e harmônico à atividade de auditoria e lhe proporcionam eficácia (BRASIL,2017) 75 76 39 Os servidores devem assegurar que a prática da atividade de auditoria seja pautada pelos seguintes princípios: Ceticismo e julgamento profissional Competência e capacidade profissional Comportamento ético Cortesia Imparcialidade Independência Objetividade Sigilo Uso de informação de terceiros Zelo profissional Ceticismo e julgamento profissional: a. A análise do servidor deve ser pautada pelo ceticismo e julgamento profissional. b. O servidor deve manter distanciamento profissional e atitude alerta e questionadora ao avaliar a suficiência e a adequação da evidência obtida ao longo do processo de auditoria. c. O técnico deve aplicar corretamente o conhecimento, as habilidades e a experiência necessários ao processo de auditoria. d. O julgamento profissional não abre a prerrogativa ao servidor ou à equipe de manter opiniões que não se sustentam diante de argumentos válidos, que devem ser expostos ao contraditório com o objetivo de testar sua validade e garantir a consistência do trabalho. 77 78 40 Competência e capacidade profissional: a. Os servidores devem possuir habilidades e competências técnicas necessárias ao desempenho de suas responsabilidades individuais. b. Devem reunir qualificação e conhecimentos exigíveis para o trabalho, sendo necessários conhecimentos suficientes sobre técnicas de auditoria; identificação e mitigação de riscos; conhecimento das normas aplicáveis; entendimento das operações da unidade auditada; compreensão e experiência acerca da auditoria a ser realizada; e habilidade para exercer o julgamento profissional devido. c. Os servidores devem zelar pelo aperfeiçoamento de seus conhecimentos, habilidades e outras competências técnicas, por meio do desenvolvimento profissional contínuo a ser ofertado pelo Ministério da Saúde. Competência e capacidade profissional: d. O servidor que atuará na atividade de auditoria não deve fazer análises e julgamentos que não sejam amparados pela melhor técnica e conhecimento disponíveis, sob pena de comprometer a confiabilidade do resultado. e. O responsável pela unidade de auditoria poderá solicitar opinião técnica especializada, caso os auditores não possuam as habilidades ou outras. f. O servidor deve buscar atualização constante de suas competências e conhecimentos técnicos necessários à execução da atividade. 79 80 41 Comportamento Ético: a. Os servidores devem servir ao interesse público e honrar a confiança depositada, executando seus trabalhos com honestidade, diligência e responsabilidade. b. Os servidores devem evitar quaisquer condutas que possam comprometer a confiança em relação ao seu trabalho e renunciar a quaisquer práticas ilegais, sob pena de desacreditar a sua função. c. Os servidores devem ser capazes de lidar de forma adequada com pressões ou situações que ameacem seus princípios éticos ou que possam resultar em ganhos pessoais ou organizacionais inadequados, mantendo conduta íntegra e irreparável. Cortesia: Os servidores devem se comportar com cortesia e respeito no trato com pessoas, mesmo em situações de divergência de opinião, abstendo‐se de emitir juízo ou adotar práticas que indiquem qualquer tipo de discriminação ou preconceito. Imparcialidade a. Os servidores devem atuar de forma imparcial e isenta, evitando situações de conflito de interesses ou quaisquer outras que afetem sua objetividade, de fato ou na aparência, ou comprometam seu julgamento profissional. b. Os servidores devem declarar impedimento nas situações que possam afetar o desempenho das suas atribuições e devem se abster de auditar operações específicas com as quais estiveram envolvidos, quer na condição de gestores, quer em decorrência de vínculos profissionais, comerciais, pessoais, familiares ou de outra natureza, mesmo que tenham executado atividades em nível operacional. 81 82 42 Independência: A independência refere‐se à capacidade do servidor de desenvolver trabalhos de maneira imparcial. Nesse sentido, a auditoria deve ser realizada livre de interferências na determinação do escopo, na execução dos procedimentos, no julgamento profissional e na comunicação dos resultados. Objetividade: Na execução de suas atividades, o servidor deve adotar métodos e procedimentos reconhecidos e aceitos para obter e organizar evidências, formar convicção sobre as situações examinadas e emitir posicionamento técnico fundamentado. Uso de informações de terceiros: Ao utilizar informações produzidas fora do DENASUS e da Seaud, a equipe deve obter evidência da competência e da independência da auditoria executada ou dos especialistas e da qualidade do trabalho. Sigilo: a. O servidor deve manter sigilo e agir com cuidado em relação a dados e informações obtidos em decorrência do exercício de suas funções. Ao longo da execução dos trabalhos, o sigilo deve ser mantido mesmo que as informações não estejam diretamente relacionadas ao escopo do trabalho. b. O servidor não deve divulgar informações relativas aos trabalhos desenvolvidos ou a serem realizados ou repassá‐las a terceiros sem prévia anuência da autoridade competente. c. As comunicações sobre as auditorias devem sempre ser realizadas em âmbito institucional e contemplar todos os fatos materiais de conhecimento do servidor que, caso não divulgados, possam distorcer o relatório apresentado sobre as atividades praticadas. 83 84 43 Zelo profissional: a. O zelo profissional refere‐se à atitude esperada do servidor na condução dos trabalhos e nos resultados obtidos, e deve‐se aplicar essa conduta em todas as atividades funcionais. b. O servidor deve deter as habilidades necessárias e adotar o cuidado esperado de um profissional prudente e competente, mantendo postura de ceticismo profissional; agir com atenção; demonstrar diligência e responsabilidade no desempenho das tarefas a ele atribuídas, de modo a reduzir, ao mínimo, a possibilidade de erros; e buscar atuar de maneira precipuamente preventiva. c. Os auditores, na fase analítica, devem considerar a adequação e a eficácia dos processos de governança, de gerenciamento de riscos e de controles internos da unidade auditada, a probabilidade de ocorrência de erros, fraudes ou não conformidades significativas, bem como o custo da auditoria em relação aos potenciais benefícios. DAS ATRIBUIÇÕES: 85 86 44 Compete ao ocupante de cargo de nível superior: • Executar atividades de pesquisa de legislação, jurisprudência e doutrina. • Elaborar pareceres técnicos, informações, relatórios e outros documentos necessários à instrução do processo de auditoria. • Desempenhar e coordenar atividades de auditoria, respeitando as normas internas. • Analisar demandas sobre os aspectos de competência, interesse público, materialidade, relevância e oportunidade para fins de tomada de decisão sobre a realização da atividade proposta. e. • Elaborar tarefa com vista a formular questões de auditoria, delimitar o escopo da atividade, especificar localidade, organizações, processos, atividades, período de abrangência e estimativa de prazo para realização da ação. Compete ao ocupante de cargo de nível superior: • Executar atividades de monitoramento em todas as suas fases, respeitando as normas internas. • Cadastrar demandas de auditoria, de monitoramento e de promoção do SNA, bem como realizar registro de programação de atividades, no Sisaud/SUS. • Executar e coordenartrabalhos nas áreas afetas à sistematização, à padronização e à disseminação do conhecimento para o SNA. • Realizar outras atividades com nível de complexidade compatível com as atribuições dos cargos de nível superior. 87 88 45 Compete ao ocupante de cargo de nível intermediário: • Executar atividades de pesquisa de legislação, jurisprudência e doutrina. • Elaborar informações, relatórios e outros documentos necessários à instrução do processo de auditoria. • Apoiar a execução das atividades de auditoria e monitoramento, respeitando as normas internas. • Cadastrar demandas de auditoria, de monitoramento e de promoção do SNA, bem como realizar registro de programação de atividades, no Sisaud/SUS. • Dar suporte à execução de trabalhos afetos à sistematização, à padronização e à disseminação do conhecimento para o SNA. • Realizar outras atividades com nível de complexidade compatível com as atribuições dos cargos de nível intermediário. Compete ao chefe da Seção de Auditoria • Acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos e das atividades de auditoria, desde o planejamento até a conclusão do Relatório Final. • Verificar a qualidade de todas as atividades desenvolvidas no âmbito da Seção. • Supervisionar a equipe, em caso de afastamento legal do supervisor. d. Coordenar trabalhos afetos à promoção do SNA. • Designar o coordenador da equipe de auditoria, o qual a representará perante o órgão/entidade auditado. 89 90 46 Compete ao chefe da Seção de Auditoria • Assinar o comunicado de auditoria. • Elaborar, com os servidores, o planejamento das atividades de auditoria, de promoção do SNA e de monitoramento, seguindo as diretrizes do DENASUS e observando as peculiaridades de sua região. • Exercer outras atribuições afetas à sua função. Compete ao Supervisor técnico • Acompanhar e orientar o desenvolvimento dos trabalhos da atividade de auditoria, desde o início da fase analítica até a fase do Relatório Final. • Orientar a equipe a elaborar a tarefa, salvo se relacionada a uma ação nacional, visto que será feita pelo DENASUS. • Promover as discussões da equipe a respeito do escopo, dos procedimentos e das técnicas a serem utilizadas na execução da atividade, incentivando os membros da equipe a apresentarem propostas para uma decisão uniforme. 91 92 47 Compete ao Supervisor técnico • Revisar as matrizes de coleta e de análise de informações, antes de enviá‐las à COPLAO para validação. • Analisar, com a equipe, a matriz de constatações cuja elaboração se inicia já na fase operativa. • Revisar os Relatórios Analítico, Preliminar e Final antes de enviá‐los à CGAUD para validação. • Monitorar o cumprimento dos prazos, comunicando à chefia eventual necessidade de prorrogação. Compete ao coordenador da equipe de auditoria • Coordenar reunião da equipe com dirigentes do órgão/entidade verificado. b. • Elaborar, com os demais membros da equipe, o Relatório Preliminar e, na etapa seguinte, o Relatório Final. • Registrar, caso julgue necessário, eventuais discordâncias quanto a não aprovação de aspectos considerados relevantes das matrizes de coleta e análise de informação pelo supervisor técnico. Tal registro deverá constar como observação na própria matriz objeto da divergência. • Coordenar a organização dos papéis de trabalho da auditoria, com a equipe, logo após encerrada a atividade de controle. • Zelar pelo cumprimento dos prazos. 93 94 48 Da Auditoria Processo de auditoria: Registro único administrativo que contém todos os documentos relacionados à ação de auditoria, desde a demanda até a conclusão do relatório e posteriores encaminhamentos externos e internos. Será processado no Sistema Eletrônico de Informação (SEI), iniciando de ofício ou a pedido do interessado. Deverá preencher requisitos mínimos: Competência Interesse público Materialidade Relevância Oportunidade 95 96 49 Todo processo de auditoria deverá ser iniciado por meio de protocolização de documento escrito contendo os seguintes elementos: I. órgão ou autoridade administrativa a que se dirige; II. identificação do interessado ou de quem o represente; III. domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações, se for o caso; IV. formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos; V. data e assinatura do requerente ou de seu representante Todos os documentos produzidos e/ou obtidos na atividade de auditoria deverão ser insertos no processo de auditoria, salvo os papéis de trabalho, os quais serão arquivados no Sisaud/SUS. O processo de auditoria deverá ser restrito até a sua conclusão e consequente publicação do Relatório Final O processo de auditoria será concluído pela direção do Departamento 97 98 50 A demanda deverá conter: Do procedimento Após a criação do processo de auditoria no SEI, deverá haver despacho de designação da equipe que conduzirá as respectivas atividades, a qual, preliminarmente, elaborará, sob a orientação do supervisor técnico, documento que contenha a tarefa a ser executada. Tarefa: conjunto de orientações que permite nortear o trabalho da equipe de auditoria. Deverá conter: Objetivo da auditoria Questões a serem respondidas para alcançar o objetivo Período de abrangência Localidades e unidades a serem visitadas Processos e atividades que serão examinados 99 100 51 Do procedimento: As principais informações da tarefa deverão ser inseridas no Sisaud/SUS, com o intuito de se iniciar as três fases da atividade de auditoria: Fase analítica: corresponde ao planejamento da auditoria para que seja adequadamente executada pela equipe dentro do prazo estabelecido Objetivo principal é preparar os servidores para a fase operativa ou in loco, propiciando o desenvolvimento de uma compreensão mais acurada sobre as atividades administrativas imprescindíveis ao bom êxito das fases subsequentes. Devem‐se observar as seguintes fases: Levantamento de informações sobre o objeto de auditoria Construção das matrizes de coleta e análise de informações Elaboração dos papeis de trabalho Cronograma de trabalho Elaboração do Relatório Analítico 101 102 52 Levantamento de informações sobre o objeto: a. A equipe deve levantar informações sobre o objeto da auditoria de modo a obter conhecimento suficiente para executar as fases subsequentes. b. Essa etapa possui a finalidade de definir o foco e delimitar a extensão dos trabalhos por meio da revisão e do aprimoramento da definição de objetivos e do escopo da auditoria, construídos durante a tarefa. c. A equipe deve procurar informações que indiquem os critérios que possam ser utilizados para avaliar a situação do objeto de auditoria, tais como: Levantamento de informações sobre o objeto: Setores responsáveis, competências e atribuições do órgão auditado Legislação aplicável Objetivos do órgão ou programa de governo Desempenho recente por meio de análise d e indicadores e resultados Pontos fracos e deficiência do controle Outras informações relevantes 103 104 53 Levantamento de informações sobre o objeto: d. Podem ser buscadas informações de diversas fontes, desde que permitam à equipe estabelecer uma visão geral sobre o objeto e seu contexto, tais como: Auditorias realizadas pelo DENASUS e suas Seções de Auditoria Sistemas de informação Relatórios do órgão responsável e sítio da internet Bases de legislações e normas Atividades de controle realizadas por outros órgãos Artigos acadêmicos Informações da mídia Outras fontes relevantes Construção das matrizes de coleta e análise de informações: • As matrizes têm o objetivo de sistematizar e organizar o processo de auditoria para que a equipe tenha, de forma clara, as informações necessárias para produzir evidências que irão sustentar possíveis constatações, antes de ir a campo. • São elaboradas com o intuito de equalizar o entendimento da equipe em relação ao objetivo da atividade, bem como os passos e a metodologia a ser utilizada,principalmente na fase operativa. 105 106 54 Construção das matrizes de coleta e análise de informações: • A Matriz de Coleta de Informações é o instrumento que indica quais são os dados requeridos pela auditoria, quais as fontes e por meio de qual procedimento esses dados serão coletados. • Recomenda‐se que todas as informações vindas de uma mesma fonte sejam apresentadas de forma agrupada na referida matriz. • Quaisquer limitações relativas a informações requeridas, fontes e procedimentos de coleta devem ser anotadas imediatamente abaixo da matriz, na forma de notas 107 108 55 109 110 56 Requisição de informações ‐ é o procedimento mais utilizado em auditorias!!! Solicitam‐se informações ou documentos que servirão para sustentar as constatações. Quando a matriz de coleta é feita, o coordenador encaminha ao órgão em questão o comunicado de auditoria, solicitando as informações e documentos necessários e estabelecendo um prazo de entrega, que normalmente coincide com o início dos trabalhos de campo. Se o prazo não for suficiente, novo prazo poderá ser agendado Ao receber os documentos o auditor deve se certificar da autenticidade dos mesmos e da veracidade das informações Entrevista ‐ é uma técnica qualitativa de obtenção de dados. Pode ser utilizada para angariar informações na fase analítica, servir como parte da coleta de dados, auxiliar na compreensão de dados obtidos. Quando utilizada para embasar uma constatação, é importante buscar dados adicionais. A condução da entrevista apresenta três fases: planejamento, condução e transcrição. Partir das perguntas mais simples para as mais complexas, evitar as embaraçosas. Manter um ambiente de confiança e formular perguntas abertas de maneira que o entrevistado fale mais. A entrevista pode ser gravada, se o entrevistado o permitir Ao final, deve‐se fazer o registro da entrevista, por meio das anotações de um membro da equipe previamente designado. O documento resultante será chamado Extrato de entrevista 111 112 57 Sondagem: aplicação de questionários estruturados. Sua utilização é direcionada para pesquisar vários indivíduos, instituições, serviços, etc. O instrumento deve ser bem planejado e validado porque não poderá ser alterado pelo pesquisador no momento da aplicação. Podem ser aplicadas pessoalmente, via telefone, postal ou correio eletrônico. Grupo focal: obtenção de dados por meio da interação entre participantes de pequenos grupos reunidos em local e horário definidos, na presença de um facilitador e assistentes, com roteiro pré‐definido. São tipicamente utilizadas em auditorias de desempenho, sendo úteis para avaliar as percepções de gestores, servidores e usuários do SUS, mas podem ser utilizadas para avaliar adesão a recomendações e seus efeitos. Observação direta tipicamente utilizada em auditoria de processo, para avaliação de um serviço, atendimento, etc., registrando‐se a dinâmica observada em roteiros previamente formulados. Permite a coleta de dados no momento em que são produzidos, trazendo contextualização sobre a forma de funcionamento do auditado. É útil quando há envolvimento emocional ou falta de percepção a respeito do assunto em foco. Inspeção física é a observação sobre situações estáticas como estrutura física, equipamentos, infraestrutura. Extração de dados é a coleta de dados em sistemas de informação. Requer conhecimento a respeito do sistema a ser utilizado, bem como dos dados com os quais ele é alimentado. Quando o sistema não emite extrato dos dados, pode‐se fazer uma requisição ao auditado. 113 114 58 Confirmação externa ou Circularização é quando a informação de terceiros vem confirmar dados fornecidos pelo auditado. Útil para averiguar acordos, contratos e transações, execução de procedimentos ambulatoriais (carta‐sus), pagamentos, etc. Se a resposta à solicitação não for confiável, outras fontes devem ser analisadas. Triangulação é a utilização de mais de um método de coleta para estudar a mesma questão. Ela fortalece as evidências, porque as mesmas conclusões são obtidas de formas diferentes: utilizando mais de um pesquisador de campo na coleta de dados, coletar dados a respeito do mesmo objeto em fontes distintas e usar mais de um método de coleta. Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro Durante a auditoria, são utilizadas algumas técnicas de coleta de informações indicadas conforme a finalidade. Caso a finalidade da coleta seja caracterizar a dinâmica de uma atividade; sendo um exemplo de questão: “Os enfermeiros realizam os procedimentos adequadamente?”; a técnica de coleta mais adequada seria: a) Extração de dados de sistema b) Confirmação externa c) Entrevista d) Grupo focal e) Observação direta 115 116 59 Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro Um tipo de técnica adotada no processo de auditoria é __________________, que consiste na aplicação de questionários para obter informações de forma padronizada sobre um grande número de unidades de pesquisa, sejam indivíduos ou organizações. Presta‐se a descrever aspectos do tema pesquisado de forma quantitativa, usando estatística, como, por exemplo, obter o percentual de usuários que aprovam o serviço prestado e as reclamações mais frequentes. Preencha a lacuna e a seguir assinale a alternativa correta. a) Requisição de informações b) Triangulação c) Sondagem d) Entrevista e) Grupo focal Construção das matrizes de coleta e análise de informações: • A Matriz de Análise de Informações, por sua vez, indica, por meio dos procedimentos de análise, como as informações serão tratadas, visando revelar a situação real do objeto e compará‐las à situação ideal ou critérios. • A comparação entre a situação real e o critério de auditoria permitirá confirmar ou não possíveis constatações e, assim, responder às questões de auditoria, que podem ter uma ou mais constatações associadas. Cada constatação, via de regra, apoia‐se em um único critério. 117 118 60 Construção das matrizes de coleta e análise de informações: • As questões de auditoria estabelecem o foco da investigação e devem: Ser claras e específicas Apresentar viabilidade investigativa Apresentar articulação e coerência entre si Ser capazes de esclarecer o problema apontado na demanda As questões de auditoria podem ser de quatro tipos: •Descrevem condições de implementação ou operação de uma atividade •Mudanças ocorridas, problemas em áreas com possíveis melhorias •Ex.: como os gestores operacionalizam o atendimento aos pacientes Descritivas •Comparam a situação existente àquela estabelecida em norma, padrão ou meta. •Os contratos de serviços atendem aos requisitos legais? As metas de atendimento são cumpridas? Normativas •Avalia a efetividade do objeto de auditoria. Busca saber se determinada ação contribui para a solução de um problema levantado anteriormente •Em que medida as ações da atenção básica contribuem para a redução das taxas de internação? Avaliativas (ou de impacto) •Buscam revelar a razão de um determinado resultado •Ex.: Que fatores explicam o aumento do gasto com saneantes numa determinada unidade? Exploratórias 119 120 61 Para a formulação das questões, utiliza‐se comumente a técnica de brainstorming A respeito da qualidade da auditoria, o Ministério da Saúde traz o conceito de restrição tripla. A qualidade da auditoria será definida: pelo tamanho do escopo definido, pela equipe alocada (tamanho e competência) e pelo prazo para realização. Construção das matrizes de coleta e análise de informações: • Obrigatoriamente, as Matrizes de Coleta e de Análise de Informações farão parte do Relatório Analítico • As matrizes devem ser revistas pela equipe, que deve observar se: As informações previstas na matriz de coleta são necessárias e suficientes para responder às questões de auditoria Estão claros a fonte e o método de se obterem as informações A obtenção das informações é factível dentro do prazo e com os recursos disponíveis Está clarocomo cada informação será usada na construção da constatação Haverá tempo para fazer todas as análises previstas. 121 122 62 Construção das matrizes de coleta e análise de informações: • As matrizes revistas serão validadas pela supervisão técnica • O supervisor deve observar minimamente: As questões, quando respondidas, permitem chegar ao objetivo da auditoria? As informações requeridas são suficientes para responder às questões? As fontes de informação estão corretas? Os procedimentos de coleta são adequados segundo o tipo de informação? Os procedimentos de análise são suficientes para conduzir as constatações? As possíveis constatações são compatíveis com as questões de auditoria? Cada um dos aspectos avaliados deve gerar uma ação: •Informações desnecessárias devem ser eliminadas da matriz •Se forem insuficientes, identificar e acrescentar as informações que faltamNecessidade e suficiência das informações •Se a equipe não souber ao certo como obter as informações, consultar outros auditores, ou fazer prospecção, para checar se a informação existe e como pode ser acessada. As fontes de informação estão corretas? Os procedimentos de coleta são adequados segundo o tipo de informação? •Caso isso não esteja claro, mas a informação for considerada necessária, consultar outros auditores que tenham enfrentado a mesma situaçãoEstá claro como cada informação será usada na construção da constatação? •Se necessário, restringir as questões de auditoria às mais urgentes ou relevantes •Modificar a estratégia de coleta e análise Haverá tempo para coleta e todas as análises? 123 124 63 Validação das matrizes de coleta ou análise processual. Painel de referência é utilizado quando o objeto da auditoria é pouco conhecido da equipe. Podem ser ouvidos especialistas e até mesmo representantes do órgão ou programa auditado, para refinar os instrumentos, aumentar o foco e melhorar os critérios. Procedimentos de análise dos dados 125 126 64 Análise quantitativa – uso de medidas estatísticas: 127 128 65 Amostragem Utiliza‐se a amostragem quando é necessário estudar uma população, partindo‐ se de observações de apenas parte dos elementos que a constituem. Quando se estuda toda a população envolvida, estamos falando de censo. Ao se utiliza amostragem não probabilística, isso deve ficar explícito no relatório, por não necessariamente representar o todo. 129 130 66 A amostragem não probabilística mantém‐se sistematizada. Para tanto, há três formas possíveis: A amostragem probabilística traz consigo a possibilidade de generalização dos resultados obtidos para a população como um todo. O manual do Ministério da Saúde, publicado em 2017 traz apenas a amostragem aleatória simples como forma de amostragem probabilística, apesar de informar que há outras formas de se fazer essa seleção. Amostragem aleatória simples é uma técnica em que a seleção é realizada de maneira aleatória e cada elemento da população tem a mesma chance de ser selecionado. Para tanto, é necessário um cadastro com todos os elementos da população e, a partir daí, será feito o sorteio aleatório dos elementos. Essa forma de amostragem é simples, produz estimativas confiáveis e é a base para outras técnicas mais complexas. Limitação: necessidade de um cadastro atualizado. Aumento dos custos e da logística 131 132 67 Em amostragens estatísticas, há a necessidade de estabelecer o tamanho da amostra baseado na precisão dos dados a serem apresentados. Para isso, se estabelece um intervalo de confiança (valor percentual que representa a proporção de amostras cujo intervalo de confiança deverá conter o parâmetro populacional) e uma margem de erro aceitável. Quanto menor a margem de erro e maior o intervalo de confiança, maior a amostra. Quando é necessário reduzir o tamanho da amostra, o Ministério da Saúde recomenda que se aumente a margem de erro, porque o tamanho da amostra responde sensivelmente a esse parâmetro. Elaboração dos papéis de trabalho • Os papéis de trabalho de auditoria constituem um registro permanente dos fatos e das informações obtidos, bem como das conclusões sobre os exames. É com base nesses documentos que a equipe irá relatar as constatações, conclusões e recomendações. • Eles devem ser mantidos organizados e à disposição para consulta, de maneira a demonstrar os procedimentos adotados pela equipe, as evidências obtidas, as constatações e as conclusões alcançadas. 133 134 68 Elaboração dos papéis de trabalho • Devem ser completos e detalhados o suficiente para que um servidor que não tenha participado da auditoria possa, com base nos papéis de trabalho, compreender os procedimentos adotados, as evidências obtidas, as constatações e as conclusões alcançadas. • Devem oferecer suporte a todas as etapas da auditoria e contribuir para a qualidade e a eficiência da atividade, bem como subsidiar a elaboração do relatório e a resposta a questionamentos do auditado ou de outras partes interessadas. Elaboração dos papéis de trabalho Para a boa qualidade da documentação, os papeis de trabalho devem ser: a) completos, com início, meio e fim, de modo a registrar os passos que o auditor planejou ou utilizou para coletar e analisar informações; b) concisos, indicando registros sucintos, mas suficientes para produzir evidências e embasar constatações; c) lógicos, construídos conforme a sequência natural dos fatos e o objetivo visado com o respectivo procedimento; e d) precisos, isto é, não apresentar imperfeições e incorreções. 135 136 69 Elaboração dos papéis de trabalho • Ao elaborar um papel de trabalho, o servidor deve indicar, no cabeçalho, órgão ou entidade auditado; número da auditoria; título do papel de trabalho; objeto auditado; período de realização da auditoria; numeração da página no formato nº folha/total de páginas; no rodapé, devem ser indicados: nomes do executor e do revisor; e data de preenchimento. • Todo papel de trabalho deve indicar as fontes dos dados; os documentos analisados; os agentes entrevistados, conforme a finalidade do papel de trabalho; notas explicativas com esclarecimentos sobre o conteúdo, quando necessário; e campo para referenciar outro papel de trabalho, quando for o caso. Elaboração dos papéis de trabalho • A equipe de auditoria tem a responsabilidade e a liberdade para definir a quantidade, o tipo e o conteúdo da documentação. • Entretanto, deve‐se documentar principalmente o seguinte: i. objetivos, escopo, cronograma e metodologia do trabalho; ii. matrizes de coleta e de análise de informações; iii. instrumentos de coleta de dados; iv. resultado das técnicas de diagnóstico aplicadas; v. resultado de questionários, entrevistas, inspeções físicas e exames documentais realizados; vi. resultado de análises estatísticas e de banco de dados; vii. matriz de constatação; e viii. análise percuciente da justificativa do auditado. 137 138 70 Elaboração dos papéis de trabalho Outros exemplos de papéis de trabalho compreendem: planilhas, formulários, questionários preenchidos, fotografias, documentos diversos, memorandos, portarias, copias de contrato, arquivos de dados, matrizes de planejamento, entre outros. Cronograma de Trabalho a. O cronograma, além de indicar prazos para as atividades, cumpre a função de indicar a melhor sequência para realização das atividades durante a fase operativa. b. É importante identificar os locais a visitar e as pessoas a entrevistar, com endereço, nome e telefone da pessoa de contato. c. Ao listar as atividades, deve‐se indicar o membro da equipe responsável por executar cada uma delas e se haverá outro prestando apoio. d. A equipe poderá ajustar o cronograma, desde que o foco no objetivo da auditoria seja mantido. 139 140 71 Temas abordados: • Elaboração de Relatório Analítico • Relatório Preliminar • Fase de Relatório • Relatório Final • Proposição da Devolução de Recursos • Conclusão do Relatório de Auditoria • Controle de Qualidade• Encerramento da Auditoria- Resolução COFEN 266/01 Elaboração do Relatório Analítico • O Relatório Analítico é o principal produto da fase analítica, haja vista que será o guia para a ação da equipe na fase operativa. • O relatório deverá ser confeccionado pela equipe e revisado pelo supervisor técnico, com o fim de ser submetido à COPLAO para validação. COPLAO = Coordenação de Planejamento e Operacionalização 141 142 72 Elaboração do Relatório Analítico O Relatório Analítico deverá conter: Visão geral do objeto de auditoria Metodologia utilizada na fase analítica Documentos, normas, áreas, ou especialistas consultados Matrizes de coleta e análise de informação Cronograma detalhado de realização das fases operativa e de relatório final Elaboração do Relatório Analítico • A fase operativa somente ocorrerá após a aprovação do Relatório Analítico pela COPLAO. • Após a aprovação do Relatório Analítico, a equipe elaborará o Comunicado de Auditoria, o qual será submetido ao crivo do chefe da Seaud, com a finalidade de que os documentos e as informações previstos nas Matrizes de Coleta e de Análise de Informação e na de Qualificação de Responsável estejam disponibilizados no momento da realização da fase operativa Seaud: seção de auditoria Nems: Núcleo Estadual do Ministério da Saúde 143 144 73 Elaboração do Relatório Analítico • Após a elaboração do Comunicado de auditoria, a chefia do Nems enviará Ofício encaminhando o Comunicado de Auditoria, com o propósito de informar o gestor que será realizada auditoria em sua unidade de serviço em determinado período, bem como solicitar documentos indispensáveis à realização de auditoria. No caso de auditorias realizadas no Distrito Federal, o ofício será assinado pela direção do DENASUS. Seaud: seção de auditoria Nems: Núcleo Estadual do Ministério da Saúde Fase operativa: 145 146 74 Aprovação do Relatório analítico pela COPLAO (Coordenação de Planejamento e Operacionalização) Comunicado de auditoria •Avaliado pelo chefe da SEAUD Aprovados o relatório analítico e o comunicado de auditoria Chefia do Nems envia ofício encaminhando o Comunicado de auditoria • Informar o gestor sobre a auditoria, período e solicitação de documentos •Auditorias no DF serão assinadas pela direção do DENASUS. Fase operativa: • Esta fase corresponde à execução do que foi planejado na fase analítica. O objetivo central é obter evidências para caracterizar as constatações de forma consistente. b. • As ações deverão ser pautadas pelas Matrizes de Coleta e de Análise de Informações e executadas dentro do cronograma desenvolvido. • Os principais produtos desta fase serão a Matriz de Constatações e o Relatório Preliminar. • Deve ser realizada uma reunião de abertura com o auditado, com as finalidades de ser entregue o ofício de apresentação da equipe, e receber os documentos solicitados, se for o caso. 147 148 75 Fase operativa: • Ressalte‐se, que a fase operativa deve ser conduzida com objetividade e eficiência, pois, muitas vezes, o tempo disponível em campo é reduzido, motivo pelo qual deve ser aproveitado para coletar as informações, conforme foi planejado na fase analítica. • Ao final da fase operativa, é recomendável realizar reunião de encerramento, informando ao auditado os próximos passos, inclusive o de envio do Relatório Preliminar, com o intuito de se ofertar oportunidade de apresentação de justificativas sobre algumas constatações, caso existam. • No Relatório Preliminar, dever‐se‐á esmiuçar todas as relevantes evidências e constatações sobre a atividade de auditoria realizada, com a correta identificação dos agentes que praticaram as condutas reputadas irregulares. Relatório preliminar: • A identificação do responsável deverá ser comprovada por meio de atos administrativos, na hipótese de servidor público, ou de outro documento oficial, nos demais casos, desde que contenham todos os dados necessários à sua qualificação, cujos documentos deverão ser anexados ao Relatório Preliminar. • As evidências servem para validar o trabalho da equipe e devem ser suficientes, adequadas e pertinentes de forma a permitir à equipe obter constatações que fundamentem as suas conclusões, razão pela qual devem conter os seguintes requisitos: 149 150 76 Evidências e Constatações Evidências são aquilo que os auditores procuram: fatos, documentos e informações que fundamentem os resultados da auditoria. A análise dessas evidências tem como objetivo fundamentar o posicionamento da equipe de auditoria frente à realidade encontrada. Para tanto, deverão ser suficientes, adequadas e pertinentes (MS, 2017) As constatações são o que se obtêm ao comparar as evidências e os critérios. Essa comparação pode gerar a constatação de conformidade, quando há concordância entre o critério e a evidência e de não conformidade quando o ideal e o real se distanciam. As constatações devem ser relevantes, objetivas, fundamentadas em evidências, e devem ser convincentes, de forma que uma pessoa que não participou do trabalho, ao se deparar com as constatações, compreenda o que foi feito. Requisitos das evidências • A evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis.Validade • Garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetidaConfiabilidade • Relaciona‐se de forma lógica com os critérios e objetivos da auditoriaRelevância • Quantidade e qualidade das evidências devem demonstrar boa fundamentação das constatações, conclusões e recomendaçõesInsuficiência 151 152 77 A evidência deve ser suficiente, adequada e pertinente: As Evidências podem ser: 153 154 78 Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro A análise de informações em auditoria é um dos pilares da qualidade de uma auditoria, pois responde pela qualificação das evidências que sustentarão as constatações. Usa‐se _________ para obter uma compreensão mais profunda de percepções, razões e motivações acerca de um problema e seu contexto. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. a) Análise Quantitativa b) Análise Qualitativa c) Análise Descritiva d) Observação Direta e) Avaliação Comportamental Constatação de auditoria: A constatação é o resultado da comparação entre o critério e a situação encontrada, a qual deve apresentar os seguintes elementos: a) a situação encontrada do objeto, caracterizada por evidências; b) a fonte da evidência; c) o critério que define a situação ideal do objeto; d) a causa que levou à situação; e) o efeito gerado; e f) as recomendações. As constatações devem ser insumos para elaborar a Matriz de Constatação. A matriz é a ferramenta utilizada para analisar e organizar as informações necessárias à sustentação das constatações obtidas. 155 156 79 157 158 80 Constatação de auditoria: • Para as constatações que constituírem irregularidades, deverá ser preenchida a Matriz de Qualificação de Responsáveis, contendo a identificação da constatação, nome do responsável, CPF, período de exercício, conduta, nexo de causalidade e culpabilidade, cujas informações deverão figurar, também, nas evidências das constatações. • Quando da realização da auditoria não resultarem constatações, ou as constatações resultantes não se constituírem em irregularidades, não será necessária a aplicação da Matriz de Qualificação de Responsáveis. 159 160 81 O produto final da fase operativa é o Relatório Preliminar de auditoria, que é elaborado pela equipe com base nas constatações preliminares resultantes dos trabalhos desenvolvidos. Ressalte‐se que o seu conteúdo deve ser restrito aos interessados, ficando vedada a sua divulgação. O Relatório Preliminar será analisado pelo supervisor técnico e validado pela COAUD, antes de ser submetido ao auditado, o qual terá o prazo de 15 dias, prorrogáveis por igual período, para apresentar as suas considerações sobre o seu conteúdo. COAUD – Coordenação de Avaliação de Auditoria Relatório Preliminar • É o produtoda fase operativa, elaborado pela equipe de auditoria com base nas constatações preliminares. É um documento de notificação ao auditado e, baseado nele, o auditado apresenta as justificativas para as não conformidades encontradas. • Não há necessidade de, no relatório preliminar, separa-se um espaço para elencar os critérios. O SISAUD/SUS orienta que a fundamentação legal deve ser citada na descrição da evidência. • Esse relatório é a base do relatório final, que será elaborado após a apresentação das justificativas do auditado. Ele deve ser enviado ao auditado após revisão criteriosa, de maneira que o mesmo possa entender claramente as constatações da equipe de auditoria, qual a fundamentação e quais são os pontos sobre os quais ele deve se pronunciar. 161 162 82 Relatório Preliminar • Deve-se esmiuçar todas as relevantes evidências e constatações sobre a atividade de auditoria realizada, com a correta identificação dos agentes que praticaram as condutas reputadas irregulares. • A identificação do responsável deverá ser comprovada por meio de atos administrativos, na hipótese de servidor público, ou de outro documento oficial, nos demais casos, desde que contenham todos os dados necessários à sua qualificação, cujos documentos deverão ser anexados ao Relatório Preliminar. Fase de relatório • O Relatório Final é o instrumento formal e técnico utilizado para comunicar o objetivo e as questões de auditoria, a metodologia utilizada, as constatações encontradas, as recomendações e a conclusão dos trabalhos. Além disso, é referência para o monitoramento da atividade • É importante dizer que, embora uma boa escrita auxilie na construção de um relatório compreensível, nem toda a habilidade do universo pode substituir as bases bem estabelecidas (planejamento, relevância das informações, consistência das evidências, fundamentação das constatações). 163 164 83 Fase de relatório • O vocabulário deve ser direto, sem floreios desnecessários. O conteúdo deve se ater ao que é relevante, importante e baseado em evidências. • O relatório conterá as seguintes partes: introdução, metodologia, justificativas do auditado, análise das justificativas, recomendações, proposição de devolução de recursos (se houver) e a conclusão. • Origem da demanda, sua interpretação, relevância do objeto, auditorias anteriores. • Objetivo, escopo e não escopo Introdução • Descrição minuciosa do caminho até os resultados • Método de escolha e tamanho da amostra, coleta de dados, procedimentos de análise, critérios de auditoria, elaboração das constatações e cálculos estatísticos, margem de erro assumida, dificuldades e limitações Metodologia 165 166 84 • A portaria GM/MS nº743/12 dispõe sobre o procedimento de notificação e oitiva de agentes públicos, órgãos e entidades públicas e pessoas físicas e jurídicas privadas, além de outros interessados, a respeito de resultados de auditorias e outras atividades de controle realizadas pelo DENASUS • Toda constatação de não conformidade deve gerar a oportunidade de manifestação do auditado. • Análise das justificativas do auditado, que serão acatadas ou não. Justificativas do auditado e análise • comandos que visam a melhorar dada situação • deixar de fazer algo que se fazia; fazer melhor algo que não se fazia assim tão bem; e passar a fazer algo que não era feito. Elaboração de recomendações Relatório final • Na redação do relatório, a equipe de auditoria deve orientar-se pelos requisitos resumidos no mnemônico 4CTI: Clareza, Concisão, Convicção, Confiabilidade, Tempestividade e Imparcialidade 167 168 85 4CTI Clareza • linguagem clara, a fim de que o leitor entenda facilmente, ainda que não versado na matéria, o que se quer transmitir, sem necessidade de explicações adicionais. Concisão • conter apenas informações relevantes para elucidação dos fatos auditados, com linguagem direta. Logo, deve‐se evitar o uso excessivo de adjetivos e emprego de termos que contenham em si só juízo de valor. Convicção • relatar de forma consistente as constatações e as evidências, permitindo que qualquer pessoa chegue às mesma conclusões que chegou a equipe de auditoria. 4CTI Confiabilidade • apresentar as necessárias evidências para sustentar as constatações, conclusões e recomendações, procurando não deixar espaço para contra‐ argumentações. Tempestividade • deve ser emitido em tempo hábil, a fim de que as providências necessárias sejam tomadas oportunamente. Imparcialidade • a análise contida no relatório deve ser pautada pelo ceticismo e julgamento profissional, livres de opiniões que não se sustentam diante de argumentos válidos. 169 170 86 Relatório Final • Deve contextualizar a auditoria. • Abordar origem, antecedentes, objetivos, escopo e visão geral do objeto • Métodos adotados na execução dos trabalhos na fase analítica e na fase operativa. • Informar os tipos de documentos analisados, os sistemas de informações verificados, as origens/fontes dos recursos financeiros analisados (se possível, o percentual), as instituições visitadas na atividade, a realização de eventuais visitas domiciliares, a utilização e o tipo de instrumentos para coleta de dados, e, se for o caso, circularização, entrevistas com usuários, com trabalhadores de Saúde e com gestores. Relatório Final • Se houver limitações que impossibilitem o aprofundamento de determinadas questões, elas deverão ser descritas. • Deve-se apontar o que exatamente não foi examinado em profundidade suficiente e as justificativas para tanto. • Documento com respostas e justificativas do auditado deverá ser anexado ao Processo de Auditoria (SEI) • Caso não ocorra a apresentação de justificativa, a equipe fará a análise em consonância com os demais elementos probatórios constantes dos autos, prosseguindo o processo e garantindo a qualquer tempo, antes da finalização do processo de auditoria, a oferta de citada manifestação (art. 27 da Lei n.º 9.784/1999). 171 172 87 Relatório Final • O acatamento ou não da justificativa deve ser embasado em argumentos técnicos e convincentes • Se houver responsabilidade de devolução de recursos públicos, a equipe detalhará os atos ilegais, ilegítimos ou antieconômicos dos agentes que deram origem ao dano. Deverá ser apontado o responsável pelo ressarcimento e o débito. Proposição da devolução de recursos • Essa proposição decorre da constatação de não conformidade envolvendo utilização de recursos de saúde repassados de fundo a fundo a Estados e Municípios ou a entidades privadas (nesse caso, por meio de convênios) • A devolução de recursos é devida, segundo Brasil, 2014 apud Brasil, 2017, nas seguintes hipóteses: 1. utilização de recursos transferidos fundo a fundo fora da finalidade, isto é, aplicados fora da ações e serviços públicos de saúde, conforme definido no art. 3o da Lei Complementar no141/2012); 173 174 88 Proposição da devolução de recursos 2. utilização de recursos transferidos fundo a fundo fora do objeto, isto é, aplicados em ações e serviços públicos de saúde, porém fora do objeto ou bloco de financiamento; 3. utilização de recursos transferidos fundo a fundo que resultou em prejuízo ao Erário; 4. e utilização indevida de recursos transferidos por meio de convênios, contratos e instrumentos congêneres. Proposição da devolução de recursos • Para que a proposição de devolução de recursos seja consistente, os seguintes requisitos são necessários: 1. especificação do objeto: tipo de recurso (bloco de financiamento, repasse por convênio) 2. Motivo da devolução 3. Fundamentação legal 4. Data do fato gerador 5. Valor original 6. Documentos comprobatórios referentes à devolução 7. Documentos administrativos da auditoria 175 176 89 Conclusão do relatório de auditoria • É o momento em que se faz a síntese de todo o processo de auditoria. Ela deve oferecer uma visão geral do que foi feito, para que o leitor chegue a um quadro compreensível das recomendações feitas e das
Compartilhar