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H1N1 3 tipos imunológicos de vírus influenza (A, B e C) O vírus A apresenta contínua ocorrência de alterações antigênicas, em segundo lugar o B e em terceiro o C. Particulas virais – 9 proteínas estruturais diferentes. · Nucleoproteína (NP) + RNA = ribonucleoproteína (RNP), a qual forma o nucleocapsídeo viral. · A proteína de matriz (M1), é importante a morfogênese das partículas (ela forma uma camada sob o envelope lipídico) → componente do Vírion · Envelope lipídico é composto por hemaglutinina (HA) e a neuraminidase (NA) – são elas que são expostas pelo vírus · Compõe os antígenos importantes que determinam a variação antigênica dos vírus influenza. Genoma segmentado – infecção por 2 ou mais vírus leva à formação de um novo. PATOGÊNESE E PATOLOGIA Propagação por perdigotos ou contato com mãos e superfícies infectadas. Pode haver remoção pelo reflexo de tosse ou neutralização por anticorpos IgA específicos ou inibidores específicos presentes no epitélio do trato respiratório. A secreção mucosa também contem inibidores. NA (neuraminidase) reduz a viscosidade do muco nas vias respiratórias → Deixa receptores celulares expostos e permite a disseminação de líquido contendo vírus para as porções inferiores do trato. Período de incubação: momento da exposição até aparecimento dos sintomas → de 1 a 4 dias. Disseminação viral começa no dia anterior ao aparecimento dos sintomas. · Pico: 24 horas · Permanece elevada por 2 dias · Declínio: 5 dias Raramente isolado do sangue. Interferon pode ser detectado nas secreções respiratórias 1 dia após o início da disseminação viral. Os vírus são sensíveis aos efeitos antivirais do interferon. Resposta imune inata colabora c/a recuperação do hospedeiro. Resposta imune inata demora de 1 a 2 semanas para se expressar. É comum a presença conjunta de Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae* e H. influenzae. *S. pneumoniae pode levar a disfunção de células fagocíticas. *Meio de cultivo rico: exudato. S. aureus + influenza = protease cliva HÁ → vírus + infeccioso. Pneumonia: complicação viral ou bacteriana. ↑ susceptibilidade à infecção ou à superinfecção bacteriana O vírus leva à descamação da mucosa superficial + destruição celular. As lesões do epitélio reduzem a resistência a invasores. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS · Influenza sem complicações: calafrios, cefaleia e tosse seca, seguidos de febre alta (de 3 a 5 dias), dores musculares, mal-estar e anorexia. Sintomas respiratórios duram de 3 a 4 dias. Tosse e fraqueza podem permanecer por 2 a 4 semanas. O influenza C raramente provoca a síndrome de influenza. As crianças podem apresentar febre mais alta e maior incidência de manifestações gastrintestinais, como vômitos. Pode ocorrer presença de crupe e otite média. Pneumonia viral grave → característico da influenza A. · Pneumonia: complicações graves ocorrem em maioria nos indivíduos idosos e debilitados. Gravidez pode ser um fator de risco. Impacto letal do influenza – número de mortes por pneumonia e doenças cardiopulmonares. · Síndrome de Reye: encefalopatia aguda em crianças e adolescentes. Ocorre entre os 2 e 16 anos de idade. Taxa de mortalidade elevada (10 a 40%). Desconhece-se a causa. Complicação das infecções pelo vírus influenza B, influenza A e herpes-vírus. SINTOMAS LOCAIS Edemas e infiltrações mononucleares (causados pela descamação celular) SINTOMAS SISTÊMICOS Refletem a produção de citocinas. IMUNIDADE Permanente e específica do subtipo. Anticorpos contra HÁ e NA são importantes na imunidade contra a influenza. Anticorpos contra as proteínas codificadas pelo vírus não são protetores. Resistência ao desenvolvimento da infecção – relacionada ao anticorpo contra HA. Redução da gravidade da doença e da capacidade de transmitir o vírus – relacionada aos anticorpos contra NA. Anticorpos contra ribonucleoproteínas são específicos. Úteis para a tipagem dos vírus isolados. A proteção relaciona-se a: anticorpos séricos, anticorpos IgA secretores nas secreções nasais. Os anticorpos séricos persistem por muitos meses a anos. Os anticorpos secretores são de curta duração. A imunidade pode ser incompleta, pois pode ocorrer reinfecção pelo mesmo virus. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Identificação de antígenos virais e ácido nucleico viral em amostras+ resposta imunológica + isolamento do vírus Lavados nasais, gargarejos e suabs até 3 dias após o aparecimento de sintomas. · RT-PCR: teste rápido. Reação em cadeira da polimerase com transcriptase reversa. Preferidos para a detecção. · Isolamento e identificação do vírus: mantida a 4 ºC em até 5 dias. Vírus contamina uma cultura de células – células inoculadas. Os vírus podem ser identificados pela inibição da hemaglutinação (ajuda a determinar tipo e subtipo do vírus) · Sorologia: são produzidos anticorpos conta a hemaglutinina, neuraminidase, nucleoproteína e matriz durante a infecção pelo vírus influenza. Teste rotineiros para diagnóstico sorológico baseados na hemaglutinação e Elisa. EPIDEMIOLOGIA Surtos anuais no mundo inteiro. Intensidade variável. Epidemias sazonais anuais · 3 a 5 milhões de casos de doença grave. · 250.000 a 500000. mortes no mundo Impacto econômico devido à morbidade. Pico no inverno Pode-se detectar alguma atividade viral em grandes centros populacionais Impulso antigênico ≠ mudança antigênica · O impulso antigênico é gradual, ao passo que a mudança antigênica é drástica (apenas o influenza A causa a última) Os 3 tipos de vírus variam seus padrões epidemiológicos. · O influenza C provoca doença respiratória esporádica, mas não leva a epidemias. · O influenza B provoca epidemias, · O influenza A pode atravessar continentes. O período de ondas antigênicas pode ser de 2 a 3 anos. A cada 10 ou 40 anos ocorre uma pandemia H1N1 → 1977 e 2009 (suíno) Isolamento de um vírus com hemaglutinina alterada no final da primavera durante uma miniepidemia sinaliza uma possível epidemia no inverno seguinte. *onda precursora Vírus aves + vírus humanos = reagrupamento com potencial epidêmico no porco PREVENÇÃO E TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Cloridrato de Amantadina e Rimantadina são inibidores do canal de íons M2. Uso no tratamento e profilaxia da influenza A Zanamivir e Osetamivir – inibidores de NA (para influenza A e B) Eficiência máxima do medicamentos – quando administrados na fase inicial da doença. Vírus resistentes aparecem com maior frequência nas terapias com inibidores de M2 do que com inibidores de NA – ainda mais em crianças do que adultos. *Em 2012 a maioria dos vírus foram resistente a inibidores de M2, mas não a inibidores de NA. PREVENÇÃO E CONTROLE POR VACINAS Vírus inativo Vacinas tornam-se obsoletas rapidamente Frequência de proteção baixa (30 a 60%) entre idosos e crianças. As vacinas com vírus inativado, em geral, não induzem a resposta imunológica satisfatória mediada por células ou por IgA local · Vacinas de vírus atenuado: transferência de genes atenuadores definidos de um vírus doador-mestre atenuado para cada novo vírus epidêmico ou pandêmico isolado. · Vacinas com vírus inativados: aprovadas para uso parenteral em humanos. A vacina consiste em uma mistura contendo vírus do tipo A e B das cepas isoladas nos surtos do inverno anterior. As cepas selecionadas são cultivadas no alantóide dos ovos embrionados, sendo o substrato utilizado para produção de vacinas Contraindicação p vacinação: · Alergia à proteína do ovo Recomendada p/ crianças de 6 meses a 18 anos e grupos de alto risco. Lavagem das mãos e esfregas as mãos com álcool em gel também é prevenção.
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