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TCC - Tereza Noemia

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO 
CAMPUS MOSSÓRO 
DEPARTAMENTO DE AGROTECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS 
CURSO BACHARELADO EM ENGENHARIA QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEREZA NOÊMIA TAVARES DA FONSÊCA MELO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DE QUALIDADE DAS MATÉRIAS-PRIMAS E PRODUTOS 
ACABADOS DE UMA FÁRMACIA DE MANIPULAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOSSORÓ – RN 
2015 
 
 
TEREZA NOÊMIA TAVARES DA FONSÊCA MELO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DE QUALIDADE DAS MATÉRIAS-PRIMAS E PRODUTOS ACABADOS 
DE UMA FÁRMACIA DE MANIPULAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a 
Universidade Federal Rural do Semi-Árido – 
UFERSA, Departamento de Agrotecnologia e 
Ciências Sociais para a obtenção do título de 
Bacharel em Engenharia Química. 
 
Orientador: Prof. Me. Álvaro Daniel Teles 
Pinheiro – UFERSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOSSORÓ – RN 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
Biblioteca Central Orlando Teixeira (BCOT) 
Setor de Informação e Referência 
 
M528c Melo, Tereza Noêmia Tavares da Fonsêca 
 
 Controle de qualidade das matérias-primas e produtos 
acabados de uma fármacia de manipulação / Tereza Noêmia 
Tavares da Fonsêca Melo -- Mossoró, 2015. 
 40f.: il. 
 
 Orientador: Prof. Dr. Álvaro Daniel Teles Pinheiro 
 
 Monografia (Graduação em Engenharia Química) – 
Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Pró-Reitoria de 
Graduação. 
 
1. Farmácia de manipulação. 2. Controle de qualidade. 
 3. Matéria-prima. Título. 
 
RN/UFERSA/BCOT/204-15 CDD: 615.19 
 Bibliotecária: Vanessa de Oliveira Pessoa 
 CRB-15/453 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O sucesso é uma consequência e não um objetivo.” 
(Gustave Flaubert) 
 
 
A minha amada avó materna Maria Tereza 
Tavares da Fonsêca (in memoriam) que foi 
minha segunda mãe, sempre me protegendo e 
me dando amor. 
A meus queridos avós paternos Antônio Melo 
e Noêmia Siqueira (in memoriam), que com 
seu jeitinho sei que me amaram muito. 
A meu tio João Dionizio Taraves do 
Nascimento (in memoriam), que sempre 
adorava ver meus desenhos de criança (todos 
borrados). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A meus pais Andiere Siqueira de Melo e 
Rosalia Tavares da Fonsêca Melo, ao meu 
avô José Fonsêca Filho e os demais 
familiares, sem eles não teria chegado até aqui. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço a Deus por sua infinita bondade em proporcionar-me condições de realizar esta 
caminhada, retirando sempre da minha estrada as pedras que pareciam difíceis de serem 
transpostas. 
 
À meus pais Andiere e Rosalia, pelo seu amor, dedicação, carinho, apoio, confiança, por ter 
acreditado em mim e em meus propósitos, me dando força o tempo todo e estando ao meu lado 
diante de todas as dificuldades enfrentadas, me incentivando sempre nos estudos e que me 
ajudaram a tornar esse sonho realidade. 
 
Ao meu avô José Fonsêca, que com frequência demonstra seu amor, carinho e preocupação. 
 
À meus avós, Maria Tereza, Noêmia Siqueira, Antônio Melo e a meu tio João Dionísio, que 
onde quer que estejam contribuíram para que eu pudesse estar aqui. 
 
À Natividade, Cirley, Kandjia e Karol, por terem me abrigado por um tempo em sua casa, me 
dando carinho e força para seguir. 
 
À todos da minha família que não foram citados, fiquem sabendo que me ajudaram muito! 
 
Ao meu namorado Eduardo Régis, por todo amor, carinho, motivação e paciência que tem me 
dedicado, estando sempre ao meu lado apesar da distância. 
 
Ao meu professor orientador Me. Álvaro Daniel Teles Pinheiro, por todo apoio e atenção 
durante o curso, pela dedicação e paciência os quais tornaram este estágio possível e realizado 
da melhor maneira. 
 
À todos os mestres que passaram e contribuíram de alguma forma para que eu pudesse chegar 
aonde cheguei. 
 
À Katiane Sara, por sempre está comigo enfrentando juntas todas as dificuldades (angustia, 
choro, sono, decepções) dessa etapa de nossas vidas e comemorando cada vitória. Foram 
 
 
muitas risadas, conversas jogadas fora, muito carinho, enfim como nosso amigo Erick diz “As 
gêmeas siamesas”. 
 
À minhas amigas Iasmim Taliane e Camilla Siqueira, por nunca me deixarem só, embora não 
estando presente fisicamente, sempre me apoiando, dando carinho, conselhos e vibrando por 
minhas conquistas. A vocês também peço desculpa pela minha ausência. 
 
À Iuri de Sá Leitão Pinheiro Gouveia, que depositou sua confiança me proporcionando o 
estágio. E a todos que fazem a Farmafórmula-Assu, pelo aprendizado, amizade e atenção. 
 
Finalmente, a todas as pessoas que passaram em minha vida acadêmica e pessoal e 
contribuíram com o que cada um tem de melhor. 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Nos últimos anos o setor magistral apresentou um acelerado crescimento, e de acordo 
com dados da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), o Brasil é o 
maior mercado mundial. Na farmácia magistral é indispensável que todas as etapas envolvidas 
no processo de manipulação sejam controladas e monitoradas garantindo a qualidade de 
matéria prima como também do produto final, isso se deve ao rigoroso controle de qualidade 
dos produtos e serviços de saúde, regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária-ANVISA. Sendo de grande importância a qualificação do fornecedor e o 
compromisso com a qualidade da matéria-prima, por meio do certificado de análise do 
fornecedor, procedimentos que são indispensáveis para evitar problemas. Deste modo, a 
realização de testes básicos como pH, ponto de fusão, dentre outros, tornam-se obrigatórios 
no laboratório de controle de qualidade na farmácia de manipulação, servindo assim para 
confirmar os resultados apresentados no certificado de análise obtido pelo fornecedor. Os 
ensaios de controle de qualidade visam também, avaliar as características físicas, químicas e 
microbiológicas das matérias-primas, embalagens e produtos acabados, no qual, a verificação 
da conformidade das especificações deve ser vista como um requisito necessário para garantir 
da qualidade e segurança do produto e não somente como uma exigência regulatória. No 
presente trabalho, realizou-se ensaios físico-químicos nas matérias-primas utilizadas na 
produção de produtos magistrais como também nos produtos acabados fabricados na 
Farmafórmula, localizada na cidade de Assu-RN, a fim de atestar a qualidade dos mesmos. 
 
 
Palavras-chave: Farmácia de manipulação. Controle de qualidade. Matéria-prima. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
In recent years the magisterial sector showed an accelerated growth, and according to 
the National Association of Pharmaceutical Magistral (Anfarmag), Brazil is the world's 
largest market. In teaching pharmacy is essential that all the steps involved in the handling 
process is controlled and monitored to ensure the quality of raw materials as well as the final 
product, this is due to the strict quality control of products and health services, regulated by 
the National Agency of Health Surveillance - ANVISA. It is of great importance the 
supplier qualification and also its commitment to the quality of the raw material, through the 
supplier certificate of analysis, procedures that are necessary to avoid problems. Thus, 
carrying out basic tests such as pH, melting point, among others, it is mandatory in any lab 
of control of quality in compounding pharmacy, thus servingwhich serves to confirm the 
results presentedin the certificate of analysisobtained by the supplier. Quality control tests are 
intended also to evaluate the physical, chemical and microbiological characteristics of raw 
materials, packing and finished products, in which the checking the compliance 
of specifications should be seen as a necessary requirement to ensure the quality and safety 
of product and not only as a regulatory requirement. In this study, there was physical 
and chemical tests on raw materials used to produce masterful products but also for finished 
products manufactured in FARMAFORMULA, located in Assu-RN, in order to certifytheir 
quality. 
 
 
Keywords: Manipulation Pharmacy. Quality control. Raw material. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Fluxograma do processo de fabricação dos produtos manipulados ...................................... 28 
Figura 2 - Fechamento das cápsulas ...................................................................................................... 31 
Figura 3 – Homogeneização da fórmula ............................................................................................... 32 
Figura 4 - Testes realizados pelo fabricante/fornecedor Gemini ........................................................... 33 
Figura 5 - Peso médio de cápsulas. ....................................................................................................... 35 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 Características organolépticas X Sentidos .............................................................................. 24 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
Anfarmag - Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais 
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
EPI - Equipamento de proteção individual 
g - Grama 
mg - Miligrama 
mm - Milímetro 
pH - Potencial Hidrogeniônico 
POP - Procedimento Operacional Padrão 
RDC - Resolução de Diretoria Colegiada 
V/V - Volume por volume 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 15 
2 ASPECTOS TEÓRICOS .................................................................................................... 16 
2.1 BREVE HISTÓRICO ......................................................................................................... 16 
2.2 FARMAFÓRMULA .......................................................................................................... 17 
2.3 CONCEITOS UTILIZADOS NA MANIPULAÇÃO DE FÓRMULAS........................... 18 
2.4 EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS NOS LABORATÓRIOS DA FARMÁCIA DE 
MANIPULAÇÃO ..................................................................................................................... 20 
2.5 CONTROLE DE QUALIDADE NA FARMÁCIA MAGISTRAL ................................... 22 
2.5.1 Qualificação dos fornecedores ...................................................................................... 23 
2.5.2 Recepção e identificação das matérias-primas ........................................................... 23 
2.5.3 Características das matérias-primas (ensaios analíticos) .......................................... 24 
2.5.4 Controle de qualidade em cápsulas .............................................................................. 25 
3 METODOLOGIA ................................................................................................................ 27 
3.1 ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO .................................................................... 27 
3.2 LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE .................................................... 29 
3.3 LABORATÓRIO DE SÓLIDOS ....................................................................................... 30 
3.4 LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS E LÍQUIDOS .................................................... 31 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................... 33 
5 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 36 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 37 
ANEXOS ................................................................................................................................. 39 
 
 
 
15 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Nos últimos anos o setor magistral apresentou um acelerado crescimento, e de acordo 
com dados da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) o Brasil já é o 
maior mercado mundial de farmácias de manipulação, são mais de 7 mil estabelecimentos do 
gênero no país (LANDI, 2010), representando um importante segmento dentro do mercado de 
medicamentos e, como consequência contribuindo para a saúde pública brasileira, 
principalmente por proporcionarem formas farmacêuticas e dosagens individualizadas ao 
paciente, sendo ainda, uma alternativa mais acessível financeiramente (BONFILIO et al., 
2010). 
O medicamento magistral ideal é aquele manipulado corretamente, qualquer que seja a 
forma de apresentação, de longo, médio ou curto prazo de validade, capaz de atender a 
finalidade médica para a qual foi prescrito e que seja incapaz de produzir efeitos indesejáveis 
sobre o organismo humano direta ou indiretamente (BONFILIO et al., 2010). 
Na farmácia magistral é indispensável que todas as etapas envolvidas no processo de 
manipulação sejam controladas e monitoradas, garantindo assim a qualidade do produto final, 
sendo a supervisão realizada através do controle de qualidade das matérias-primas e 
embalagens. 
A produção de uma farmácia de manipulação é bastante ampla e conta com um leque 
de A a Z, dos medicamentos básicos aos controlados, não esquecendo também das fórmulas 
farmacêuticas líquidas e semissólidas, que incluem protetor solar, sabonetes, shampoo, 
cremes, xaropes e muito mais. 
A principal vantagem destes medicamentos está no preço: os medicamentos 
manipulados chegam a custar de 40 a 50% mais barato do que os industrializados, 
apresentando a mesma qualidade. Essa grande diferença ocorre porque os manipulados são 
fabricados exclusivamente por prescrição, na quantidade certa para o cliente seguir cada 
tratamento, não havendo sobras e desperdícios, podendo ainda associar vários ativos. Além 
disso, a indústria de medicamentos tem custos elevados com a pesquisa e desenvolvimento de 
novos medicamentos, o que não ocorre nos manipulados (BIAZON, 2013). 
O uso dos medicamentos manipulados evita a automedicação, já que eles só podem ser 
produzidos com prescrição médica e vem precisamente na quantidade que o consumidor 
necessita. Essa questão é importante, visto que a automedicação é a terceira causa de 
internação por alergia ou intoxicação aos medicamentos (BIAZON, 2013). 
16 
 
O controle de qualidade constitui uma ferramenta importante para assegurar a eficácia 
e a segurança do medicamento manipulado, contribuindo na conquista da credibilidade e base 
da instituição da farmácia de manipulação. A farmácia tem por obrigação submeter todas as 
matérias-primas, e por amostragem os produtos acabados, aos testes exigidos pela RDC Nº 
67, respeitando as suas características físicas como, características organolépticas, 
solubilidade, pH, peso, volume, ponto de fusão, densidade, avaliação do laudo de análise do 
fabricante/fornecedor (BRASIL, 2007). 
A FARMAFORMULA foi fundada em outubro de 1983, completou em 2013, trinta 
anos no mercado de manipulação magistral, na cidade de Natal, sendo uma das pioneiras do 
mercado, com um crescimento rápido e bem fundamentado sempre importando novas 
tecnologias do país e do mundo, a empresa conta com franquias em quase todo o Brasil. 
O presente trabalho discorre sobre o processo de produção de bases galênicas, 
cosméticos e cápsulas, produzidos na Farmafórmula Farmácia de Manipulação,filial de 
Assu/RN, que fez quatro anos em setembro de 2014, e discute acerca das análises físico-
químicas das substâncias utilizadas nas fórmulas farmacêuticas. 
 
2 ASPECTOS TEÓRICOS 
 
2.1 BREVE HISTÓRICO 
 
A farmácia magistral ressurgiu no Brasil no final da década de 1980, após seu 
desaparecimento quase completo devido ao aparecimento da indústria farmacêutica na década 
de 1950. De início eram poucos os estabelecimentos voltados especialmente à dermatologia 
ou a homeopatia, com foco na individualização da prescrição. Com entrada dos medicamentos 
genéricos no mercado, as farmácias de manipulação passaram a manipular inúmeros 
medicamentos cujas apresentações são disponibilizadas pela indústria farmacêutica 
(BONFILIO et al., 2010). 
O mercado brasileiro consumidor de medicamentos é colocado como um dos cinco 
maiores do mundo. Nas últimas décadas, a Farmácia Magistral assumiu um papel marcante no 
segmento, representando aproximadamente 7% do mercado nacional (EDUCAÇÃO, 2013). 
A indústria farmacêutica nacional tem demonstrado empenho na adequação de seus 
procedimentos aos padrões de qualidade exigidos pelas autoridades sanitárias de países 
desenvolvidos. Além de conquistar a confiança dos usuários no país, hoje a indústria exporta 
alguns medicamentos, demonstrando o reconhecimento também de outros mercados. Nos 
17 
 
últimos anos, não têm faltado esforços do governo e dos fabricantes para evitar riscos à saúde 
da população. Isso se deve, em grande parte, ao rigoroso controle de qualidade dos produtos e 
serviços de saúde, regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 
2005). 
Hoje, a Farmácia Magistral qualificada, possui sistemas de controle cada vez mais 
eficazes, cultivando a concepção original de manufatura, soluções tecnológicas e um sistema 
reconhecido de controle de qualidade implementado em todas as etapas do processo, que 
permitem um maior grau de segurança do produto final (INDICADO, 2014). 
Segundo a Resolução – RDC 33/2000 manipulação magistral é aquela preparada na 
farmácia para ser dispensada atendendo a uma prescrição médica, que estabelece sua 
composição, forma farmacêutica, posologia e modo de usar. Onde a manipulação é o conjunto 
de operações com a finalidade de elaborar preparações magistrais e oficinais, fracionar 
produtos industrializados para uso humano (ANVISA, 2000). 
 
2.2 FARMAFÓRMULA 
 
Fundada em outubro de 1983, a Farmafórmula apresentou crescimento rápido e bem 
fundamentado pelo empreendedorismo e profissionalismo, contando atualmente com 
franquias em quase todo o Brasil. Atualmente, a mesma completou 30 anos no mercado de 
manipulação magistral na cidade de Natal, sendo uma das pioneiras do mercado 
(FARMAFORMULA, 2014). 
A empresa produz, desenvolve e comercializa produtos personalizados que promovem 
a saúde e a beleza, estando sempre preocupada em desenvolver produtos e serviços de alta 
qualidade para atender seus clientes de forma diferenciada e exclusiva. A Farmafórmula 
possui um mix de mais de 1850 princípios ativos, que vão desde a qualificação do fornecedor 
até a liberação das fórmulas manipuladas (FARMAFORMULA, 2014). 
A marca da empresa é respeitada e referenciada no país, pois a experiência 
decorrente de já haver manipulado mais de 5 milhões de formulas lhe deixa credenciada e 
com alto nível de credibilidade pelo mercado magistral no Brasil (FARMAFORMULA, 
2014). 
A Farmafórmula conta com uma franquia na cidade de Assu/RN, inaugurada no dia 24 
de setembro de 2010, estando no mercado há 4 anos. Sob a responsabilidade do farmacêutico 
Iuri de Sá Leitão Pinheiro de Gouveia, a Farmafórmula possui modernos laboratórios com 
equipamentos de última geração, equipados com balança de alta precisão, eficiente sistema de 
18 
 
exaustão, etc. Já a água utilizada nas formulações é purificada e obtida através do sistema de 
osmose reversa que a isenta de contaminantes. 
 
2.3 CONCEITOS UTILIZADOS NA MANIPULAÇÃO DE FÓRMULAS 
 
Para elaboração de uma forma farmacêutica, são realizadas várias operações 
programadas, a efetivação dessas operações necessita de alguns conhecimentos e conceitos 
utilizados na Farmácia de Manipulação. 
A pesagem, geralmente, é a operação mais utilizada na preparação de fórmulas. Nunca 
se deve medir um determinado volume quando o indicado é em peso, e vice-versa. Deve-se 
levar em consideração também as densidades dos líquidos e a temperatura ambiente, sendo 
que tais fatores influenciam no momento da medição (ANTUNES JR, 2002 apud 
MENEGHETTI, 2010). 
A moagem é a diminuição da granulometria das matérias-primas que possuem uma 
granulometria não desejável, obtendo-se partículas com dimensões reduzidas, realizada 
através de ação mecânica. Os equipamentos mais utilizados para esta operação é o gral 
(almofariz) de porcelana e o pistilo (ANTUNES JR, 2002 apud MENEGHETTI, 2010). 
Após a moagem vem à tamisação, operação destinada a separar partículas de 
granulometria diferente, através das malhas apropriadas. Na Farmácia de Manipulação, 
utilizam-se apenas tamises de malha nº 35 a 42, ou até mesmo, peneiras de plástico com 
malhas finas e uniformes. Contudo, deve-se ter muito cuidado no momento desta operação, 
pois não se pode forçar a passagem do pó, permitindo assim que apenas as partículas cujo 
diâmetro seja ligeiramente inferior à da abertura da malha, passe (ANTUNES JR, 2002 apud 
MENEGHETTI, 2010). 
A homogeneização é outra operação fundamental, quando se trabalha com produtos 
sólidos, pastosos, líquidos, pastosos ou gasosos. Cada fração ou dose deve conter todos os 
componentes nas mesmas proporções que a totalidade da formulação. Sendo válido apenas se 
começar a misturar os princípios ativos de menor massa e, depois os demais componentes em 
ordem crescente de massa (ANTUNES JR, 2002 apud MENEGHETTI, 2010). 
Outro termo muito utilizado em Farmácias de Manipulação é Solução, um sistema 
homogêneo resultante da dissolução completa de qualquer substância em líquido; ou líquido 
que contém uma ou mais substâncias dissolvidas (ANTUNES JR, 2002 apud MENEGHETTI, 
2010). 
19 
 
Ao sistema disperso, de aspecto leitoso e constituído por dois líquidos imiscíveis, 
chamamos de emulsão. Os emulsionantes aniônicos e não iônicos são os mais utilizados hoje 
em dia nas preparações de cremes e loções sendo que o produto final deve possuir um pH de 
5,5 a 6,5. Porém, quando um princípio ativo for incompatível com este tipo de emulsão, 
utiliza-se a emulsão iônica (ANTUNES JR, 2002; LEONARDI, 2004 apud MENEGHETTI, 
2010). 
Creme é uma emulsão de média a alta viscosidade, que deve ser acondicionado em 
potes e retirado com o auxílio de uma espátula, ou em bisnagas de alumínio ou plástico, onde 
as bisnagas de alumínio são as mais indicadas, pois não reagem com o produto e evitam a 
passagem da luz e a entrada de ar. Já a loção cremosa é classificada como uma emulsão de 
média viscosidade, podendo ser acondicionadas em frascos de bicos dosadores (ANTUNES 
JR, 2002 apud MENEGHETTI, 2010). 
A pomada é uma forma farmacêutica semissólida, com aplicações na pele ou em 
determinadas mucosas, a fim de exercer ação local ou de possibilitar a penetração dos 
princípios ativos medicamentosos na pele (ANTUNES JR, 2002 apud MENEGHETTI, 2010). 
O gel é a forma farmacêutica semissólida de aparência cristalina e uma sensação de 
não oleosidade constituída por um ou mais princípios ativos que contém um agente gelificante 
para fornecer firmeza a uma solução ou dispersão coloidal, tem sido uma das formas 
farmacêutica e cosmética mais aceita recentemente (ANTUNES JR, 2002 apud 
MENEGHETTI, 2010; FARMACOPEIA BRASILEIRA, 2010). 
Na Farmácia Manipulação, o xampu pode se apresentar de três formas: transparente, 
opaco e perolado. A composição de cada um irá variar de acordo com a necessidade de 
limpeza, desengorduramento e a natureza do cabelo (ANTUNES JR, 2002 apud 
MENEGHETTI, 2010). 
Pó é qualquersubstância sólida reduzida a pequenas partículas. No Laboratório de 
Produtos Sólidos a grande parte das matérias-primas se encontra sob essa forma, o 
armazenamento deste após a formulação é feito em cápsulas contendo uma quantidade de 
medicamento que deve ser ingerido numa única vez (ANTUNES JR, 2002 apud 
MENEGHETTI, 2010). 
As cápsulas possuem uma consistência sólida dura ou mole. A maioria das vezes as 
cápsulas são destinadas à via oral. As cápsulas mais duras são formadas por gelatina pura e 
certa quantidade de água, óxido de titânio (opacificante), corantes e conservantes autorizados. 
Estas são formadas por meia-cúpulas que se encaixam uma na outra, possuindo 
diferentes capacidades e numeração variando com a necessidade do volume, sendo a 
20 
 
numeração mais utilizada nas Farmácias de Manipulação da 00 a 4 (ANTUNES JR, 2002 
apud MENEGHETTI, 2010). 
O pó deve ser bem distribuído uniformemente para o completo preenchimento das 
cápsulas, sendo esta distribuição feita manualmente ou por encapsuladores, ambas utilizam 
uma placa perfurada onde são colocadas as partes inferiores das cápsulas. Após o 
preenchimento, o equipamento levanta levemente as meias cápsulas preenchidas para o 
encaixe das meias cápsulas superiores (ANTUNES JR, 2002 apud MENEGHETTI, 2010). 
 
2.4 EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS NOS LABORATÓRIOS DA FARMÁCIA DE 
MANIPULAÇÃO 
 
Para a obtenção do produto final com uma qualidade satisfatória se faz necessário 
todos os equipamentos descritos abaixo (ANTUNES JR, 2002 apud MENEGHETTI, 2010). 
 
 Balança 
 
A balança de analítica é utilizada na pesagem de substâncias prescritas em pequenas 
quantidades e possuem uma sensibilidade de 0,01g a 0,0001g, além de serem mais resistentes 
e de fácil manuseio. Quando se manipula formulas com a pesagem mais elevadas, utiliza-se 
uma balança semi-analítica com menor precisão, 0,01g a 0,001g. 
 
 Exaustores para pós 
 
Indicado para todos os laboratórios, onde houver pesagem e manipulação de pó, onde 
há uma grande quantidade de partículas que ficam suspensas no ar. 
 
 Osmose reversa 
 
A osmose reversa é a tecnologia mais moderna em tratamento de água, sendo usada 
para purificar e remover os sais e as outras impurezas a fim de melhorar a cor, o gosto e suas 
propriedades. 
 
 
21 
 
 Encapsuladoras 
 
Equipamento que possui uma base com placas encapsuladoras que vão do número 00 
ao 4, sendo cada número correspondente a um determinado tamanho/volume da cápsula. É 
importante utilizar encapsuladores de material não reativo, lavável e resistente. 
 
 Chapa de aquecimento ou fogão 
 
Localizado no laboratório de semissólidos, é utilizada para o aquecimento de algumas 
matérias-primas na elaboração de certas fórmulas. 
 
 pHmetro 
 
Utilizado no laboratório de controle de qualidade e no controle de produtos finais de 
uso externo, como xampus, cremes, loções, entre outros. Podendo usar também o papel 
indicador universal, porém este não trará uma precisão no valor pH, podendo intervir na 
qualidade do produto. 
 
 Medidor de ponto de fusão 
 
Utilizado somente no laboratório de controle de qualidade para determinar o ponto de 
fusão das matérias-primas adquiridas. 
 
 Refrigerador 
 
Utilizado para armazenar as substâncias termolábeis e higroscópicas. 
 
 Seladora a quente 
 
Garante embalagens invioláveis e vedadas tanto para fracionamento de matérias 
primas como para produtos acabados, como os saches. 
 
 
22 
 
 Vidraria e outros 
 
É necessário possuir nos laboratórios, béqueres de vidro e plásticos de diferentes 
capacidades, gral de porcelana e pistilo de vários tamanhos, tamises e peneiras, pipetas, bastão 
de vidro e de plástico, espátulas de metal e de plástico, provetas, cálices, entre outros. 
 
2.5 CONTROLE DE QUALIDADE NA FARMÁCIA MAGISTRAL 
 
A farmácia de manipulação atua em um setor de saúde extremamente competitivo, 
controlado por órgãos regulamentadores altamente exigentes, como a Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (ANVISA). Por isso a qualidade é muito importante (AMARAL; 
VILELA, 2003 apud MENEGHETTI, 2010). 
Segundo Brasil, (2008), controle de qualidade é definido como o conjunto de 
atividades que verificam e asseguram que os ensaios necessários e relevantes sejam 
executados e que os produtos não sejam liberados para uso, até que a qualidade dos mesmos 
seja garantida. 
Os requisitos para a manipulação de medicamentos são especificados pela Resolução 
RDC Nº 67, que envolve questões relacionadas às instalações, equipamentos, recursos 
humanos, aquisição e controle de qualidade da matéria-prima. Abrangendo as exigências para 
armazenamento, avaliação farmacêutica da prescrição, manipulação, fracionamento, 
conservação, transporte, dispensação das formulações e atenção farmacêutica aos usuários 
(BRASIL, 2007). 
Segundo a ANVISA as matérias-primas devem ser inspecionadas no seu recebimento 
para verificar a integridade física das embalagens e as informações dos rótulos, e vir 
acompanhadas dos respectivos Certificados de Análise encaminhados pelo fornecedor. Estes 
são emitidos pelo fornecedor/fabricante contendo informações claras e conclusivas sobre os 
aspectos físico-químicos e organolépticos da matéria-prima. E, além disso, testes físico-
químicos e microbiológicos devem ser realizados para acompanhar a qualidade da água de 
abastecimento. Sendo obrigatório para, o estabelecimento ter o Manual de Boas Práticas de 
Manipulação constituído de Procedimentos Operacionais Padrão (POP’s) para as diversas 
atividades desenvolvidas (AMARAL; VILELA, 2003 apud MENEGHETTI, 2010). 
Com relação ao produto final, no laboratório de semissólidos pode-se realizar testes de 
controle de pH, odor, cor, aspecto físico e peso final para cremes, loções, xampus, géis, entre 
outros produto. Já para os produtos manipulados no laboratório de sólidos, pode-se conferir a 
23 
 
quantidade de cápsulas solicitadas e fazer o peso médio das mesmas (AMARAL; VILELA, 
2003; SCHUELLER; ROMANOWSKI, 2002 apud MENEGHETTI, 2010). 
Sendo assim, tem-se a convicção que o Laboratório de Controle de Qualidade é um 
instrumento indispensável para a farmácia magistral. Onde os ensaios analíticos fazem parte 
do controle de qualidade e têm como objetivo verificar a conformidade dos materiais ou 
produtos diante às especificações estabelecidas, ou seja, serve como uma conferência do 
laudo encaminhado pelo fornecedor. Serão discutidos a seguir alguns itens importantes ao 
controle de qualidade para a farmácia magistral. 
 
2.5.1 Qualificação dos fornecedores 
 
Toda responsabilidade para com a qualidade do produto junto ao fornecedor, é 
assumida quando adquirir-se uma matéria-prima. Logo, é importante conhecer o fornecedor, 
suas instalações, as condições de armazenamento das matérias-primas (tipo de embalagem, 
temperatura, luminosidade, umidade), limpeza, instrumentos de medida utilizados. 
O fornecedor deve encaminhar junto às matérias-primas o certificado de análise, não 
só com os resultados das análises, mas também com as especificações, a data de fabricação, a 
validade, as condições ideais de conservação e armazenagem, o número do lote e o país de 
procedência. 
 
2.5.2 Recepção e identificação das matérias-primas 
 
No recebimento da matéria-prima, deve-se examinar visualmente sua embalagem, 
observando sua integridade e conformidade com o declarado na nota fiscal, a confirmação de 
peso ou volume, a necessidade de conservação especial e a validade. 
As matérias-primas recém-chegadas devem ser armazenadas em uma área denominada 
quarentena, até que sejam feitas as análises de controle de qualidade para determinar ou não a 
sua aceitabilidade. Logo que o controle de qualidade aprove ou rejeite o lote de matéria-
prima, deve-se identifica-la com etiqueta de aprovação ou reprovação. Essas etiquetas de 
identificação seguem um padrão de cores: quarentena (amarela), aprovado (verde) ereprovado (vermelho). 
 
 
24 
 
2.5.3 Características das matérias-primas (ensaios analíticos) 
 
Os testes analíticos qualitativos ou quantitativos simples realizados nas matérias-
primas dentro da própria farmácia são válidos para detectar alterações, adulterações ou erros 
dos fornecedores. 
Os ensaios analíticos feitos para determinação da qualidade das matérias-primas são os 
ensaios organolépticos e físico-químicos descritos a seguir. 
 
 Ensaio organoléptico 
 
Características organolépticas são aquelas detectáveis pelos órgãos dos sentidos: 
aspecto, cor, odor, sabor e tato. Esse ensaio de caracterização é usado na identificação inicial 
da matéria-prima, com uma amostra padrão mantida em condições ambientais, para não 
modificar as propriedades organolépticas. 
 
Tabela 1 Características organolépticas X Sentidos 
Características organolépticas Sentido 
Aparência Tato e visão 
Cor Visão 
Odor Olfato 
Sabor Paladar 
Fonte: FERREIRA (2002). 
 
 Identificação físico-química 
 
A identificação físico-química determina a identidade de uma substância de acordo 
com um procedimento especifico. Os equipamentos usados nesse ensaio devem ser 
submetidos à manutenção e calibração periodicamente, assim assegurando que seus resultados 
sejam válidos. Os métodos físico-químicos mais usuais são apresentados a seguir. 
 
 Solubilidade 
 
A quantidade máxima que uma substância pode se dissolver em um líquido, em 
temperatura ambiente (25ºC) é denominada solubilidade. A solubilidade das matérias-primas 
pode ser verificada com a água, álcool etílico, metanol, clorofórmio, éter, soluções alcalinas 
diluídas e outros que virão especificadas no laudo do fornecedor. 
25 
 
 pH 
 
Outro ponto muito importante no controle de qualidade de uma farmácia magistral é a 
determinação do pH pois é a partir dela que é constatada a estabilidade das substâncias. 
Várias matérias-primas podem ter seu pH alterado em função de impurezas ou instabilidades, 
esta pode ocorrer devido ao tempo de estocagem (validade) e/ou condições inadequadas de 
transporte e armazenagem. 
 
 Ponto de fusão 
 
O ponto de fusão de uma substância é a temperatura onde ocorre a passagem do estado 
sólido para o estado líquido por influência do calor. No controle de qualidade na farmácia 
magistral, o ponto de fusão serve como identificação do ativo juntamente com a característica 
organoléptica e a solubilidade. 
 
2.5.4 Controle de qualidade em cápsulas 
 
As cápsulas são, por definição, formas farmacêuticas sólidas (receptáculos) obtidas 
por modelagem e utilizadas para ingestão de fármacos em doses pré-estabelecidas. Seus 
invólucros são normalmente feitos de gelatina e oferecem uma relativa proteção dos agentes 
externos, facilitando a administração e, devido a sua alta solubilidade e digestibilidade no 
organismo, libera rapidamente o fármaco de seu interior (FERRERA, 2002). 
As cápsulas de gelatina podem ser de consistência mole ou dura. As de consistência 
dura são fabricadas incluindo maiores quantidades de glicerina, sorbitol e polietilenoglicol. 
Sendo as mais utilizadas, onde o preenchimento desse tipo de cápsula pode ser manual, com 
auxilio de pequenos encapsuladores manuais, ou encapsuladores semiautomáticos. Já as 
cápsulas moles, tem consistência elástica e podem, ao contrário das cápsulas duras, 
acondicionar óleos, suspensões e emulsões (FERREIRA, 2002). 
As cápsulas de gelatina duras produzidas em farmácias de manipulação necessitam de 
métodos para avaliação de sua qualidade, onde o ensaio de peso médio é o mais utilizado e 
consiste em verificar a uniformidade do peso dos ativos entre as cápsulas (FERREIRA, 2002). 
 
 
 
26 
 
 Peso médio 
 
Segundo Ferreira (2002) o peso médio é a média aritmética do peso de dez unidades 
de cápsulas manipuladas, em gramas. Quando a quantidade de cápsulas manipuladas 
seguindo a prescrição médica for inferior a essa quantidade, a determinação do mesmo deve 
ser realizada pesando-se individualmente todas as unidades. 
O ensaio de peso médio apresenta uma fácil e rápida execução, permitindo assim um 
controle final das cápsulas manipuladas, assegurando uma distribuição homogênea dos ativos 
entre as doses unitárias. Onde cápsulas com menos de 300 mg devem apresentar uma variação 
de ±10% entre os valores do peso da amostra e, maiores que 300 mg uma variação de ±7,5% 
(FARMACOPEIA, 2010). 
 
 
27 
 
3 METODOLOGIA 
 
No estágio desenvolvido entre outubro e dezembro de 2014, com duração de 300 
horas, acompanhou-se e executaram-se as análises do controle da qualidade das matérias-
primas e, todos os processos realizados no laboratório de sólidos e no laboratório de 
semissólidos e líquidos. 
A Farmafórmula é responsável pela produção de fórmulas farmacêuticas, e para que 
essa produção seja garantia de qualidade para o cliente é fundamental o conhecimento das 
condições de manipulação de medicamentos. Logo, para manter todo o controle da qualidade 
dos produtos são realizadas análises físico-químicas desde a matéria-prima até o produto final, 
tais como solubilidade, pH e ponto de fusão. 
A primeira etapa para entrar nos laboratórios de manipulação e/ou de controle da 
qualidade é realizar a paramentação, ondo o manipulador deve retirar toda maquiagem do 
rosto e acessórios como brincos, anéis, relógios, colares, pulseira, para evitar acidentes e 
contaminações. Em seguida, veste-se com jaleco, calça e calçado fechado de uso profissional, 
além dos equipamentos de proteção individual (EPI’s) como luvas, máscara, óculos de 
segurança e toca, cobrindo totalmente os cabelos. 
As mãos devem ser lavadas com água potável e sabonete líquido antes de qualquer 
manipulação, esfregando as duas mãos entre os dedos, palma, dorso e pulso. Finalizar a 
limpeza borrifando-as com solução de álcool etílico a 77%. Após estes procedimentos o 
manipulador deve evitar tocar as partes do corpo, ajustar toca e máscara, entre outros. 
 
3.1 ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO 
 
A Figura 1 apresenta um fluxograma com os passos que todos os produtos seguem, 
desde a chegada da matéria prima na recepção até a entrega do produto ao cliente. 
 
28 
 
Figura 1 - Fluxograma do processo de fabricação dos produtos manipulados 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
A recepção é o ambiente onde há contato com o cliente, ficando à disposição para 
fazer pedidos de produtos que necessitem ou não de receitas médicas, para fazer orçamentos e 
tirar dúvidas, de acordo com a necessidade do cliente. Tem ainda produtos já prontos expostos 
à venda e que não precisam de receitas médicas, como produtos estéticos e de higiene pessoal. 
Após o recebimento da receita é emitida a comanda de produção a qual contém 
informações necessárias para a fabricação do produto, assim como as matérias-primas e as 
quantidades que serão utilizadas. A receita e a comanda são conferidas pelo farmacêutico para 
correção dos cálculos necessários como, a conversão de unidades, as correções das matérias-
primas, entre outros, evitando assim erros no momento da pesagem. Logo após a comanda de 
produção é enviada para o laboratório de destino seja ele laboratório de semissólidos e 
líquidos ou laboratório de sólidos. 
Depois da manipulação da fórmula, faz-se a verificação de sua qualidade e sua 
conferência final (rotulagem), estando então o produto pronto para ser entregue ao cliente. 
 
 
Recepção 
Conferência da 
receita e da 
comanda de 
produção feitas 
pelo 
farmacêutico 
Laboratório 
de Sólidos 
Entrega ao cliente 
Laboratório de 
Hormônios 
Laboratório de 
Semissólido e 
Líquido 
Laboratório de 
Antibióticos 
Conferênica final 
do produto 
Recebimento e 
conferência da 
matéria prima 
Quarentena 
Laboratório de 
Controle de 
Qualidade 
Reprovado 
Devolução ou 
incineração 
Aprovado 
29 
 
3.2 LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE 
 
O manipulador deve está devidamente paramentado antes de entrarno laboratório para 
executar qualquer tipo de análise. A bancada a ser utilizada deve ser higienizada com álcool 
etílico a 77%. 
Para realizar os testes necessários nesse laboratório, coleta-se uma pequena amostra da 
matéria-prima com o auxílio de uma espátula ou colher de aço inoxidável, no caso de 
substâncias sólidas, e para substâncias líquidas utiliza-se pipetas de vidro. 
Os testes realizados são: análises de aspecto físico, odor, sabor (quando requerido), 
cor, solubilidade, pH e ponto de fusão. Esses testes servem para verificação do laudo de 
análises do fornecedor/fabricante e confere se a quantidade recebida é igual à quantidade 
solicitada. 
A leitura do pH é realizada com o auxílio de um pHmetro ou, papel indicador 
universal. No caso de substâncias sólidas, prepara-se uma solução (geralmente de 10%) para a 
leitura do mesmo. O pHmetro deve ser calibrado diariamente antes de qualquer análise a ser 
feita. 
O teste de solubilidade é realizado em água a temperatura ambiente e álcool etílico, 
com o auxílio de tubos de ensaio. 
A determinação do ponto de fusão é realizada em equipamento apropriado. 
Primeiramente prepara-se uma amostra com a substância totalmente seca e homogênea, em 
seguida, carrega-se o tubo até que a altura da amostra esteja entre 2,5 e 3,5 mm e compacta-se 
a mesma dentro do tubo. Após esse procedimento coloca-se o tubo com a amostra no orifício 
para seguir com o aquecimento, sendo a temperatura elevada até a programada para o produto 
selecionado. Observa-se pela lente o momento em que ocorre a fusão completa do produto, 
então o valor do ponto de fusão (PF) registrado será o valor no qual toda a amostra se fundiu. 
O valor obtido no aparelho é comparado com o da literatura e com o laudo de análises do 
fornecedor/fabricante. 
Todos os resultados das análises físico-químicas são anotados em uma ficha de 
controle de qualidade interno, para eventuais consultas, por um determinado tempo conforme 
a legislação. Assim que a substância é aprovada, anota-se na embalagem da mesma a data de 
entrada, a data da validade e o número da ficha do controle interno. Em seguida, encaminha-
se a mesma para o laboratório de destino. 
Além de a própria Farmácia Farmafórmula realizar seus testes de controle da 
qualidade, amostras são encaminhadas para uma empresa especializada em Controle da 
30 
 
Qualidade de Fármacos, permitindo assim uma certeza da qualidade dos fármacos 
desenvolvidos e dos testes realizados com as matérias-primas (Anexo A). 
 
3.3 LABORATÓRIO DE SÓLIDOS 
 
Como no Laboratório de Controle de Qualidade, no laboratório de sólidos o 
manipulador também deve está devidamente paramentado antes de manipular qualquer tipo de 
fórmula. A bancada a ser utilizada deve ser higienizada com álcool etílico a 77%. 
Antes de iniciar a manipulação das fórmulas deve-se ter em mãos as comandas de 
produção conferida pelo farmacêutico. A comanda trás as seguintes informações: quantidade 
necessária de excipiente e de princípio ativo a ser pesado, com relação à quantidade de 
cápsulas que serão preparadas e o número da cápsula que será mais apropriada. 
Os pós (matéria-prima) são pesados individualmente, em um papel, sendo a pesagem 
iniciada pelo principio ativo e, em seguida, o excipiente (substância inativa e veículo para o 
principio ativo). Após isso, se transfere a mistura para o tamise ou peneira dentro de um saco 
limpo e fecha o saco para evitar contaminação e homogeneizar. Os princípios ativos 
efervescentes são acondicionados em sachês e, posteriormente selados com o auxílio da 
seladora a quente. 
Monta-se a encapsuladora com as cápsulas e retira-se a parte superior. O manipulador 
sabe o número da cápsula a ser utilizada pela comanda e em seguida, espalha a mistura dos 
pós sobre o tabuleiro até o preenchendo de todas as cápsulas. A cor da cápsula é padronizada 
de acordo com a substância, pois quando é manipulada mais de uma fórmula para o mesmo, a 
cor ajuda a diferenciar no momento da ingestão. 
O controle de qualidade das cápsulas é o peso médio serve para assegurar uma 
distribuição homogênea dos ativos entre as doses unitárias. Pesa-se uma cápsula para estimar 
um peso que servirá como peso médio em seguida, separam-se 10 cápsulas e pesa-se 
individualmente. 
Após a operação de enchimento e fechamento das cápsulas (Figura 2), deve-se limpá-
las com papel toalha branco virgem, conferir a quantidade com a descrita na comanda de 
produção e acondicioná-las em pote plástico. 
31 
 
Figura 2 - Fechamento das cápsulas 
 
Fonte: Farmafórmula (2014). 
 
3.4 LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS E LÍQUIDOS 
 
Conhecido também como laboratório de “Dermato”, neste são produzidos xaropes, 
cremes, loções, géis, xampu, sabonetes líquidos e em barra, entre outros produtos cosméticos. 
Da mesma forma como no Laboratório de Produtos Sólidos, para iniciar a manipulação deve-
se ter em mãos as comandas de produção conferida pelo farmacêutico. Separam-se as 
matérias-primas, os materiais (gral, pistilo, vidrarias, espátula, etc.) que serão utilizadas para a 
fórmula, e se posiciona em cima da bancada. Os materiais neste laboratório são divididos em 
materiais de uso externo e interno, portanto é importante não misturar os equipamentos. 
Os mesmos procedimentos de pesagem adotados para os pós no laboratório de 
produtos sólidos são válidos para o laboratório de produtos semissólidos, porém quando a 
quantidade a ser pesada for muito elevada, utiliza-se o béquer no lugar do papel. 
Coloca-se a substância no gral ou cálice para triturar, e adiciona um agente levigante 
(propilenoglicol, glicerina, água, base para xarope e sorbitol), ou seja, dissolver em um 
líquido. Então, é adicionado um veículo adequado para a formulação (bases galênicas e 
xaropes específicos), depois completamos os volumes necessários para cada formulação e por 
fim o envaze da fórmula. Na preparação das fórmulas deve-se colocar primeiro os ativos 
sólidos (pó, creme ou gel) e depois os líquidos. Em caso de uso de corantes e/ou 
aromatizantes, os mesmos são adicionados no final da manipulação, combinando a cor com o 
aroma e/ou sabor. 
32 
 
Para a homogeneização utilizam-se gral e pistilo, no caso de cremes, loções e géis 
(Figura 3). Quando é realizado desenvolvimento de fórmulas como xampus e sabonetes 
líquidos, utilizam-se béquer e/ou proveta e bastão de vidro. 
Os testes para controle da qualidade do produto final, geralmente, são controle de pH, 
odor, cor, aspecto físico e peso final. 
 
Figura 3 – Homogeneização da fórmula 
 
Fonte: Farmafórmula (2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Controle de qualidade é o sistema de inspeção e análises, aplicados a uma operação de 
produção, ou ao conjunto de todas as etapas de preparação de fórmulas farmacêuticas. Este 
sistema utiliza uma pequena porção do produto, para que se possa estimar sua qualidade ou 
determinar as alterações que devem ser realizadas nas diferentes etapas de preparação das 
fórmulas, para alcançar e manter o nível de qualidade requerido pelo cliente. 
As análises físico-químicas em matérias-primas e produtos acabados foram realizadas 
de acordo com cada laboratório. 
 Laboratório de controle de qualidade: todas as matérias-primas recebidas são analisadas 
para determinar a identidade de uma substância e para detectar alterações, adulterações ou 
erros dos fornecedores. 
 Laboratório de semissólidos e líquidos: são analisados os produtos acabados, 
principalmente sabonetes íntimos e cremes para acnes. 
 Laboratório de sólidos: análise do peso médio das cápsulas manipuladas. 
Com a finalidade de averiguar a qualidade das fórmulas produzidas pela 
Farmafórmula, analisaram-se as matérias-primas, produtos e cápsulas. Como exemplo das 
atividades desenvolvidas durante o estágio no laboratório de controle de qualidade, será 
apresentado o resultado da análise de 01 (um) laudo de fornecedor(Anexo 2), como mostra a 
Figura 4. 
 
Figura 4 - Testes realizados pelo fabricante/fornecedor Gemini 
 
Fonte: Farmafórmula (2014). 
 
34 
 
Observa-se no laudo da Gemini (Anexo B e Figura 4) o nome da matéria prima com 
todas as informações necessárias da mesma, como data de fabricação, validade, e os testes 
físico-químicos realizados pelo fabricante/fornecedor. 
Como contraprova dos testes contidos nesse laudo, foram feitos os testes 
organolépticos, solubilidade, ponto de fusão e pH no laboratório de controle de qualidade da 
Farmafórmula, e obtiveram-se os seguintes resultados: 
 
- Descrição: Pó cristalino branco, inodoro. 
- Solubilidade: Solúvel em água, praticamente insolúvel em etanol. 
- Ponto de fusão: 240 °C 
- pH: 4 
 
Feita a verificação do laudo, observou-se que a substância estava com suas 
características dentro dos padrões do fornecedor, a seguir coloca-se a etiqueta de aprovado, 
estando pronta para ser usada. 
De todas as análises feitas durante esse período de estágio, não se notou nenhuma não 
conformidade, comprovando que os fornecedores da Farmafórmula são confiáveis e que os 
produtos fabricados são também de alta qualidade e confiabilidade. 
No laboratório de semissólidos e líquidos, foram analisados o sabonete íntimo de 
aroeira e o sabonete de ácido glicólico, realizando o teste de pH nos mesmos. No sabonete 
íntimo de aroeira foram verificados pH na faixa de 5 a 5,5, para manter o pH vaginal. Já o 
sabonete de ácido glicólico, verificou-se uma faixa de pH de 2 a 2,5. Este é utilizado para 
tratar manchas e cicatrizes de acnes, tendo por principal indicação o tratamento do foto-
envelhecimento e a hidratação do corpo e rosto. 
Já no laboratório de sólidos, foi realizado o teste de peso médio das cápsulas manipula 
para assegurar uma distribuição homogênea do conteúdo entre as doses unitárias. Como 
mostrado nas fichas retiradas (Figura 5) após realizar o peso médio: 
 
35 
 
Figura 5 - Peso médio de cápsulas. 
 
Fonte: Farmafórmula (2015) 
 
Como mostra as fichas da Figura 5, foram pesadas 10 cápsulas de cada medicamento 
manipulado. Na primeira ficha, observa-se que o resultado foi conforme, pois o rendimento da 
dosagem foi de 102,50 %, o que nos diz que as dosagens estão uniformes. Também podemos 
que destacar o peso teórico não apresentou variação considerável em relação ao peso médio. 
A segunda ficha apresentou resultado não conforme, já que o peso teórico divergiu bastante 
do peso médio e o rendimento da dosagem não obteve 100%, o que mostra que as cápsulas 
não estão com seu peso uniforme bem distribuído. De tal modo, conclui-se que sempre deve 
ser feito o peso médio, verificando sempre todos os parâmetros disponíveis nas fichas e 
identificando as fórmulas não conformes para serem refeitas. 
 
 
 
 
36 
 
5 CONCLUSÃO 
 
A boa qualidade da matéria-prima recebida é de fundamental importância na produção 
de fórmulas manipuladas. Durante os três meses de estágio, foi possível conhecer o 
funcionamento de uma empresa. Onde foram acompanhados todos os processos realizados 
para a manipulação de fórmulas, desde o recebimento das matérias-primas até o controle da 
qualidade do produto final. 
O Controle da Qualidade é feito com as matérias-primas e com os produtos acabados, 
garantindo um produto com uma qualidade elevada e a satisfação dos clientes. Os resultados 
obtidos mostram que tanto as matérias primas como os produtos acabados da Farmafórmula 
estão em acordo com as normalizações exigidas. Contudo os resultados obtidos estão sujeitos 
a erros, na pesagem das amostras, até mesmo na verificação do pH, pois o pHmetro pode ter 
sido mal calibrado ou, ao usar a fita de pH universal por não ter um resultado exato da 
medição. 
O estágio realizado trouxe, não só conhecimentos técnicos, mas também crescimento 
pessoal, sendo satisfatório, o que permitiu assim um conhecimento amplo a respeito da 
manipulação de fármacos. 
 
37 
 
REFERÊNCIAS 
 
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industrializados. 2013. Disponível em: < 
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Monografia (Especialização) - Curso de Engenharia Química, Departamento de Engenharia 
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Química, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2010. 
 
39 
 
ANEXOS 
 
ANEXO A – Relatório de controle de qualidade Ortofarma 
 
 
 
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ANEXO B – Laudo do fornecedor Gemini

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