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Posição do Paciente

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Medicina - 5º P CC I Layssa Ravelle Gomes Silva Andrade
Posição do Paciente 
tomada de decisão ética e processo de 
enfermagem cirúrgica 
↪ Ética é uma palavra de origem grega (éthos), cujo 
significado é “propriedade do caráter”. Ser ético é agir 
dentro dos padrões convencionais, é proceder bem e 
não prejudicar outros indivíduos. Ser ético é cumprir 
valores universais, que geralmente são estabelecidos pela 
sociedade em que se vive. 
↪ Para compreendermos o papel desse conceito no 
ambiente de trabalho, existem alguns conceitos 
fundamentais com o intuito de entender o porquê da 
necessidade da ética profissional. 
• cumprir com todas as atividades de sua profissão, 
seguindo os princípios determinados pela sociedade 
e pelo seu grupo de trabalho; 
• não mentir para o paciente; 
• oferecer cuidado ao paciente com qualidade e 
humanidade; 
• fornecer todas as informações relacionadas aos 
procedimentos e aos diagnósticos de enfermagem; 
• comunicar as solicitações do paciente à família e ao 
médico; 
• não revelar o diagnóstico do paciente para outros 
sem o consentimento dele, pois é uma violação 
ética, além de ser ilegal. 
Ética no Centro Cirúrgico 
↪ O cuidado é o desenvolvimento de ações, atitudes e 
comportamentos, com base em conhecimento científico, 
experiência, intuição e pensamento crítico, despendido 
ao paciente, com vistas à promoção, manutenção e/ou 
recuperação de sua dignidade. 
↪ As atividades de enfermagem, no centro cirúrgico, 
muitas vezes, podem ser limitadas a segurar a mão do 
paciente na indução anestésica, ouvi-lo, confortá-lo e 
posicioná-lo na mesa cirúrgica. 
↪ A importância e a responsabilidade da enfermagem 
quanto à observação e ao atendimento das necessidades 
psicossomáticas do paciente cirúrgico devem ser 
detectadas, uma vez que possui função específica na 
eficácia da terapêutica de seus pacientes. 
↪ Dependendo de sua atitude, na qualidade de 
profissional da saúde, pode-se facilitar ou impedir um 
programa de recuperação, visto que esse paciente é 
invadido por medo do desconhecido em um ambiente 
estranho. 
prevenção e controle de infecção em sítio cirúrgico 
e limpeza do ambiente cirúrgico 
↪ Toda infecção que acomete o sítio anatômico em 
que a cirurgia foi realizada é denominada infecção de 
sítio cirúrgico (ISC). 
↪ As ISCs são aquelas que ocorrem como complicação 
de uma cirurgia, comprometendo tecidos, órgãos ou 
cavidade manipulada, podendo ser diagnosticadas até 30 
dias após realização do procedimento ou até um ano, 
nos casos de implantes de próteses. 
↪ As ISCs têm-se destacado entre os demais sítios de 
i n f e cção po r d i v e r so s f a t o re s , como a l t a 
morbimortalidade, relevantes custos de tratamento e 
aumento de dias adicionais à internação. 
↪ Consideram-se também os danos causados ao 
paciente devido ao afastamento do convívio familiar e da 
atividade profissional, além dos prejuízos econômicos, por 
se manifestar, muitas vezes, em faixa etária em que o 
indivíduo é economicamente produtivo. 
↪ Outra situação considerável é a incidência de 
processos judiciais, cada vez mais frequentes, além da 
Medicina - 5º P CC I Layssa Ravelle Gomes Silva Andrade
preservação da imagem do hospital como prestador de 
assistência à saúde com qualidade. 
 
(variáveis relacionadas à infecção de sítio cirúrgico) 
Prevenção da Infecção de Sítio Cirúrgico 
no Centro Cirúrgico 
↪ De acordo com as práticas recomendadas pela 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a planta 
física do setor tem de proporcionar barreiras que 
minimizem a entrada de micro-organismos. Por isso, os 
ambientes hospitalares são classificados segundo seu 
potencial de contaminação em: 
• áreas críticas: ambientes que existem risco 
aumentado de transmissão de infecção e onde se 
realizam procedimentos de risco ou se encontram 
pacientes imunodeprimidos. 
- Setores exemplos dessas áreas: centro 
cirúrgico (CC), centro de material e esterilização 
(CME), unidade de terapia intensiva (UTI), banco 
de sangue, centro de diálise, unidade de 
quimioterapia, laboratório, berçário e lactário, 
entre outras; 
• áreas semicríticas: ambientes ocupados por 
pacientes com doenças infecciosas de baixa 
transmissibilidade e doenças não infecciosas. 
- Setores exemplos dessas áreas: unidades de 
internação (UI) e ambulatórios; 
• áreas não críticas: todos os demais ambientes do 
estabelecimento assistencial de saúde, não 
ocupados por pacientes ou onde não são 
realizados procedimentos de risco; 
- Se tor exemp lo dessas á reas : á reas 
administrativas. 
↪ O centro cirúrgico, por ser considerado área crítica, 
requer controle de fluxo de pessoal e de material, com o 
objetivo de diminuir a contaminação ambiental. Assim, em 
relação à higienização/ limpeza, esse setor é delimitado 
em três áreas para a movimentação de pacientes e da 
equipe. São elas: 
• áreas irrestritas: roupas comuns e circulação sem 
l im i t ações . Exemp lo : ves t i á r i o s e sa l a s 
administrativas externas; 
• áreas semirrestritas: utilizadas para processamento 
e estocagem de artigos, com uso de roupa 
privativa e gorro. Exemplo: corredores, sala de 
recuperação anestésica (RA) e salas internas; 
• áreas restritas: salas cirúrgicas com materiais 
expostos, arsenal, em que há utilização de roupa 
privativa, gorro e máscara; controle do número de 
pessoas. Exemplo: salas cirúrgicas com materiais 
expostos, arsenal. 
Limpeza do Bloco Cirúrgico 
↪ Primeiramente, para a preparação da sala cirúrgica, 
deve-se atentar à limpeza do ambiente, de acordo com 
cada área da unidade cirúrgica. As medidas usadas para 
diminuir a interferência do ambiente nas infecções 
hospitalares são: 
• evitar atividades que favoreçam o levantamento de 
partículas em suspensão; 
• não usar vassouras, aspirador elétrico ou 
ventiladores; 
Medicina - 5º P CC I Layssa Ravelle Gomes Silva Andrade
• utilizar dois baldes diferentes, sendo um para água 
limpa; 
• não usar ar-condicionado comum; 
• arrumar a cama na técnica correta; 
• utilizar desinfetantes recomendados; 
• separar panos para diversas superfícies; 
• estar atento aos procedimentos de limpeza 
descritos no manual de rotinas; 
- obedecer sempre os sentidos corretos para 
limpeza: 
- paredes e anexos: de cima para baixo; 
- pisos: do fundo para a porta de entrada; 
- corredores: de dentro para fora, de trás para 
frente; 
- do menos contaminado para o mais 
contaminado; 
- sempre unidirecional. 
tipos de limpeza na sala de operações 
↪ Há alguns tipos de limpeza na sala de operações, são 
elas: limpeza preparatória; limpeza operatória; limpeza 
concorrente; e limpeza terminal. 
Limpeza Preparatória 
↪ Recomenda-se que seja realizada pouco tempo antes 
do início da montagem da sala para a primeira cirurgia do 
dia. Se estiver sem uso por mais de 12 horas, é 
recomendada a remoção das partículas de poeira dos 
mobiliários, equipamentos e superfícies horizontais, com 
álcool 70%. Deve ser realizada pelo funcionário de 
enfermagem (circulante) 
↪ Procedimentos: 
• lavar as mãos com água e sabão, ou higienizá-las 
com solução alcoólica; 
• calçar as luvas de procedimentos (não estéreis); 
• umedecer um pano limpo, dando preferência a 
material descartável, com álcool 70%; 
• passá-lo sobre o mobiliário e os equipamentos 
(superfícies horizontais); 
• descartar o pano em local apropriado; 
• descartar as luvas no lixo; 
• higienizar as mãos após ter feito a limpeza; 
• caso seja necessária a realização da limpeza do 
chão, o circulante deverá comunicar ao profissional 
do serviço de higiene. 
Limpeza Operatória 
↪ Quando ocorre a contaminação do chão com 
matéria orgânica, presença de resíduo ou queda de 
material,é realizada pelo funcionário da enfermagem 
(circulante e profissional do serviço de limpeza), com o 
uso de equipamento de proteção individual (EPI) 
adequado, durante o procedimento cirúrgico. 
↪ Procedimentos: 
• lavar as mãos com água e sabão, ou higienizá-las 
com solução alcoólica; 
• calçar luvas de procedimentos; 
• remover o excesso de matéria orgânica com papel 
absorvente e descartá-lo; 
• remover a sujidade residual com pano limpo 
embebido em água e sabão e secar a superfície; 
• aplicar o desinfetante preconizado, validado e 
aprovado, na área em que a matéria orgânica for 
removida; 
• retirar e desprezar as luvas; 
• higienizar as mãos; 
• deixar propés limpos na sala operatória, caso seja 
necessário trocá-los, para evitar disseminação de 
Medicina - 5º P CC I Layssa Ravelle Gomes Silva Andrade
matéria orgânica pela sala de cirurgia ou pela 
unidade de centro cirúrgico. 
Limpeza Concorrente 
↪ Faz-se essa limpeza após o término de uma cirurgia 
e antes do início de outra, para a remoção de sujidade e 
de matéria orgânica em mobiliários, equipamentos e 
superfícies. É realizada pelas equipes de enfermagem e 
de limpeza (circulante). 
↪ Procedimentos e especificação de profissional 
responsável: 
• lavar as mãos com água e sabão, ou higienizá-las 
com solução alcoólica; 
• calçar luvas de procedimentos; 
• retirar todos os instrumentais, equipamentos, 
roupas, acessórios e materiais perfurocortantes da 
SO e dar o destino correto a cada um deles 
(profissional da enfermagem); 
• l impar mobi l iár ios , focos, acessór ios dos 
equipamentos, mesa cirúrgica do paciente e todas 
as superfícies horizontais com pano limpo, de 
preferência descartável, embebido em álcool 70% 
(profissional da enfermagem); 
• dar atenção especial à limpeza dos locais que 
estejam sujos com matéria orgânica (profissionais 
da enfermagem e da higiene); 
• retirar o lixo e limpar o piso com água e solução 
desinfetante recomendada pela instituição 
(profissional do serviço de higiene); 
• recolher partículas e resíduos do piso, como mop 
seco ou similar (profissional do serviço de higiene); 
• limpar o piso, sempre da área mais limpa para a 
mais suja, com o mop úmido ou similar, 
• contendo desinfetante preconizado pela CCIH da 
instituição (profissional do serviço de higiene); 
• dar o destino recomendado aos instrumentais, às 
roupas e ao lixo restantes na SO (profissionais da 
enfermagem e da higiene); 
• lavar as mãos com água e sabão, ou higienizá-las 
com solução alcoólica, ao término do procedimento. 
Limpeza Terminal 
↪ Realizada, diariamente, após a finalização do último 
procedimento cirúrgico. É um processo de limpeza e/ou 
desinfecção, o qual objetiva a redução da sujidade e da 
carga microbiana, diminuindo, assim, a possibilidade de 
contaminação ambiental. Aplica-se a equipamentos, 
superfícies horizontais e verticais. 
↪ Para esse processo, muitos hospitais utilizam fenol 
sintético a 1% como desinfetante. A limpeza de mobiliário 
e equipamentos (circulante e profissional do serviço de 
limpeza) deverá ser realizada pela equipe de 
enfermagem após o término da limpeza, utilizando álcool 
70%. 
↪ Procedimentos e especificação de profissional 
responsável: 
• lavar as mãos com água e sabão, ou higienizá-las 
com solução alcoólica; 
• calçar luvas de procedimentos; 
• limpar a estrutura física, teto, paredes, porta e 
chão, com o mop úmido ou equipamento que 
libere jato de vapor d'água sob pressão. O 
desinfetante utilizado para essa finalidade será 
definido em conjunto com a CCIH da instituição 
(profissional do serviço de higiene); 
• recolher partículas e resíduos do chão, com o uso 
do mop seco ou similar; é proibido o uso de 
vassoura , po is levanta poe ira ao haver 
turbilhonamento do ar (profissional do serviço de 
higiene); 
• limpar, com pano limpo embebido em álcool 70%, 
todo o mobiliário, foco e equipamentos, após o 
Medicina - 5º P CC I Layssa Ravelle Gomes Silva Andrade
término da limpeza da estrutura física (profissional 
da enfermagem); 
• lavar as mãos com água e sabão, ou higienizá-las 
com solução alcoólica, ao finalizar a limpeza 
terminal. 
posição do paciente para o procedimento cirúrgico 
↪ A posição do paciente durante o procedimento 
cirúrgico é essencial para o bom andamento da cirurgia. 
↪ Posição cirúrgica é aquela na qual o paciente é 
colocado depois de anestesiado, para que possa ser 
submetido ao procedimento cirúrgico, é o modo como 
está acomodado na mesa de operações durante o 
procedimento cirúrgico. 
↪ A posição adequada do paciente é essencial para 
que os procedimentos cirúrgicos sejam bem-sucedidos e 
realizados com segurança. 
↪ O posicionamento cirúrgico, geralmente, é visto 
como um cuidado simples, porém, na verdade, deve ser 
encarado como um procedimento de grande 
complexidade, que envolve vários riscos, os quais, se não 
observados com responsabilidade e competência por 
todos os membros da equipe, podem comprometer 
definitivamente a saúde física e mental do paciente. 
↪ Por isso, os cuidados devem ser individualizados, 
segundo as características de cada um e a necessidade 
pertinente ao procedimento cirúrgico a ser realizado. 
↪ Sendo assim, a equipe cirúrgica desempenha papel 
fundamental na garantia do posicionamento anatômico 
adequado do paciente, com segurança e sem 
comprometimentos. 
• O posicionamento cirúrgico está relacionado a: 
• mesas cirúrgicas; 
• treinamento da equipe de enfermagem; 
• parceria com a equipe médica. 
↪ As metas do posicionamento seguro do paciente, 
por sua vez, incluem: 
• oferecer exposição e acesso ótimos ao local 
operatório; 
• proporcionar acesso para a administração de 
so luções endovenosas , drogas , agentes 
anestésicos, etc.; 
• não comprometer a integridade da pele; 
Materiais de Suporte para Posicionamento 
Cirúrgico 
↪ É de responsabilidade do hospital a aquisição dos 
mais diversos acessórios e recursos, de acordo com as 
necessidades e as condições financeiras dos pacientes 
por ele atendidos. São os principais materiais: 
 
Medicina - 5º P CC I Layssa Ravelle Gomes Silva Andrade
Recomendações Gerais para o 
Posicionamento do Paciente 
↪ O paciente deve ser adequadamente posicionado 
para a realização do procedimento cirúrgico. A seguir, 
estão algumas recomendações sobre o assunto: 
• colocar o paciente na posição cirúrgica após 
devidamente anestesiado; 
• proceder às manobras de posicionamento sempre 
em equipe, com participação do médico 
anestesista, cirurgião ou assistente, circulante de 
sala e enfermeiro assistencial; 
• realizar as mudanças de posição, visando à 
segurança do paciente e à ergonomia da equipe, 
considerando-se a anatomia e a fisiologia do cliente, 
bem como a técnica cirúrgica a ser realizada; 
• considerar particularidades de cada paciente; 
• manipular, cuidadosamente, o paciente durante 
todo o posicionamento; 
• aplicar movimentos firmes, porém delicados e 
seguros em quaisquer partes do corpo, a fim de 
evitar complicações; 
• manter o alinhamento do corpo do paciente, 
independentemente da posição a ser utilizada; 
• evitar contato de partes do corpo do paciente com 
superfícies metálicas da mesa, para prevenir 
queimaduras pelo uso do bisturi elétrico; 
• evitar compressão da pele, com o intuito de 
prevenir lesões locais; 
• cuidar para que os membros superiores não 
fiquem pendentes, apoiando-os ao longo do corpo 
ou em suportes tipo braçadeiras, devidamente 
acolchoados; 
• evitar que os membros inferiores fiquem 
pendentes, oferecendo apoio, segundo a 
necessidade imposta pela especificidade da cirurgia; 
• proteger proeminências ósseas, a fim de evitar 
úlcera de pressão, tromboses e compressões 
circulatórias; 
• evitar posições viciosas; 
• adequar a pressão das cintas de segurança ou 
faixas de contenção,de modo que não fiquem 
apertadas, evitando comprometimento de funções 
vitais e complicações pós-operatórias; 
• cuidar para que não permaneçam sobre o 
paciente: objetos, materiais, instrumentais ou 
mesmo pressão inadvertida dos membros da 
equipe, que podem aumentar ainda mais a 
compressão sobre determinadas áreas; 
• manter constante monitoração e acompanhamento 
do paciente durante todo o procedimento; 
• proceder ao registro das ações realizadas e das 
possíveis intercorrências, com a intenção de se 
permitir continuidade da assistência no período pós-
operatório. 
Tipos de posições cirúrgicas 
↪ Posição decúbito dorsal ou posição supina 
 
• Cirurgias nas quais essa posição é usada: 
abdominais; neurológicas; transplantes de órgãos e 
de tecidos; ortopédicas; cardíacas; vasculares; 
p l á s t i c a s ; g i n e c o l ó g i c a s ; o f t á l m i c a s ; 
otorrinolaringológicas; de mão; de cabeça e 
pescoço. 
↪ Posição Trendelenburg 
 
• Cirurgias nas quais essa posição é usada: 
abdominais; ginecológicas; e vasculares 
Medicina - 5º P CC I Layssa Ravelle Gomes Silva Andrade
↪ Posição Trendelenburg Reverso ou Proclive 
 
 
• Cirurgias nas quais essa posição é usada: ombro; 
neurocirurgias; de cabeça e pescoço; cirurgias 
plásticas na face e no nariz; otorrinolaringológicas; 
oftalmológicas; de mamas, incluindo prótese. 
↪ Posição Litotomia ou Ginecológica 
 
• Cirurgias nas quais essa posição é usada: 
ginecológicas; obstétricas; de reto; de 
hemorroidas; de bexiga. 
↪ Posição de Fowler ou Sentada 
 
 
• Cirurgias nas quais essa posição é usada: 
neurocirurgias (a cabeça do paciente deve ser 
apoiada com suporte próprio). 
↪ Posição Prona ou Decúbito Ventral 
 
 
• Cirurgias nas quais essa posição é usada: na 
coluna vertebral; neurocirurgias em região 
posterior; de calcâneos. 
↪ Posição Canivete, Kraske ou Depage 
 
• Cirurgias nas quais essa posição é usada: na 
região anal; e em alguns tipos de cirurgia de 
coluna. 
↪ Posição Decúbito Lateral 
 
• Cirurgias nas quais essa posição é usada: tórax; 
renais; e exames intestinais. 
Cuidados com o Posicionamento do Paciente 
ao Término da Cirurgia 
↪ Ao término do procedimento cirúrgico, quando a 
equipe deve retirar o paciente da posição até então 
utilizada, são necessários alguns cuidados básicos, como 
os listados a seguir: 
• manipular lentamente o paciente, utilizando 
movimentos firmes e seguros, uma vez que 
mudanças bruscas no paciente ainda anestesiado 
podem provocar alterações cardiovasculares e 
respiratórias; 
• ao término da cirurgia, retornar o paciente ao 
decúbito dorsal, para que seja feita a reversão da 
anestesia, salvo casos específicos em que não 
seja possível sua colocação na posição supina; 
• no caso das posições ventral e lateral, retornar o 
paciente à posição dorsal, movimentando-o em 
bloco, com os devidos cuidados para não deslocar 
tubos, drenos e cateteres, e mantendo o 
Medicina - 5º P CC I Layssa Ravelle Gomes Silva Andrade
alinhamento do corpo, em um resultado de 
colaboração entre todos os membros da equipe 
cirúrgica; 
• no caso da posição de litotomia, retirar 
cuidadosamente os membros inferiores das 
perneiras, para prevenir o rápido retorno de 
sangue da porção superior do corpo para os 
membros inferiores, o que pode causar 
hipotensão; 
• manter, sempre que possível, após a cirurgia e a 
reversão da anestesia, o paciente em decúbito 
dorsal, com a cabeça lateralizada, de modo que 
seja evitada aspiração de secreções e se previna 
a pneumonia aspirativa; 
• avaliar continuamente as respostas do paciente às 
mudanças de decúbito, observar suas reações e 
manter monitoração até a saída da sala de 
cirurgia; 
• assegurar ao cliente cirúrgico assistência livre de 
danos, inclusive dos inerentes à sua própria 
condição e ao procedimento anestésico-cirúrgico; 
• registrar, em prontuário, intercorrências e 
situações de risco, com o intuito de proporcionar 
continuidade da assistência no período pós-
operatório.

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