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Clínica cirúrgica Enfermagem 6° período Prof: Tatiana Borges Integrantes: Flávia Simone Glenda Vera João Victor José Carlos Josiane Silva Kerllen anny Larissa Caroline Sumário: Definição Objetivo Indicação Materiais utilizados Técnica de curativo Definição de Drenos Drenos são tubos que se projetam da área peri-incisional, seja para dentro de um dispositivo de aspiração portátil (sistema fechado), seja para dentro de um curativo (sistema aberto). Eles geralmente são inseridos no ato operatório e podem ou não ser suturados à pele. Objetivo dos drenos O principal objetivo do dreno é possibilitar o extravasamento de líquido que poderia servir como meio de cultura para bactérias além de causar edema. A drenagem cirúrgica tem a finalidade de remover coleções líquidas ou gasosas de uma cavidade por meio de uma simples abertura ou por meio da inserção de um dreno que assegure a saída dos fluidos. DRENO DE PENROSE Dreno de Penrose Sistema de drenagem aberta; Dreno de borra, tipo látex, utilizado em cirurgias que implicam em possível acúmulo local pós- operatório, de líquidos infectados ou não; O orifício de passagem do dreno deve ser amplo, e o mesmo deve ser posicionado à menor distância da loja a ser drenada, não utilizando o dreno através da incisão cirúrgica e, sim, através de uma outra incisão. Do curativo – Materiais Bandeja; Carro de curativo; Solução fisiológica 0,9%; Álcool 70%; Luva estéril; Gaze estéril; Equipamento de proteção individual (máscara cirúrgica, gorro, óculos, avental ou capote – este último, se necessário); Fita microporosa; Bolsa coletora adesiva; Medidor graduado; Seringa de 20ml; Lixeira de resíduos contaminados. Do curativo – preparação: Lave as mãos com água e sabão; Separe a bandeja e faça a desinfecção da mesma com algodão embebido em álcool 70%, unidirecional, repetindo o movimento três vezes, deixe secar; Higienize as mãos com álcool 70%; Coloque o material na bandeja e coloque-a no carro de curativo; Apresente-se ao paciente e cheque a identificação do paciente; Atente-se para a privacidade do paciente; Oriente o paciente sobre o procedimento; Higienize as mãos com álcool 70%; Coloque os equipamentos de proteção individual (máscara, gorro, luva de procedimentos, capote – este último, se necessário); Usando técnica asséptica, abra o material e calce as luvas estéreis; Inspecione e troque diariamente o curativo, observe a área/pele ao redor do óstio de inserção do dreno, fixação do dreno e aspecto da drenagem. Limpe a área de inserção do dreno com solução fisiológica 0,9%; Técnica do curativo: Atentar para fixação do dreno e permeabilidade; Ocluir com compressa estéril e fita microporosa inicialmente, e, em caso de pouca drenagem; Acople uma bolsa coletora adesiva caso a drenagem esteja aumentada e para mensuração do débito; Para esvaziamento e mensuração: - Esvaziar sempre que a capacidade da bolsa coletora atingir 50% do espaço; Utilize o recipiente graduado; Esvazie todo conteúdo no recipiente graduado, tendo o cuidado para não derramar; Limpe a saída da bolsa coletora com uma gaze não estéril e feche-a; Organize o ambiente; Despreze o conteúdo drenado; Lave as mãos; Anote quantidade e o aspecto da drenagem; Cuidados de enfermagem: Os procedimentos relacionados aos drenos devem estar na prescrição médica e realizados pelo enfermeiro treinado e capacitado para os casos de obstrução no sistema por coágulos. A retirada dos drenos de tórax, Penrose, sucção e dreno de Kehr é competência do profissional Enfermeiro, cabendo ao Técnico de Enfermagem coadjuvar no procedimento. Cuidados de enfermagem: Data e hora do procedimento; • Tipo de dreno; • Aspecto do local da inserção; • Volume e aspecto de secreção drenada; • Material utilizado para curativo; • Troca de bolsa coletora, se houver, e o motivo da troca; • Intercorrências e providências adotadas; • Nome completo e Coren do responsável pelos procedimentos. Indicação: Após a DRENO DE SUCÇÃO Dreno de Sucção O dreno utilizado no pós operatório é utilizado para retirar líquidos e sangue acumulados no local onde foi realizada a cirurgia, diminuindo assim o risco de infecções e facilitando a cicatrização; É composto de um reservatório com mecanismo de abertura para remoção do ar e do conteúdo drenado e um tubo longo que fica inserido na cavidade cirúrgica. A remoção do reservatório cria uma condição de vácuo, promovendo uma aspiração ativa e contínua de secreções acumuladas Finalidade: O dreno tem por finalidade escoar o líquido que se forma no local da cirurgia; Dependendo do volume drenado ele será retirada em retirado em 7 dias, podendo ficar por mais ou menos tempo, conforme avaliação da equipe de saúde. Do curativo – Materiais Bandeja; Carro de curativo; Solução fisiológica 0,9%; Álcool 70%; Luva estéril; Gaze estéril; Equipamento de proteção individual (máscara cirúrgica, gorro, óculos, avental ou capote – este último, se necessário); Fita microporosa; Bolsa coletora adesiva; Medidor graduado; Seringa de 20ml; Lixeira de resíduos contaminados. Do curativo – Técnica: Realizar antissepsia com álcool 70% em toda área ao redor do ósteo de inserção e tubular do dreno; Atentar para a presença de vazamentos e se a sanfona está comprimida; Ocluir com gaze estéril e fita microporosa; O frasco coletor deve ser posicionado abaixo do nível da cabeceira do paciente; Ordenhe suavemente o tubo na direção do frasco coletor, quando necessário; Cuidado com trações e desconexões. Do curativo – Técnica: Mensurar a cada 12h; ou a critério medico, caso o débito esteja alto; Utilizar um recipiente graduado; Clampiar o tubo coletor; Abrir o recipiente sanfonado; Esvaziar todo conteúdo no recipiente graduado, tendo o cuidado para não derramar; caso necessite, utilize uma seringa de bico para aspirar; Comprima o recipiente sanfonado sobre uma superfície rígida e feche-o, desclampeie o tubo coletor; Despreze o conteúdo drenado; Lave as mãos; Anote quantidade e o aspecto da drenagem; Cuidados de enfermagem: Data e hora do procedimento; • Tipo de dreno; • Aspecto do local da inserção; • Volume e aspecto de secreção drenada; • Material utilizado para curativo; • Troca de bolsa coletora, se houver, e o motivo da troca; • Intercorrências e providências adotadas; • Nome completo e Coren do responsável pelos procedimentos. image1.png image2.png image11.svg .MsftOfcThm_Accent1_Fill_v2 { fill:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke_v2 { stroke:#4472C4; } image3.svg .MsftOfcThm_Accent1_Fill_v2 { fill:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke_v2 { stroke:#4472C4; } image4.png image5.svg .MsftOfcThm_Accent1_Fill_v2 { fill:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke_v2 { stroke:#4472C4; } image6.png image7.svg .MsftOfcThm_Accent1_Fill_v2 { fill:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke_v2 { stroke:#4472C4; } image8.png image9.svg .MsftOfcThm_Accent1_Fill_v2 { fill:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke_v2 { stroke:#4472C4; } image10.png image12.jpeg image13.jpeg image14.png image15.jpeg image16.jpeg image17.png image18.jpeg image19.png image20.png