Urinálise- Sedimentoscopia

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URINÁLISE- SEDIMENTOSCOPIA
Rahyja Teixeira
Biomédica – CRBM 3389
Microbiologista-UCAM/RJ
Mestre em Medicina Tropical -UEA
ANÁLISE MICROSCOPICA
• Centrifugar em tubos de falcon
• Utilizar objetivas de 10x e 40x
• Lâminas com lamínulas
• Exame a fresco ( sem coloração)
CÉLULAS
CÉLULAS
• Nomenclatura no laudo
• Contar 10 campos na objetiva de 40x e tirar uma média
- Raras células – 0 a 3 por campo
- Algumas células – 4 a 8 por campo
- Numerosas – 8 a 12 por campo
- Incontáveis – neste aspecto fica impossível a visualização de
outros elementos urinários.
BACTÉRIAS
BACTÉRIAS
• Nomenclatura no laudo
• Contar 10 campos na objetiva de 40x e tirar uma média
- Discreta (poucas bactérias)
- Moderada ( algumas bactérias)
- Aumentada ( muitas bactérias)
PIÓCITOS E HEMÁCIAS
HemáciaPiócito
LEUCÓCITOS/PIÓCITOS
• Nomenclatura no laudo
• Contar 10 campos na objetiva de 40x e tirar uma
média
-Realizar a contagem conforme a média de 10
campos
 Descrição por campo
Ex: 10p/c
MUCO
MUCO
• Nomenclatura no laudo
Relatar o aparecimento
Ex: Presença de filamentos de muco
LEVEDURAS
LEVEDURAS
• Nomenclatura no laudo
Relatar o aparecimento
Ex: Presença de leveduras ou presença
de levedura em brotamento
CRISTAIS
 Pouco signiFIcado clínico, ele pode estar associado a condições fisiológicas, como em crianças
durante períodos de crescimento rápido, quando o metabolismo celular é intenso e há grande
produção e catabolismo de nucleoproteínas, além disso, a presença de cristais de ácido úrico na
urina, associada a níveis elevados de ácido úrico no soro, pode ser um indicativo de gota.
CRISTAIS DE OXALATO DE CÁLCIO
• Encontrados na urina de indivíduos normais, de
pessoas submetidas a dietas ricas em alimentos
contendo ácido oxálico ou seus precursores,
como aspargos, maçã, laranja, tomate,
chocolate, beterraba, amendoim, espinafre ou
carambola e após a ingestão de bebidas
carbonatadas, e em indivíduos tratados com
grandes doses intravenosas de ácido ascórbico
ou de orlistat
São formações de sais de ácido úrico (sódio, potássio, magnésio e cálcio) em forma não cristalina,
amorfa, encontrados principalmente em urinas ácidas concentradas e que foram refrigeradas.
• Não têm significado clínico, presentes na urina alcalina.
• Não têm qualquer significado clínico, apesar de o fosfato de cálcio ser um constituinte comum de cálculos renais.
É encontrado em urinas alcalinas e aparece geralmente com o aspecto de “halteres” ou formações esféricas,
isolados ou em aglomerados amorfos
Cristais de biurato de amônio, também denominados urato ácido de amônio, apresentam a
cor amarelo-castanha característica dos cristais de urato vistos 96 na urina ácida.
CRISTAIS URINÁRIOS ANORMAIS
Podem ser observados em urinas de pacientes portadores de cistinúria, um defeito metabólico que compromete o
transporte transmembrana dos aminoácidos, da cistina, da ornitina, da lisina e da arginina
CRISTAIS URINÁRIOS ANORMAIS
Na presença de disfunção hepática grave, três cristais podem ser encontrados na urina ácida, cristais de tirosina, de
leucina e de bilirrubina
CRISTAIS
• Nomenclatura
- Cristais:
- Relatar presença ou ausência identificando o
cristal
CILINDROS
• Serão formados no ramo ascendente da alça de
Henle e, principalmente, nos túbulos distais e
coletores.
• Os cilindros remetem o conteúdo dos túbulos
renais no momento de sua formação, se
constituindo em verdadeiras “biópsias” da luz
tubular,
• Estão associados em conjunto com outros
achados do sedimento urinário e do exame
bioquímico da urina.
CILINDROS
• Classificação
Normalmente, a classificação dos cilindros é baseada na sua morfologia e
quanto ao tipo de partículas que eles contêm.
Assim, podem ser classificados como hialinos, celulares (leucocitários,
hemáticos, epiteliais), granulosos, gordurosos, bacterianos e
céreos.
Uma amostra pode conter mais de um tipo de cilindro, e um mesmo
cilindro pode ter mais de um padrão, sendo hialino em um polo e celular
em outro, por exemplo
CILINDROS
• Grandes quantidades de cilindros
hialinos aparecem na pielonefrite
aguda, na hipertensão arterial
maligna, na doença renal crônica, na
insuficiência cardíaca congestiva e na
nefropatia diabética.
CILINDROS
Cilindros celulares :
• Epiteliais
• Leucocitários
• Eritrocitários
CILINDRO EPITELIAL
• Degeneração e necrose tubular.
• Injúria tubular, tóxica ou isquêmica,
podendo ser observados após exposição
a substâncias nefrotóxicas como etileno
glicol e mercúrio, ou em infecções por
alguns vírus, como citomegalovírus ou
vírus da hepatite.
CILINDRO LEUCOCITÁRIO
• Os leucócitos entram na luz tubular a
partir do interstício renal; dessa forma, a
sua presença é também sempre indicativa
de anormalidade.
• São observados nas infecções renais e em
processos inflamatórios de causa não
infecciosa, como nas nefrites intersticiais
e nas glomerulonefrite
CILINDROS CELULARES ERITROCITÁRIOS
• A presença de cilindros eritrocitários no
sedimento urinário é sempre significativa de
doença glomerular e se constitui em um
marcador de hematúria glomerular,
especialmente quando associado à presença
de dismorfismo eritrocitário.
CILINDROS GRANULOSOS
• Formado a partir da degeneração de cilindros celulares ou por agregação
direta de proteínas séricas a uma matriz de mucoproteína de Tamm-Horsfall
CILINDROS GORDUROSOS
• Cilindros lipoídeos ou graxos, apresentam,
em seu interior, gotículas de gordura, corpos
ovais gordurosos ou cristais de colesterol e
estão associados à presença desses elementos
nas suas formas livres na urina.
• EX: Glomeruloesclerose diabética
CILINDROS CÉREOS
• A nomenclatura desses cilindros deriva da sua aparência, que lembra cera derretida.
 CILINDROS
Nomenclatura no laudo
• Cilindros (identificados os tipos) observados com aumento
de 10x devem ser expressos como média do número de
cilindros por campo de pequeno aumento 40x.
- Cilindros:
- Relatar presença ou ausência ou o número médio.
 LAUDO
- Bactérias
- Discreta (poucas bactérias)
- Moderada ( algumas bactérias)
- Aumentada ( muitas bactérias)
- Células:
- Raras células – 0 a 3 por campo
- Algumas células – 4 a 8 por campo
- Numerosas – 8 a 12 por campo
- Incontáveis – neste aspecto fica impossível a
visualização de outros elementos urinários.
- Piócitos/leucócitos:
- Descrição por campo Ex: 10 por campo ou 10p/c
- Muco:
- Presença ou ausência. Ex: Presença de
filamentos de Muco
- Hemácias
- Descrição por campo Ex: 10 por campo
ou 10p/c
- Cilindros:
- Relatar presença ou ausência.
- Cristais:
- Relatar presença ou ausência.
-Observações:
- Relatar elemento anormal na urina;
- Presença de espermatozoide
- Presença de fungos em brotamento