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Início da vida adulta e adulto jovem: desenvolvimento físico e cognitivo. A entrada na vida adulta não é claramente demarcada. Marcadores da vida adulta: Maturidade sexual; Maturidade cognitiva; Marcadores legais; Marcadores sociológicos: autorresponsabilidade, definição de carreira (profissão), casamento/relacionamento afetivo significativo/família; Maturidade psicológica: identidade, independência dos cuidadores, valores pessoais, estabelecimento de relacionamentos; Saúde física dos adultos jovens: 20 – 40 anos; Fatores genéticos + fatores ambientais; Fatores comportamentais (estilo de vida) → grande contribuição para a saúde e o bem-estar; Nível socioeconômico e nível educacional; Raça/etnia; Relacionamentos → integração social e apoio social; Grupo social** Dieta, atividade física, sono, tabagismo, uso de álcool e drogas, estresse. Acesso ao sistema de saúde → diferenças entre Brasil e EUA. Critérios externos; Critérios internos: sentimento de autonomia, autocontrole e responsabilidade pessoal → estado de espírito. Senso comum (social): aceitar a responsabilidade por si mesma, tomar decisões independentes e tornar-se financeiramente independente; 1. 2. Início da vida adulta: "(...) é um período de tempo durante o qual os jovens não são mais adolescentes, mas ainda não se firmaram nos papéis adultos (Arnett, 2000, 2004, 2006; Furstenberg et al., 2005)." Influências diretas: Influências indiretas: Dieta; Atividade física; Sono; Tabagismo; Uso de álcool e drogas; Estresse; Nível socioeconômico; Nível educacional; Raça/etnia; Relacionamentos - integração social e apoio social; Grupo social; Saúde mental dos adultos jovens: 20 – 40 anos; Abuso e dependência de álcool; Uso e abuso de drogas ilícitas; Transtornos depressivos → início da vida adulta = período sensível; Questões sexuais e de reprodução dos adultos jovens: 20 – 40 anos; Identidade sexual e de gênero → contexto; Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) → comportamento sexual; Síndrome de tensão pré-menstrual (TPM) → auge do período reprodutivo; Identificação da infertilidade; Desenvolvimento cognitivo dos adultos jovens: 20 – 40 anos; Teoria e pesquisa neopiagetiana: John Dewey (1910-1991); Essa capacidade parece surgir entre 20 - 25 anos; Estágio operatório-formal de Piaget → pensamento abstrato; Questões relativas à proficiência; Afetado pela educação universitária; Progressos no início e na metade da vida adulta (vida adulta intermediária); Pensamento reflexivo: tipo de pensamento lógico que se torna mais proeminente na vida adulta, envolvendo avaliação contínua e ativa das informações e crenças levando em conta as evidências e implicações. Pensamento pós-formal: Tipo de pensamento maduro que recorre à experiência subjetiva e à intuição, bem como à lógica, e dá espaço para ambiguidade, incerteza, inconsistência, contradição, imperfeição e tolerância. O pensamento maduro (estágio operatório-formal) seria mais rico e complexo do que Piaget descreveu; É flexível, relativista e frequentemente opera em um contexto social e emocional; Modelo de Desenvolvimento Cognitivo para o Ciclo de Vida de Schaie: K. Warner Schaie: 7 estágios → metas motivadoras: Aquisição de informação e habilidades (o que eu preciso saber): Integração prática do conhecimento e das habilidades (como utilizar o que eu sei); Busca de significado e propósito (porque eu deveria saber); I. Estágio aquisitivo (infância e adolescência): as crianças e os adolescentes adquirem informação e habilidades principalmente por seu próprio valor ou como preparação para participação na sociedade. 2. Estágio realizador (final da adolescência ou início dos 20 anos até o início dos 30). Os jovens adultos não adquirem mais o conhecimento por seu próprio valor: utilizam o que sabem para atingir metas como carreira profissional e família. 3. Estágio responsável (final dos 30 anos até início dos 60). As pessoas de meia-idade utilizam a mente para resolver problemas práticos associados a responsabilidades com os outros, como os membros da família ou empregados. 4. Estágio executivo (dos 30 ou 40 anos até a meia-idade). As pessoas no estágio executivo, que pode sobrepor-se aos estágios realizador e responsável, são responsáveis por sistemas sociais (organizações governamentais ou comerciais) ou movimentos sociais. Lidam com relacionamentos complexos em múltiplos níveis. 5. Estágio reorganizativo (final da meia-idade e início da vida adulta tardia). As pessoas que entram na aposentadoria reorganizam suas vidas e energias intelectuais em torno de propósitos significativos que ocupem o lugar do trabalho remunerado. 6. Estágio reintegrativo (vida adulta tardia). Adultos mais velhos podem estar vivenciando mudanças biológicas e cognitivas e tendem a ser mais seletivos em relação às tarefas a que dedicarão esforço. Concentram-se no propósito do que fazem e nas tarefas que têm mais significado para eles. 7. Estágio de criação de herança (velhice avançada). Próximo do fim da vida, tão logo a reintegração tenha sido concluída (ou juntamente com ela), as pessoas muito idosas podem criar instruções para a distribuição das posses de valor, tomar providências para o funeral, contar histórias oralmente ou escrever a autobiografia como um legado para seus entes queridos. Teoria triárquica da inteligência de Sternberg (1985, 1987): Elemento empírico (insight criativo); Elemento contextual (inteligência prática); Elemento componencial (capacidade analítica); Dificuldade de avaliar através de testes psicométricos. Afeta a capacidade dos testes psicométricos de inteligência de preverem o sucesso dos adultos na vida. Inteligência emocional: Peter Salovey e John Mayer (1990); A inteligência emocional permite que uma pessoa utilize as emoções para lidar mais efetivamente com o ambiente social. Ela requer a consciência do tipo de comportamento adequado em uma determinada situação; Inteligência emocional: Termo de Salovey e Mayer para a capacidade de entender e regular as emoções; um componente importante do comportamento inteligente efetivo. Raciocínio moral: Teoria de Kohlberg: O avanço para o terceiro nível de raciocínio moral – na vida adulta é principalmente uma função da experiência. → Ex.: encontrar valores conflitantes longe de casa; ser responsável pelo bem-estar de outras pessoas; ATENÇÃO: diferenças culturais; Diferenças de gênero no desenvolvimento do raciocínio moral? Carol Gillian; Não parece haver diferenças de gênero significativas. Educação e trabalho: Transição para a faculdade: Trajetórias heterogêneas; Gênero, nível socioeconômico e raça/etnia; Adaptação à universidade; Desenvolvimento cognitivo; Conclusão do ensino superior → evasão universitária. Rigidez → flexibilidade → compromissos livremente escolhidos; Ingresso no mercado de trabalho: Trajetórias heterogêneas; Trabalho + estudo; Desenvolvimento cognitivo; Ingresso no mercado de trabalho: Transição bem-sucedida entre educação e trabalho (BLUSTEIN, JUNTUNEN E WORTHINGTON, 2000); Competência (em geral e no trabalho); Características pessoais como iniciativa, flexibilidade, objetividade e um sentido de urgência; Relacionamentos pessoais positivos; Ligações entre educação e emprego; Complexidade substantiva - grau com que o trabalho de uma pessoa requer reflexão e julgamento independente. → Relaciona-se com a flexibilidade cognitiva. Hipótese do extravasamento - hipótese de que há uma transferência dos ganhos cognitivos do trabalho para o lazer.
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