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Aula 13 - Farmacotécnica - Cremes e géis

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Aula 13 - Farmacotécnica
Cremes e géis
● Definição e classificação
As emulsões são formas líquidas que precisam ser estabilizadas, e quando é de uso tópico,
se chama de loção e quando se necessita esfregar, se chama linimento. Já na forma
semissólida, recebe o nome de creme, sendo uma forma obtida pela dispersão mecânica de
líquidos imiscíveis entre si, se apresentando como semissólido. Podem se classificar como
segundo a carga, podendo ser catiônico (com a presença de um tensoativo catiônico),
não-iônico sem tensoativos de natureza iônica e aniônica. Segundo as fases, podem ser
óleo em água ou água em óleo, se destacando a primeira, em que se tem gotículas de óleo
em água, que são de maior aplicação.
A aplicação cosmética envolve 3, para fazer hidratação (onde o creme que tem fase
externa oleosa, tem maior poder de hidratação do que as formulações que têm fase externa
aquosa, como o que acontece nas pomadas, em que nas de fase externa oleosa se tem
maior oclusão que evita a perda de suor, deixando a pele mais hidratada), já no aspecto de
limpeza, o creme com a fase externa oleosa tem maior poder de limpeza devido a fase
externa ser oleosa, que atuará como solvente. Outra aplicação é na parte de protetor
solar, sendo uma forma de melhorar a espalhabilidade, aplicação, deixa mais hidrofóbico;
Outro exemplo são os condicionadores, que atuam na intuito de neutralizar a carga elétrica
negativa dos fios, devem ser O/A contendo tensoativo catiônico, porque é ele que vai
apresentar a substantividade, deixando colado sobre o fio a porção tensoativa (aquosa) e
a parte lipofílica fica grudada a ele, deixando o fio mais brilhoso e mais fácil de ser
penteado. Além disso, os cremes também podem atuar como veículo carreador para
diversos insumos.
● Aplicações farmacêuticas
Medicamentos para administração sobre a pele, sobre mucosas, visando efeito local,
regional e até sistêmico, dependendo da viscosidade, massagem, todos os fatores que se
relacionam com a absorção percutânea. Diferentes graus de emoliência referente aos
agentes hidrofóbicos, que podem interagir com a hidratação e oclusão, dependendo do
tamanho da cadeia carbônica, se relacionando com a viscosidade, afetando na
espalhabilidade (se bom, pequena viscosidade, gerando camada fina, com menor potência
de oclusão e hidratação, já quando a formulação é mais viscosa, se tem maior capacidade
de hidratação)
● Vantagens e desvantagens
Vantagens: elegância, refrescância (quando aplicado e após evaporação, porque possui
certa quantidade de água) e a facilidade de aplicação e remoção, mesmo tendo evaporado
a água, ela contém agentes tensoativos que favorecem sua remoção. Capacidade de
carregar substância lipofílicas e hidrofílicas.
Desvantagens: suscetível a contaminação microbiana, fácil degradação por calor (mudar a
consistência do produto, alterando a viscosidade e pela lei de Stokes, ao mudar a
viscosidade para valor menor, se favorece a migração de partículas que podem se unir,
coalescer e inclusive, gerar a separação de fases) e oxigênio, porque boa parte das
substâncias ativas e emolientes, podem ser oxidadas e então se torna de qualidade baixa
ou diferente, sendo comum o uso de antioxidantes diretos como metabissulfito, BHT etc. ou
de natureza indireta, como edetato, citrato etc. Esses dois fatores se associam à
instabilidade física.
● Componentes:
Fase oleosa: emoliente (agente que promove a hidratação ou evita a perda de água),
agente doador de consistência, parte do sistema lipofílico tensoativo.
Fase aquosa: água, conservante microbiano, sistema tensoativo de fase aquosa, agente
doador de consistência, como o uso de carbopol, que apresenta maior consistência em
determinado pH, não sendo necessário o uso de mais agentes na fase oleosa.
Fase complementar: aquela que é adicionada a preparação depois de finalizado o processo
de emulsificação, em temperatura mais baixa, como substâncias voláteis e termolábeis,
como imiduréia (conservante antimicrobiano que quando aquecido se torna formaldeído que
evapora no calor), ciclopentasiloxano (para melhorar a textura, contudo este é um silicone
volátil), ou qualquer ativo que atenda às características. Alguns silicones possuem
características distintas, como ciclometicona que diminui a pegajosidade, a dimeticona
que é capaz de produzir efeito antiespumante.
● Exemplo de composição geral:
Observa-se as quantidades de material e os efeitos, como na oclusão, o uso de sistema
tensoativo, chamado de emulsificante primário, correspondendo às quantidades do
emoliente, sendo 10% da quantidade destes, e caso se deseja um outro tensoativo que
sozinho não tem tanta capacidade de emulsificação, como o monoestearato de sorbitano e
de oeila, sendo o emulsificante secundário, auxiliando a estabilidade física. O agente
controlador de viscosidade, pode estar em fase oleosa ou aquosa, podendo estar nos dois
em equilíbrio. No tocante aos ativos, se tem o perigo de incompatibilidades, sendo
principalmente causada pelo sistema de emolientes, porque por exemplo, quando se tem
um ativo aniônico para incorporar em creme catiônico, ou creme que se incorpora um ativo
capaz de alterar demais o pH, podendo alterar as características do creme. Ativo que se
caracteriza como concentrações elevadas de eletrólitos, se tem o risco de desidratar a
formulação, podendo levar a incompatibilidades. Então cremes de natureza não-iônica, este
é muito mais compatível, contudo, o creme aniônico é mais simples de produzir, sendo mais
estável (física, porque tem como tensoativo de elevado valor de EHL, que são capazes de
promover o aumento maior da viscosidade do produto, ficando fisicamente mais estáveis) e
o catiônico é mais restrito, sendo condicionador ou preparação com atividade
antimicrobiana, como creme de cloreto de cetiltrimetilamônio. O uso de conservantes é
obrigatório, e no caso de antioxidantes, se analisa as características dos emolientes. A
fragrância depende intimamente das características do produto, deixando mais atrativa a
formulação.
● Quantidade de tensoativo:
Corresponde a 10% da fase oleosa, sendo suficiente para reduzir a tensão interfacial
óleo-água, formar micelas ou filmes sobre todas as gotículas da fase interna, ou seja,
quando estas forem menores, se necessita de área maior de superfície para proteger, então
a intensidade e duração da agitação interfere nas quantidades de tensoativo, além de
auxiliar a viscosidade do produto.
- Classificação:
Segundo a natureza química, sendo proteínas como a caseína, gomas, como a arábica,
ésteres e derivados de POE-POP, como o poloxamer, sabões, como o LSS, oleato de
sódio, dodecil benzeno sulfonato de sódio, álcoois (álcool cetílico como agente tensoativo,
colesterol, mas a hidrofilia do álcool cetílico e estearílico é tão pequena, ficando com EHL
baixo, sendo que ele requer determinado valor de EHL para que o álcool em si seja
emulsionado) e pós finamente divididos, em que até o talco pode ser usado como
tensoativo de ação pequena, então quando se necessita emulsionar pequena quantidade de
óleo, se faz o uso de talco como agente adsorvente também, permitindo que ele fique
disperso no meio aquoso, destacando que sua função tensoativa se relaciona como a
capacidade de adsorção.
Segundo a carga, pode se aniônico, não-iônico, catiônico ou anfótero, sendo que cremes
não podem ser anfóteros, porque quer seja utilizado tensoativo de natureza anfótera,
posteriormente, no final da preparação, ele exibe uma das 3 características, em pH ácido
ele se torna catiônico, em pH neutro (pH em que o anfótero existe com carga zero) sendo
não-iônico e em meio alcalino, este se comporta como tensoativo aniônico.
Segundo o EHL, pode ser emulsionante A/O ou O/A.
● Emolientes:
Tipos:
Parafínicos e isoparafínicos
Triacilgliceróis
Ésteres (lineares, ramificados e insaturados)
Com função de repor a oleosidade natural, espalhabilidade e oclusividade (em que a
espalhabilidade maior se relaciona com menor oclusividade e espalhabilidade menor se
relaciona com maior oclusividade), maciez ou aspereza, lustroe suavidade (dependendo
da sua viscosidade, se usa-se um emoliente de menor viscosidade é mais fácil de ser
emulsionado, ficando mais macio e caso seja mais viscoso, se torna mais áspero),
lubrificante da pele, solubilizante ou dispersante (pode-se usar o emoliente como agente
levigante, para favorecer a dispersão) e a consistência e aparência do produto, dependendo
do tipo, se tem produto de consistência mais ou menos firme, de aparência agradável ou
não.
1) Não informa quanto de ácido cáprico, podendo ter 3*10 + 3 ou 3*8 + 3, podendo ser
de 33 a 27 carbonos, sendo extremamente oleoso, com menor espalhabilidade.
2) O álcool tem 10 carbonos e o ácido com 18 carbonos e uma insaturação.
Portanto, observa-se as quantidades de carbono tanto do álcool como do ácido, que
formarão o triglicerídeo. Existe uma relação entre a estrutura e tamanho da cadeia da
função orgânica e a capacidade emoliente.
O número associado a cada um diz respeito à área de espalhamento de cada produto com
a presença do agente emoliente, sendo em mm2. Os de baixa espalhabilidade se
destinaram para cremes noturnos porque necessitam de maior hidratação. O termo acima
de oleosidade deveria ser substituído por viscosidade.
Ter mais insaturações favorece menor viscosidade, maior espalhabilidade, sendo
necessário o uso de antioxidantes para os que apresentam as insaturações.
Nos óleos vegetais, quando se tem maior viscosidade, maior oclusividade e menor
espalhabilidade, e em menor viscosidade, maior espalhabilidade. O produto fica mais suave
quando se usa emoliente de baixa viscosidade, apresentando menor capacidade de
sustentar a formulação, vai espalhar bastante, apresentando tempo de ação curto e baixa
hidratação. Quando se tem produto mais grosseiro e de baixa suavidade, se tem maior
viscosidade e maior oclusividade, com maior tempo de ação para apresentar essa atividade
hidratante.
Então os autores indicam um equilíbrio no uso de emolientes, apresentando hidratação
equilibrada com maior tempo de ação, sendo a cascata de emolientes, justificando a
presença das mais variadas substâncias oleosas na composição.
● Espessantes:
- De fase oleosa: ceras, parafinas e álcoois graxos (álcool cetílico e estearílico)
- De fase aquosa: derivados celulósicos (hipromelose, deixando mais grudenta, com
sensorial desagradável, sendo mais estáveis porque não possuem carga), polímeros
carboxivinílicos (carbopol, que mesmo sujeito a interações de pH e carga, tal como
presença de eletrólitos, a base fica excelente, mas muito mais restrito a
incorporação de produtos) e as gomas naturais (goma arábica, deixando com
aspecto mais pegajoso)
● Antioxidantes:
- De fase oleosa:
BHT e BHA
Ésteres do ácido gálico
Palmitato de ascorbila
NGDA
- De fase aquosa:
Sulfitos
Ácido ascórbico e seus sais
Agentes quelantes
● Umectantes:
Propilenoglicol
Glicerol
Sorbitol
Triacetina - glicerol esterificado com ácido acético.
● Conservantes:
Parabenos - baixa solubilidade em água, em associação com o fenoxietanol.
Sorbatos
Imiduréia - várias hidroxilas, sendo facilmente solúvel em meio aquoso e facilmente
suscetível a pH e temperatura. Conservante antimicrobiana!
Benzoatos
Fenoxietanol - melhor solubilidade em água que o benzoato, como phenonip, que é uma
associação de vários parabenos com o fenoxietanol.
● Corantes
Cuidado com a compatibilidade e a presença de eletrólitos como diluente do corante, tendo
cuidado para evitar a interação com substâncias catiônicas das preparações.
O b-caroteno não tem carga aniônica, sendo menos solúvel em água.
● Fragrância
Diluídas em álcool, permitindo a evaporação. A escolha e compatibilidade, com quantidade
suficiente apenas para mascarar o cheiro dos componentes, em que geralmente são álcoois
e aldeídos e estes são muito reativos, sendo utilizados com cuidado, analisando a
compatibilidade.
● Técnicas de preparo
Emulsificação convencional:
1. É necessário pesar porque se adiciona a quantidade de água de acordo com os
componentes da formulação
2. Quando se faz a mistura por fusão, se inicia com o que tiver líquido ou com menor
ponto de fusão, até chegar no que tem maior ponto de fusão, para se certificar que
todos foram fundidos, isso para a primeira formulação. A temperatura sugerida não
tem que ser seguida, se encontrando como 75°C como exemplo, mas se analisa os
componentes, de maneira a garantir que os componentes estejam líquidos.
3. Se você aquece a fase oleosa até 75°C, necessita-se aquecer a fase aquosa até
75°C ou mais porque a temperatura a mais favorece o tamanho das micelas e caso
seja menos, se tem a solidificação prematura dos componentes da fase oleosa,
então não se tem a interação e diminuição das micelas, com formatos distintos.
Então a fase aquosa deve ter energia térmica igual ou superior a temperatura que foi
feita a fusão.
4. Verte-se a fase aquosa sobre a oleosa e agitada por 10 minutos, destacando o
sobre da fase aquosa em relação a oleosa, porque a fase aquosa provavelmente se
encontra com menor viscosidade. A agitação preferencialmente mecânica, para
manter a estabilidade de agitação e em aquecimento, é nesse intervalo de tempo
que se permite que aconteça a emulsificação.
5. Se retira do aquecimento e deixa sob agitação, para resfriar sem que a emulsão seja
rompida, mantendo as micelas formadas e distribuídas no conjunto.
6. Adicionar os componentes da fase complementar sob temperatura de 45°C
7. Completar com água até o peso final.
Método de economia de energia: para que a economia aconteça, se aquece apenas metade
da fase aquosa. Com etapas idênticas, se diferencia apenas o aquecimento da metade, e
ao adicionar parte da fase aquosa fria, se reduz o tempo de resfriamento.
Temperatura de inversão de fases: PIT
- Tensoativos não iônicos exibem ponto de nuvem, geralmente sendo acima de 70°C,
em que se analisa com um tubo de ensaio com água e tween 80, e por volta dos
60°C, se evidencia uma névoa, se tornando uma suspensão, porque o Tween 80 em
maiores temperaturas, se torna insolúvel em água e solúvel em óleo, partindo de
emulsão O/A para A/O, ocorrendo a inversão de fases.
- As micelas formadas são menores e mais uniformes, passando por processo de
microemulsão.
Pode-se aplicar essa técnica para tensoativos não-iônicos, porque apenas estes
apresentam a característica de cloud point. Durante o abaixamento da temperatura ele
passa pela microemulsão, sendo mais elegante e fisicamente estável. Esse abaixamento
também induz ao aumento da viscosidade, com qualidade de creme, sendo facilmente um
promotor de absorção percutânea e maior poder oclusivo.
● Influência do processo
- Temperatura: altera a viscosidade, que além de fundir, altera a viscosidade. Então se
a temperatura não atingir e liquefazer, não se tem boa qualidade.
- Tempo de aquecimento: sendo quente para fundir e homogeneizar.
- Tempo de agitação e velocidade de agitação: favorece a formação de menores
micelas, gerando estabilidade física, diminuindo a deformação.
- Velocidade do resfriamento: na ausência da técnica de economia de energia,
apresentando como riscos quando se aumenta a velocidade resfriando de maneira
rápida, em que o produto solidifica prematuramente e com características
inadequadas. Quando se usa água em temperatura ambiente, se tem menores
riscos.
● Equipamentos utilizados:
Agitação mecânica de dispersão, podendo ser utilizadas nas etapas iniciais de
emulsificação, e para o final, as hélices. Como fonte de calor, se usa o banho-maria em
relação à chapa. Entre os equipamentos, pode-se usar o moinho tricilíndrico, com os 3
cilindros rodando, formando um filme que é raspado e alimentado pela distância que fica
entre eles se quebra partículas e expor a superfície do material para remoção das bolhas.
Pode ser preparado também em batedeiras planetárias.
● Ativos veiculados em cremes
● Formulário
1) Creme aniônico: porque o tensoativo é de característica aniônica. Inicia-se com os
componentes oleosos indo para a fusão, em que o estearato está líquido,
dissolvendo o BHT e adicionando apenas a cera autoemulsionante, para favorecer
apenas para dissolver o álcool. Se utiliza de água a quantidade referente a
subtração do que já foi utilizado, se os componentes constituem 35 gramas, se tem
65 gramas de água para completar, então se utilizam 60 gramas de água para
dissolver o edetato, propilenoglicol e a solução de parabenos, sendo aquecido à
temperatura de 75°C ou mais e a partir disso, se derrama a água sobre o óleo e se
mantém sob agitação constante por 10 minutos, tira-se o aquecimento e se resfria e
ao chegar aos 45°C acrescenta-se os componentes complementares.
● Creme MEG
Em que se inicia a fusão dos componentes oleosos dos líquidos para os sólidos,
começando pela pesagem do recipiente em que se faz a mistura por fusão. Para saber
quanto de água se usará, se soma os componentes e faz a subtração.
A solução de trolamina é fase tensoativa! Os dois tensoativos são o ácido esteárico com a
solução de trolamina, que forma um sabão in situ, como o tensoativo primário, que é o
monoestearato de trolamina e o monoestearato de glicerila, como agente tensoativo
secundário. A porção polar do tensoativo principal é aniônica e a porção lipofílica melhora a
estabilidade.
● Creme de natureza não-iônica
O conservante de imiduréia é complementar porque se decompõe em altas temperaturas.
Dimeticone é silicone não volátil, com atividade anti espumante e forma filme sobre a pele.
Sendo não-iônica devido a cera auto emulsionante e o sistema tensoativo é o Ceteareth 20,
e o álcool de lanolina contém colesterol, sendo o tensoativo secundário.
● Creme nutritivo
O sistema tensoativo é composto pelo estearato de trolamina.
● Monitoramento da qualidade
pH - direto ou diluído
Aparência - brilho, grumos e nata
Sensorial - odor, espalhamento, umectância e pegajosidade
Densidade - picnometria
Espalhabilidade - placas superpostas
Viscosidade e comportamento reológico - viscosímetro
Contagem microbiana - contagem
Outras avaliações:
Centrifugação: para rapidez na separação de fases
Ciclo gelo-degelo: geladeira para congelar e 24 para descongelar, quando se
descongela, se formam cristais que podem interferir nas micelas.
Microscópica: homogeneidade das micelas
Resistência a mudanças de pH:
Resistência a eletrólitos:
Compatibilidade com aditivos: feito inclusive no momento da incorporação.
● Embalagens
- Bisnagas com ou sem aplicadores
- Enchedor de churros
● Condições de armazenamento
O uso deve ser correto, para evitar contaminação e evaporação. Deve-se determinar o
prazo de validade da base, com ou sem ativo.
● Fatores ambientais
● Fatores da formulação
● Prazo de validade:
Apenas da base galênica: diferente do produto final, em que se avalia também o aspecto
químico devido a presença do princípio ativo, no caso da base galênica, se avaliam todos
os tipos de estabilidade com a exceção da verificação da quantidade de PA.
Do produto final:
O artigo 3 discorre sobre:
Como resultado, se obteve:
Os grupos com maior estabilidade foram de com ar e sem luz e com nitrogênio, sem ar e
sem luz. O aumento da concentração é analisado como erro analítico, acontecendo no
verde e no azul, justificado por exemplo com a evaporação da água e aumento da
concentração.
● Géis
Formas semi sólidas obtidas pela dispersão coloidal de polímeros ou de pós finamente
divididos em líquidos aquosos e oleosos, de natureza coloidal, no caso dos pós, o
Aerosil com água, se forma um gel. Podem ser hidrofílicos ou lipofílicos e segundo a carga
do material geleificante (não-iônico e aniônico), se apresentando como monofásicos ou
bifásicos. A suspensão de hidróxido de alumínio que se caracteriza como gel, qual o outro?
Geralmente se usam os géis aniônicos e hidrofílicos.
- Polímeros: geralmente são aniônicos e exigem neutralização, quando feito com
aminas - brilho melhor e quando feitos com hidróxido de sódio, consistência meio
dura. Carbonatos que quando neutralizam, formam bolhas. 943, 940, 960, 980, ETD
220, ULTREX 10, com tamanhos e ramificação distintas, permitindo que se
intumescem de maneiras diferentes. Alguns são mais resistentes que outros.
- Aristoflex (AVC) - acriloildimetiltaurato de amônio, em que um pode substituir o outro,
em que o aristoflex é mais caro que o carbopol. Este é um agente gelificante
pré-neutralizado de natureza aniônica.
O poloxamer não tem carga nenhuma, então com o tempo, ele poderia se decompor por
hidrólise, sendo tensoativo que se dissolve bem em água gelada e em temperaturas
elevadas se torna gel.
● Preparação
Temperatura:
- Metilcelulose: é insolúvel em água quente e intumesce em água fria
- Carmelose é solúvel em água fria e quente, o calor reduz a viscosidade e aumenta a
velocidade de dispersão, não necessita neutralizar.
Dispersar o polímero em álcool etílico, aquecer a água em banho-maria e transferir a
dispersão da carmelose e derramar sobre a água sob agitação, com isso, se
completa o peso da água e se forma o gel. O bloco de carmelo em água forma
grumos, com alta viscosidade que dificulta a dissolução. Como se tem o
aquecimento da água, o álcool evapora. Às vezes se usa esse gel como agente
aglutinante para granulação;
Outra forma consiste em aquecer a água em banho-maria e se adiciona o polímero
carmelose por peneiramento, sobre a água mantida sob agitação, até completo
resfriamento e que os grumos formados desapareçam.
- Carbopol:
O método lento: consiste em dispersar o carbopol peneirando-o sobre a superfície
parada da água a ser utilizada como veículo, sem agitação e sem repouso, e de um
dia para o outro, de 12 a 24 horas o material incorpora na água, e no outro dia, se
agita o material e homogeneizar, em seguida, se neutraliza e completa o peso.
Método rápido: utiliza-se agitador de elevada energia para dispersar o carbopol na
água evitando a incorporação de bolha de ar, diluir até o próximo do peso final com
água e as bolhas incorporadas, saem naturalmente, podendo ser acelerado por meio
em vácuo, centrifugação. Por último, se neutraliza e completa o peso.
Solvente:
Onde não intumesce mas seja miscível com o solvente que leve a intumescimento
Agitação
Neutralização: para realizar a neutralização, dependendo das características de pH do
princípio ativo e da pele, além dos polímeros considerados como agente gelificante. O
melhor pH para a pele, o pH fica em torno de 6,0 e 6,5 e nas regiões axilares e inguinais, se
tem pH próximo da neutralidade, precisando considerar as condições de pH para estabilizar
o princípio ativo, no caso do cetoconazol, que para ficar estável idealmente, se deseja
manipular em pH 2, ficando em torno de 4 para equilibrar as situações. Entre os polímeros
que não se necessita de neutralização, estão a hietelose, aristoflex e a carmelose.
● Preparação:
Existem máquinas com até 3 tipos de agitadores, sendo um rápido e dois mais lentos, que
agitam em sentidos contrários, para garantir a uniformidade da mistura em todas as etapas,
desde a mais fluida até a mais viscosa. Existe um anel de vedação que reduz a pressão
interna, eliminando as bolhas, então para produtos que geram espumas, formam bolhas e
de alta viscosidade, se usa tal equipamento. Possuem 3 tipos de motores distintos.
● Formulário
1) Gel de hipromelose: o agente geleificante recebe o nome de premium por
conseguir agregar à preparação uma ótima viscosidade. A água mais cada um dos
componentes a serem dissolvidos e após isso se adiciona o polímero, porque se a
tentativa é dissolver em gel, se tem mais dificuldade. Se peneira a hipromelose
sobre o meio aquoso e se dispersam as partículas de hipromelose com mínima
formação de grumos. O dipropilenoglicol funciona como agente que facilita a
dissolução.
2) Álcool em gel: pode-se fazer a dispersão do carbômero em água, porque se trata
de uma hidratação mais rápida do que uma dispersão em álcool. E nessa dispersão
carbomer/água, se adicionar o álcool, tornando-o menos viscoso e a partir da
regulação do pH com a trolamina, aminometilpropanol, se tem a formação do gel.
3) Gel hidroalcoólico: se dilui a solução conservante, glicerol e edetato e dispersao
carbopol nesse material sob agitação vigorosa e depois se adiciona o regulador de
pH.
4) Gel de peróxido de benzoíla: propilenoglicol como agente levigante do peróxido de
benzoíla porque a acetona evapora e após isso, no gral e pistilo, se adiciona o gel
hidroalcoólico.
5) Gel de carbômeto: o edetato, propilenoglicol e solução conservante são dispersos
em água e após isso, se adiciona o carbomer, sendo regulado o pH.
6) Gel de hietelose: agente quelante, conservante e solvente, em que se dispersa em
água e em seguida, a hietelose e após pronto, se adiciona a imiduréia, necessitando
de aquecimento para formar o gel.
7) INCI: sabendo que o aristoflex forma algo muito viscoso, é o último a se adicionar.
Tudo o que for solúvel em água vai para a água e o PEG para o etanol, em seguida,
mistura-se com a água e depois se adiciona o aristoflex e por último, a fragrância,
além desta poder ser adicionada na porção alcoólica.
● Monitoramento da qualidade:

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