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p-nitroanilina

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Atividade 2. p-nitroanilina – Marianna Matos 
 
1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A reação é favorecida para que o ataque ocorra no átomo de carbono do anel aromático com maior 
densidade eletrônica, se no composto aromático em questão estiver presente algum substituinte, obtêm-se 
uma mistura de isômeros, dependendo do substituinte. Predomina-se o isômero cuja posição é favorecida 
pelo substituinte. 
No caso da síntese da p-nitroacetanilida, na molécula de acetanilida temos o grupo substituinte NHOCH3, 
que é um grupo ativador de anel aromático, consequentemente a desativação do anel, esse grupo é o orto-
para orientador; devido a orientação espacial deste grupo substituinte, a síntese da P- nitroacetanilida é 
favorecida em relação a síntese da O-nitroacetanilida. Logo, os grupos substituintes afetam tanto reatividade 
quando a orientação nas substituições aromáticas eletrofílicas. 
A posição orto/para é chamada de “ativador de anel aromático”. No entanto, apesar do grupo ser dirigente 
orto/para, a posição orto fica desfavorecida devido a repulsão entre os dois grupos – sendo então a posição 
para a mais favorecida. 
 
 
2) Porque o ácido nítrico iria oxidar o anel aromático (anel benzênico), e esse processo faria com que o anel 
aromático fosse “destruído” durante a Nitração direta e faria com que a formação da p-nitroanilina fosse 
insatisfatória. 
 
 
3) Os grupos protetores (GP) tem função tornar funções químicas presentes em uma determinada molécula 
inativa temporariamente para depois ser removida facilmente. Para ser um bom GP tem que: Ser facilmente 
introduzido e removido; ter baixo custo e ser disponível; apresentar estabilidade em diferentes condições e 
elaboração reacionais; apresentar estabilidade em diferentes técnicas de separação e purificação como 
cromatografia; ser seletivo e eficiente removidos sob específicas condições com excelentes rendimentos; ser 
não tóxicos. 
 
 
4) Outros mecanismos que podem ser propostos para a Nitração de compostos aromáticos são: Em fase 
condensada, as propostas de: 
Ingold-Hughes, Olah, Schofield, Perrin e Kochi - sugerem que a Nitração aromática se processa com a 
formação de um íon arênio intermediário, responsável pela seletividade posicional em substratos aromáticos 
ativados ou desativados. Ao contrário da proposta de Ingold-Hughes, onde o íon arênio seria o único 
intermediário formado, as demais hipóteses propõem a formação de um intermediário inicial, cuja estrutura 
constituis e na principal divergência entre as diferentes propostas. 
 
 
5) Em relação ao comportamento dos dois isômeros, o isômero orto tem o grupo nitro bem próximo do 
grupamento amino, fazendo assim, ponte de Hidrogênio, isso faz com que ele seja menos polar e interaja 
menos com as moléculas do meio comparado ao isômero para. Com base na cromatografia em camada 
delgada usando sílica em gel na fase estacionária e etanol na móvel, nós observaríamos que o isômero orto 
seria menos carreado do que o isômero para. 
REFERÊNCIAS UTILIZADAS PARA CONSULTA: 
 
CARDOSO, Sheila Pressentin; CARNEIRO, José Walkimar de Mesquita. Nitração aromática: substituição 
eletrofílica ou reação com transferência de elétrons? Quím. Nova, São Paulo , v. 24, n. 3, p. 381-389, June 
2001. 
MARCH, J.; Advanced Organic Chemistry. Reactions, Mechanisms, and Structure; Wiley-Interscience; 
New York, 1992. 
SOLOMONS, T. W. Graham; FRYHLE, Graig B. Química orgânica. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 
2005. v.1 
TAYLOR, R.; Electrophilic Aromatic Substitution, John Wiley; Chichester, 1990 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Escola de Engenharia de Lorena. Processos Unitários Orgânicos –
Nitração. Documento desenvolvido pelo Prof.Msc. Marcos Villela Barcza. 
VOGEL, I. Arthur – Química Orgânica: “Análise Orgânica”, Editora ao livro Técnico S. A (1971).

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