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Centro Cirúrgico e Sistema0zação da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) OBJETIVOS DE AULA - Compreender o que é enfermagem Perioperatória. - Compreender as fases do período perioperatório, caracterizando cada uma deles. - Conhecer e apreender as classificações cirúrgicas. - Apreender as fases da SAEP. - Conhecer sobre os cuidados de enfermagem direcionados nas fases do SAEP. - Reconhecer as complicações pós cirúrgicas, bem como as causas, sinais e sintomas e cuidados de enfermagem associados as mesmas. A ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA é uma expressão utilizada para descrever uma vasta variedade de funções de enfermagem associadas com a experiência cirúrgica. Esta dividida em três fases: • Pré-operatório • Intraoperatório • Pós-operatório -Mediato -Imediato -------------------------------- -Imediato -Mediato -Tardio Vamos Exercitar? D.K., gênero masculino, 46 anos, deu entrada no Pronto Socorro dia 28/07/2017 às 13:00 h. No dia 28/07/2017 às 14:30 h, após avaliação clínica da paciente e dos exames laboratoriais e por imagem pela equipe médica foi definida a necessidade de cirurgia, ficando internada. D.K. deu entrada na sala de operação no dia 30/07/2017 às 09:00 h. A cirurgia foi concluída dia 30/07/2017 às 11:00 horas, quando foi encaminhado para a sala de recuperação pós-anestésica (RPA). Permaneceu na RPA até às 16:00 h, sendo encaminhado para a unidade de clínica cirúrgica. No dia 01/08/2017 às 15:00 h, obteve alta hospitalar, com retorno para avaliação da cirurgia agendado para o data do dia 09/08/2017 às 14:00 h. Dia 09/08/2017, DK foi a avaliação pós-cirúrgica agendada, obtendo alta total em relação a cirurgia. Qual a fase do período perioperatório que DK. se encontrava nos seguintes dias e horários: 28/07/2017 às 16:00 h, 29/07/2017 às 14:00 h, 30/07/2017 às 09:45 h, 30/07/2017 às 12:15 h, 31/07/2017 às 12:00 h e 02/08/2017 às 16:45 h? Vamos Exercitar? 28/07/2017 às 16:00 h (pré-operatório mediato). 29/07/2017 às 14:00 h (pré-operatório imediato). 30/07/2017 às 09:45 h (período intraoperatório). 30/07/2017 às 12:15 h (pós-operatório imediato). 31/07/2017 às 12:00 h (pós-operatório mediato). 02/08/2017 às 16:45 h (pós-operatório tardio). Terminologia Cirúrgica: SUFIXOS Tomia – incisão, corte, abertura. Ex: Toracotomia e Laparotomia • Ostomia – Fazer nova abertura; comunicar um órgão tubular ou oco com o exterior. Ex: Traqueostomia e Gastrostomia. • Ectomia – Extirpar parcialmente ou totalmente um órgão. Ex: Tiroidectomia • Plastia – Reparação plástica da forma ou função do segmento afetado. Ex: Rinoplastia e Blefaroplastia. • Rafia – Sutura. Ex: Herniorrafia. • Pexia – Fixação de uma estrutura corpórea. Ex: retinopexia e cistopexia. • Scopia – Visualizar o interior de um órgão cavitário com o auxílio de aparelhos especiais. Ex: broncoscopia e colonoscopia. VAMOS EXERCITAR? Relacione as terminologias de acordo com suas definições: (1) Colporrafia. (2) Tireoidectomia. (3) Laparotomia. (4) Blefaroplastia. ( ) Extirpação parcial ou total da tireoide. ( ) Abertura da cavidade abdominal. ( ) Correção cirúrgica da pálpebra. ( ) sutura da parede vaginal. VAMOS EXERCITAR? Relacione as terminologias de acordo com suas definições: (1) Colporrafia. (2) Tireoidectomia. (3) Laparotomia. (4) Blefaroplastia. (2) Extirpação parcial ou total da tireoide. (3) Abertura da cavidade abdominal. (4) Correção cirúrgica da pálpebra. (1) sutura da parede vaginal. VAMOS EXERCITAR? R.L. de 29 anos de idade, deu entrada no Pronto Socorro devido acidente motociclístico. Apresentou traumatismo de períneo e de abdome, sendo submetida a uma cirurgia para correção do trânsito intestinal, após a qual permaneceu com uma abertura cirúrgica do cólon, com a finalidade de criar um ânus artificial para a eliminação das fezes. Qual a terminologia que significa a parte que se encontra em negrito e sublinhada? VAMOS EXERCITAR? R.L. de 29 anos de idade, deu entrada no Pronto Socorro devido acidente motociclístico. Apresentou traumatismo de períneo e de abdome, sendo submetida a uma cirurgia para correção do trânsito intestinal, após a qual permaneceu com uma abertura cirúrgica do cólon, com a finalidade de criar um ânus artificial para a eliminação das fezes. Qual a terminologia que corresponde a parte que se encontra em negrito e sublinhada? Colostomia. Classificações do Tratamento Cirúrgico QUANTO A FINALIDADE Paliativa (cirurgia redutora de volume (lobectomia)). Plástica (reparação ou reconstrução) – enxerto de pele em queimados / rinoplastia, mamoplastia. Diagnóstica (biópsia, laparotomia exploradora) Curativa (excisão de um tumor, da amígdala inflamada ou de um apêndice inflamado). QUANTO A FINALIDADE •Paliativa - Cirurgia que visa melhorar as condições clínicas do paciente ou alívio da dor. Tem como principal objetivo melhorar a qualidade de vida após o procedimento. •Plástica ou estética (reparação ou reconstrução) – enxerto de pele em queimados / rinoplastia, mamoplastia. •Diagnóstica – Procedimentos com objetivo de realizar extração de fragmentos de tecido para exame microscópico (biópsia, laparotomia exploradora). •Curativa - excisão de um tumor, da amígdala inflamada ou de um apêndice inflamado. QUANTO AO MOMENTO OPERATÓRIO: Emergência: requer atenção imediata (situação crítica). EX: Sangramentos graves, ferimento por arma de fogo em região precordial, hematoma subdural. Urgência: requer pronta atenção e deve ser realizado dentro de 24 a 48 horas. EX: apendicite supurada, brida intestinal. Eletiva: a realização pode aguardar ocasião mais propícia, ou seja, pode ser programada. EX: mamoplastia, hérnia simples, reparação vaginal. QUANTO AO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA CIRURGIA É o número de microorganismos presentes no tecido a ser operado. Considerar a classificação no início e no final da cirurgia. QUANTO AO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA CIRURGIA Cirurgias limpas: ✔Eletivas, primariamente fechadas e sem drenos ✔Feridas não traumáticas e não infectadas, sem sinais inflamatórios ✔ Não há quebra de técnica * Cirurgias em que não ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório e urinário. Ex: Safenectomia / artroplastia do quadril. POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA CIRURGIA Cirurgias potencialmente contaminadas ✔Há abordagem dos tratos digestivo, respiratório, geniturinário e orofaringe sob situações controladas, sem sinais de processo inflamatório. ✔Pequena quebra de técnica ou implantação de dreno EX: Gastrectomia / nefrectomia / Histerectomia abdominal, POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA CIRURGIA Cirurgias contaminadas ✔Feridas traumáticas recentes (menos de 04 horas), abertas. ✔Contaminação grosseira durante cirurgia do trato digestivo. ✔Inflamação, mas não secreção purulenta. Debridamento de queimados, fraturas expostas. POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA CIRURGIA Cirurgias infectadas Presença de secreção purulenta Tecidos desvitalizados Trauma penetrante há mais de 04 horas EX: Ceco perfurado / fratura exposta há mais de 04 horas . PORTE CIRÚRGICO OU RISCO CARDIOLÓGICO - Grande porte: Com grande probabilidade de perda de líquido, eletrólito e sangue. Por exemplo: cirurgias cardíacas, vasculares arteriais, neurológicas. - Médio Porte: Com média probabilidade de perda de líquido, eletrólito e sangue. Por exemplo: ortopedia - prótese de quadril, histerectomia. - Pequeno porte: Com pequena probabilidade de perda de fluido e sangue (cirurgias oftálmicas e otorrinolaringológicas. VAMOS EXERCITAR? R.L. de 29 anos de idade, deu entrada no Pronto Socorro, vítima de acidente motociclístico há 1 hora, apresentando traumatismo de abdome e fratura exposta de quadril. Foi encaminhada imediatamente ao centro cirúrgico, devido o quadro hemorrágico grave, com grande instabilidade hemodinâmica. Como está classificada a cirurgia que R.L. foi submetida, quanto: ao momento operatório, potencial de contaminação e porte cirúrgico? VAMOS EXERCITAR? R.L. de 29 anos de idade, deu entrada no Pronto Socorro, vítima deacidente motociclístico há 1 hora, apresentando traumatismo de abdome e fratura exposta de quadril. Foi encaminhada imediatamente ao centro cirúrgico, devido o quadro hemorrágico grave, com grande instabilidade hemodinâmica. Como está classificada a cirurgia que R.L. foi submetida, quanto: Ao momento operatório: emergência. Potencial de contaminação: contaminada. Porte Cirúrgico: grande porte. SAEP- SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA ❑Ações sistema0zadas, interrelacionadas e individualizadas baseadas no levantamento das necessidades humanas básicas afetadas relacionadas ao perioperatório (pré, intra e pós operatórios). ❑Executadas pelo enfermeiro da unidade de Centro Cirúrgico. FASES DA SAEP 1º fase – Visita pré - operatória de enfermagem 2º fase – Implementação da assistência de enfermagem ( período transoperatório) 3º fase – Visita pós-operatória O Que Realizar em Cada Fase da SAEP? 1a Fase Visita pré - operatória de enfermagem Marca o início da SAEP ❑Quarto de internação do paciente (admissão e identificação profissional/ paciente); ❑Verificar as dúvidas e necessidades do paciente e familiares em relação à cirurgia (orientação); ❑Avaliação pré operatória: exame físico, entrevista; ❑Dados e cuidados relevantes do período pré e transoperatório; ❑Diagnósticos de enfermagem (NANDA); 1a Fase Visita pré - operatória de enfermagem ✔Porte e duração da cirurgia ✔Tipo de anestesia ✔Riscos no transoperatório ✔Possíveis complicações no pós-operatório imediato ✔Para onde vai depois da cirurgia (ao sair do centro cirúrgico) ✔Apoio psicológico e espiritual 1a Fase Visita pré - operatória de enfermagem Questionar: ❖Alergias, patologias associadas ❖Medicamentos em uso, cirurgias prévias ❖Tabagismo, etilismo, nível de atividade física ❖Órteses e próteses ❖Estado civil, religião, nível de instrução, profissão 1a Fase Visita pré - operatória de enfermagem Fazer : ❖Levantamento dos exames laboratoriais e imagens (radiografias, ultrassom, tomografia, ressonância magnética, eletrocardiograma e outros). Executar: ❖Exame Físico 1a Fase Visita pré - operatória de enfermagem Dados e cuidados relevantes Orientar: Jejum - 8 a 10 horas - Prevenção de vômitos, broncoaspiração, pneumonia aspirativa. 1a Fase Visita pré - operatória de enfermagem Dados e cuidados relevantes ❖Retirada de próteses dentárias, retirada de adornos e esmaltes. ❖Realização de higiene corporal prévia – redução do risco de infecção da ferida cirúrgica. ❖Realização do esvaziamento vesical ❖Realização do preparo intestinal 1a Fase Visita pré - operatória de enfermagem Dados e cuidados relevantes Tricotomia depende do protocolo institucional. 1a Fase Visita pré - operatória de enfermagem Dados e cuidados relevantes Delimitação do local ou membro a ser operado. Administração medicação pré-anestésica. Assinatura do termo de responsabilidade. Identificação do paciente com pulseira contendo nome completo, registro hospitalar, número do leito e cirurgia proposta. 1a Fase Visita pré - operatória de enfermagem ORIENTAR: Exercícios respiratórios - prevenir complicações pulmonares após a realização da cirurgia. Incen0vadores Respiratórios 1a Fase Visita pré - operatória de enfermagem ORIENTAR: Importância de realizar a deambulação precoce: expansão pulmonar, a circulação nos membros inferiores e estimula o peristaltismo intestinal. 1a Fase Visita pré - operatória de enfermagem Orientar: ❖Desconfortos causados pela dor, posição e permanência no leito e movimentação no leito, lesões por pressão. ❖A necessidade do autocuidado, desde a fase do pós-operatório imediato. ❖Recepção no CC, procedimento anestésico-cirúrgico, recuperação anestésica e pós-operatório imediato. E agora???? Com bases nos dados ob0dos DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Diagnós0co de Enfermagem Frequentes ✔Ansiedade relacionada à... caracterizado por... --> trabalhar todas as intervenções (pré, trans e pós) que contribuam para o alívio da ansiedade. ✔ Medo relacionado à... Caracterizado por... --> trabalhar todas as intervenções (pré, trans e pós) que contribuam para o alívio da ansiedade. Diagnós0co de Enfermagem Frequentes ✔Risco para infecção relacionado à... (normalmente aos procedimentos invasivos) --> Trabalhar com intervenções que contribuam para a diminuição dos risco de infecção ao qual o paciente possa estar submeNdo. ✔ Risco para lesão Perioperatória de posicionamento cirúrgico relacionado à... --> Trabalhar todas as intervenções relacionadas ao posicionamento cirúrgico ao qual o paciente será submeNdo. Diagnós0co de Enfermagem Frequentes ✔Risco para injúria relacionado à... --> Trabalhar todas as intervenções relacionadas ao ato anestésico (desde o posicionamento para a anestesia até os cuidados na recuperação anestésica). ✔ Dor relacionada à... Caracterizada por... --> Usar este diagnósNco para o paciente que apresentar dor no momento da visita pré operatória ou depois da cirurgia na recuperação anestésica. Diagnós0co de Enfermagem Frequentes ✔ Risco para aspiração relacionado à... --> Usar este diagnósNco quando o paciente esNver inconsciente ou na recuperação anestésica (sob efeito anestésico). ✔Risco para integridade da pele prejudicada relacionado à... --->Trabalhar as intervenções relacionadas ao uso do bisturi elétrico e principalmente não esquecer de prescrever o local a ser posicionada a placa do bisturi elétrico. Diagnós0co de Enfermagem Frequentes ✔Risco para temperatura corporal alterada relacionado à...-- >Trabalhar as intervenções para o aquecimento do paciente na SO e também na recuperação anestésica. ✔ Hipotermia relacionada à... Caracterizada por... --> Somente uNlizar este diagnósNco quando o paciente esNver com hipotermia instalada e intervir de forma que promova o aquecimento do paciente. Diagnós0co de Enfermagem Frequentes ✔ Integridade Nssular prejudicada relacionada à... Caracterizada por... --> UNlizar este diagnósNco quando o paciente apresentar algum Npo de lesão que envolve alteração tegumentar, fáscia, músculo. ✔ Risco para déficit de volume de líquido relacionado à... --> UNlizar este diagnósNco quando o paciente está com déficit de líquidos. ✔Permeabilidade ineficaz de vias aéreas relacionada à... Caracterizada por... -- > UNlizar quando o paciente apresentar secreções em vias aéreas. Diagnós0co de Enfermagem Frequentes ✔Impossibilidade de manter respiração espontânea relacionada à... Caracterizada por... --> UNlizar quando o paciente está com dificuldade de respirar espontaneamente. ✔ Troca gasosa prejudicada relacionada à... Caracterizada por... --> UNlizar quando a gasometria do paciente esNver alterada. Diagnós0co de Enfermagem Outros ✔Déficit de conhecimento. ✔Mobilidade Wsica prejudicada. ✔Estado nutricional alterado. ✔ Ansiedade familiar. ✔Risco para distúrbio da autoimagem. VALE LEMBRAR... Em cirurgias de emergência os preparos pré operatórios de ro0na geralmente não são realizados por falta de tempo pois, nesses casos, o importante é intervir imediatamente. 2ª fase - Implementação Da Assistência De Enfermagem (Período Transoperatório) Implementação Da Assistência De Enfermagem (Período Transoperatório) Recepção do paciente no CC (enfermeiro, se possível). Verificar pulseira de identificação e prontuário. Verificar os termos de autorização para anestesia e cirurgia. Verificar se prontuário completo. Confirmação do preparo. Encaminhar à sala de operação. Implementação Da Assistência De Enfermagem (Período Transoperatório) Na Sala Cirúrgica: ✔Aplicar a “lista de verificações” ✔Auxiliar na anestesia, cateterização vesical ✔Posicionar paciente com segurança ✔Instalar placa do eletrocautério (bisturi elétrico) ✔Verificar antisséptico que será utilizado ✔Instalar métodos antitrombóticos (meias elásticas ou massageadores) BISTURI ELÉTRICO ESSES ACESSÓRIOS SÃO ESTERILIZADOS CANETA DO BISTURI ELETRODOS Placa dispersiva Placametálica Cabo permanente PLACA DESCARTÁVEL BISTURI ELÉTRICO Implementação Da Assistência De Enfermagem (Período Transoperatório) Bisturi Elétrico (BE) – Cuidados com a colocação da placa dispersiva do BE A PLACA DEVE SER COLOCADA: Após o paciente estar na posição definitiva para a cirurgia. Em local de massa muscular desenvolvida e próxima ao sítio cirúrgico – e do mesmo lado (região de panturrilha, face posterior da coxa, glúteos). Afastada de prótese metálicas. A placa deve ter contato regular e homogêneo com a pele (para permitir a boa distribuição da corrente) Evitar áreas muito pilosas (realizar tricotomia casa seja necessário), saliências ósseas e áreas com lesões. Implementação Da Assistência De Enfermagem (Período Transoperatório) Bisturi Elétrico (BE) – Cuidados com a colocação da placa dispersiva do BE Se necessário o uso de gel (metálicas) – placa limpa / sem resíduos. Não cortar a placa (se descartável). Manter o paciente em superfície seca e sem contato direto com o metal da mesa. Evitar que a placa molhe com os campos cirúrgicos, com antissépticos que poderão tornar-se condutores de eletricidade Confirmar a esterilidade da caneta do bisturi. Avaliar a pele antes e ao término da cirurgia. ATENÇÃO!!! É de responsabilidade do circulante a colocação da placa dispersiva do bisturi elétrico!! Implementação da Assistência De Enfermagem (Período Transoperatório) Implementação Da Assistência De Enfermagem (Período Transoperatório) Comunicação ativa em voz alta com membros das equipes de enfermagem, anestésica e cirúrgica. INTRAOPERATÓRIO–ASSISTÊNCIA DE ENFERMGEM NO ATO ANESTÉSICO •Assistir anestesiologista no processo anestésico; •Checar junto com instrumentador disponibilidade de todos os materiais e equipamentos solicitados; •Paramentação e montagem de mesa (instrumentador) •Momento para abertura dos instrumentais; •Enfermeiro como instrumentador; •Paramentação da equipe cirúrgica. •Auxiliar na passagem de CVC, PAI e outros; •Realizar sondagem vesical de demora; •Prevenção de TVP (meias e massageadores); •Expor sitio cirúrgico, retirar roupa de cama e vestes. INTRAOPERATÓRIO–ASSISTÊNCIA DE ENFERMGEM NO ATO ANESTÉSICO •Posicionamento cirúrgico eficaz e eficiente; •Uso de coxins para posicionamento seguro e livre de lesão. •Utilizar faixas e cintas de segurança. •Colocar placa de bisturi elétrico; •Proteção contra hipotermia–manta térmica; •Realizar preparo da pele – tricotomia e degermação. Implementação Da Assistência De Enfermagem (Período Transoperatório) Comunicação ativa em voz alta com membros das equipes de enfermagem, anestésica e com o cirurgião principal ou 1º assistente delegado por ele. •Circulante de sala/enfermeiro: •Aproximar, ligar e ajustar equipamentos; •Atender as solicitações da equipe; •Registrar abertura de compressas, gazes, fios agulhados; • Encaminhar exames; •Recolher e identificar peças de anatomiapatológica e outros materiais para estudo. Implementação Da Assistência De Enfermagem (Período Transoperatório) •Circulante de sala/enfermeiro: •Conferencia de compressas, gazes, agulhas e instrumentais; • Conferencia de peças para estudo (número e identificação); • Entregar drenos, materiais de fechamentos e curativos; • Desligar e afastar equipamentos; •Confirmar a gravação da cirurgia em DVD ou nuvem; • Desligar o ar condicionado; •Auxiliar a retirada de campos; •Organizar e fixar sondas, cateteres e drenos; •Limpar o paciente retirando excesso de antisséptico (água morna); • Manter paciente aquecido (camisola, lençol e cobertor, manta térmica); • Passar faixa de segurança. •Permanecer ao lado do paciente no despertar; •Estar preparado para complicações respiratórias; •Manter faixa de segurança até passagem para maca; • Manter paciente coberto e aquecido. •Impressos e registros da enfermagem: •Impresso próprio (SAEP/ registro transoperatório); •Avaliar o paciente e registrar condições gerais; cateteres, sondas e drenos; incisão cirúrgica e curativo; •Preencher nota de débito cirúrgica e anestésica. •Folha de cobrança de materiais de alto custo; •Folha de controle de exames; •Conferencia de compressas, gazes e agulhas; •Folha de passagem de plantão. INTRAOPERATÓRIO– ASSISTÊNCIADEENFERMAGEMNASAÍDADASALAOPERATÓRIA •Transferir o paciente para maca/ cama e aquece-lo; •Organizar e liberar drenos, sondas e cateteres; •Manter paciente monitorado no transporte (SRPA=SatO2, Semi/UTI=ECG, PA e SatO2); •Antes suporte ventilatório (cateter, venture, VM); •Acompanhar paciente no transporte; •Realizar a passagem de plantão (SRPA /UI /Semi /UTI). Posições Cirúrgicas Dorsal: Maioria das cirurgias / tórax e abdome Ventral / Prona: Coluna vertebral e MMII Posições Cirúrgicas Lateral: Coluna vertebral, pulmão, rim. Trendelemburg: Abdome inferior e pélvica. Posições Cirúrgicas Litotomia: Perineais Proclive ou reversa de Trendelemburg: Cavidade de abdome superior, cabeça e pescoço. Meia Pneumá0cas ESCALA DE RISCO DE LESÃO DECORRENTE DO POSICIONAMENTO CIRÚRGICO - ELPO ELPO • Contém sete (7) itens: 1. Tipo de posição cirúrgica 2. Tempo de cirurgia 3. Tipo de anestesia 4. Superfície de suporte 5. Posição dos membros 6. Comorbidades 7. Idade do paciente. • Escore de 1 a 5, para mensurar menor e maior risco. ELPO • Avalia o risco de lesão por pressão, complicações tegumentares e de dor não relacionada à incisão cirúrgica, em cada paciente que será submetido a um procedimento anestésico-cirúrgico. • Quanto maior o escore, maior a necessidade de intervir a prevenção de lesão por pressão. • Os escores a cima de 20 caracteriza risco maior de lesão. ANESTESIA •Anestesia - permitir que o paciente receba o tratamento cirúrgico sem sofrimento e risco e que o cirurgião possa realizar o trabalho de maneira confortável e segura. 1)Suprimir a sensibilidade dolorosa do paciente durante o procedimento cirúrgico, mantendo ou não a sua consciência; 2)Promover relaxamento muscular; 3)Proporcionar condições ideais de atuação para os médicos-cirurgiões. Fatores que determinam a escolha do tipo de anestesia: 1) Condições fisiológicas, mentais e psicológicas do paciente; 2) Doenças preexistentes; 3) Tipo e duração do procedimento cirúrgico; 4) Posição do paciente para a realização da cirurgia; 5) Recuperação pós-operatória; 6) Manuseio da dor no pós-operatório; 7) Exigências particulares do cirurgião.