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CC e SAEP

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Centro Cirúrgico
e Sistema0zação
da Assistência
de Enfermagem
Perioperatória
(SAEP)
OBJETIVOS DE AULA
- Compreender o que é enfermagem Perioperatória.
- Compreender as fases do período perioperatório, caracterizando cada uma
deles.
- Conhecer e apreender as classificações cirúrgicas.
- Apreender as fases da SAEP.
- Conhecer sobre os cuidados de enfermagem direcionados nas fases do SAEP.
- Reconhecer as complicações pós cirúrgicas, bem como as causas, sinais e
sintomas e cuidados de enfermagem associados as mesmas.
A ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA é uma expressão utilizada para
descrever uma vasta variedade de funções de enfermagem associadas com a
experiência cirúrgica.
Esta dividida em três fases:
• Pré-operatório • Intraoperatório • Pós-operatório
-Mediato -Imediato
--------------------------------
-Imediato -Mediato
-Tardio
Vamos Exercitar?
D.K., gênero masculino, 46 anos, deu entrada no Pronto Socorro dia 28/07/2017 às
13:00 h. No dia 28/07/2017 às 14:30 h, após avaliação clínica da paciente e dos
exames laboratoriais e por imagem pela equipe médica foi definida a necessidade de
cirurgia, ficando internada. D.K. deu entrada na sala de operação no dia 30/07/2017 às
09:00 h. A cirurgia foi concluída dia 30/07/2017 às 11:00 horas, quando foi encaminhado
para a sala de recuperação pós-anestésica (RPA). Permaneceu na RPA até às 16:00 h,
sendo encaminhado para a unidade de clínica cirúrgica. No dia 01/08/2017 às 15:00 h,
obteve alta hospitalar, com retorno para avaliação da cirurgia agendado para o data do
dia 09/08/2017 às 14:00 h. Dia 09/08/2017, DK foi a avaliação pós-cirúrgica agendada,
obtendo alta total em relação a cirurgia. Qual a fase do período perioperatório que DK.
se encontrava nos seguintes dias e horários: 28/07/2017 às 16:00 h, 29/07/2017 às
14:00 h, 30/07/2017 às 09:45 h, 30/07/2017 às 12:15 h, 31/07/2017 às 12:00 h e
02/08/2017 às 16:45 h?
Vamos Exercitar?
28/07/2017 às 16:00 h (pré-operatório
mediato). 29/07/2017 às 14:00 h
(pré-operatório imediato). 30/07/2017 às
09:45 h (período intraoperatório). 30/07/2017
às 12:15 h (pós-operatório imediato).
31/07/2017 às 12:00 h (pós-operatório mediato).
02/08/2017 às 16:45 h (pós-operatório tardio).
Terminologia Cirúrgica:
SUFIXOS
Tomia – incisão, corte, abertura. Ex: Toracotomia e Laparotomia
• Ostomia – Fazer nova abertura; comunicar um órgão tubular ou oco com o exterior.
Ex: Traqueostomia e Gastrostomia.
• Ectomia – Extirpar parcialmente ou totalmente um órgão. Ex: Tiroidectomia • Plastia –
Reparação plástica da forma ou função do segmento afetado. Ex: Rinoplastia e
Blefaroplastia.
• Rafia – Sutura. Ex: Herniorrafia.
• Pexia – Fixação de uma estrutura corpórea. Ex: retinopexia e cistopexia. • Scopia –
Visualizar o interior de um órgão cavitário com o auxílio de aparelhos especiais. Ex:
broncoscopia e colonoscopia.
VAMOS EXERCITAR?
Relacione as terminologias de acordo com suas
definições:
(1) Colporrafia. (2) Tireoidectomia. (3) Laparotomia. (4) Blefaroplastia.
( ) Extirpação parcial ou total da tireoide. ( )
Abertura da cavidade abdominal. ( )
Correção cirúrgica da pálpebra. ( ) sutura
da parede vaginal.
VAMOS EXERCITAR?
Relacione as terminologias de acordo com suas
definições:
(1) Colporrafia. (2) Tireoidectomia. (3)
Laparotomia. (4) Blefaroplastia.
(2) Extirpação parcial ou total da tireoide.
(3) Abertura da cavidade abdominal. (4)
Correção cirúrgica da pálpebra. (1) sutura
da parede vaginal.
VAMOS EXERCITAR?
R.L. de 29 anos de idade, deu entrada no Pronto Socorro devido
acidente motociclístico. Apresentou traumatismo de períneo e de
abdome, sendo submetida a uma cirurgia para correção do trânsito
intestinal, após a qual permaneceu com uma abertura cirúrgica
do cólon, com a finalidade de criar um ânus artificial para a
eliminação das fezes. Qual a terminologia que significa a parte
que se encontra em negrito e sublinhada?
VAMOS EXERCITAR?
R.L. de 29 anos de idade, deu entrada no Pronto Socorro devido
acidente motociclístico. Apresentou traumatismo de períneo e de
abdome, sendo submetida a uma cirurgia para correção do trânsito
intestinal, após a qual permaneceu com uma abertura cirúrgica
do cólon, com a finalidade de criar um ânus artificial para a
eliminação das fezes. Qual a terminologia que corresponde a
parte que se encontra em negrito e sublinhada?
Colostomia.
Classificações do Tratamento
Cirúrgico
QUANTO A FINALIDADE
Paliativa (cirurgia redutora de volume
(lobectomia)).
Plástica (reparação ou reconstrução) –
enxerto de pele em queimados /
rinoplastia, mamoplastia.
Diagnóstica (biópsia, laparotomia
exploradora)
Curativa (excisão de um tumor, da
amígdala inflamada ou de um apêndice
inflamado).
QUANTO A FINALIDADE
•Paliativa - Cirurgia que visa melhorar as condições clínicas do paciente ou alívio da
dor. Tem como principal objetivo melhorar a qualidade de vida após o procedimento.
•Plástica ou estética (reparação ou reconstrução) – enxerto de pele em queimados /
rinoplastia, mamoplastia.
•Diagnóstica – Procedimentos com objetivo de realizar extração de fragmentos de
tecido para exame microscópico (biópsia, laparotomia exploradora).
•Curativa - excisão de um tumor, da amígdala inflamada ou de um apêndice inflamado.
QUANTO AO MOMENTO
OPERATÓRIO:
Emergência: requer atenção imediata (situação crítica). EX: Sangramentos graves,
ferimento por arma de fogo em região precordial, hematoma subdural.
Urgência: requer pronta atenção e deve ser realizado dentro de 24 a 48 horas. EX:
apendicite supurada, brida intestinal.
Eletiva: a realização pode aguardar ocasião mais propícia, ou seja, pode ser
programada. EX: mamoplastia, hérnia simples, reparação vaginal.
QUANTO AO POTENCIAL DE
CONTAMINAÇÃO DA CIRURGIA
É o número de microorganismos presentes no tecido a ser operado.
Considerar a classificação no início e no final da cirurgia.
QUANTO AO POTENCIAL DE
CONTAMINAÇÃO DA CIRURGIA
Cirurgias limpas:
✔Eletivas, primariamente fechadas e sem drenos
✔Feridas não traumáticas e não infectadas, sem sinais inflamatórios ✔
Não há quebra de técnica
* Cirurgias em que não ocorre penetração nos tratos digestivo,
respiratório e urinário.
Ex: Safenectomia / artroplastia do quadril.
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA
CIRURGIA
Cirurgias potencialmente contaminadas
✔Há abordagem dos tratos digestivo, respiratório, geniturinário e orofaringe sob
situações controladas, sem sinais de processo inflamatório.
✔Pequena quebra de técnica ou implantação de dreno
EX: Gastrectomia / nefrectomia / Histerectomia abdominal,
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA
CIRURGIA
Cirurgias contaminadas
✔Feridas traumáticas recentes (menos de 04 horas), abertas.
✔Contaminação grosseira durante cirurgia do trato digestivo.
✔Inflamação, mas não secreção purulenta.
Debridamento de queimados, fraturas expostas.
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA
CIRURGIA
Cirurgias infectadas
Presença de secreção purulenta
Tecidos desvitalizados
Trauma penetrante há mais de 04 horas
EX: Ceco perfurado / fratura exposta há mais de 04 horas .
PORTE CIRÚRGICO OU RISCO CARDIOLÓGICO
- Grande porte: Com grande probabilidade de perda de líquido, eletrólito e sangue. Por
exemplo: cirurgias cardíacas, vasculares arteriais, neurológicas.
- Médio Porte: Com média probabilidade de perda de líquido, eletrólito e sangue. Por
exemplo: ortopedia - prótese de quadril, histerectomia.
- Pequeno porte: Com pequena probabilidade de perda de fluido e sangue (cirurgias
oftálmicas e otorrinolaringológicas.
VAMOS EXERCITAR?
R.L. de 29 anos de idade, deu entrada no Pronto Socorro, vítima de acidente
motociclístico há 1 hora, apresentando traumatismo de abdome e fratura
exposta de quadril. Foi encaminhada imediatamente ao centro cirúrgico,
devido o quadro hemorrágico grave, com grande instabilidade
hemodinâmica.
Como está classificada a cirurgia que R.L. foi submetida, quanto: ao
momento operatório, potencial de contaminação e porte cirúrgico?
VAMOS EXERCITAR?
R.L. de 29 anos de idade, deu entrada no Pronto Socorro, vítima deacidente
motociclístico há 1 hora, apresentando traumatismo de abdome e fratura exposta
de quadril. Foi encaminhada imediatamente ao centro cirúrgico, devido o quadro
hemorrágico grave, com grande instabilidade hemodinâmica.
Como está classificada a cirurgia que R.L. foi submetida,
quanto: Ao momento operatório: emergência.
Potencial de contaminação: contaminada.
Porte Cirúrgico: grande porte.
SAEP- SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA
❑Ações sistema0zadas, interrelacionadas e individualizadas
baseadas no levantamento das necessidades humanas básicas
afetadas relacionadas ao perioperatório (pré, intra e pós
operatórios).
❑Executadas pelo enfermeiro da unidade de Centro Cirúrgico.
FASES DA SAEP
1º fase – Visita pré - operatória de enfermagem
2º fase – Implementação da assistência de enfermagem ( período
transoperatório)
3º fase – Visita pós-operatória
O Que Realizar em Cada Fase da SAEP?
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
Marca o início da SAEP
❑Quarto de internação do paciente (admissão e identificação profissional/
paciente);
❑Verificar as dúvidas e necessidades do paciente e familiares em relação à
cirurgia (orientação);
❑Avaliação pré operatória: exame físico, entrevista;
❑Dados e cuidados relevantes do período pré e transoperatório;
❑Diagnósticos de enfermagem (NANDA);
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
✔Porte e duração da cirurgia
✔Tipo de anestesia
✔Riscos no transoperatório
✔Possíveis complicações no pós-operatório imediato
✔Para onde vai depois da cirurgia (ao sair do centro
cirúrgico)
✔Apoio psicológico e espiritual
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
Questionar:
❖Alergias, patologias associadas
❖Medicamentos em uso, cirurgias prévias
❖Tabagismo, etilismo, nível de atividade física
❖Órteses e próteses
❖Estado civil, religião, nível de instrução, profissão
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
Fazer :
❖Levantamento dos exames laboratoriais e imagens (radiografias, ultrassom,
tomografia, ressonância magnética, eletrocardiograma e outros).
Executar:
❖Exame Físico
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
Dados e cuidados relevantes
Orientar: Jejum - 8 a 10 horas - Prevenção de vômitos, broncoaspiração,
pneumonia aspirativa.
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
Dados e cuidados relevantes
❖Retirada de próteses dentárias, retirada de adornos e esmaltes.
❖Realização de higiene corporal prévia – redução do risco de infecção da ferida
cirúrgica.
❖Realização do esvaziamento vesical
❖Realização do preparo intestinal
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
Dados e cuidados relevantes
Tricotomia depende do protocolo institucional.
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
Dados e cuidados relevantes
Delimitação do local ou membro a ser operado.
Administração medicação pré-anestésica.
Assinatura do termo de responsabilidade.
Identificação do paciente com pulseira contendo nome completo, registro
hospitalar, número do leito e cirurgia proposta.
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
ORIENTAR: Exercícios respiratórios - prevenir complicações pulmonares
após a realização da cirurgia.
Incen0vadores Respiratórios
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
ORIENTAR: Importância de realizar a deambulação precoce: expansão pulmonar, a
circulação nos membros inferiores e estimula o peristaltismo intestinal.
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
Orientar:
❖Desconfortos causados pela dor, posição e permanência no leito e
movimentação no leito, lesões por pressão.
❖A necessidade do autocuidado, desde a fase do pós-operatório imediato.
❖Recepção no CC, procedimento anestésico-cirúrgico, recuperação anestésica e
pós-operatório imediato.
E agora????
Com bases nos dados ob0dos
DIAGNÓSTICOS DE
ENFERMAGEM
Diagnós0co de Enfermagem
Frequentes
✔Ansiedade relacionada à... caracterizado por... --> trabalhar todas as
intervenções (pré, trans e pós) que contribuam para o alívio da
ansiedade.
✔ Medo relacionado à... Caracterizado por... --> trabalhar todas as
intervenções (pré, trans e pós) que contribuam para o alívio da
ansiedade.
Diagnós0co de Enfermagem
Frequentes
✔Risco para infecção relacionado à... (normalmente aos
procedimentos invasivos) --> Trabalhar com intervenções que
contribuam para a diminuição dos risco de infecção ao qual o
paciente possa estar submeNdo.
✔ Risco para lesão Perioperatória de posicionamento cirúrgico
relacionado à... --> Trabalhar todas as intervenções relacionadas ao
posicionamento cirúrgico ao qual o paciente será submeNdo.
Diagnós0co de Enfermagem
Frequentes
✔Risco para injúria relacionado à... --> Trabalhar todas as intervenções
relacionadas ao ato anestésico (desde o posicionamento para a
anestesia até os cuidados na recuperação anestésica).
✔ Dor relacionada à... Caracterizada por... --> Usar este diagnósNco
para o paciente que apresentar dor no momento da visita pré
operatória ou depois da cirurgia na recuperação anestésica.
Diagnós0co de Enfermagem
Frequentes
✔ Risco para aspiração relacionado à... --> Usar este diagnósNco
quando o paciente esNver inconsciente ou na recuperação
anestésica (sob efeito anestésico).
✔Risco para integridade da pele prejudicada relacionado à...
--->Trabalhar as intervenções relacionadas ao uso do bisturi elétrico e
principalmente não esquecer de prescrever o local a ser posicionada
a placa do bisturi elétrico.
Diagnós0co de Enfermagem
Frequentes
✔Risco para temperatura corporal alterada relacionado à...--
>Trabalhar as intervenções para o aquecimento do paciente na SO e
também na recuperação anestésica.
✔ Hipotermia relacionada à... Caracterizada por... --> Somente uNlizar
este diagnósNco quando o paciente esNver com hipotermia instalada
e intervir de forma que promova o aquecimento do paciente.
Diagnós0co de Enfermagem
Frequentes
✔ Integridade Nssular prejudicada relacionada à... Caracterizada por... -->
UNlizar este diagnósNco quando o paciente apresentar algum Npo de
lesão que envolve alteração tegumentar, fáscia, músculo.
✔ Risco para déficit de volume de líquido relacionado à... --> UNlizar este
diagnósNco quando o paciente está com déficit de líquidos.
✔Permeabilidade ineficaz de vias aéreas relacionada à... Caracterizada por... --
> UNlizar quando o paciente apresentar secreções em vias aéreas.
Diagnós0co de Enfermagem
Frequentes
✔Impossibilidade de manter respiração espontânea relacionada à...
Caracterizada por... --> UNlizar quando o paciente está com
dificuldade de respirar espontaneamente.
✔ Troca gasosa prejudicada relacionada à... Caracterizada por... -->
UNlizar quando a gasometria do paciente esNver alterada.
Diagnós0co de Enfermagem
Outros
✔Déficit de conhecimento.
✔Mobilidade Wsica prejudicada.
✔Estado nutricional alterado.
✔ Ansiedade familiar.
✔Risco para distúrbio da autoimagem.
VALE LEMBRAR...
Em cirurgias de emergência os preparos pré
operatórios de ro0na geralmente não são
realizados por falta de tempo pois, nesses
casos, o importante é intervir
imediatamente.
2ª
fase
-
Implementação Da
Assistência De
Enfermagem (Período
Transoperatório)
Implementação Da Assistência De
Enfermagem (Período Transoperatório)
Recepção do paciente no CC (enfermeiro, se possível).
Verificar pulseira de identificação e prontuário.
Verificar os termos de autorização para anestesia e cirurgia.
Verificar se prontuário completo.
Confirmação do preparo.
Encaminhar à sala de operação.
Implementação Da Assistência De
Enfermagem (Período Transoperatório)
Na Sala Cirúrgica:
✔Aplicar a “lista de verificações”
✔Auxiliar na anestesia, cateterização vesical
✔Posicionar paciente com segurança
✔Instalar placa do eletrocautério (bisturi elétrico)
✔Verificar antisséptico que será utilizado
✔Instalar métodos antitrombóticos (meias elásticas ou massageadores)
BISTURI ELÉTRICO
ESSES ACESSÓRIOS SÃO ESTERILIZADOS
CANETA DO BISTURI
ELETRODOS
Placa dispersiva
Placametálica
Cabo permanente
PLACA
DESCARTÁVEL
BISTURI ELÉTRICO
Implementação Da Assistência De
Enfermagem (Período Transoperatório)
Bisturi Elétrico (BE) – Cuidados com a colocação da placa dispersiva do
BE A PLACA DEVE SER COLOCADA:
Após o paciente estar na posição definitiva para a cirurgia.
Em local de massa muscular desenvolvida e próxima ao sítio cirúrgico – e do
mesmo lado (região de panturrilha, face posterior da coxa, glúteos). Afastada de
prótese metálicas.
A placa deve ter contato regular e homogêneo com a pele (para permitir a boa
distribuição da corrente)
Evitar áreas muito pilosas (realizar tricotomia casa seja necessário), saliências
ósseas e áreas com lesões.
Implementação Da Assistência De
Enfermagem (Período Transoperatório)
Bisturi Elétrico (BE) – Cuidados com a colocação da placa dispersiva do BE
Se necessário o uso de gel (metálicas) – placa limpa / sem
resíduos. Não cortar a placa (se descartável).
Manter o paciente em superfície seca e sem contato direto com o metal da
mesa.
Evitar que a placa molhe com os campos cirúrgicos, com antissépticos que
poderão tornar-se condutores de eletricidade
Confirmar a esterilidade da caneta do bisturi.
Avaliar a pele antes e ao término da cirurgia.
ATENÇÃO!!!
É de responsabilidade do circulante a
colocação da placa dispersiva do bisturi
elétrico!!
Implementação da Assistência De Enfermagem (Período
Transoperatório)
Implementação
Da Assistência
De
Enfermagem
(Período
Transoperatório)
Comunicação ativa em voz
alta com membros das
equipes de enfermagem,
anestésica e cirúrgica.
INTRAOPERATÓRIO–ASSISTÊNCIA DE ENFERMGEM NO ATO ANESTÉSICO
•Assistir anestesiologista no processo anestésico;
•Checar junto com instrumentador disponibilidade de todos os materiais e equipamentos
solicitados;
•Paramentação e montagem de mesa (instrumentador)
•Momento para abertura dos instrumentais;
•Enfermeiro como instrumentador;
•Paramentação da equipe cirúrgica.
•Auxiliar na passagem de CVC, PAI e outros;
•Realizar sondagem vesical de demora;
•Prevenção de TVP (meias e massageadores);
•Expor sitio cirúrgico, retirar roupa de cama e vestes.
INTRAOPERATÓRIO–ASSISTÊNCIA DE ENFERMGEM NO ATO ANESTÉSICO
•Posicionamento cirúrgico eficaz e eficiente;
•Uso de coxins para posicionamento seguro e livre de lesão.
•Utilizar faixas e cintas de segurança.
•Colocar placa de bisturi elétrico;
•Proteção contra hipotermia–manta térmica;
•Realizar preparo da pele – tricotomia e degermação.
Implementação
Da Assistência
De
Enfermagem
(Período
Transoperatório)
Comunicação ativa em voz alta
com membros das equipes de
enfermagem, anestésica e com
o cirurgião principal ou 1º
assistente delegado por ele.
•Circulante de sala/enfermeiro:
•Aproximar, ligar e ajustar equipamentos;
•Atender as solicitações da equipe;
•Registrar abertura de compressas, gazes, fios agulhados; •
Encaminhar exames;
•Recolher e identificar peças de anatomiapatológica e outros materiais
para estudo.
Implementação
Da Assistência
De
Enfermagem
(Período
Transoperatório)
•Circulante de sala/enfermeiro:
•Conferencia de compressas, gazes, agulhas e instrumentais; •
Conferencia de peças para estudo (número e identificação); •
Entregar drenos, materiais de fechamentos e curativos; •
Desligar e afastar equipamentos;
•Confirmar a gravação da cirurgia em DVD ou nuvem; •
Desligar o ar condicionado;
•Auxiliar a retirada de campos;
•Organizar e fixar sondas, cateteres e drenos;
•Limpar o paciente retirando excesso de antisséptico (água morna); •
Manter paciente aquecido (camisola, lençol e cobertor, manta térmica); •
Passar faixa de segurança.
•Permanecer ao lado do paciente no despertar;
•Estar preparado para complicações respiratórias;
•Manter faixa de segurança até passagem para maca; •
Manter paciente coberto e aquecido.
•Impressos e registros da enfermagem:
•Impresso próprio (SAEP/ registro transoperatório);
•Avaliar o paciente e registrar condições gerais; cateteres, sondas e
drenos; incisão cirúrgica e curativo;
•Preencher nota de débito cirúrgica e anestésica.
•Folha de cobrança de materiais de alto custo;
•Folha de controle de exames;
•Conferencia de compressas, gazes e agulhas;
•Folha de passagem de plantão.
INTRAOPERATÓRIO–
ASSISTÊNCIADEENFERMAGEMNASAÍDADASALAOPERATÓRIA
•Transferir o paciente para maca/ cama e aquece-lo;
•Organizar e liberar drenos, sondas e cateteres;
•Manter paciente monitorado no transporte (SRPA=SatO2, Semi/UTI=ECG, PA e
SatO2);
•Antes suporte ventilatório (cateter, venture, VM);
•Acompanhar paciente no transporte;
•Realizar a passagem de plantão (SRPA /UI /Semi /UTI).
Posições Cirúrgicas
Dorsal: Maioria das cirurgias / tórax e
abdome Ventral / Prona: Coluna vertebral e MMII
Posições Cirúrgicas
Lateral: Coluna vertebral, pulmão, rim. Trendelemburg: Abdome inferior e pélvica.
Posições Cirúrgicas
Litotomia:
Perineais Proclive ou reversa de Trendelemburg: Cavidade de abdome superior, cabeça e pescoço.
Meia Pneumá0cas
ESCALA DE RISCO DE LESÃO DECORRENTE DO
POSICIONAMENTO CIRÚRGICO - ELPO
ELPO
• Contém sete (7) itens:
1. Tipo de posição cirúrgica
2. Tempo de cirurgia
3. Tipo de anestesia
4. Superfície de suporte
5. Posição dos membros
6. Comorbidades
7. Idade do paciente.
• Escore de 1 a 5, para mensurar menor e maior risco.
ELPO
• Avalia o risco de lesão por pressão, complicações tegumentares e de
dor não relacionada à incisão cirúrgica, em cada paciente que será
submetido a um procedimento anestésico-cirúrgico.
• Quanto maior o escore, maior a necessidade de intervir a prevenção de
lesão por pressão.
• Os escores a cima de 20 caracteriza risco maior de lesão.
ANESTESIA
•Anestesia - permitir que o paciente receba o tratamento cirúrgico sem sofrimento e risco
e que o cirurgião possa realizar o trabalho de maneira confortável e segura. 1)Suprimir a
sensibilidade dolorosa do paciente durante o procedimento cirúrgico, mantendo ou não
a sua consciência;
2)Promover relaxamento muscular;
3)Proporcionar condições ideais de atuação para os médicos-cirurgiões.
Fatores que determinam a escolha do tipo de anestesia:
1) Condições fisiológicas, mentais e psicológicas do paciente;
2) Doenças preexistentes;
3) Tipo e duração do procedimento cirúrgico;
4) Posição do paciente para a realização da cirurgia;
5) Recuperação pós-operatória;
6) Manuseio da dor no pós-operatório;
7) Exigências particulares do cirurgião.