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1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I – dd/mm/aa 
PRÁTICAS INCLUSIVAS NA DISCIPLINA DE 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
Robson Faust¹ 
Marcos Alexandre Martins Ribeiro² 
 
RESUMO 
 
O presente artigo tem o objetivo de abordar a importância da educação física inclusiva para 
alunos com deficiência. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica através da qual foram 
consultadas as bases de dados como Google Acadêmico e Scielo. Várias são as experiências de 
alunos com deficiência na prática de educação física e as percepções de professores de educação 
física. Problemas no currículo de educação física e na metodologia pedagógica devem ser 
considerados, particularmente em relação ao impacto que as escolhas feitas nessas áreas podem 
ter sobre os alunos. Para a educação física ser verdadeiramente inclusiva, os professores devem 
olhar além da percepção comum da deficiência e pensar na educação física como uma comunidade 
diversificada de alunos com vários níveis de habilidade. Os educadores físicos também devem 
olhar além do desempenho individual para incluir uma avaliação de desempenho do grupo e olhar 
para o sucesso de toda a classe. Para a inclusão se tornar uma realidade, os professores devem 
mudar a cultura dentro de suas aulas. A cultura da educação física inclusiva é aquela que se 
concentra na capacidade e no tipo de comunidade apoio que leva todos os alunos a aprenderem a 
liderar uma vida saudável e estilo de vida ativo ao longo de sua existência. 
 
 
Palavras-chave: Educação Inclusiva. Ensino. Educação Física. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
As práticas inclusivas na educação física têm despertado interesse dos estudiosos em descobrir 
quais experiências os alunos com deficiências na educação física têm tido, isso é importante para a 
prática e desenvolvimento de novas metodologias de atividades inclusivas. Vários estudos 
mostram que os alunos com necessidades educacionais especiais podem ganhar prazer, bem como 
aprendizagem social e benefícios físicos quando participam de atividades integradas e inclusivas 
esportivas (LARA; PINTO, 2017). 
 Os estudos também identificam, no entanto, que as experiências dos alunos podem ser 
frequentemente restritas e limitadas pelo comportamento dos professores e de outros alunos, e que 
quando mal administrados pelos professores, os sentimentos de exclusão dos alunos com 
deficiência acabam aumentando (MARTINS, 2014). 
Os alunos tendem a considerar que possuem dias bons e ruins em educação física. Bons dias na 
educação física ocorreram quando eles têm participação hábil nas atividades, quando possuem o 
2 
 
 
 
sentimento de pertencimento entre seus pares e quando podem compartilhar os benefícios das 
atividades. Os dias ruins, ao contrário, tendem a ser causados por sentimentos de isolamento social, 
de participação restrita e quando a criança tem sua competência questionada (LARA; PINTO, 
2017). 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
A exclusão funcional é considerada aquela que ocorre quando os educadores físicos incluem 
um aluno com deficiência na aula de educação física, mas o aluno não participa significativamente 
dessas aulas junto com os outros alunos. Existem muitas maneiras pelas quais o professor pode 
praticar a exclusão funcional, como por exemplo, quando pedem aos alunos com deficiência para 
cuidar dos objetos de valor de outros alunos, ou para trabalhar de forma independente como 
auxiliares de professores longe de seus colegas de classe (CHICON; RODRIGUES, 2013). 
Embora o professor possa ser um fator primordial na exclusão funcional, os alunos também 
podem encontrar eles próprios excluídos pelos comportamentos de seus colegas. Um tema contínuo 
na pesquisa de inclusão tem sido o exame das atitudes e intenções das crianças sem deficiência. É 
reconhecido que ambas as atitudes e intenções de colegas sem deficiência, desempenham um papel 
fundamental na inclusão bem-sucedida de alunos com deficiência (MACHADO, 2017). 
Segundo Martins (2014, p. 637) “a prática desportiva escolar tem sido considerada como um 
importante facilitador de atitudes inclusivas ao promover o contato e relacionamento social entre os 
estudantes.” 
 
A inclusão é a capacidade de se ver no outro, de aceitação, de compartilhar 
experiências com vários tipos de pessoas. Existem diversos tipos de 
discriminações, mas a inclusão é uma só, pois, por meio de uma visão inclusiva, 
todas as pessoas são acolhidas, sem qualquer exceção. O intuito da inclusão é, 
portanto, trazer todos para a sociedade, a qual deverá adequar-se e se adaptar aos 
particulares de todos em todas as áreas sociais (LARA; PINTO, 2017, p. 68). 
 
 
O compromisso com a inclusão, bem como a eficácia com que esse compromisso é 
implementado na prática pode ser fortemente influenciado pelo professor, de acordo com seus 
níveis de confiança e conhecimento. Alguns autores apontam que muitos professores de educação 
física têm falta de confiança e se sentem despreparados para ensinar os alunos com deficiências. 
Essa falta de confiança existe apesar da realidade de que todos os professores terão um grupo 
diversificado de alunos em suas aulas, incluindo alunos que são identificados como tendo uma 
deficiência reconhecida. A quantidade e qualidade da preparação dos professores em formação para 
3 
 
 
 
ensinar alunos com deficiência parece variar entre as instituições escolares (CHICON; 
RODRIGUES, 2013). 
Embora a forma como se escolhe ensinar tenha um impacto em como atende-se às necessidades 
de diversos alunos, também é preciso estar cientes de que a escolha da área de conteúdo pode 
impactar as experiências dos alunos e considerara-se que atividades que contenham jogo em equipe 
oferecem maiores dificuldades ao se tentar incluir alunos com deficiência. Os alunos costumam 
achar mais fácil participar plenamente da preparação física e das habilidades do que jogos e 
esportes competitivos, destaca-se os jogos e atletismo como áreas de atividade em que os alunos 
com deficiência provavelmente experimentam em menor grau (CHICON; RODRIGUES, 2013). 
Embora aceita-se que as atividades esportivas e competitivas em equipe possam oferecer 
maiores desafios, essas atividades fornecem um alto grau de diversão para muitos alunos, incluindo 
muitos alunos com deficiência. É importante que os alunos com deficiência não sejam 
simplesmente excluídos dessas áreas do currículo por causa das dificuldades envolvidos em incluí-
los. Embora possa haver desafios, uma compreensão dos princípios de adaptação, quando 
combinados com uma abordagem criativa, podem levar a muitas experiências de sucesso para os 
alunos (PEDRINELLI; VERENGUER, 2005). 
Semelhante a todas as áreas do currículo, ao considerar a inclusão de alunos com 
deficiência, a Educação Física enfrenta muitos novos tipos de desafios e oportunidades. A educação 
física é uma disciplina cursada durante o ensino fundamental e médio, é responsável pelo 
desenvolvimento psicomotor, afetivo e cognitivo e domínios de aprendizagem em um jogo ou 
cenário de exploração de movimento (LARA, 2017). 
 Alguns fatores essenciais para os resultados e eficácia das práticas inclusivas na 
educação física são: 
 
a) A eficácia de programas educacionais inclusivos e específicos; 
b) O impacto da educação inclusiva no desempenho dos alunos sem deficiência; 
c) As características da instrução fornecida aos alunos da educação geral durante as aulas; 
d) As perspectivas das partes interessadas sobre a educação inclusiva e a implementação de 
tutoria entre pares, alistamento e a ajuda de para profissionais, 
 
O uso de especialistas em educação física, o uso de uma abordagem de equipe colaborativa, 
instrução integrada e aprendizagem cooperativa. A instrução incorporada é projetada para ensinar 
habilidades para alunoscom deficiência em geral salas de aula de educação por meio de instrução 
sistemática durante oportunidades naturais dentro ou entre atividades em andamento (MACHADO, 
2017). 
4 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
O presente trabalho foi redigido por meio de pesquisa bibliográfica e teve como fontes de 
consulta e pesquisa as bases de dados Google Acadêmico, Scielo, bem como sites e demais 
bibliografias. Foram selecionadas bibliografias publicadas entre os anos de 2000 a 2018. A pesquisa 
bibliográfica consiste naquela que é desenvolvida para tentar explicar um problema tendo como 
ponto de partida as teorias publicadas em vários tipos de fontes como os livros, artigos, manuais, 
enciclopédias, e-books, meios eletrônicos. 
 As bases de dados elegidas como Google Acadêmico e Scielo tiveram como critérios 
de escolha sua base abundante de artigos publicados e qualidade de revisão acadêmica dos artigos. 
Gil (2008) destaca que os exemplos mais típicos da pesquisa bibliográfica estão relacionados às 
investigações a respeito de ideologias ou mesmo sobre ideias opostas ou que analisam os vários 
pontos de vista a respeito de acerca de uma questão (GIL, 2008). 
 
 
Figura 1 – Prática da educação inclusiva na disciplina de educação física. 
 
 A Figura 1 apresenta a vivência educativa por meio da prática da educação inclusiva na disciplina de educação física 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Existem dois tipos de exclusão: a exclusão completa e a exclusão funcional. A exclusão 
completa ocorre quando um aluno com deficiência é segregado de seus colegas. A exclusão 
funcional, por outro lado, é mais sutil. A exclusão funcional ocorre quando os educadores físicos 
incluem um aluno com uma deficiência na aula de educação física, mas o aluno acaba por não 
participar de forma efetiva das aulas junto com os outros colegas. Por exemplo, um estudante pode 
ser autorizado a observar os outros, marcar pontos, limpar a sala de equipamentos, brincarem outra 
atividade, ou mesmo ajudar o professor em uma tarefa. 
5 
 
 
 
Nestes casos, o aluno com deficiência não recebe a mesma oportunidade para instrução 
significativa e participação ativa como seus colegas. Ambas as formas de exclusão produzem o 
mesmo resultado negativo. A deficiência é a desvantagem ou restrição da atividade causada por 
uma sociedade contemporânea organizada que não leva muito ou pouco em consideração as pessoas 
com deficiência e, portanto, exclui-os da participação na corrente principal das atividades sociais. 
Embora muitos dos estudos de pesquisa tenham se concentrado nas atitudes e percepções 
dos professores rumo à inclusão, estudos futuros ainda são necessários para identificar os fatores 
que contribuem para o desenvolvimento de atitudes positivas em relação às práticas inclusivas na 
disciplina de educação física. Nesse ponto a formação inicial dos professores conta muito. Além 
disso, estudos futuros precisam explorar a eficácia dessas práticas inclusivas em diferentes 
contextos sociais e culturais. Relatar os comportamentos reais de professores em serviço em 
ambientes de educação física inclusivos podem ajudar a melhor compreender e promover a 
implementação da inclusão no ensino básico (MACHADO, 2017). 
É preciso promover a educação inclusiva por meio da integração dos alunos deficientes com 
os alunos que possuem deficiência. Além disso, complementar as conclusões com dados 
qualitativos de alunos com deficiência e seus professores sobre a estratégia de ensino e tutoria entre 
pares em diferentes contextos culturais e escolares pode fornecer uma visão mais profunda e mais 
abrangente da estratégia a ser implementada (PEDRINELLI; VERENGUER, 2005). 
Também é sugerido que mais estudos possam se concentrar nas funções e responsabilidades 
dos profissionais da educação, professores e gestores escolares. Por fim, estudos futuros que 
examinam os efeitos da inclusão em alunos com e sem deficiência também precisam abordar as 
atitudes dos alunos 
As interações sociais e a aquisição de desenvolvimento de habilidades cognitivas e motoras 
podem ser alcançadas pelos alunos especiais por meio das práticas inclusivas na educação física 
(LARA; PINTO, 2017). 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Para alguns educadores físicos, a mudança é assustadora e difícil; e nas instituições 
educacionais, o status quo geralmente vence porque é o caminho de menor resistência. Práticas de 
ensino que excluem qualquer aluno da participação significativa e ativa na educação física deve ser 
substituída por um movimento humano e por um currículo de aptidão baseado em um ambiente de 
aprendizagem diversificado, onde todos os alunos procuram significado pessoal, estabeleça metas, 
resolva problemas e pergunte com responsabilidade. 
6 
 
 
 
As práticas inclusivas na educação física envolvem a adaptação de jogos e atividades de 
modo a envolver a participação de todos os alunos, incluindo aqueles que possuem necessidades 
especiais. Requer o uso de técnicas e estratégias baseadas em novas suposições, representando uma 
cultura comunitária em educação física, além da aplicação de abordagens mais tradicionais. 
Mudar a cultura da educação física, a fim de criar um ambiente inclusivo para todos os 
alunos envolve repensar ideias aceitas como garantidas sobre como a educação física é organizada, 
como os alunos são agrupados, como os recursos são utilizados, como decisões são tomadas, e o 
que é apropriado ou educação física significativa. 
 Para a educação física ser verdadeiramente inclusiva, os professores devem olhar além da 
percepção comum da deficiência e pensar na educação física como uma comunidade diversificada 
de alunos com vários níveis de habilidade. Os educadores físicos também devem olhar além do 
desempenho individual para incluir uma avaliação de desempenho do grupo e olhar para o sucesso 
de toda a classe. Para a inclusão se tornar uma realidade, os professores devem mudar a cultura 
dentro de suas aulas. A cultura da educação física inclusiva é aquela que se concentra na capacidade 
e no tipo de comunidade apoio que leva todos os alunos a aprenderem a liderar uma vida saudável e 
estilo de vida ativo ao longo de sua existência. 
 
REFERÊNCIAS 
CHICON, José Francisco; RODRIGUES, Graciele Massoli. Educação física e os desafios da 
inclusão. Editora da Universidade Federal do Espírito Santo Vitória, ES : EDUFES, 2013. 
 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
LARA, Fabiane Matos; PINTO, Celeida Belchior Garcia Cintra. A importância da educação física 
como forma inclusiva numa perspectiva docente. Universitas: Ciências da Saúde, Brasília, v. 15, 
n. 1, p. 67-74, jan./jun. 2017. Disponível em: file:///C:/Users/POSITIVO/Downloads/4293-20662-1-
PB%20(1).pdf. Acesso em: 27 Out. 2020. 
 
MACHADO, Roseli Belmonte. Políticas de inclusão e a docência em educacão física: uma reflexão 
sobre as práticas. Revista Brasileira de Ciências Do Esporte. 2017. Disponível em: 
https://www.scielo.br/pdf/rbce/v39n3/0101-3289-rbce-39-03-0261.pdf. Acesso em:27 Out. 2020. 
 
MARTINS, Celina Luísa Raimundo. Educação Física Inclusiva: Atitudes dos Docentes. Revista 
Movimento, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 637-657, abr./jun. de 2014. Disponível em: 
file:///C:/Users/POSITIVO/Downloads/40143-188226-1-PBCelina.pdf. Acesso em: 27 out. 2020. 
 
PEDRINELLI, V. J.; VERENGUER, R. C. G. Educação física adaptada: Introdução ao 
universo das possibilidades. In: GORGATTI, M. G.; COSTA, R. F. (Org.). Atividade física 
adaptada. Barueri: Manole, 2005. 
../../POSITIVO/Downloads/4293-20662-1-PB%20(1).pdf
../../POSITIVO/Downloads/4293-20662-1-PB%20(1).pdf
https://www.scielo.br/pdf/rbce/v39n3/0101-3289-rbce-39-03-0261.pdf
../../POSITIVO/Downloads/40143-188226-1-PBCelina.pdf

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