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Bloqueio de Ramo e Sobrecargas


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26/08/2021 Clínica médica – Prática ECG Natalia Lisboa 
Bloqueio de Ramo 
Qualquer processo que altere a propagação do estímulo através do sistema de condução elétrica dos 
ventrículos é considerado distúrbio de condução intraventricular e pode prolongar a duração do QRS. 
Quando esse distúrbio ocorre em um dos ramos do feixe de His, ele é denominado bloqueio de ramo, direito 
ou esquerdo. 
 
No coração normal, o VE se despolariza alguns milésimos de segundos antes do VD. 
OBS: a duração do QRS normal vai até 0,11s 
Bloqueio do ramo direito (BRD) 
Quando ocorre interrupção da condução no ramo direito do feixe de His o estímulo percorre inicialmente o 
ramo esquerdo, despolarizando o septo esquerdo e a parede livre do VE antes de despolarizar o VD. 
A duração total do QRS aumenta, atingindo ou ultrapassando 0,12s 
A derivação mais importante para o diagnóstico de BRD é V1, onde se encontra a morfologia rSR’, que lembra 
uma letra M com o lado direito maior. 
 
É possível observar ainda em D1, aVL, V5 e V6 um empastamento (lentidão para despolarizar) da onda S. 
26/08/2021 Clínica médica – Prática ECG Natalia Lisboa 
OBS: V1 é naturalmente negativo, e em BRD fica positivo. 
OBS2: BRD é muitas vezes observado em indivíduos sem cardiopatia 
 
Bloqueio de ramo esquerdo (BRE) 
O BRE atrasa a despolarização do VE e alarga o QRS aumentando sua duração para 0,12s ou mais. 
Enquanto o BRD compromete principalmente a parte final do QRS, o BRE altera a despolarização 
ventricular desde o início. Quando há bloqueio do ramo esquerdo, o estímulo elétrico desce pelo ramo direito 
do feixe de His e despolariza o septo da direita para a esquerda. 
O aspecto QRS alargado, monofásico (D1, aVL, V5 e V6), com pequenos entalhes em seu topo lembra a 
figura de uma torre estilizada. 
 
O V1 é negativo, mas o QRS é alargado. 
No BRE a despolarização mais lenta faz com que as primeiras porções despolarizadas próximas do endocárdio 
sejam as primeiras repolarizadas, invertendo o sentido normal da repolarização. Assim, a onda T fica invertida 
em relação ao QRS e negativa nas derivações esquerdas. 
 
Causas de BRE: HAS, Insuficiência coronariana, doença valvar aórtica, valvopatia mitral, miocardiopatias 
26/08/2021 Clínica médica – Prática ECG Natalia Lisboa 
Sobrecargas 
O aumento das câmaras cardíacas produz alterações no eletrocardiograma. Como na maioria das vezes esses 
crescimentos são determinados por aumentos da pré-carga (volume de sangue que chega ao coração) ou da 
pós-carga (resistência à impulsão do sangue), as modificações resultantes no ECG são denominadas 
sobrecargas. 
Assim, temos dois tipos de sobrecargas: 
• De volume (pré-carga): dilatação 
• De pressão (pós-carga): hipertrofia 
Nas sobrecargas, o complexo QRS é estreito, porém amplo. 
 
26/08/2021 Clínica médica – Prática ECG Natalia Lisboa 
 
OBS: o achado mais característico na HAS é SVE. 
OBS2: com o aumento da hipertrofia ou comprometimento do miocárdio surge o BRE 
Critérios para diagnóstico de SVE 
Basta apenas que se tenha um critério positivo para o diagnóstico. 
 
• Sokolow: avalia o aumento da amplitude do QRS apenas no plano horizontal. Ao utilizar a fórmula, 
olhar sempre para a derivação que tiver maior amplitude. 
 
• Cornell: leva em consideração as alterações QRS nos dois planos e distingue o sexo feminino do 
masculino 
 
26/08/2021 Clínica médica – Prática ECG Natalia Lisboa