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Prof. Me. Rafael Carlos Ferreira Centro Universitário Maurício de Nassau Curso de graduação em Farmácia Disciplina: Bioquímica humana João Pessoa, PB 2021 Reação do lugol (identificação de polissacarídeos) 2 Aula prática Reação do lugol (identificação de polissacarídeos) Assunto: Carboidratos (polissacarídeos) Fundamentação teórica: O iodo metálico presente no lugol, forma complexos com a cadeia de amilose do amido, formando um composto de cor roxo a azulado 4.bp.blogspot.com 3 Aula prática Objetivo: Identificar a presença do amido pela formação de complexos com iodo presente no lugol Material: - Pipetas Pasteur - Tubos de ensaio Reagentes: - Lugol - Solução de amido 1% Reação do lugol (identificação de polissacarídeos) 4 Aula prática Acessórios: - Estante para tubos de ensaio - Pêra de borracha - Papel Toalha - Descarte para pipetas - Frasco com água destilada - Banho-Maria Reação do lugol (identificação de polissacarídeos) 5 Aula prática Procedimento: 1º. Em um tubo de ensaio identificado, colocar 1 mL de solução de amido 2º. Em um tubo de ensaio identificado, colocar 1 mL de água destilada 3º. Adicionar 5 gotas de lugol 4º. Observar os resultados Reação do lugol (identificação de polissacarídeos) 6 Aula prática Resultados esperados: Reação do lugol (identificação de polissacarídeos) NEGATIVOPOSITIVO (coloração roxa) AMIDO Prof. Me. Rafael Carlos Ferreira Centro Universitário Maurício de Nassau Curso de graduação em Farmácia Disciplina: Bioquímica humana João Pessoa, PB 2021 Reação do lugol (identificação de polissacarídeos) Prof. Me. Rafael Carlos Ferreira Centro Universitário Maurício de Nassau Curso de graduação em Farmácia Disciplina: Bioquímica humana João Pessoa, PB 2021 Reação de biureto 9 Aula prática Assunto: Carboidratos (polissacarídeos) Objetivo: Identificar a presença de peptídios na amostra através do reativo de biureto Fundamentação teórica: Está reação é específica para substâncias que possuem pelo menos dois grupos CO-NH unidos por carbono ou nitrogênio como ocorre no biureto, que empresta o seu nome para a reação Reação de biureto 10 Aula prática Fundamentação teórica: Biureto é o nome dado à estrutura originada a partir da decomposição da uréia, quando esta é submetida a uma temperatura de, aproximadamente, 180 ºC: As proteínas e seus produtos de hidrólise que contém duas ou mais ligações peptídicas dão resultado positivo neste teste Reação de biureto 11 Aula prática Fundamentação teórica: Esse fenômeno deve-se à formação de um complexo entre o íon Cu2+, presente no reativo, e os átomos de nitrogênio presentes na molécula: Reação de biureto 12 Aula prática Material: - Pipeta de vidro de 1 e 5 mL - Tubos de ensaio Reagentes: - Reativo de biureto - Solução de ovoalbumina a 10% Reação de biureto 13 Aula prática Acessórios: - Estante para tubos de ensaio - Pêra de borracha - Papel Toalha - Descarte para pipetas - Frasco com água destilada Reação de biureto 14 Aula prática Procedimento: Colocar 2 mL de reativo de biureto em dois tubos de ensaio. Ao primeiro juntar 1 mL de ovoalbumina e no segundo 1 mL de água destilada. Agitar e observar a reação. Reação de biureto 15 Aula prática Resultados esperados: Reação de biureto NEGATIVOPOSITIVO (coloração violácea) PROTEÍNA Prof. Me. Rafael Carlos Ferreira Centro Universitário Maurício de Nassau Curso de graduação em Farmácia Disciplina: Bioquímica humana João Pessoa, PB 2021 Reação de biureto 17 Lipídeos Lipídeos - Aspectos gerais • Formados por uma cadeia linear de carbonos, com um grupo carboxílico em uma de suas extremidades Baixa hidrossolubilidade cdn.cantinhodoazeite.com.br 18 Lipídeos Lipídeos - Aspectos gerais • Funções: - Reserva de energia (tec. adiposo) - Isolante elétrico (bainha de mielina) - Isolante térmico (tec. adiposo) - Absorção de impactos (tec. adiposo) 19 Lipídeos Lipídeos - Aspectos gerais • Classificação: - Ácidos graxos A maior parte dos ácidos graxos encontra-se esterificada com o glicerol dando origem aos triacilglicerídeos cdn.cantinhodoazeite.com.br 20 Lipídeos Lipídeos - Aspectos gerais • Classificação: - Triacilglicerídeos Nos animais, apresentam a principal função de reserva energética quimicanovaee.files.wordpress.com 21 Lipídeos Lipídeos - Aspectos gerais • Classificação: - Triacilglicerídeos: Reação de saponificação biologianet.uol.com.br 22 Lipídeos Lipídeos - Aspectos gerais • Classificação: - Ceras São ésteres derivados de ácidos carboxílicos e álcoois de cadeias longas, apresentando apenas uma ligação éster em cada molécula Funcionam principalmente como um fator de proteção, presentes em folhas e caules de vegetais em regiões áridas Palmitato de cetila structuresearch.merck-chemicals.com9 23 Lipídeos Lipídeos - Aspectos gerais • Classificação: - Fosfolipídeos Constituídos de uma molécula de glicerol, duas moléculas de ácidos graxos e um grupo fosfato 24 Lipídeos Lipídeos - Aspectos gerais • Classificação: - Fosfolipídeos upload.wikimedia.org 25 Lipídeos Lipídeos - Aspectos gerais cdn.kastatic.org/ • Classificação: - Fosfolipídeos Prof. Me. Rafael Carlos Ferreira Centro Universitário Maurício de Nassau Curso de graduação em Farmácia Disciplina: Bioquímica humana João Pessoa, PB 2021 Reação de saponificação 27 Aula prática Assunto: Lipídeos Objetivo: Realizar a hidrólise alcalina dos triglicerídeos presentes no óleo Fundamentação teórica: Os lipídios podem ser caracterizados pelas suas características físico-químicas. Em geral são insolúveis na água e solúveis em solventes apolares. Reação de saponificação 28 Aula prática Fundamentação teórica: Os triglicerois, na presença de bases, podem ser hidrolisados liberando glicerol e sais de ácido graxos (sabões), de acordo com a reação: Os sais de ácidos graxos apresentam uma característica anfipática onde em solução aquosa diminuem a tensão superficial da água formando espuma sob agitação Reação de saponificação 29 Aula prática Material: - Pipeta de vidro de 1 e 5 mL - Tubos de ensaio Reagentes: - Óleo de soja ou girassol - Solução etanólica de hidróxido de potássio a 5% - Solução de cloreto de cálcio a 10% Reação de saponificação 30 Aula prática Acessórios: - Estante para tubos de ensaio - Pêra de borracha - Pinça - Termômetro - Cronômetro - Papel Toalha - Descarte para pipetas - Frasco com água destilada Reação de saponificação 31 Aula prática Procedimento: 1º) Pipetar para um tubo de ensaio rotulado 2 mL de óleo e 5 mL da solução etanólica de hidróxido de potássio a 5% 2º) Aquecer no banho-maria fervente durante cinco minutos. Obs.: A reação de hidrólise alcalina estará completa quando o tubo de ensaio apresentar uma fase. 3º) Pipetar para o tubo de ensaio rotulado (tubo 1) 1 mL de água e 2 mL da solução de sabão. Agitar vigorosamente e observar. Reação de saponificação 32 Aula prática Procedimento: 4º) Pipetar para outro tubo de ensaio rotulado (tubo 2) 2 mL da solução de sabão. Adicionar 5 gotas da solução de cloreto de cálcio. Agitar bem e observar. Reação de saponificação 33 Aula prática Resultados esperados: Reação de saponificação TUBO 1 (Formação de espuma) SAIS DE ÁCIDOS GRAXOS TUBO 2 (Formação de precipitado; Sem formação de espuma) SABÕES DE CÁLCIO Água dura: Insolúvel em água e reage com os ânions dos sabões, produzindo compostos insolúveis. Prof. Me. Rafael Carlos Ferreira Centro Universitário Maurício de Nassau Curso de graduação em Farmácia Disciplina: Bioquímica humana João Pessoa, PB 2021 Reação de saponificação Prof. Me. Rafael Carlos Ferreira Centro Universitário Maurício de Nassau Curso de graduação em Farmácia Disciplina: Bioquímica humana João Pessoa, PB 2021 Solubilidade dos lipídeos 36 Aula prática Assunto: Lipídeos Objetivo: Verificar a solubilidade dos lipídeos nos mais variados tipos de solventes Fundamentação teórica: Devido a natureza apolar, os lipídios apresentam baixa solubilidade em água e boa solubilidade em solventes orgânicos Solubilidade dos lipídeos 37 Aula prática Material: - Pipeta de vidro de 1 mL - Tubos de ensaio Reagentes: - Ácido Clorídrico 0,1 N - Hidróxido de Sódio 0,1 N - Etanol - Éter etílico Solubilidade dos lipídeos 38 Aula prática Acessórios: - Estante para tubos de ensaio - Pêra de borracha - Papel Toalha Solubilidade dos lipídeos 39 Aula prática Procedimento: 1º) Colocar em tubos de ensaio os respectivos reagentes: Tubo 1: 3 ml de água destilada Tubo 2: 3 ml de ácido clorídrico 0,1 N Tubo 3: 3 ml de hidróxido de sódio 0,1 N Tubo 4: 3 ml de etanol Tubo 5: 3 ml de éter etílico 2º) Adicionar em cada tubo 1 ml de óleo de soja, e observar Solubilidade dos lipídeos 40 Aula prática Procedimento: 3º) Colocar 2 ml de éter etílico em dois tubos de ensaio. Adicionas a cada tubo duas gotas de NaOH 0,1 N, e uma gota de fenolftaleína. Observar. 4º) No primeiro tubo adicionar óleo rançoso gota a gota até descorar. Contar o número de gotas adicionadas. 5º) No segundo tubo adicionar o mesmo número de gotas da experiência anterior e observar os resultados Solubilidade dos lipídeos 41 Aula prática Resultados esperados: Solubilidade dos lipídeos O óleo apresenta solubilidade no tubo 5, baixa no tubo 4 e insolubilidade nos 1, 2 e 3 Prof. Me. Rafael Carlos Ferreira Centro Universitário Maurício de Nassau Curso de graduação em Farmácia Disciplina: Bioquímica humana João Pessoa, PB 2021 Solubilidade dos lipídeos
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