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Resenha: filme Um Golpe do Destino

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O filme “Um golpe do destino” (1991), relata a história do médico cirurgião Jack 
McKee e suas relações interpessoais. Dr. Jack era conhecido como uma pessoa com 
relações distantes tanto com a sua família, como também com seus pacientes, dando 
um enfoque maior ao diagnóstico clínico e tratamento. 
Jack era apresentado como um médico que fazia piadas dos pacientes, com 
arrogância e indiferença. Seus pacientes eram referidos como números de leito e 
patologias e essa forma era ensinada para os seus alunos residentes. Para Dr. Jack, 
a cirurgia consistia apenas em três passos: abrir, consertar e fechar. 
Após algumas crises de dor de garganta, Jack foi diagnosticado com câncer de 
laringe, invertendo os papéis e se tornando paciente. Dr. Jack McKee deixou de ser 
um cirurgião renomado e passou a ser apenas um número de leito. Mckee foi atendido 
por uma médica com características semelhantes as dele e a partir desse momento 
ele descobre a insensibilidade disfarçada de burocracia. 
Essa mudança de médico para paciente fez com que Jack aprendesse muito 
sobre si mesmo e tudo que estava ao seu redor. Durante o seu tratamento, ele 
conheceu June, uma paciente com tumor no cérebro, que teve uma participação 
fundamental no seu desenvolvimento como ser humano e médico; e que, 
posteriormente, falece. A sua amizade com June também o fez refletir sobre a relação 
com sua família. 
Dr. Jack passou por situações como receber diagnósticos de forma apática e 
indiferente, dividir o quarto do hospital com outro paciente, preencher diversos 
formulários, aguardar atrasos de médicos, colaborando para que o cirurgião mudasse 
seu sentimento em relação aos seus pacientes, mostrando que não é só necessário 
o tratamento, mas sim, também, empatia e atenção. 
Após algumas sessões de radioterapia e ver que o tratamento não estava 
sendo eficaz, Jack agendou uma cirurgia de retirada do tumor, correndo o risco de 
poder perder suas cordas vocais. Antes mesmo da cirurgia, ele decide mudar a forma 
de ensino para os seus residentes, fazendo com que eles experimentem a sensação 
de estar no lugar do paciente. 
O filme trás uma reflexão sobre a comunicação verbal e não verbal entre os 
personagens, a qual muitas vezes era negligenciada a fim do enfoque somente no 
diagnóstico e tratamento, quando, na verdade, a empatia e humanização também 
fazem parte da cura da patologia. 
 
REFERÊNCIA 
 
HAINES Randa, Um Golpe do Destino. 1991. Disponível em: 
https://efivest.com.br/doctor/. Acesso em: 07 mar 2021.

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