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Ativação dos linfócitos T Células residentes da imunidade inata Macrófagos ativados → tríade inflamatória + IL-8; DC → APC profissional; Mastócitos. Essas céls possuem moléculas coestimulatórias (B7-1 e B7-2), além de moléculas de adesão e citocinas. As DCs possuem B7-1 em pequenas quantidades, enquanto as B7-2 apenas são expressas quando estas céls estão ativadas. MHC I X MHC II APCs Th1 → responsável por patógenos intracelulares e auxilia Th17; Th2 → responsável por parasitas extracelulares e alergias; Th17 → responsável por bactérias extracelulares, fungos e autoimunidade; iTreg → responsável pela imunotolerância, homeostasia de mucosa e regulação da respostaimune celular crônica (Th17); Tr-1 → responsável pela regulação da resposta imune celular (Th1); Tfh → responsável pela indução da troca da cadeia pesada dos linfócitos B-2 foliculares; ------------- Processo de ativação dos linfócitos T ----------------- 1º sinal: Interação peptídeo-MHC(I ou II):TCR CTL (Tc1) → estimulada pela IL- 2; produz e secreta TNF-α + INF-γ; Tc2 → estimulada pela IL-4; produz e secreta IL-5 + IL-3; Tc17 → estimulada pela IL-6 + TGF-β; produz e secreta IL-17 + IL-21; Tc9 → estimulada pela IL-4 +TGF-β; produz e secreta IL-9; Treg → estimulada pela TGF-β. --- --- --- --- ---------------- CTL e Tc2 → alta toxicidade (combate direto) Tc17 e Tc9 → baixa toxicidade (foco na produção de citocinas)------- ------------------2º sinal: Interação entre moléculas coestimuladoras Com os dois sinais bem sucedidos, ocorrerá a indução da expansão clonal mediada pela IL-2. Esses clones poderão ser de memória efetora ou central. 1. IL-2 tem ação autócrina; induz a proliferação por mitose das céls T. A IL- 2 produzida pelas T CD4+ vai auxiliar na expansão clonal da T CD8+. Funções dos fenótipos do T CD8+ 2. Caso o 2º sinal não aconteça, mas seja reconhecido um antígeno próprio, não haverá a indução da expansão clonal e a célula entra em anergia (tolerância periférica). 3º sinal: Citocinas Devido as citocinas dependerem do PAMP e PRR, do tipo de tecido onde a ativação está ocorrendo, da subpolulação da APC envolvida e das características genéticas de cada indivíduo, diferentes citocinas podem ser liberadas e, por isso, haverão diferentes fenótipos tanto das T CD4+ quanto T CD8+. As DCs chegam nos linfonodos e, na zona paracortical, apresentam o Ag para o T CD4+ ou T CD8+. Assim, a ativação começa. Após o 1º sinal, o coestimulador CD28 da célula T vai se ligar ao B7-1 (CD80) ou B7-2 (CD86). Verificação da especificidade do TCR → deve haver o reconhecimento do Ag e a ligação com o MHC, desencadeando uma cascata de reações intracelulares que ativam o linfócito T; Mantêm a APC e o linfócito T próximos. Peptídeos citosólicos; Presente em todas as células nucleadas; Apresenta antígenos para T CD8+; Ligação da CD8 na α3 do MHC I. Peptídeos endossomais; Presente em APCs; Apresenta antígenos para T CD4+; Ligação da CD4 na cadeia β (β2) do MHC II. DCs têm maior superfície de contato → melhor APC para ativar linfócitos T; Baixo limiar de ativação → ativação rápida com pouco sinal; Apresentação cruzada; muitas moléculas de adesão. DC; Macrófagos; Linfócitos B-2. Ocorre a diferenciação dos linfócitos T CD4+ e T CD8+ Ocorre nos linfonodos Apresentação dos antígenos para a DC acontece pela integração PAMP-PRR. Após a apresentação do Ag, a DC é ativada. Fenótipos do T CD4+ Th1 → estimulada pela IL-12; produz e secreta IL-2 e INF-γ*; Th2 → estimulada pela IL-4; produz e secreta IL-4*, IL-5, IL-6 e IL-13; Th17 → estimulada por IL-1 + IL-6 + IL- 23 + TGF-β; produz e secreta IL-21, IL- 17a*, IL-17f* e IL-22 ; iTreg → estimulada por TGF-β + IL-10; produz e secreta TGF-β + IL-10; Tr-1 → estimulada pela IL-10; produz e secreta IL-10; Tfh → estimulada pela IL-21+ IL-6; produz e secreta IL-21*; Th9 Th22 Funções dos fenótipos do T CD4+ *Citocinas de assinatura Fenótipos do T CD8+ CTL (Tc1) → responsável pela imunidade intracelular; Tc2 → auxilia Th2; Tc17 → auxilia Th17; Tc9 → auxilia Th9. Complexo TCR: TCR + CD3 As proteínas CD3 são responsáveis pelos sinais intracelulares Céls T efetoras → combatem o patógeno no sítio da infecção; Céls T centrais → agem de maneira rápida e são eficientes numa segunda infecção. 3. Se a APC reconhecer o Ag, ela será ativada e terá expressão de B7-1 e B7-2. Com isso, a células T pode reconhecer um Ag próprio como patógeno, o que pode desenvolver uma doença autoimune, dependendo do 3º sinal. Parte final: Após a diferenciação dos linfócitos T, eles irão migrar para o sítio de infecção e desempenharão suas funções de acordo com seus fenótipos. IL-4 e IL-13 aumentam a imunidade de barreira (mucos, movimentos peristálticos etc) Resposta imune celular clássica; Responsável por resposta imune contra patógenos intracelulares, bactérias extracelulares e fungos (Th17); Resposta ligada à macrófagos. Ativação das células B: IgM → IgG1 e IgG3 Ativação das células B: IgM → IgE Função do CTL Os linfócitos T CD8+ diferenciados em CTL possuem moléculas de adesão que permitem a verificação celular de infecções. Caso o peptídeo apresentado pelo MHC I seja específico para seu TCR, a CTL vai combater a célula infectada. Após reconhecer o Ag, o CTL vai produzir perforinas, que vão formar poros na célula infectada e permitir que as granzinas entrem e quebre a homeostasia celular. Assim, a célula será levada à morte por apoptose e, consequentemente, o patógeno também morrerá. Respostas dos linfócitos T CD4+ diferenciados Th1 1. Macrófagos são ativados através de sinapse imunológica e/ou pela liberação de INF-γ; ativação indireta das células NK (IL-15, IL-12, IFN tipo 1). A interação Th1-macrófago faz com que o poder microbicida dos macrófagos seja aumentado, produzindo citocinas inflamatórias (tríade, IL-12, IL-8, IFN tipo 1 contra vírus). Células NK também produzem perforinas e granzinas, além de IFN-γ. 1.1 Tfh ligado à Th1 2. Th2 Resposta imune humoral clássica; Respostas alérgicas (hipersensibilidade imediata/do tipo 1) e nas respostas contra helmintos; Está ligado à eosinófilos e mastócitos. Th2 libera IL-5 que vai ativar os eosinófilos, enquanto a liberação de IL-6 e IgE vai ativar os mastócitos. 2.1. Tfh ligado à Th2 -------------------------- -- --- --- --- --- -- 3. Th17 Respostas à bactérias extracelulares e fungos; Ligado à autoimunidade. Th17 apenas fica estável e consegue desempenhar suas funções na presença de IL-23 (liberada pela DC). 3.1. Th17: resposta ligada a neutófilos Após a estabilização da Th17, ela produz suas citocinas IL-17, IL-21 (ação autócrina), IL-22, TNF-α e IL-1β que irão amplificar a ativação da Tc-17. IL-17 → estimula as células da imunidade inata, focando nos macrófagos, e as céls parenquimais a produzirem IL-8. A IL-8, por sua vez, faz quimiotaxia dos neutrófilos, os recrutando para o sítio de infecção. 3.2. Tfh ligado a Th17 Ativação das células B: IgM → IgG1, IgG2, IgG3 e IgA --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- - Funções reguladoras Th-1 → bloqueia Th-2 e Th-17; Th-2 → bloqueia Th-1 e Th-17; Treg → bloqueia Th-1, Th-2 e Th-17; Tr-1 → bloqueia Th-1. Linfócitos T de memória efetora Duram pouco tempo após a eliminação do patógeno → produzem e respondem menos a IL-2; Maior suscetibilidade à apoptose por não se multiplicar; Quando ativados secretam rapidamente citocinas do fenótipo que foi diferenciado; Atuam no sítio da infecção na primeira resposta (combate direto). Sobrevivência prolongada → produzem muita IL-2 (alta proliferação); Permanecem no linfonodo até uma segunda resposta; Resistência à apoptose; Possuem manutenção de sobrevida e proliferação basal com auxílio da IL-7 e IL-15; Utilizam outras vias de coestimulação, não mais o CD28. Linfócitos T de memória central
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