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Mapa mental Ativação de Linfócitos T

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Ativação e Diferenciação 
dos linfócitos 
T CD4+ e T CD8+.
Células residentes da
imunidade inata:
• Macrófagos
• Células dendríticas
• Mastócitos
 Comunicação da imunidade inata (PAMP e PRR)
 • Macrófagos expressam os PRR antes de serem ativados
 • Quando ativados os PRRs reconhecem os PAMPs e o
macrófaago é ativado e passa a expressar moléculas como a
MHC de classe I e II, moléculas B7, receptor de TNF e citocinas
(IL-1, IL-6, TNF-α, IL-8)
 • A célula dendrítica possui PRRs para captar os PAMPs e esta
quando captada pelos PRRs a célula dendrítica é ativada e
diminui a quantidade de PRRs expressos em sua superfície para
dar espaço a outras moléculas importantes nesse momento
como MHC de classe I e II que irão fazer comunicação com os
linfócitos T CD4+ e T CD8+. Ela irá expressar também
moléculas coestimulatorias, que são as moléculas B7 1 E B7 2.
A molécula B7 1 é uma molécula constitutiva da célula
dendrítica, ou seja, ela está presente na célula antes mesmo de
sua ativação mas em uma quantidade menor e quando ativada a
célula dendrítica passa a expressar uma quantidade maior de
B7.1, molécula B7.2, moléculas de adesão e vai produzir e
secretar citocinas.
Células apresentadoras de antígenos (APCs)
• Células dendríticas: conhecida como APC
profissional
 → possui longos processos citoplasmáticos, ou
seja, ela possui uma maior superfície de contato,
assim tornando a comunicação com outras células
mais fácil;
 → Melhor APC para ativar linfócitos T virgens pois
ela possui um baixo limiar de ativação, então com
pouco sinal (PAMP) ela consegue uma rápida
ativação então expressando muitas moléculas que
serão importantes para a ativação dos linfócitos;
 → Apresentação cruzada, ela apresenta antígenos
citosólicos e endossomais; 
• Macrófagos
• Linfócitos B-2
MHC I: Complexo principal de histocompatibilidade de
classe I 
 • MHC I em humanos é conhecido como HLA I, é formado por
cadeias α e pela β 2. Está presente em todas células nucleadas e
apresenta antígenos para os linfócitos T CD8 +, possui antígeno
citosólico. O peptídeo que vai se ligar ao MHC é citosólico, ele
passa pelo proteossoma e se liga ao MHC que está presente no
retículo endoplasmático, o MHC não fica estável até haver a
ligação, após a ligação ele se estabiliza e sai para a superfície da
célula. 
MHC II: Complexo de histocompatibilidade de classe II
• MHC II em humanos = HLA II. Ele é formado por cadeias α e β
na proporção ½ α e ½ β. Está presente em células
apresentadoras de antígenos e apresenta os antígenos para os
linfócitos T CD4 +, possui antígeno endossomal. O MHC II sai do
retículo endoplasmático e se funde ao fagolisossomo, onde está
o peptídeo, o antígeno que foi captado, e ele se liga ao MHC que
por sua vez está estável ligado a uma molécula clip, corre a saída
desta molécula e o peptídeo se liga ao MHC e depois é expresso
na superfície. Caso não ocorra a desligamento da molécula clip,
o MHC não vai ser expresso na superfície da célula. 
Células Dendríticas
Ativação de linfócitos T CD4+ virgens
• Célula dendríticas está presente na epiderme (células de langerhans), após a captação dos PAMPs pelos PRRs e sua
ativação ela migra para o órgão linfático mais próximo, geralmente o linfonodo, lá ele vai para a zona paracortical (zona de T)
para realizar sinapses e ativar a célula. 
• Sinais de ativação do linfócito T CD4+
→ 1° sinal: Interação peptídeo - MHC II com TCR. Esse sinal serve para verificar se o TCR vai ser específico ao antígeno
apresentado, então ele precisa reconhecer o antígeno apresentado pelo MHC e também conseguir se conectar ao MHC. É
preciso lembrar que o TCR é um complexo, além do TCR também há as moléculas CD3, que são responsáveis pela
sinalização intracelular, e também o coreceptor CD4 que irá se ligar ao β2 do MHC de classe II. 
→ 2° sinal: Interação entre moléculas coestimuladoras. Temos o CD28 na célula T e o B7.1 e B7.2 (CD80 e CD86,
respectivamente) na APC, e só ocorre se a APC estiver ativa, caso ela não esteja ativa ela não expressa as moléculas B7.1 e
B7.2.
→ 1° e 2° sinal: Indução da expansão clonal mediada por IL-2. Então a célula T CD4+ nesse momento irá produzir e captar IL-
2, a IL-2 terá uma ação autócrina, a APC também irá liberar IL-2, assim a IL-2 vai fazer a célula fazer vários clones por meio de
mitoses. Esses clones serão de dois tipos, ou de memória efetora, que irá combater diretamente o patógeno ,ou de memória
central que irá guardar as informações do patógeno caso ocorra outra infecção, a maioria será de memória efetora e a minoria
de memória central. Após as mitoses não ocorre diferenciação, apenas subdivisões, as células continuam sendo células T
CD4+ ativadas, ou seja, são clones que possuem as mesmas características da célula original. 
→ Caso não tenha o 2° sinal: Nesse caso, é como se não houvesse o IL-2 (clone). Ex: macrófago inativo, sem patógeno →
não expressa B7 → não ocorre a ligação e nem a multiplicação → não há o 2° sinal (célula entra em anergia o que gera
uma tolerância periférica)
→ 3° sinal: Citocinas. As citocinas vão depender da ligação do PAMP com o PRR, do 
tipo de tecido onde a ativação está ocorrendo, da subpopulação da APC envolvida e das características genéticas de cada
indivíduo, assim dependendo do patógeno determinado PRR vai ser ativado e dependendo da ativação desse PRR a célula
dendrítica vai trabalhar a maquinaria celular e vai passar a produzir e secretar determinada citocina. Então diferentes citocinas
vão levar a diferentes fenótipos.
• Saída das células efetoras do linfonodo: depois da ativação e diferenciação das células no linfonodo elas migram para o
sítio de infecção, saem da corrente sanguínea e entram nos tecidos. 
Fenótipos 
→ Th1: Se a célula dendrítica produzir e secretar IL-12 o Th1 vai ser o fenótipo diferenciado. O Th1 produz e secreta IFN-γ
e IL-2, essa que continua auxiliando outras células na expansão clonal, ele também é responsável por patógenos
intracelulares e auxilia o Th17.
→ Th2: Se a célula dendrítica produzir e secretar IL-4 o Th2 vai ser o fenótipo diferenciado, que por sua vez produz e
secreta IL-4, IL-5, IL-6 e IL-13. O Th2 é responsável por parasitas extracelulares e também pelas alergias.
→ Th17: Se a célula dendrítica produzir e secretar IL-1 + IL-6 + TGF-β + IL-23 o Th17 vai ser o fenótipo diferenciado, que
produz e secreta IL-21, IL-17a, IL-17f e IL-22. O Th7 vai combater bactérias extracelulares, fungos e está ligada à
autoimunidade.
→ iTreg: Se a célula dendrítica produzir e secretar TGF-β + IL-10 o iTreg vai ser o fenótipo diferenciado, que produz e
secreta mais TGF-β e IL-10. Está ligada a imunotolerância, homeostasia de mucosa e a regulação da resposta imune
celular crônica (Th17).
→ Tr-1: Se a célula dendrítica produzir e secretar IL-10 o Tr-1 vai ser o fenótipo diferenciado, que então produz e secreta
mais IL-10 e está ligada a regulação da resposta imune celular (Th1).
→ Tfh: Se a célula dendrítica produzir e secretar IL-21 + IL-6 o Tfh vai ser o fenótipo diferenciado, que produz e secreta
mais IL-21 e ele induz a troca da cadeia pesada dos linfócitos B-2 foliculares, ou seja, é responsável por determinar qual
imunoglobulina o linfócito B tem que produzir. 
→ Além desses ainda temos os fenótipos Th9 e Th22.
Resposta Th1
→ Resposta Imune Celular Clássica é a resposta imune
contra patógenos intracelulares, bactérias extracelulares e
fungos, nesse caso, Th17 o auxilia. 
→ Resposta ligada a macrófagos. O Th1 vai ativar os
macrófagos através da sinapse imunológica e/ou pela
liberação de IFN-γ, a sinapse é feita com o CD40 do
macrófago e o CD40L do T helper. O Th1 também aumenta o
poder microbicida dos macrófagos que produzem e secretam
citocinas inflamatórias como a tríade, IL-12, IL-8 e IFN tipo 1
(contra vírus), o macrófago, indiretamente, vai ativar as
células NK (IL-15, IL-12 e IFN do tipo 1. Já as células NK
possuem as perforinas e as granzimas, além de produzirem
IFN-γ (que dá um feedback positivo, ativando mais
macrófagos).
→ Tfh (Célula T auxiliarfolicular): ela vai ativar as células B
com troca de classes da cadeia pesada da IgM para IgG1 e
IgG3. A ligação entre a CD40 da célula B e a CD40L da Tfh
produz IL-21 que é importante para essa troca de classe.
Resposta Th2
→ Resposta imune humoral clássica que são respostas
alérgicas (hipersensibilidade imediata/hipersensibilidade do
tipo 1) e nas respostas imunes contra helmintos
→ Eosinófilos e mastócitos: As citocinas que o Th2 produz
e secreta ativa outras células, o IL-5 ativa os eosinófilos
enquanto o IL-6 e o IgE ativa os mastócitos. 
→ Tfh (Célula T auxiliar folicular): vai ativar as células B
com troca de classe da cadeia pesada de IgM para IgE, e
esse está ligado a alergias.
Resposta Th17
→ Resposta imune mediada por Th17: A célula T CD4 + vai captar IL-6 e IL-1, produzido
e secretado pela célula dendrítica, e também vai captar TGF-β (que não sabemos ainda
quem produz e secreta). E então com essas três citocinas, a célula T CD4+ vai produzir
IL-21, que tem ação autócrina, e a célula de diferencia em células Th17, que é instável,
para o fenótipo estabilizar é necessário a IL-23 (produzida e secretada pela célula
dendrítica), e então a célula Th17 vai produzir e secretar IL-17, IL-21, IL-22, TNF-α e IL-
1β. Esse fenótipo auxilia na ativação do CD8 + (Tc-17), e é responsável pela resposta
imune a bactérias extracelulares e fungos, também está ligado à autoimunidade. 
→ Resposta ligada a neutrófilos: Por conta das suas citocinas, no caso a IL-17, vão fazer
que as células da imunidade inata (monócitos, macrófagos, células NK e células
dendríticas) e as células parenquimais produzam IL-8, que faz quimiotaxia com
neutrófilos recrutando eles para a área de contato com o patógeno.
→ Thf (Célula T auxiliar folicular): Nesse caso, as Thf são ativar as células B com troca
de classe de cadeia pesada de IgM para IgG1, IgG2, IgG3 e IgA, o último está ligado a
proteção de mucosa. 
Ativação de linfócitos T CD8+ virgens
• Célula dendríticas presente na epiderme, após a captação dos PAMPs pelos PRRs e sua ativação
ela migra para o órgão linfático mais próximo, geralmente o linfonodo, lá ele vai para a zona
paracortical (zona de T) para realizar sinapses e ativar a célula. 
• Sinais de ativação dos linfócitos T CD8+
→ 1° sinal: Interação peptídeo - MHC I com TCR. Esse sinal serve para verificar se o TCR vai ser
específico ao antígeno apresentado, então ele precisa reconhecer o antígeno apresentado pelo MHC
e também conseguir se conectar ao MHC. É preciso lembrar que o TCR é um complexo, além do
TCR também há as moléculas CD3 e também o coreceptor CD8 que irá se ligar ao α3 do MHC de
classe I.
→ O 2° sinal que é a interação entre moléculas coestimuladoras e o 1° + 2° sinal que é a indução da
expansão clonal mediada por IL-2 -produzida pela T CD4+ e auxilia esse processo na T CD8+
ocorrem iguais a sinalização dos linfócitos T CD4+.
→ 3° sinal: Citocinas. Assim como na ativação das células T CD4 +, diferentes citocinas vão levar a
diferentes fenótipos.
Fenótipos 
Fenótipos
→ CTL (=Tc1): com a produção e secreção de IL-2 pela célula dendrítica, ela se
diferencia em CTL ou Tc1, que produz e secreta TNF-α e IFN-γ, e é responsável pela
imunidade intracelular. 
→ Tc2: com a produção e secreção de IL-4 pela célula dendrítica, ela se diferencia em
Tc2, que produz e secreta IL-5 + IL-13, e vai auxiliar Th2.
→ Tc17: com a produção e secreção de IL-6 e TGF-β pela célula dendrítica, ela se
diferencia em Tc17, que produz e secreta IL-17 + IL-21, e auxilia Th17.
→ Tc9: com a produção e secreção de IL-4 e TGF-β pela célula dendrítica, ela se
diferencia em Tc9, que produz e secreta IL-9, e auxilia Th9.
→ Treg (T regulador): com a produção e secreção de TGF-β pela célula dendrítica, ela
se diferencia em Treg, que produz e secreta CD8 +.
→ CTL e Tc2: tem alta toxicidade então vai ser focado no combate direto ao patógeno
e não na produção de citocinas. 
→ Tc17 e Tc9: tem baixa toxicidade, então vai ser focado na produção de citocinas 
1° e 2° sinal
Função dos CTL (Células T Citotóxicas) 
→ As CTLs possuem moléculas de adesão, então na periferia da célula ela “caminha”
com as moléculas de adesão se ligando com cada célula para verificar se a mesma
está infectada ou não por conta de sua função de imunidade intracelular.
→ Ela liga também o CTR com o MHC, se o MHC apresentar o antígeno em que o
TCR é específico, a CTL vai combater aquela célula para destruí-la.
→ Para combater o patógeno a CTL vai produzir e secretar as citocinas, IFN-γ e TNF-
α, e ela também possui grânulos e dentro deles ela libera perfurina, que se junta,
forma um poro e entra na célula, então quebrando a homeostasia celular. A CTL
também vai liberar granzimas que entram na célula, pela perfurina, e dentro da célula
desencadeiam reações que levam a mesma a apoptose. 
→ Quando acaba a reação ela vai embora com as moléculas de adesão procurando
outras células infectadas.
Memória imunológica - Linfócitos T 
• Linfócitos T de memória efetora
→ possuem atividade efetora, combatem o patógeno, e entram em apoptose;
→ duram pouco, de semanas a poucos meses após o combate ao patógeno;
→ quando ativados por antígenos, eles secretam rapidamente citocinas do fenótipo
que foram diferenciados;
→ produzem e respondem menos a IL-2, por conta disso quase não se multiplicam;
→ e possuem mais susceptibilidade à apoptose, pela AICD (morte celular induzida
por ativação), por não se multiplicarem.
• Linfócitos T de memória central
→ tem uma sobrevivência prolongada;
→ vai permanecer no linfonodo até acontecer uma segunda resposta, uma
reinfecção;
→ por conta disso, duram anos após a eliminação do patógeno;
→ tem uma alta proliferação quando reestimuladas, vão produzir muita IL-2, tendo
uma alta e rápida expansão clonal;
→ são resistentes a apoptose por conta da sua alta multiplicação
→ possuem manutenção de sobrevida e proliferação basal com auxílio de IL-7 e IL-
15;
→ ela vai utilizar outras vias de coestimulação e não mais a CD28.
Linfócitos T 
Funções Reguladoras
→ Temos células que regulam os fenótipos mas os próprios fenótipos
podem se regular, porque suas citocinas bloqueiam fenótipos, não
causando uma resposta imune intensa e assim não danificando o
próprio organismo;
→ Th1 bloqueia Th2 e Th17, assim, quando há muito Th1, há pouco
Th2 e Th17;
→ Th2 bloqueia Th1 e Th17, assim, quando há muito Th2, há pouco
Th1 e Th17;
→ Treg bloqueia Th1, Th2 e Th17, assim, quando há muito Treg, há
pouco Th1, Th2 e Th17;
→ Tr1 bloqueia Th1, assim, quando há muito Tr1, há pouco Th1.

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