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Coração e sistema circulatório

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Fernanda Daumas – 2º período de Medicina 
 
Coração e sistema circulatório 
Aula 3 – 27\08 
O pericárdio possui 3 lâminas, uma camada 
espessa que é o pericárdio fibroso e o 
pericárdio seroso que possui duas lâminas. A 
lâmina aderida ao pericárdio fibroso é a lâmina 
parietal e a colada no miocárdio é a lâmina 
visceral. Essa camada que é o pericárdio 
seroso visceral também é uma camada do 
coração, sendo assim ele é tanto pericárdio 
como epicárdio. Entra essas duas lâminas dos 
pericárdios serosos há o liquido pericárdico 
em que sua função é facilitar a manobra de 
funcionamento da bomba que é o coração 
evitando atrito entre as camadas. 
 
Sendo assim, apesar de parecer uma coisa só 
o coração é um órgão que apresenta camadas 
que são importantes sob o ponto de vista 
clinico. 
Coração – endocárdio 
- Reveste a parte interna das paredes atriais 
e ventriculares 
- Constituído principalmente por células 
endoteliais 
- Possui camada subendocárdica: vasos, 
filetes nervosos e tecido condutor 
Coração – miocárdio 
- Camada média muscular 
- Formada por fibras musculares cardíacas e 
feixes de tecido conjuntivo fibroso interligados 
que dão sustentação à musculatura cardíaca, 
às valvas átrio ventriculares e contribuem para 
a preservação da forma do coração 
- Grande responsável pela função de bomba o 
coração 
Então o ventrículo esquerdo é mais espesso 
anatomicamente devido a sua função de 
bombear sangue para todo o corpo através da 
aorta. 
O crescimento da parede muscular leva a uma 
diminuição da cavidade do ventrículo. 
Quando o indivíduo tem estenose aórtica 
(quando a valva aórtica não está funcionando 
corretamente) o sangue vai e pode voltar, mas 
por um processo inflamatório ela pode não 
abrir corretamente 
Parede do coração 
 
Os septos interatriais são predominantemente 
fibrosos, já os outros são predominantemente 
muscular com alguma parte fibrosa. 
Existe um arcabouço em que essa 
musculatura do coração e valvas se ancoram. 
A valvas: a mitral é a única com duas 
cúspides. 
A musculatura que dá sustentação as valvas 
atrioventriculares são chamadas de músculos 
papilares, desse musculo ate as valvas há 
filamentos no formato de corda chamados de 
cordas tendíneas que fazem a ligação dos 
músculos papilares as válvulas. 
Esse musculo papilar ajuda a guiar o sangue 
para o tronco pulmonar. Se a valva tricúspide 
estiver com defeito e por algum motivo não 
abrir, na hora da ejeção esse sangue passa 
para o átrio direito, o que não pode acontecer. 
Fernanda Daumas – 2º período de Medicina 
 
Se no lado esquerdo a válvula mitral não abre 
o sangue acumula no átrio e esse defeito será 
refletido no pulmão já que as veias 
pulmonares estão chegando com sangue 
arterial. O individuo começa a ter edema 
pulmonar. 
O coração não consegue bombear 
normalmente pois está com insuficiência 
cardíaca, esse sangue acumula. Vai refletir no 
pulmão onde terá sangue acumulado 
também. No pulmão há a cavidade pleural no 
entorno e por um ‘’transbordamento’’ esse 
sangue fica entre a pleura visceral e parietal. 
O sangue acumula causando derrame pleural. 
Devido ao acumulo de liquido na cavidade o 
pulmão fica sem espaço para expandir 
comprometendo as trocas gasosas. O sangue 
chega aos pulmões para a troca, mas ela 
acaba sendo ineficiente. Nesse caso é preciso 
corrigir o coração. Punção serve para aliviar 
de imediato. 
Estenose na valva tricúspide reflete na veia 
cava, edema de membro inferior, seguido de 
acidose metabólica, etc. 
Existe um musculo pectíneo que é uma fibra 
do miocárdio, mas com traçado diferente. Ele 
fica apenas nos átrios, assim como os 
papilares ficam só nos ventrículos. 
Aurículas: preenchimento, reserva 
A área infartada quando ‘sara’ fica fibrosa, 
essa área não tem a mesma composição que 
o tecido normal. Por exemplo na parede do 
ventrículo: se próximo ao musculo papilar 
acontecer um infarto que não leve o indivíduo 
a óbito essa região vai formar uma fibrose 
(uma área com menos tecido elástico e mais 
delgada, mais frágil), com isso ela pode 
romper ou pode sobrecarregar o musculo 
papilar fazendo com que ele se rompa. 
Estruturas valvares 
Conjunto de estruturas que tornam possível a 
abertura e fechamento dos canais de 
comunicação entre as câmaras e as grandes 
artérias do coração. 
Constituídas por: 
• Anel fibroso: sustentação às cúspides 
• Cúspides: membranas de tecido 
conjuntivo, ligadas ao anel fibroso e às 
demais cúspides (conjunto de cúspides 
= valva) 
• Cordas tendíneas: filamentos de tecido 
conjuntivo que prendem as cúspides 
aos músculos papilares 
• Músculos papilares: evitam a inversão 
das cúspides durante a sístole 
 
Como as coronárias nutrem o coração? Elas 
são os primeiros ramos da aorta assim que ela 
sai do coração. Quando o coração contrai o 
sangue é ejetado com muita pressão e não do 
tempo de penetrar para as coronárias, ou seja, 
na sístole o sangue vai direto para o arco da 
aorta. Na diástole, parte desde sangue retorna 
e entra para as coronárias. 
Musculo papilar = projeção do miocárdio. 
Tronco pulmonar é a origem das duas artérias 
pulmonares e 4 veias pulmonares. 
Vascularização cardíaca 
Artérias coronárias 
A. coronária esquerda: coronária esquerda é 
mais curta e logo que se origina se bifurca em 
interventricular anterior e circunflexa. A artéria 
interventricular anterior passa pelo sulco 
interventricular anterior (que coincide com os 
septos) e vai suprir ambos os ventrículos. A 
circunflexa vai para a face posterior do 
coração originando a artéria marginal 
esquerda que supre o ventrículo esquerdo. 
Fernanda Daumas – 2º período de Medicina 
 
 
A. coronária direita: segue pelo sulco 
coronário ou átrio ventricular, emite artérias 
marginais e segue para face posterior do 
coração emitindo o ramo interventricular 
posterior que desce pelo sulco interventricular 
posterior. 
 
 
 
Infarto em área de condução pode ocasionar 
um óbito por arritmia. 
 
Seio venoso ou coronário 
É a principal veia do coração e recebe quase 
todo o sangue venoso do miocárdio. Ele situa-
se no sulco coronário abrindo-se no átrio 
direito. As veias cardíacas magna, parva, e 
média vão drenar para esse seio. 
Doença coronariana 
Quando o endotélio sofre um dano, leva ao 
processo em cascata com as plaquetas e 
agregações, com isso há o deposito de 
lipídeos que podem levar a uma obstrução 
completa. Até aí o indivíduo pode caminhar 
bem, mas as vezes um esforço a mais causa 
dor no peito. Essa dor é decorrente do 
acumulo de ácido lático no musculo. Esse 
acumulo ocorre, pois, as fibras cardíacas 
precisam realizar respiração anaeróbica 
celular. As fibras passam a precisar de mais 
oxigênio para realizar o esforço a mais porem 
esse oxigênio não chega ao local já que a 
placa está obstruindo o vaso. 
Angina: dor no peito devido a uma 
exacerbação 
 
Stent: processo que permite ‘’alargar’’ as 
veias. 
Cirrose hepática é a formação de fibrose nas 
células hepáticas. Vírus ou corpo estranho 
fazem com que o corpo agrida essas células 
causando esse processo 
Coração – sistema elétrico 
Conjunto de estruturas responsáveis pela 
formação e propagação da atividade elétrica 
cardíaca 
 
1. Formado por sistema de nós e feixes, 
todos constituídos por células especializadas 
para determinadas funções. 
Fernanda Daumas – 2º período de Medicina 
 
2. Constituição: 
• Nó sinoatrial ou sinusal: permite que 
os átrios contraiam primeiro que os 
ventrículos. 
• Feixes internodais 
• Nó átrio-ventricular 
• Feixe de His 
• Fibras de Purkinje: 
 
Do no sinusal vão sair vários feixes e ramos 
para átrio direito e esquerdo e do no átrio 
ventricular saem ramos para inervar a parede 
ventricular. 
 
1) NODULO SINUSAL (NSA) 
2) NODULO ATRIOVENTRICULAR (NAV) 
3) FEIXE DE HISS 
Expressãográfica da excitabilidade 
cardíaca 
 
Inversão de onda P significa área de infarto. 
 
Sistema vascular 
O tronco braquiocefálico dá origem a uma A. 
carótida comum e uma subclávia do lado 
direito. Do lado esquerdo a carótida e 
subclávia saem direto da aorta. A aorta 
continua sua trajetória descendente pelo tórax 
a esquerda da coluna vertebral. Quando 
passa pelo tórax chama-se aorta descente 
torácica e quando chega no abdome chama-
se aorta descente abdominal 
Da artéria aorta é feito uma divisão. Ela se 
bifurca em duas artérias que vão para a região 
pélvica, chamadas de artéria ilíaca comum 
direita e esquerda. Essa ilíaca comum 
também se divide em uma interna e uma 
externa. A artéria ilíaca externa penetra na 
raiz da coxa e passa pelo ligamento inguinal 
dividindo-se em femoral. 
A A. carótida comum se bifurca em duas 
carótidas. Uma vai para dentro do crânio 
chamada de carótida interna e a que não vai 
para dentro do crânio é a externa. A interna 
continua e entra pelo forame da base do 
crânio que é o forame carotídeo. E externa fica 
na região do pescoço mandando alguns 
ramos e depois se divide em duas: maxilar e 
temporal superficial. 
Aonde a carótida comum se bifurca? Borda 
superior da cartilagem tireoide (pombo de 
adão) 
A A. carótida interna não tem ramo no 
pescoço, ela só se divide dentro do crânio!! 
A. Jugular interna é lateral a carótida. 
Principais artérias da base cardíaca 
1. sistema tronco pulmonar: 
O tronco pulmonar sai do coração pelo 
ventrículo direito e se bifurca em duas artérias 
pulmonares, uma direita e outra esquerda. 
Cada uma delas se ramifica a partir do hilo 
Fernanda Daumas – 2º período de Medicina 
 
pulmonar em artérias segmentares 
pulmonares. 
Ao entrar nos pulmões, esses ramos se 
dividem e subdividem ate formarem capilares, 
em torno dos alvéolos nos pulmões. O gás 
carbônico passa do sangue para o ar e é 
exalado. O oxigênio passa do ar, no interior 
dos pulmões, para o sangue. Esse 
mecanismo é denominado hematose. 
 
2. sistema da artéria aorta: 
Suas quatro divisões principais são a aorta 
ascendente, o arco da aorta, a aorta torácica 
e a aorta abdominal. 
Ela é o principal tronco das artérias 
sistêmicas. A parte ascendente emerge do 
ventrículo esquerdo posterior ao tronco 
pulmonar. 
 
 
 
 
 
Sistema arterial 
 
Ramos do arco da aorta 
O primeiro ramo do arco da aorta é o tronco 
braquiocefálico. 
 
 
Antes de entrar na axila a artéria subclávia 
da um ramo para o encéfalo chamada artéria 
vertebral que passa nos forames transversos 
de C6 a C1 e entra através do forame 
magno. As artérias vertebrais unem-se para 
Fernanda Daumas – 2º período de Medicina 
 
formar a artéria basilar que dará origem as 
artérias cerebrais posteriores. 
Na borda superior da laringe as artérias 
carótidas comuns se dividem em artéria 
carótida externa e interna. A artéria carótida 
externa irriga as estruturas externas do crânio 
e a interna penetra pelo canal carotídeo e 
supre as estruturas internas. Os ramos 
terminais da A. carótida interna são a artéria 
cerebral anterior e artéria cerebral media. 
 
Os ramos colaterais da artéria carótida 
externa são: A, tireoide superior, A. lingual, A. 
facial, A. occipital, A. auricular posterior e A. 
faríngea ascendente. Seus ramos terminais 
são: A. temporal e A. maxilar.

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