Buscar

WL-OO-Questões-06-Direito do Trabalho-120 Questoes_Direito do Trabalho

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO DO TRABALHO 
01) (ESAF/TCU/AFCE/99) É ilegal a terceirização sob a forma de 
(a) prestação de serviços em atividade-fim da empresa tomadora dos serviços, em que a 
prestadora de serviços opera com pessoal e equipamento próprio, fora do estabelecimento da 
tomadora dos serviços 
(b) prestação de serviços em atividade-meio da empresa tomadora dos serviços, em que a 
prestadora de serviços opera com pessoal e equipamento próprio, fora do estabelecimento da 
tomadora dos serviços 
(c) locação de mão-de-obra em atividade-meio da empresa terceirizante, onde os empregados 
terceirizados laboram no estabelecimento da locatária da mão-de-obra, com o equipamento desta 
(d) locação de mão-de-obra em atividade-meio da empresa terceirizante, onde os empregados 
terceirizados laboram no estabelecimento da locatária da mão-de-obra, com equipamento da 
empresa locadora de mão-de-obra 
(e) locação de mão-de-obra em atividade-fim da empresa terceirizante, onde os empregados 
terceirizados laboram no estabelecimento da locatária da mão-de-obra, com o equipamento desta 
 
02) (PROCURADOR INSS/99) A identificação da relação de emprego a partir de seus elementos 
característicos constitui um dos temas mais tormentosos enfrentados nos âmbitos da doutrina e da 
jurisprudência. Acerca desse assunto, julgue os itens seguintes. 
(1) É empregado o trabalhador que presta serviços onerosos e não-eventuais e que se faz 
substituir por terceiros em situações ocasionais, as quais repassa parte proporcional de seus 
ganhos. 
(2) Empregador é a pessoa individual ou coletiva que admite, assalaria e dirige a prestação 
pessoal de serviços e que, observando as modernas doutrinas da co-gestão e da participação dos 
empregados nos lucros, estará autorizada a partilhar com estes os riscos do empreendimento. 
(3) Por subordinação jurídica deve-se entender a restrição imposta à autonomia de vontade do 
operário, que se submete aos poderes de comando e hierárquico do empregador. 
(4) A dependência técnica do trabalhador ao empregador é dispensável para caracterização da 
relação de emprego. 
(5) Nas atividades terceirizadas, o vínculo de emprego não se forma diretamente com o tomador de 
serviços, quando a função exercida estiver ligada às operações-meio ou não-finalísticas do 
empreendimento e desde que ausentes os requisitos da pessoalidade e da subordinação direta. 
 
03) (PROCURADOR INSS/99) Acerca do contrato de trabalho, julgue os itens abaixo. 
(1) A inscrição do vínculo de emprego na Carteira do Trabalho e Previdência Social, definindo 
direitos e deveres dos contratantes, é irrelevante para a validade e eficácia dessa modalidade 
contratual. 
(2) A autonomia de vontade no âmbito do direito do trabalho é limitada pelos contratos coletivos de 
trabalho, pelas condições mínimas de proteção ao trabalhador e pelas decisões das autoridades 
competentes. 
(3) Por aplicação do princípio da proteção o contrato por tempo determinado não poderá ser 
celebrado mesmo quando vinculado a atividades empresariais de caráter transitório. 
(4) A alteração na propriedade da empresa não pode afetar os contratos de trabalho, reduzindo 
direitos e garantias previstos em regulamento, ainda que haja concordância expressa do 
trabalhadores. 
(5) Como manifestação do princípio da continuidade da relação de emprego, a rescisão do contrato 
de trabalho por iniciativa do empregado poderá ser objeto de reconsideração unilateral, desde que 
manifestada no curso do aviso prévio 
 
TEXTO 1 – QUESTÕES 04 E 05 
Após três anos e meio de vínculo de emprego, um trabalhador, chefe de departamento de uma 
grande rede de supermercados, foi promovido ao posto de gerente, sendo designado para atuar 
em outra filial da empresa, instalada na periferia da mesma cidade onde possui domicílio, com 
plenos poderes de gestão e representação. 
Com a promoção, ele passou a perceber gratificação adicional de função, equivalente a 100% de 
sua anterior remuneração, cumprindo jornada das 6h 30 min às 22h 30 min, com uma hora de 
intervalo e uma folga semanal. 
Passados onze anos de vigência dessa situação, resolveu a empresa destituí-lo do posto 
gerencial, suprimindo a gratificação adicional e promovendo, em seguida, após cinco meses de 
trabalho, a rescisão do contrato sem motivo justificado, com indenização do período alusivo ao 
aviso prévio. 
Os valores devidos pelas verbas resultantes da rescisão do contrato foram pagas no 16º dia 
contado da data da comunicação da rescisão, em razão de viagem de quatorze dias empreendida 
pelo empregado, logo após receber a notícia de sua dispensa. 
 
04) (PROCURADOR INSS/99) Com base na situação hipotética apresentada no texto I e à luz do 
direito vigente, julgue os itens que se seguem. 
(1) A destituição do empregado do posto gerencial foi lícita e não violou o princípio da 
inalterabilidade do contrato em prejuízo do empregado . 
(2) A gratificação de função percebida incorpora-se para todos os efeitos ao patrimônio jurídico do 
empregado, mas apenas durante o período em que exercido o posto gerencial. 
(3) A gratificação de função deve ser considerada pela metade para o cálculo das verbas 
rescisórias porque foi percebida durante mais de seis meses dos doze últimos meses trabalhados. 
(4) A transferência do local de trabalho gerou para o empregador o dever de pagar o adicional de 
25%, previsto pela legislação vigente. 
(5) O período relativo ao aviso prévio, exatamente porque indenizado, não será computado no 
tempo de serviço para todos os efeitos legais. 
 
05) (PROCURADOR INSS/99) Ainda com base na situação relatada no texto I, julgue os itens 
abaixo. 
(1) A rescisão é nula de pleno direito, pois não foi submetida ao crivo do ente sindical da categoria 
profissional do trabalhador, ficando assegurado a este o retorno ao emprego, com todas as 
vantagens até então conquistadas. 
(2) O gerente terá direito a horas extras, a partir da promoção, porquanto foram suplantadas os 
limites diário – de 8 horas – e semanal – 44 horas. 
(3) As horas extras apenas seriam devidas a partir da 10º hora diária, pois a gratificação paga 
remunerava o valor das duas primeiras horas subseqüentes à 8º hora diária. 
(4) O pagamento das verbas rescisórias verificado no 16º dia contado da notícia da rescisão não 
configura mora, acarretando ao empregador o dever de pagar multa equivalente a um salário do 
empregado, em face da culpa do prestador pela violação ao decêndio legal. 
(5) O adicional noturno é devido ao trabalhador, pois restou verificado o labor após as 22 horas, 
não sendo suficiente a afastá-lo o valor da gratificação auferida. 
 
06) (CESPE/FISCAL INSS/98) Tício celebrou o primeiro contrato de trabalho de sua atividade 
laboral com a empresa X em 3/1/96, vindo a ser demitido sem justa causa em 10/4/96. Tício só 
conseguiu novo emprego em 15/8/96, junto à empresa Y, sendo novamente demitido sem justa 
causa em 20/3/7. Novo contrato de trabalho de Tício só foi celebrado em 14/7/97, agora com a 
empresa Z, consumando-se a sua demissão, também sem justa causa, em 10/2/98. Em 20/2/98, 
Tício requereu o benefício do seguro-desemprego. Considerando que as sucessivas relações 
laborais – todas por prazo indeterminado – foram regularmente anotadas na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social (CTPS) de Tício, julgue os itens que se seguem. 
(1) Tício terá direito à percepção do seguro-desemprego, desde que comprove o recolhimento 
mensal das contribuições previdenciárias devidas ao INSS nos períodos em que esteve 
desempregado. No período em que não havia contrato de trabalho em vigor, Tício deveria ter 
recolhido as contribuições na qualidade de autônomo. 
(2) O período de duração do seguro-desemprego é proporcional ao tempo de serviço em que o 
beneficiário esteve vinculado a um ou mais contratos de trabalho. Assim, Tício terá direito ao 
período máximo de seis meses contínuos de fruição do benefício, 
(3) Tício não terá direito ao seguro-desemprego se, entre os sucessivos contratos de trabalho, 
esteve em gozo de algum benefício previdenciário.(4) O valor que vier a ser pago a Tício, a título de seguro-desemprego, será apurado em função da 
média dos salários pagos pelas empresas X, Y e Z, devidamente atualizados monetariamente. 
(5) Tício terá direito ao seguro-desemprego, mas deverá formular novo requerimento, já que o 
benefício não pode ser solicitado antes de ultrapassados trinta dias da data da rescisão contratual. 
 
07) (CESPE/FISCAL INSS/98) O art. 443, parágrafos 1º e 2º, da CLT preceitua: 
§ 1º Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de 
termo prefixado ou da execução de serviços especializados ou ainda da realização de certo 
acontecimento suscetível de previsão aproximada. 
§ 2º O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: 
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 
b) de atividades empresariais de caráter transitório; 
c) de contrato de experiência. 
 
Recentemente, porém, foi editada a Lei n.º 9.601, de 21/1/98, por meio da qual as regras da CLT 
relativas ao contrato de trabalho por prazo determinado foram sensivelmente alteradas. A respeito 
dessa nova disciplina legal, julgue os itens abaixo. 
(1) A redução de alíquotas das contribuições sociais está condicionada a que, no momento da 
celebração do contrato por prazo determinado, o empregador não esteja inadimplente junto ao 
INSS nem ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). 
(2) Uma empresa com a média de quinhentos empregados registrados no últimos seis meses não 
poderá ter mais de cento e vinte cinco empregados (25%) contratados por prazo determinado. 
(3) A celebração de contratos de trabalho por prazo determinado efetiva-se por deliberação 
unilateral do empregador, sendo necessária, porém, a obtenção de autorização do Ministério do 
Trabalho, por meio da Delegacia Regional do Trabalho. 
(4) Terá direito à estabilidade provisória a gestante contratada sob essa nova modalidade de 
contrato de trabalho por prazo determinado. 
(5) Se o contrato de trabalho por prazo determinado for prorrogado mais de uma vez, passará a 
vigorar sem determinação de prazo. 
 
08) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens seguintes, à luz das leis trabalhistas brasileiras. 
(1) Considerando que empregado e empregador celebraram contrato de trabalho na sede da 
empresa, localizada na cidade de São Paulo – SP, ajustando-se, entre outras cláusulas, que a 
prestação laboral ocorreria no estabelecimento do empregador situado na cidade de Santo André – 
SP, e sabendo que o empregado reside na cidade de São Bernardo do Campo – SP, é correto 
afirmar que serão competentes para processar e julgar as eventuais reclamações trabalhistas, 
decorrentes desse contrato de trabalho, as juntas de conciliação e julgamento com jurisdição sobre 
o município de Santo André – SP. 
(2) Considerando que um empregado realizou trabalho noturno somente nos seis primeiros meses 
da relação laboral, tendo recebido regularmente o respectivo adicional, então, quando for fruir suas 
férias, o empregado não receberá qualquer importância relativa ao adicional por trabalho noturno, 
já que a remuneração das férias corresponde àquela que for devida ao empregado na data da sua 
concessão. 
(3) Considere que por ter sido frustada uma negociação coletiva, o sindicato dos trabalhadores 
ajuizou dissídio coletivo intendo obter a elevação dos salários da categoria e o Tribunal Regional 
do Trabalho (TRT) concedeu, então, o reajuste de 10% para toda a categoria. Nessas condições, 
se o empregador não obedecer ao comando da sentença normativa do TRT, o sindicato poderá, 
após o prazo legalmente definido, requerer a execução do julgado, pois o processo de 
conhecimento já se terá esgotado. 
(4) Se um sindicato profissional recusou-se a celebrar convenção coletiva de trabalho, proposta 
pelo sindicato patronal, mediante a qual se pretendia afastar a obrigatoriedade do pagamento do 
adicional de horas extras em troca de uma diminuição, correspondente ao excesso, em outro dia, 
então o sindicato profissional agiu corretamente, ao sustentar a inexistência, no ordenamento 
jurídico, de norma que autorizasse aquela negociação, de forma a fazer prevalecerem as normas 
protetivas que regulam a duração da jornada de trabalho. 
(5) Suponha que os trabalhadores de uma empresa tenham adotado o procedimento denominado 
excesso de zelo – mediante o qual não paralisaram as atividades, mas produziram menos e mais 
lentamente, sob o pretexto de maior cuidado na produção. Nessas condições, essa conduta não é 
considerada forma legítima de exercício do direito de greve. 
 
09) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens a seguir, relativos à prescrição em matéria 
trabalhista. 
(1) Considere que um empregador urbano deixou de pagar a um empregado determinada 
gratificação – prevista no contrato de trabalho – desde o início da relação laboral. Sabendo que o 
contrato iniciou-se em 7/1/87, tendo havido despedida indireta em 7/1/94, e que, em 8/1/96, o 
empregado ingressou com reclamação trabalhista, então, argüida a prescrição pelo reclamado, foi 
correta a decisão da Junta de Conciliação e Julgamento que reconheceu estarem prescritas 
apenas as parcelas relativas ao período compreendido entre 7/1/87 e 7/1/91. 
(2) Suponha que um trabalhador rural, contratado em 6/10/88 e despedido por justa causa em 
2/3/98, ingressou com reclamação trabalhista contra o seu ex-empregador em 3/3/98, postulando o 
pagamento de adicional de horas extras e tendo provado que o serviço extraordinário foi realizado 
durante todo o período de vigência do contrato de trabalho. Então, argüida a prescrição, foi correta 
a decisão da Junta de Conciliação e Julgamento que não a acolheu, em qualquer extensão, tendo 
em vista que o empregador nunca comprovara em juízo o cumprimento de suas obrigações para 
com o reclamante. 
(3) Consideram-se prescritas, a partir de 8/5/97, as férias relativas ao período de 9/5/91 a 8/5/92 de 
um contrato de trabalho cuja relação laboral não tenha sofrido solução de continuidade. 
(4) Se um empregado ingressou com reclamação trabalhista postulando o pagamento de parcelas 
relativas ao FGTS, não-recolhidas sobre a remuneração que lhe fora efetivamente paga, então foi 
correta a decisão da Junta de Conciliação e Julgamento que rejeitou a argüição de prescrição do 
reclamado sob o fundamento de que o prazo prescricional, no caso, seria de trinta anos. 
(5) Considere a seguinte situação: Um empregado, contratado em 14/2/90, ajuizou reclamação 
trabalhista contra seu ex-empregador em 14/2/95 – um dia depois de ser despedido. Tendo o 
reclamante deixado de comparecer à audiência de conciliação e julgamento, a ação foi arquivada. 
Em 14/2/96, o empregado ajuizou nova reclamação trabalhista, formulando pedido idêntico àquele 
apresentado na ação arquivada. Nessas condições, foi correta a decisão da junta de conciliação e 
julgamento que refutou a argüição de prescrição das verbas correspondentes ao período de 
14/2/90 a 14/2/91, argumentando que o arquivamento da reclamação interrompera a prescrição. 
 
10) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os seguintes itens, acerca das regras à remuneração de 
empregados com relações de trabalho regidas pela CLT. 
(1) A existência de quadro de carreira em uma empresa impede o acolhimento, pelo Poder 
Judiciário, do pedido de um empregado que pugna pela percepção de salário idêntico ao de um 
paradigma que já tenha recebido promoções. 
(2) A demissão por justa causa de um empregado que tenha trabalhado por mais de doze meses 
na empresa não prejudica o seu direito ao pagamento das férias – simples ou em dobro –cujos 
períodos aquisitivos já se tenham completado. Nas mesmas condições, porém, o empregado não 
tem direito ao pagamento proporcional das férias cujo período aquisitivo esteja incompleto. Já o 
empregado demitido sem justa causa antes de o contrato de trabalho completar doze meses de 
vigência tem direito ao pagamento proporcional das férias cujo período aquisitivo esteja 
incompleto. 
(3) O pagamentodas comissões só é exigível pelo empregado depois de ultimada a transação a 
que se referem. Não havendo, pois, contrato individual ou norma coletiva que disponha de forma 
diversa, na hipótese de vendas em que se ajusta o pagamento mediante prestações mensais, o 
comissionista só estará autorizado a exigir o pagamento proporcional das comissões à medida que 
forem vencendo as parcelas ajustadas na venda da mercadoria. 
(4) Nenhuma forma de remuneração expressa no contrato individual de trabalho – menos favorável 
ao empregado – que contrarie normas de convenção ou acordo coletivo de trabalho poderá 
prevalecer no curso da relação laboral. 
(5) O trabalho realizado sob circunstâncias especiais enseja o pagamento de um adicional ao 
empregado, o qual se incorpora à remuneração do trabalhador que o receber por mais de uma 
ano. Por exemplo, o empregado que trabalha no período identificado como noturno faz jus a um 
adicional de 20% sobre a remuneração; e o empregado que trabalhe em ambiente de grau máximo 
de insalubridade tem direito a um adicional de 40% sobre o adicional do salário mínimo. 
 
11) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens que se seguem, relativos ao horário regular de 
trabalho. 
(1) A lei prevê diferentes períodos de descanso para o trabalhador, impondo, também, a obrigação 
de o empregador remunerar o empregado em alguns períodos em que não há prestação de 
serviços. 
(2) Entre duas jornadas de trabalho, deve haver um período mínimo de onze horas consecutivas 
para descanso, as quais não serão remuneradas. 
(3) O intervalo para alimentação, no curso de uma jornada de oito horas, não poderá ser superior a 
duas horas – salvo acordo escrito ou contrato coletivo dispondo ao contrário. 
(4) O empregado que realiza sete horas de trabalho noturno recebe remuneração correspondente 
a oito horas trabalhadas no período diurno. 
(5) O registro do horário de entrada e de saída de cada empregado só é obrigatório para os 
estabelecimentos que tenham mais de 10 empregados. 
 
12) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens abaixo, relativos à disciplina legal de diferentes 
relações de trabalho. 
(1) As instituições beneficentes não se enquadram na definição legal de empregador, mas, para os 
efeitos da relação de emprego, são equiparadas àquela figura jurídica, quando admitem 
trabalhadores como empregados. 
(2) Não há solidariedade pelas obrigações trabalhistas entre as empresas de um grupo econômico 
quando cada qual é dotada de personalidade jurídica própria. 
(3) Embora o empregador doméstico não desempenhe atividade econômica, diversos direitos 
atribuídos aos empregados são garantidos também aos trabalhadores domésticos, como, por 
exemplo, o décimo terceiro salário, o seguro-desemprego, o aviso prévio, a licença à gestante e o 
seguro contra acidentes de trabalho. 
(4) O estágio não cria vinculo empregatício. Todavia, para que o contrato não seja 
descaracterizado, o estagiário deverá estar matriculado e freqüentando curso de nível superior ou 
curso profissionalizante de 1º ou de 2º graus. 
(5) O FGTS e a duração do trabalho normal não-superior a oito horas diárias, entre outros, são 
direitos garantidos ao trabalhador rural. 
 
13) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens que se seguem, a respeito da alteração, suspensão 
e interrupção do contrato de trabalho. 
(1) A alteração de um contrato individual de trabalho só será válida quando se implementar 
mediante mútuo consentimento e não resultar em prejuízos para o empregado. Assim, não se 
admite a alteração unilateral mediante a qual o empregador reverte ao cargo efetivo o empregado 
que se encontrava no exercício de função de confiança. 
(2) O empregador não pode, sem a anuência do empregado, transferi-lo para outro 
estabelecimento da empresa, ainda que tal transferência não acarrete a mudança de domicílio do 
trabalhador. 
(3) A suspensão do empregado por mais de trinta dias enseja sua despedida indireta. 
(4) A ausência do empregado acidentado ao trabalho caracteriza, nos primeiros quinze dias, 
interrupção do contrato de trabalho; a partir do décimo sexto dia de ausência, restará caracterizada 
a suspensão do contrato. 
(5) No período de férias do empregado, o contrato de trabalho permanece suspenso, já que o 
trabalhador deixa de prestar serviços ao empregador. 
 
14) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não se inclui entre os trabalhadores que não são considerados 
empregados pela CLT o trabalhador 
(a) Subordinado 
(b) Avulso 
(c) Voluntário 
(d) Eventual 
(e) autônomo 
 
15) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Numa relação de terceirização, em que a empresa locadora de 
mão-de-obra oferece trabalhadores para desenvolverem atividade-fim da empresa tomadora da 
mão-de-obra, em caráter permanente, a relação de emprego do trabalhador se estabelece: 
(a) com a locadora da mão-de-obra, que só oferece à tomadora os serviços dos trabalhadores 
contratados 
(b) com a tomadora dos serviços, pois há fraude na locação permanente de mão-de-obra para 
atividade-fim da tomadora 
(c) com a locadora da mão-de-obra, desde que previsto no contrato de terceirização a 
responsabilidade desta pelos créditos trabalhistas 
(d) não há relação de emprego, uma vez que o empregado é contratado por uma empresa, mas 
presta serviços em outra 
(e) com ambas as empresas, na medida em que ambas respondem solidariamente pelos créditos 
trabalhistas do trabalhador 
 
16) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O trabalho noturno é aquele 
(a) realizado entre as 21 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte em atividade urbana 
(b) retribuído com uma remuneração adicional de 25% 
(c) cuja hora tem 52 minutos e 30 segundos 
(d) permitido apenas para maiores de 16 anos 
(e) vedado para mulheres em atividades agrícolas 
 
17) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O repouso semanal remunerado 
(a) é o direito assegurado a todo empregado de um descanso semanal de 32 horas consecutivas, 
com jus à respectiva remuneração 
(b) não recebe a incidência das horas extras habituais 
(c) no comércio varejista deve incidir ao menos em dois domingos por mês, a par de assegurar, 
nas outras semanas, o descanso noutro dia da semana 
(d) recebe a incidência das gratificações de produtividade e por tempo de serviço 
(e) tem pagamento em dobro, caso não seja compensado com o descanso em outro dia da 
semana 
 
18) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não se considera turno ininterrupto de revezamento aquele em 
que 
(a) a jornada diária está limitada a 6 horas de trabalho 
(b) a atividade produtiva da empresa se interrompe no final de semana 
(c) a alternância de equipes de empregados se faz com variação do ciclo biológico do empregado, 
com jornadas diurnas e noturnas 
(d) a jornada de trabalho diária é fixada em 8 horas, mediante negociação coletiva 
(e) há concessão de intervalo para alimentação e descanso dentro do turno 
 
19) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Se a empresa não concede as férias no período concessivo, 
(a) deverá pagar uma multa, no valor de duas vezes e meia o salário mensal do trabalhador, a par 
da obrigação de conceder as férias não gozadas 
(b) deverá fazê-lo no período seguinte, no qual o empregado terá dois meses de férias 
(c) deverá conceder as férias no período seguinte ao concessivo, pagando-as em dobro 
(d) fica sujeita à aplicação de uma multa de três vezes o salário mensal do empregado, sem 
necessidade de concessão daquelas férias no período posterior ao concessivo 
(e) deverá indenizar o empregado, concedendo as férias no período seguinte com abono de 2/3 
 
20) (ESAF/FISCAL DO TRABALHO/98) Na extinção do contrato de trabalho, 
(a) por prazo determinado, o empregado não tem direito ao levantamento dos depósitos do FGTS 
(b) por mútuo acordo, o empregado tem direito ao levantamento dos depósitos do FGTS 
(c) por demissão do empregado, perde ele o direito ao 130 salário 
(d) com despedida por justa causa, o empregado tem direito a férias vencidas e ao saldo de 
salários 
(e) por culpa recíproca, o empregado perde o direito aos depósitos do FGTS 
 
21) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não constitui causade interrupção do contrato de trabalho: 
(a) licença da gestante 
(b) ausência por motivo de doença até o 15º dia de afastamento 
(c) greve, quando houver pagamento dos dias parados por decisão da Justiça do Trabalho ou 
acordo 
(d) férias 
(e) eleição para cargo de diretor da empresa 
 
22) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O trabalhador temporário, contratado por uma empresa de 
trabalho temporário, não pode permanecer prestando serviços numa mesma empresa tomadora de 
serviços por mais de 
(a) 3 meses 
(b) 6 meses 
(c) 9 meses 
(d) 1 ano 
(e) 2 anos 
 
23) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) No trabalho portuário, os salários devidos aos trabalhadores 
avulsos que laboram na carga e descarga dos navios é pago 
(a) diretamente a eles pelas empresas de navegação que utilizam seus serviços 
(b) diretamente a eles pelos operadores portuários 
(c) pelos operadores portuários, depois de receberem o valor das empresas de navegação 
(d) pelo órgão gestor de mão-de-obra, depois de receber o valor das empresas de navegação 
(e) pelos sindicatos, depois de receberem o valor das empresas de navegação 
 
24) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Indique, entre as hipóteses abaixo, aquela que não constitui 
uma das regras que se previu na contratação de trabalhador a prazo determinado para atividade 
que não seja de caráter transitório. 
(a) A contratação deve representar aumento no quadro de pessoal da empresa. 
(b) a possibilidade deve estar prevista em convenção ou acordo coletivo. 
(c) há redução da alíquota dos depósitos do FGTS para 2%. 
(d) a prorrogação, por mais de uma vez, do contrato a prazo, transmuda-o em contrato por prazo 
indeterminado. 
(e) garantia da estabilidade provisória da gestante e do dirigente sindical. 
 
25) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Indique a hipótese que não constitui uma das condições que 
se exige do estágio profissionalizante, para que não se desvirtue, caracterizando relação de 
emprego. 
(a) Horário do estágio compatível com o horário escolar. 
(b) Desenvolvimento de atividades relacionadas com o currículo do curso no qual o estagiário está 
matriculado. 
(c) Estar o estagiário matriculado necessariamente em curso de nível superior, de nível médio ou 
escola de educação especial. 
(d) Interveniência obrigatória da instituição de ensino na relação entre estagiário e empresa. 
(e) Pagamento obrigatório de uma bolsa de estudos para o estagiário. 
 
26) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Constitui regra aplicável aos salários: 
(a) a penhorabilidade apenas em caso de dívida contraída pelo empregado 
(b) a alterabilidade por ato unilateral do empregador, desde que não prejudicial ao empregado 
(c) a irredutibilidade, salvo negociação coletiva 
(d) a submissão a quaisquer descontos, desde que previamente autorizados pelo empregado 
(e) a admissibilidade do salário complessivo 
 
27) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não tem natureza salarial 
(a) a participação nos lucros 
(b) a ajuda de custo que exceda a 50% da remuneração 
(c) a gorjeta espontânea dada pelo cliente 
(d) as diárias de viagem, quando representarem mais de 50% da remuneração 
(e) a gratificação de função 
 
28) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O empregado não tem direito ao aviso-prévio quando ocorre a 
(a) rescisão antecipada do contrato de experiência 
(b) despedida indireta 
(c) extinção da empresa 
(d) rescisão por culpa recíproca 
(e) morte do empregador 
 
29) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) A prescrição da ação para o trabalhador rural postular em juízo 
os direitos decorrentes de sua relação de emprego somente ocorre 
(a) 2 anos após a rescisão do contrato de trabalho 
(b) 5 anos após a rescisão do contrato de trabalho 
(c) 2 anos após a ocorrência do ato do empregador que lhe negou o direito postulado 
(d) 5 anos após a ocorrência do ato do empregador que lhe negou o direito postulado 
(e) 5 anos após a ocorrência do ato do empregador que lhe negou o direito, até o limite de 2 anos 
após a rescisão do contrato de trabalho 
 
30) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O empregado tem direito ao levantamento dos depósitos do 
FGTS, acrescidos de multa no valor de 20% dos depósitos, mais juros e correção monetária, na 
hipótese de 
(a) despedida sem justa causa 
(b) rescisão indireta do contrato de trabalho 
(c) extinção da empresa 
(d) extinção normal do contrato a termo 
(e) rescisão antecipada do contrato a termo com reciprocidade de culpa 
 
31) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não constitui requisito para ajuizamento de dissídio coletivo o 
(a) 
(a) esgotamento das vias de negociação coletiva 
(b) ajuizamento na data-base da categoria 
(c) autorização da categoria, através de assembléia geral 
(d) fundamentação das novas condições de trabalho que se postulam 
(e) formulação de proposta de composição do conflito coletivo 
 
32) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) É considerada abusiva a greve em serviço essencial, quando 
não pré-avisada com a antecedência mínima de 
(a) 24 horas 
(b) 48 horas 
(c) 72 horas 
(d) 5 dias 
(e) 1 semana 
 
33) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Na greve em serviço essencial 
(a) é vedada a adesão de empregados que exerçam funções de direção e gerenciamento da 
atividade 
(b) deve ser mantido percentual mínimo de empregados em atividade, para atendimento das 
necessidades inadiáveis da população 
(c) o Poder Público deve assumir a prestação do serviço paralisado, ainda que parcialmente, até 
que se restabeleça a atividade da empresa 
(d) o empregado grevista terá descontados os salários dos dias paralisados, ainda que a greve não 
seja considerada abusiva pela Justiça do Trabalho 
(e) o empregador deve requisitar ao Poder Público pessoal em substituição parcial aos 
empregados grevistas, de forma a assegurar o atendimento às necessidades básicas da 
população 
 
34) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) As únicas hipóteses de flexibilização dos direitos trabalhistas 
admitidas constitucionalmente são as de redução de 
(a) férias e salários 
(b) férias e adicionais 
(c) adicionais e salários 
(d) adicionais e jornada de trabalho 
(e) salários e jornada de trabalho 
 
35) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Convenção Coletiva do Trabalho é aquela firmada entre um 
(uma) 
(a) sindicato de trabalhadores e um sindicato de empregadores 
(b) sindicato de trabalhadores e uma empresa 
(c) associação profissional e um estabelecimento de uma empresa 
(d) grupo de trabalhadores e uma empresa 
(e) grupo de trabalhadores e um estabelecimento de uma empresa 
 
36) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Os recursos para pagamento do seguro-desemprego provêm 
da (do) 
(a) Previdência Social 
(b) Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 
(c) Fundo de Amparo ao Trabalhador 
(d) Finsocial 
(e) Cofins 
 
37) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não goza de estabilidade provisória no emprego o (a) 
(a) dirigente sindical 
(b) suplente de cipeiro 
(c) gestante 
(d) representante dos trabalhadores no Conselho Nacional da Previdência Social 
(e) empregado acidentado 
 
38) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O instrumento normativo da Organização Internacional do 
Trabalho que tem por característica elencar as condições de trabalho que mereceriam ser 
adotadas pelo legislador de cada país membro é a (o) 
(a) Convenção 
(b) Recomendação 
(c) Resolução 
(d) Tratado 
(e) Acordo 
 
39) (AGU/98) Não se pode dizer que a flexibilização das normas trabalhistas 
(A) consiste na desregulamentação integral do Direito do Trabalho, passando as partes 
diretamente a estabelecer as condições de trabalho 
(B) é admitida, constitucionalmente, apenas para as hipóteses de remuneração e jornada de 
trabalho 
(C) depende de negociação coletiva 
(D) supõe redução dos direitos trabalhistas legalmente assegurados 
(A) só é possível através de convenções ou acordos coletivos 
 
40) (AGU/98) O contrato de trabalho por prazo determinado é admissível 
(A) apenas em atividades de caráter transitório 
(B) apenas em atividades de caráter transitório, condicionado à autorização prévia em convenção 
ou acordo coletivo 
(C) apenas em atividades de caráter transitório, salvo para empresas com menos de 20 (vinte) 
empregados, que não estão sujeitas à limitaçãoceletista 
(D) em qualquer atividade, desde que autorizado em convenção ou acordo coletivo 
(E) em qualquer atividade, desde que autorizado em convenção ou acordo coletivo, salvo para 
empresas com menos de 20 (vinte) empregados, que independem da referida autorização para 
celebrá-lo 
 
41) (AGU/98) A terceirização é modalidade contratual inadmissível em nosso ordenamento jurídico 
quando levada a cabo para 
(A) locação permanente de mão-de-obra em atividade-meio da empresa tomadora de pessoal 
(B) locação permanente de mão-de-obra em atividade-fim da empresa tomadora de pessoal 
(C) locação permanente de mão-de-obra em atividade-meio de empresa pública 
(D) prestação de serviços com pessoal e equipamento próprios da empresa prestadora de 
serviços, fora do estabelecimento da tomadora dos serviços 
(E) prestação de serviços com pessoal e equipamento próprios da empresa prestadora de 
serviços, dentro do estabelecimento da tomadora dos serviços 
 
42) ((AGU/98) Só é admissível a alteração do contrato de trabalho quando 
(A) feita de mútuo acordo entre as partes 
(B) não seja prejudicial ao empregado 
(C) feita de mútuo acordo entre as partes e, concomitantemente, não seja prejudicial ao 
empregado 
(D) autorizada pelo sindicato, em negociação coletiva, se prejudicial ao empregado 
(E) autorizada pelo sindicato, mediante homologação do ajuste, se prejudicial ao empregado 
 
43) (AGU/98) A contribuição confederativa é devida 
(A) por todos os membros da categoria, quando prevista em convenção, acordo coletivo ou 
sentença normativa 
(B) por todos os membros da categoria, desde que autorizada em assembléia geral da categoria 
(C) apenas pelos associados do sindicato, quando prevista em convenção, acordo coletivo ou 
sentença normativa 
(D) apenas pelos associados do sindicato, desde que autorizada em assembléia geral da categoria 
(E) apenas pelos associados do sindicato, desde que calcada em negociação coletiva 
 
44) (CESPE/FISCAL INSS/97) Acerca do direito do trabalhador às férias, julgue os itens abaixo. 
(1) O empregado não terá direito à remuneração correspondente às férias proporcionais, quando a 
rescisão do contrato de trabalho decorrer de culpa recíproca das partes. 
(2) As faltas do empregado do empregado ao serviço são descontadas do período de suas férias. 
Assim, o empregado terá direito a vinte e seis dias de férias se, no curso do período aquisitivo, 
forem registradas quatro faltas ao serviço. 
(3) A conversão de um terço do período de férias em abono pecuniário é uma faculdade atribuída 
ao empregador, quando estiverem presentes as condições, legalmente previstas, que a autorizam. 
(4) Sendo demitido sem justa causa no vígésimo mês de vigência do contrato de trabalho, o 
empregado, a quem não foi facultado o gozo das férias, terá direito à remuneração em dobro pelo 
período de descanso não-fruído. 
(5) O empregado demitido por justa causa – reconhecida no julgamento da respectiva reclamação 
trabalhista – não terá direito ao pagamento das férias proporcionais. 
 
45) (CESPE/FISCAL INSS/97) Julgue os itens que se seguem, referentes à relação de emprego do 
bancário. 
(1) Com o advento da Carta Política de 1988, a jornada legal de trabalho do bancário passou a ser 
de 8 horas – haja vista essa duração do trabalho ter-se tornado regra constitucional aplicável a 
todas as relações de emprego. Assim, as instituições financeiras não foram obrigadas a pagar 
adicional de horas extras aos seus empregados, quando do aumento da duração da jornada. 
(2) O bancário que realiza jornada normal de trabalho tem direito a um intervalo de 15 minutos para 
alimentação. 
(3) Os bancários que exercem funções de direção e gerência não têm direito ao adicional de horas 
extras, na hipótese de trabalharem duas horas diárias além da jornada normal. Todavia, essa regra 
só se aplica quando esses empregados, investidos de mandato, na forma legal, exerçam encargos 
de gestão e, pelo padrão mais elevado de vencimentos, se diferenciem dos demais bancários. 
(4) A jornada dos empregados de um banco que trabalham em serviços de portaria e de limpeza é 
a mesma legalmente definida para os que trabalham na atividade financeira. 
(5) A carga horária semanal de trabalho do bancário – cuja função esteja vinculada à jornada 
normal de trabalho – não poderá, quando prorrogada, exceder a quarenta horas semanais. 
 
46) (CESPE/FISCAL INSS/97) Julgue os itens seguintes, acerca das normas de proteção ao 
trabalhador. 
(1) Havendo prorrogação, nos limites da lei, da jornada normal de trabalho de um menor, será 
obrigatória a concessão de um período de descanso de quinze minutos, no mínimo, antes do início 
do período extraordinário. Essa regra é aplicável, igualmente, ao trabalho da mulher. 
(2) A empregada gestante goza de estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até 
cinco meses após o parto. A empregada tem direito, ainda, a uma licença de cento e vinte dias, em 
razão do nascimento do seu filho, e a dois descansos especiais para amamentação, de meia hora 
cada um, até que se completem os primeiros meses e vida da criança. 
(3) O empregado que trabalha em condições insalubres tem direito a um adicional de 10%, 20% ou 
40% sobre a remuneração, conforme se classifique em grau mínimo, médio ou máximo a 
insalubridade do ambiente laboral. O empregado que trabalha em condições perigosas terá direito 
a um adicional de 30% sobre o salário mínimo. 
(4) O ordenamento jurídico não veda o trabalho do menor, desde que este tenha idade igual ou 
superior a doze anos – exceto se for contratado na condição de aprendiz. A lei proíbe, contudo, 
que o menor trabalhe após as dezoito horas. 
(5) A lei não admite a validade do recibo de salário e da rescisão contratual assinados pelo menor 
sem a assistência dos seus responsáveis legais. Ademais, contra os menores de dezoito anos não 
corre nenhum prazo de prescrição. 
 
47) (CESPE/FISCAL INSS/97) A respeito do aviso prévio, julgue os itens abaixo. 
(1) O aviso prévio é devido ao empregado, na hipótese de despedida indireta. 
(2) Formalizado o aviso prévio, a rescisão do contrato de trabalho torna-se efetiva somente depois 
de expirado o respectivo prazo. Assim, se o empregado notificante, no curso do prazo do aviso, 
reconsiderar o ato, o empregador estará obrigado a aceitar a reconsideração. 
(3) Se o empregado e o empregador ajustam periodicidade semanal para o pagamento dos 
salários, totalizando R$ 800,00 por período, na hipótese de demissão imediata e sem justa causa, 
o empregado terá direito a receber R$ 800,00, no mínimo, a título de aviso prévio indenizado. 
(4) A lei autoriza que, sendo combinado o cumprimento do aviso prévio mediante redução de duas 
horas na jornada de trabalho, o empregado e o empregador ajustem a prestação de serviços 
naquele período mediante a remuneração dobrada das horas nas quais o empregado deveria ser 
dispensado. 
(5) O trabalhador rural e o trabalhador doméstico têm direito ao aviso prévio. 
 
48) (CESPE/FISCAL INSS/97) Acerca da disciplina legal do seguro-desemprego, julgue os 
seguintes itens. 
(1) Somente tem direito ao seguro-desemprego o trabalhador dispensado sem justa causa. 
(2) Se o trabalhador falecer durante o período em que lhe tiver sido outorgada a percepção do 
seguro-desemprego, seus herdeiros prosseguirão percebendo o benefício até o termo final deste. 
(3) O início da percepção de qualquer benefício previdenciário de natureza continuada enseja a 
suspensão do pagamento do seguro-desemprego . 
(4) O trabalhador desempregado que recusar novo emprego – condizente com a sua qualificação e 
com a remuneração anterior – terá cancelado o benefício, sendo suspenso, por dois anos, o seu 
direito à percepção do seguro-desemprego. 
(5) Entre outros requisitos, o trabalhador só poderá receber o seguro-desemprego se tiver recebido 
salários de pessoa jurídica ou de pessoa física a ele equiparada nos quinze meses imediatamente 
anteriores à data da dispensa. 
 
49) (CESPE/FISCAL INSS/97) O ordenamento jurídico garanteaos trabalhadores diversos direitos 
que não são regulados na Consolidação das Leis do Trabalho. A esse respeito, julgue os itens 
abaixo. 
(1) O salário-família é devido aos empregados e trabalhadores avulsos, não sendo devido, 
contudo, aos trabalhadores domésticos. 
(2) O salário-família é pago sob a forma de uma quota percentual incidente sobre a remuneração 
do trabalhador. 
(3) Os programas de alimentação do trabalhador são custeados com recursos das empresas 
empregadoras, as quais podem deduzir do lucro tributável – apurado para efeito de cálculo do 
imposto sobre a renda – até metade das despesas com esses programas, realizadas no período 
base. 
(4) Os empregadores estão obrigados a depositar, em conta bancária vinculada ao Fundo De 
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o valor correspondente a 8% da remuneração devida ao 
empregado – não se incluindo nessa base de cálculo, porém, o valor correspondente às gorjetas 
repassadas pelo empregador. 
(5) O calculo do valor a ser depositado na conta do trabalhador vinculada ao FGTS incide sobre a 
remuneração paga in natura e sobre a gratificação natalina. 
 
50) (CESPE/FISCAL INSS/97) Julgue os itens seguintes, referentes às relações coletivas de 
trabalho e ao direito de greve dos trabalhadores. 
(1) Os empregadores não podem deixar de pagar aos trabalhadores em greve os salários 
correspondentes aos dias de paralisação. Todavia, o acordo das partes, ou a decisão judicial, 
deverá dispor a respeito da reposição das horas não-trabalhadas. 
(2) É vedada a rescisão de contrato de trabalho no período de greve não-abusiva, bem como a 
contratação de trabalhadores substitutos para garantir a produção regular da empresa. 
(3) A lei não veda a realização de greve por parte dos trabalhadores de empresas que 
desenvolvem serviços ou atividades essenciais à sociedade. 
(4) Os entes sindicais, no Brasil, são organizados em um sistema confederativo. Os sindicatos, as 
federações, as confederações e as centrais sindicais são os entes com capacidade sindical, os 
quais, entre outras atribuições, têm legitimidade para a instauração de dissídios coletivos. 
(5) A Constituição obriga a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. 
Assim, na celebração de uma convenção coletiva – que é o meio pelo qual um sindicato de 
trabalhadores negocia com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica -, o 
empregador deverá ser assistido pelo sindicato patronal ao qual seja filiado. 
 
51) (CESPE/FISCAL INSS/97) Acerca das estabilidades especiais de trabalhadores, previstas no 
direito brasileiro, julgue os itens abaixo. 
(1) O trabalhador que sofre acidente no local de trabalho – ficando incapacitado apenas 
temporariamente para a atividade laboral – goza de estabilidade no emprego até a data em que, 
por decisão de uma junta médica oficial, seja considerado novamente apto para o trabalho. 
(2) O empregado eleito suplente da diretoria de sindicato goza de estabilidade no emprego até um 
ano após o término do mandato. 
(3) Observadas as formalidades legais, o diretor de um sindicato poderá ser demitido, mesmo na 
vigência do seu mandato, se cometer falta grave. 
(4) Os empregados designados pelo empregador como representantes da empresa na Comissão 
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) gozam de estabilidade no emprego até um ano após o 
encerramento do mandato. 
(5) As estabilidades especiais não ensejam a reintegração no emprego dos demitidos 
arbitrariamente, mas ensejam a reintegração no emprego dos demitidos arbitrariamente, mas 
ensejam o pagamento de toda a remuneração que seria devida ao empregado no período de 
estabilidade. 
 
52) (CESPE/FISCAL INSS/97) Julgue os itens que se seguem, relativos à rescisão do contrato de 
trabalho. 
(1) O empregador estará obrigado a pagar em dobro a parte incontroversa devida ao empregado, 
se não efetuar o pagamento até o quinto dia útil do mês subseqüente à rescisão do contrato. 
(2) O pagamento das verbas rescisórias deverá ser efetuado no ato de homologação da rescisão 
do contrato de trabalho. Essa homologação deverá ocorrer até o quinto dia útil após a notificação 
da demissão ou do encerramento do aviso prévio. 
(3) A indenização devida por ocasião da rescisão do contrato de trabalho é instituto de proteção ao 
trabalhador. O direito brasileiro não admite, portanto, que se imponha ao trabalhador o dever de 
indenizar o empregador em decorrência de prejuízos advindos da cessação da relação de 
emprego. 
(4) O empregado que, tendo alcançado a estabilidade decenal prevista na Consolidação das Leis 
do Trabalho, for demitido arbitrariamente e tiver reconhecido pela Justiça do Trabalho o direito à 
reintegração no emprego poderá, caso considere intolerável o retorno ao ambiente de trabalho, 
optar pela conversão da reintegração em pagamento o qual corresponderá ao dobro do valor da 
indenização que seria devida em caso de extinção da empresa por motivo de força maior. 
(5) O pedido de demissão de empregado estável só será válido ser for formulado perante a Justiça 
do Trabalho e vier a ser homologado pela Junta de Conciliação e Julgamento. Trata-se, portanto, 
de uma restrição à capacidade jurídica de rescisão unilateral. 
 
53) (CESPE/PROCURADOR INSS/97) Dispensada sem justa causa, uma comerciária teve sua 
rescisão contratual homologada pelo sindicato de sua categoria em 30/5/97, percebendo aviso 
prévio indenizado. Aforou reclamação trabalhista em 2/6/97, alegando encontrar-se grávida há pelo 
menos um mês. Julgue os itens abaixo, acerca da situação apresentada. 
(1) A empregada terá reconhecida sua estabilidade no emprego, iniciada com a confirmação da 
gravidez e estendendo-se, no máximo, até cento e vinte dias após o parto. 
(2) A empregada poderá perceber indenização referente aos salários e demais vantagens pelo 
período de estabilidade provisória. 
(3) A homologação da rescisão contratual pelo sindicato da categoria impede a constituição judicial 
dos efeitos da estabilidade provisória. 
(4) Em se tratando de contrato de trabalho por tempo determinado, na modalidade de contrato de 
experiência, a empregada gestante não terá direito à estabilidade no emprego. 
(5) Em se tratando de empregada doméstica, não se reconhecerá a estabilidade no emprego em 
decorrência da gravidez. 
 
54) (CESPE/PROCURADOR INSS/97) Julgue os itens a seguir. 
(1) Na cessação das atividades empresariais, por morte do empregador, é devida ao empregado 
estável indenização por tempo de serviço em dobro. 
(2) Na falência, constituirá crédito privilegiado a totalidade de salários e indenizações a que tiver 
direito o empregado. 
(3) Constitui justa causa para a dispensa do empregado bancário a falta contumaz de pagamento 
de dívidas legalmente exigíveis. 
(4) Determinada a extinção da empresa, por ocorrência de factum principis, a pessoa jurídica de 
direito público responsável arcará com o pagamento dos salários e indenizações devidos ao 
empregado. 
(5) O pagamento a que fizer jus o empregado, por ocasião de sua rescisão contratual, será 
efetuado no ato da homologação perante o sindicato profissional, em dinheiro ou em cheque 
visado, conforme acordem as partes, salvo se o empregado for analfabeto. 
 
55) (CESPE/PROCURADOR INSS/97) Um engenheiro foi contratado por uma empresa pública 
federal em 3/4/83, não optando, à época, pelo regime do FGTS. Sua contratação ocorreu sem a 
prévia realização de concurso público. Considerada a situação descrita, julgue os itens seguintes. 
(1) O empregado é detentor da estabilidade decenal, em razão de ter completado dez anos de 
serviço em 3/4/93. 
(2) O empregado é detentor de estabilidade por força do disposto no art.19 do Ato das Disposições 
transitórias do texto constitucional vigente 
(3) O empregado é detentor de estabilidade em razão de ter sido contratado por empresa pública. 
(4) Este contrato de trabalho, estabelecido em uma empresa pública sem a prévia realização de 
concurso público, viola disposição constitucional, sendo, por isso, nulo, impondo-sea 
responsabilização do administrador que o autorizou. 
(5) O engenheiro poderá ser dispensado por seu empregador, que, no entanto, deverá efetuar a 
liberação dos depósitos de FGTS, pagando, ainda, multa indenizatória de 40% sobre todos os 
depósitos realizados na conta vinculada do FGTS, durante a existência do contrato, atualizados 
monetariamente e acrescidos dos respectivos juros. 
 
56) (CESPE/PROCURADOR INSS/97) Com relação ao regime do FGTS, julgue os itens que se 
seguem. 
(1) Na rescisão do contrato de trabalho por força maior, o empregador deve pagar ao empregado 
multa indenizatória de 20% sobre todos os depósitos realizados na conta vinculada do FGTS, 
durante a existência do contrato, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros. 
(2) Na rescisão do contrato de trabalho por culpa recíproca, o empregador deve pagar ao 
empregado multa indenizatória de 20% sobre todos os depósitos realizados na conta vinculada do 
FGTS, durante a existência do contrato, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos 
juros. 
(3) A conta vinculada do trabalhador temporário não pode ser movimentada por ocasião da 
extinção normal do contrato de trabalho a termo. 
(4) A conta vinculada do trabalhador pode ser movimentada, se tiver ficado sem crédito de 
depósitos por três anos ininterruptos. 
(5) O regime do FGTS não pode ser estendido, por iniciativa da empresa, aos diretores não-
empregados. 
 
57) (PROCURADOR/BACEN/97) Leia o seguinte texto. 
Estabilidade: Direito do trabalhador de permanecer no emprego mesmo contra a vontade do 
empregador, enquanto inexistir causa relevante que justifique sua despedida, que deve ser 
antecedida de inquérito judicial. 
A Constituição de 1988 não contemplou tal direito ao trabalhador brasileiro, ainda que o instituto da 
estabilidade seja consagrado no Direito Comparado, constando da maioria das Constituições 
estrangeiras. Concedeu-se apenas indenização, no caso de dispensa imotivada, pelo tempo de 
serviço do empregado (CF, art. 7.°, I). 
 
Julgue os itens abaixo, referentes a direitos trabalhistas. 
(1) Após a promulgação da Constituição Federal de 1988, o regime do fundo de garantia do tempo 
de serviço (FGTS) tornou-se obrigatório para todos os trabalhadores, ressalvados aqueles que já 
haviam, à época, adquirido direito à estabilidade decenal. 
(2) Os empregados não-optantes contratados antes da promulgação da Constituição Federal de 
1988 não são atingidos pelas disposições pertinentes ao FGTS. 
(3) A proteção constitucional contra a dispensa arbitrária ou sem justa causa limita-se à 
indenização de 40% sobre o montante dos depósitos de FGTS. 
(4) Vige, no sistema jurídico laboral brasileiro, a concessão de estabilidades provisórias para certos 
empregados, do que são exemplos os representantes dos trabalhadores no Conselho Curador do 
FGTS e os titulares e suplentes representantes dos trabalhadores no Conselho Nacional de 
Previdência Social. 
(5) No caso de estabilidade provisória, a dispensa sem justa causa somente é admitida se o 
empregador pagar os salários de todo o período correspondente à estabilidade. 
 
58) (PROCURADOR/BACEN/97) A respeito de salário, julgue os itens que se seguem. 
(1) O salário do empregado, para todos os efeitos legais, além da importância fixa estipulada, 
compreende comissões, gratificações ajustadas e gorjetas recebidas. 
(2) Além do pagamento em dinheiro, compreendem-se no salário, para todos os efeitos legais, as 
prestações in natura que a empresa fornecer habitualmente ao empregado. 
(3) A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que 
se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% e 20% do salário contratual. 
(4) Na falta de estipulação do salário, ou não havendo prova sobre a importância ajustada, o 
empregado terá direito a perceber salário igual ao daquele que, na mesma empresa, fizer serviço 
equivalente, ou do que for habitualmente pago para serviço semelhante, independentemente da 
diferença relativa ao tempo de serviço. 
(5) Qualquer compensação no pagamento mensal do empregado não poderá exceder a 50% do 
seu salário contratual. 
 
59) (PROCURADOR/BACEN/97) Recentemente contratada para a realização de obra pública, uma 
empresa construtora que não detém, em seu quadro de pessoal, empregados em número 
suficiente para atender à nova demanda do serviço resolve contratar subempreiteiras para a 
realização da obra, por etapas, contratando a suplementarão de pessoal da área administrativa por 
meio de empresas interpostas de prestação de serviços. Em face dessa situação, julgue os itens a 
seguir. 
(1) O empreiteiro principal responde solidariamente pelos débitos trabalhistas referentes aos 
empregados do subempreiteiro. 
(2) A subordinação, elemento caracterizador do vínculo empregatício, estabelece-se entre a 
pessoa física empregada e a pessoa física ou jurídica que comanda a atividade econômica e 
direciona a prestação de serviços, aproveitando-se dela. 
(3) A contratação por meio de empresa interposta, urna vez caracterizada a subordinação direta 
com o tomador dos serviços, é ilegal. 
(4) Caso a empresa construtora pertença à administração pública indireta, constituindo empresa 
pública ou sociedade de economia mista, a contratação irregular por intermédio de empresa 
interposta poderá gerar o reconhecimento judicial da formação de vínculo empregatício. 
(5) No caso de atividades-meio da empresa, a jurisprudência atual do Tribunal Superior do 
Trabalho (TST) admite a contratação de pessoal por intermédio de empresas prestadoras de 
serviços, desde que não seja caracterizada a subordinação direta. 
 
60) (CESPE/MÉDICO/MTB/97) Com relação à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
(CIPA), julgue os itens seguintes. 
(1) A CIPA é composta por representantes do empregador e dos empregados, titulares e 
suplentes. 
(2) Os representantes do empregador são eleitos em escrutínio secreto. 
(3) Os membros titulares representantes do empregador não poderão ser reconduzidos para mais 
de dois mandatos consecutivos. 
(4) Os membros representantes do empregador gozam de estabilidade especial. 
(5) A eleição para novo mandato da CIPA deverá realizar-se com antecedência mínima de 30 dias. 
 
61) (CESPE/MÉDICO/MTB/97) Quanto a medidas de proteção ao trabalhador, julgue os itens que 
se seguem. 
(1) Ocorre rescisão indireta do contrato de trabalho se o empregador, instado por autoridade 
competente em matéria de segurança e medicina do trabalho, não atender à determinação de 
mudança de funções reputadas prejudiciais ao menor. 
(2) Prevista no texto constitucional, a proteção pelo desempenho de atividades penosas, a 
legislação ordinária ainda não contempla disposição instituidora de adicional compensatório. 
(3) É obrigação do empregador notificar tanto a suspeita quanto a comprovação de doenças 
profissionais ou desenvolvidas em virtude de condições especiais de trabalho. 
(4) A exigência de serviços superiores à força dos empregados enseja a rescisão indireta do 
contrato de trabalho. 
(5) Constitui ato faltoso do empregado e ensejador da rescisão motivada do contrato de trabalho, a 
inobservância das instruções expedidas pelo empregador referentes ao uso de equipamentos de 
proteção individual. 
 
62) (CESPE/MÉDICO/MTB/97) Em relação à proteção legal ao trabalho da mulher, julgue os itens 
que se seguem. 
(1) A mulher, para amamentar o próprio filho até que este complete seis meses de idade, terá 
direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais de meia hora cada um. 
(2) Ao empregador é vedado empregar mulher em serviço que demande o emprego de força 
muscular. 
(3) Em caso de prorrogação do horário normal de trabalhadora, será obrigatório um descanso de 
quinze minutos, no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho. 
(4) Os estabelecimentos em que trabalhem pelo menos trinta mulheres com mais de dezesseis 
anos de idade devem ter local apropriado para que as empregadas guardem, sob vigilânciae 
assistência, os seus filhos no período de amamentação. 
(5) A proteção dispensada pela legislação trabalhista à mulher não se estende àquelas que 
trabalhem em regime de economia familiar, em oficina em que sirvam exclusivamente a pessoas 
da família, submetidas à direção de esposo, pai, mãe, tutor ou filho. 
 
63) (CESPE/MÉDICO/MTB/97) No que concerne à periculosidade, julgue os seguintes itens. 
(1) O adicional de periculosidade incide sobre o salário mínimo. 
(2) O adicional de periculosidade incide sobre os adicionais de tempo de serviço. 
(3) Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional de insalubridade. 
(4) O empregado que trabalha em condições de periculosidade poderá optar pelo adicional de 
insalubridade que porventura lhe seja devido. 
(5) O adicional de periculosidade pago em caráter permanente integra a remuneração do 
empregado para o cálculo das verbas rescisórias. 
 
64) (CESPE/MÉDICO/MTB/97) Com referência à insalubridade, julgue os itens abaixo. 
(1) O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento 
do adicional de insalubridade, cabendo-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou 
eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo 
empregado. 
(2) A descaracterização da insalubridade por ato da autoridade competente repercute na satisfação 
do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial. 
(3) Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalubridade serão devidos a 
contar da data da inclusão da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo Ministério do 
Trabalho. 
(4) O percentual do adicional de insalubridade incide apenas sobre o salário contratual e não sobre 
este acrescido de outros adicionais. 
(5) O adicional de insalubridade pago em caráter permanente integra a remuneração do 
empregado para cálculo das verbas rescisórias. 
 
65) (PROCURADOR RS/97) Quanto ao salário, assinale a afirmação INCORRETA. 
(A) Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário 
devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que 
receber. 
(B) O salário poderá sofrer redução desde que haja negociação exitosa com o sindicato, em 
convenção ou acordo coletivo. 
(C) O salário complessivo não é admitido no Direito do Trabalho no Brasil. 
(D) O trabalhador tem direito a salário mínimo capaz de atender as suas necessidades vitais 
básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, 
transporte e previdência social. 
(E) Em caso de dano causado pelo empregado ao patrimônio do empregador, o desconto salarial 
será lícito na ocorrência de dolo do empregado, desde que esta possibilidade tenha sido acordada. 
 
66) (PROCURADOR RS/97) É INCORRETO dizer, quanto à jornada de trabalho, que 
(A) ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou 
convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou 
conclusão de serviços inadiáveis, podendo, nessas hipóteses, ser exigido o trabalho pelo 
empregador independentemente de acordo ou contrato coletivo. 
(B) não são abrangidos pelo regime previsto na CLT referente à duração do trabalho os gerentes, 
assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para este fim, os 
diretores e chefes de departamento ou filial, desde que o salário do cargo de confiança, 
compreendendo a gratificação de função, se houver, não seja inferior ao valor do respectivo salário 
efetivo acrescido de 40%. 
(C) segundo o entendimento sumulado do TST, a interrupção do trabalho destinada a repouso e 
alimentação, dentro de cada turno, descaracteriza o "turno ininterrupto de revezamento" com 
jornada de seis horas previsto constitucionalmente. 
(D) poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva 
de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em 
outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de cento e vinte dias, à soma das 
"jornadas semanais" de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas 
diárias. 
(E) é vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo se estabelecida a 
compensação de horários ou excepcionalmente por motivo de força maior. 
 
67) (PROCURADOR RS/97) Quanto à duração do trabalho, é INCORRETO dizer que 
(A) se o intervalo para repouso e alimentação entre os dois turnos da jornada de oito horas não for 
concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um 
acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho, ainda 
que não haja trabalho em excesso na jornada. 
(B) o intervalo para repouso e alimentação na jornada cuja duração exceda de seis horas não 
poderá exceder de duas horas, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário. 
(C) não excedendo de seis horas a jornada de trabalho será obrigatório um intervalo de quinze 
minutos quando a duração ultrapassar quatro horas. 
(D) o intervalo mínimo de uma hora para repouso e alimentação na jornada de oito horas não 
poderá ser reduzido salvo por acordo escrito ou contrato coletivo. 
(A) entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para 
descanso. 
 
68) (PROCURADOR RS/97) Assinale a afirmação INCORRETA quanto às férias. 
(A) Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo, tiver percebido da 
Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de seis 
meses, embora descontínuos. 
(B) É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. 
(C) Aos menores de dezoito anos e aos maiores de cinqüenta anos de idade as férias serão 
concedidas de uma só vez. 
(D) Poderá o empregado, observado o prazo legal, e desde que haja concordância do empregador, 
converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da 
remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. 
(E) Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao 
empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de 
férias cujo direito tenha adquirido. 
 
69) (PROCURADOR RS/97) Quanto à rescisão do contrato de trabalho, é INCORRETO dizer que 
(A) o empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato quando tiver 
de desempenhar obrigações legais incompatíveis com a continuação do serviço. 
(B) o pagamento dos salários atrasados em audiência, pelo empregador, elide a mora capaz de 
determinar a rescisão do contrato de trabalho, segundo entendimento sumulado do TST. 
(C) a prática constante de jogos de azar pelo empregado constitui justa causa para a rescisão do 
contrato de trabalho pelo empregador. 
(D) quando houver ruptura do contrato de trabalho por culpa recíproca ou força maior, reconhecida 
pela Justiça do Trabalho, o percentual a ser pago pelo empregador sobre o montante de todos os 
depósitos realizados na conta vinculada do FGTS durante a vigência do contrato de trabalho, 
atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros, será de 20%. 
(E) na despedida indireta, em que o empregado considera rescindido o contrato, é devido o aviso 
prévio pelo empregador. 
 
70) (CESPE/ADVOGADO/UNB/96) Caio, empregado de Tício, recebia salário semanal de R$ 
300,00. Considerando que Caio foi demitido sem justa causa, assinale a opção correta 
relativamente ao aviso prévio. 
(a) Se Caio cometer falta grave no curso do prazo do aviso prévio, a rescisão contratual passará a 
ser regida pelas regras da demissão por justa causa. Assim, Caio perderá o direito a todo o 
período de aviso prévio. 
(b) Mesmo que Tício não dê o aviso prévio, Caio terá direito a integração do respectivoperíodo no 
tempo de serviço relativo àquele contrato laboral – como se a relação de emprego houvesse 
perdurado no prazo do aviso não-concedido -, ainda que seja imediatamente admitido em outro 
emprego. 
(c) Tício deverá conceder aviso prévio de, no mínimo, oito dias. 
(d) Se Tício optar por indenizar o aviso prévio, deverá pagar a Caio, por essa verba rescisória, a 
importância de R$ 300,00. 
(e) Tício ficará obrigado a pagar aviso prévio em dobro se não o conceder regularmente. 
 
71) (CESPE/ADVOGADO/UNB/96) O período mínimo de descanso, entre duas jornadas de 
trabalho, garantido ao empregado pela Consolidação das Leis do Trabalho, é de 
(a) 1 hora. 
(b) 1 hora e trinta minutos. 
(c) 2 horas. 
(d) 11 horas. 
(e) 12 horas. 
 
72) (CESPE/ADVOGADO/UNB/96) Quanto ao direito às férias, julgue os itens seguintes. 
I – O empregado que faltar ao trabalho por cinco dias consecutivos, no curso 
do período aquisitivo, terá direito a férias de apenas vinte e quatro dias. 
II – As férias coletivas poderão ser gozadas em até dois períodos anuais, desde que nenhum deles 
seja inferior a dez dias. 
III – O empregado terá direito a pagamento em dobro das férias sempre que estas, não-gozadas, 
forem indenizadas pelo empregador. 
IV – O prazo de prescrição relativo à exigibilidade das férias começa a fluir da data em que o 
empregado completar os respectivos doze meses de trabalho. 
Assinale a opção correta. 
(a) Nenhum item está certo. 
(b) Apenas um item está certo. 
(c) Apenas dois itens estão certos. 
(d) Apenas três itens estão certos. 
(e) Todos os itens estão certos. 
 
73) (CESPE/ADVOGADO/UNB/96) Acerca do adicional devido ao empregado em razão de 
transferência que lhe acarrete mudança de domicílio, julgue os itens a seguir. 
I – O empregado que, aderindo ao interesse do empregador no seu deslocamento, transferir-se em 
definitivo para a nova localidade, terá direito ao adicional de transferência correspondente a 25% 
do salário. 
II – O empregado terá incorporado à sua remuneração o adicional de transferência pago 
continuamente por mais de dois anos, mesmo que volte a se domiciliar na localidade em que 
estava estabelecido anteriormente à transferência. 
III – O adicional de 25% só é devido quando a transferência do empregado se efetiva de forma 
ilícita. 
IV – O empregado transferido a pedido para outra localidade, atendendo a seu exclusivo interesse 
– ao qual adere o empregador -, receberá somente metade do adicional de transferência. 
Assinale a opção correta. 
(a) Nenhum item está certo. 
(b) Apenas um item está certo. 
(c) Apenas dois itens estão certos. 
(d) Apenas três itens estão certos. 
(e) Todos os itens estão certos. 
 
74) (FISCAL TRABALHO/94) A respeito do trabalho dos professores em estabelecimentos 
particulares de ensino, assinale a opção correta. 
(A) O trabalho aos domingos somente é permitido para a aplicação de exames. 
(B) A remuneração é fixada em função do número de aulas semanais ministradas. 
(C) O empregador deve efetuar o pagamento semanalmente. 
(D) No período de férias escolares , o empregador pode exigir que o professor, que não esteja no 
gozo das próprias férias, preste serviços à administração do estabelecimento, desde que não seja 
ultrapassado o horário correspondente às aulas ministradas pelo docente, no período normal de 
funcionamento. 
(E) Se o professor trabalhar em mais de uma escola, não poderá ministrar mais de oito aulas por 
dia, mesmo que intercaladas. 
 
75) (FISCAL TRABALHO/94) As férias dos trabalhadores urbanos, regidos pela Consolidação das 
Leis do Trabalho – CLT, 
(A) podem ser concedidas, em regra em dois períodos. 
(B) não podem ser cindidas em mais de um período de gozo, sem a anuência do empregado. 
(C) podem ser concedidas em até três períodos iguais de 10 dias. 
(D) devem ser concedidas, de uma só vez, às empregadas. 
(E) devem ser concedidas, de uma só vez, aos empregados menores de 18 anos, estudantes ou 
não. 
 
76) (FISCAL TRABALHO/94) As férias coletivas 
(A) podem ser concedidas a todos os empregados de uma empresa, ou somente aos de 
determinado setor. 
(B) devem ser previamente ajustadas com o sindicato da categoria. 
(C) só podem ser concedidas mediante prévia autorização do órgão local do Ministério do 
Trabalho. 
(D) podem, em qualquer hipótese e a critério do empregador, ser anotadas mediante carimbo, nas 
carteiras de trabalho dos empregados. 
(E) são tidas como liberalidade do empregador para com os empregados contratados há menos de 
12 meses. 
 
77) (FISCAL TRABALHO/94)) A respeito dos efeitos da cessação do contrato de trabalho sobre as 
férias, é correto afirmar que 
(A) após 12 meses de serviço, o empregado terá direito à remuneração relativa ao período 
subseqüente e incompleto de férias, mesmo na hipótese de ser demitido por justa causa. 
(B) o empregado cujo contrato de trabalho extinguir-se em prazo prédeterminado, antes de 
completar 12 meses de serviço, não terá direito a remuneração relativa ao período incompleto de 
férias. 
(C) sempre será devida a remuneração das férias cujo período aquisitivo já tenha-se completado, 
até mesmo na hipótese de o empregado ser demitido por justa causa. 
(D) a prescrição do direito de reclamar o pagamento da remuneração das férias não-gozadas será 
contada a partir da data da cessação do contrato de trabalho, mesmo se esta ocorrer após o 
término do período concessivo legalmente assinado ao empregador. 
(E) a remuneração das férias não-gozadas será sempre devida em dobro, quando o respectivo 
pagamento se fizer após a cessação do contrato de trabalho. 
 
78) (FISCAL TRABALHO/94) Entre duas jornadas de trabalho do trabalhador urbano, regido pela 
CLT, haverá um período mínimo de descanso de 
(A) uma hora. 
(B) duas horas. 
(C) onze horas. 
(D) doze horas. 
(E) vinte e quatro horas. 
 
79) (PROCURADOR INSS/93) São características da relação de emprego: 
(A) subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade, quanto ao empregado 
(B) subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade, quanto ao empregador 
(C) subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade, quanto a empregado e empregador 
(D) subordinação, habitualidade, onerosidade, exclusividade e pessoalidade, quanto ao empregado 
(E) subordinação, habitualidade, onerosidade, exclusividade e pessoalidade, quanto a empregado 
e empregador 
 
80) (PROCURADOR INSS/93) Não estabelece vínculo empregatício a contratação de: 
(A) carregador de mercadorias em porto, que não seja privativo 
(B) motorista para atender a residência particular 
(C) costureira mensalista que recebe cortes para montagem em sua residência 
(D) empregada doméstica mensalista que não pernoita no local de trabalho 
(E) gerente administrativo com poderes de gestão 
 
81) (PROCURADOR INSS/93) O prazo prescricional relativo à ação proposta por trabalhador rural 
é: 
(A) de dois anos após a violação do direito 
(B) de cinco anos após a violação do direito 
(C) de cinco anos após a violação do direito, limitados a dois anos no caso de haver ruptura do 
vínculo empregatício 
(D) de dois anos após a cessação do contrato de trabalho 
(E) de cinco anos após a cessação do contrato de trabalho 
 
82) (PROCURADOR INSS/93) Considerada a jornada diária de oito horas, é correto afirmar-se 
que: 
(A) o intervalo interjornada mínimo é de nove horas 
(B) o intervalo interjornada máximo é de vinte e quatro horas 
(C) o intervalo intrajornada mínimo é de duas horas 
(D) o intervalo intrajornada mínimo é de quinze minutos 
(E) o intervalo intrajornada máximo é de duas horas 
 
83) (PROCURADOR INSS/93) O princípio da indisponibilidade dos direitos do empregado: 
(A) impede alterações no contrato de trabalho 
(B) submete a validade de alterações do contrato de trabalho à ratificação em acordo coletivo de 
trabalho 
(C) permite alterações do contrato de trabalho mediante acordo entre empregado e empregador, 
desde que não resultem em prejuízo ao empregado 
(D) permite alteração unilateral de iniciativa do empregador, desde que não resulte em prejuízoao 
empregado 
(E) impede a reversão ao cargo efetivo do empregado ocupante de função de confiança por mais 
de dois anos 
 
84) (PROCURADOR INSS/93) A mudança de sede da empresa, dentro dos limites do município 
em que tem seu domicílio: 
(A) configura transferência provisória, acarretando a obrigação de pagamento aos empregados de 
adicional de 25% 
(B) configura transferência definitiva, ensejando o pagamento de ajuda de custo aos empregados 
(C) determina a exigibilidade do pagamento de diárias 
(D) somente é permitida pela legislação trabalhista mediante acordo coletivo 
(E) constitui legítimo exercício do poder diretivo patronal, não configurando alteração contratual 
vedada pela legislação 
 
85) (JUIZ/TRT/RJ/93) O aviso prévio pago sem que haja exigência da prestação de serviços 
constitui: 
(A) salário pago antecipadamente 
(B) indenização, portanto, não sujeita à contribuição para o FGTS 
(C) indenização, mas que gera somente efeitos previdenciários 
(D) indenização, não sofrendo incidência de quaisquer descontos nem de FGTS. 
 
86) (PROCURADOR INSS/93) Com relação ao aviso prévio, é correto afirmar que: 
(A) tem duração de oito dias se o pagamento do salário é feito por semana, e de trinta dias se é 
feito por quinzena ou mês 
(B) é exigível na cessação de contrato por tempo determinado 
(C) a redução de duas horas na jornada diária somente é exigível em resilição de contrato de 
trabalho de iniciativa do empregador 
(D) é indevido na rescisão indireta 
(E) quando indenizado não integra o tempo de serviço 
 
87) (PROCURADOR INSS/93) O contrato de trabalho por tempo determinado transforma-se em 
contrato por tempo indeterminado: 
(A) se houver acordo de prorrogação de prazo 
(B) se é celebrado com vigência superior a uma ano 
(C) quando contém cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão de contrato 
(D) quando suceder outro contrato por prazo determinado dentro de seis meses de sua cessação 
(E) quando celebrado a título de contrato de experiência e ultrapassar quarenta e cinco dias 
 
88) (PROCURADOR INSS/93) São condições para o reconhecimento do direito a equiparação 
salarial, exceto: 
(A) organização do pessoal em quadro de carreira 
(B) identidade de funções entre postulante e paradigma 
(C) equivalência de produtividade e perfeição técnica entre postulante e paradigma 
(D) diferença de tempo de serviço inferior a dois anos entre postulante e paradigma 
(E) realização do trabalho de postulante e paradigma na mesma localidade 
 
89) (PROCURADOR INSS/93) É vedado ao empregador promover descontos nos salários do 
empregado decorrentes: 
(A) de disposições de convenção coletiva 
(B) de débitos do empregado contraídos perante entidade financeira 
(C) de adiantamentos 
(D) de danos causados pelo empregado na ocorrência de dolo 
(E) de danos causados pelo empregado, sem ocorrência de dolo, acordada previamente a 
possibilidade 
 
90) (PROCURADOR INSS/93) O empregado contratado em 1/1/90, dispensado imotivadamente 
em 30/08/93, não tendo formalizado sua opção pelo Regime do Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço, receberá: 
(A) indenização equivalente a três salários mínimos 
(B) indenização equivalente a quatro salários mensais 
(C) multa indenizatória de 40% sobre o montante dos depósitos em FGTS liberados em seu favor 
(D) multa indenizatória de 20% sobre o montante dos depósitos em FGTS liberados em seu favor 
(E) multa indenizatória de 10% sobre o montante dos depósitos em FGTS liberados em seu favor 
 
91) (PROCURADOR INSS/93) A estabilidade provisória, garantida ao empregado candidato a 
cargo de administração sindical, impede a sua dispensa imotivada a partir do momento do registro 
de sua candidatura até: 
(A) seis meses após o final do seu mandato, caso seja eleito, inclusive na condição de suplente 
(B) um ano após o final de seu mandato, caso seja eleito, inclusive na condição de suplente 
(C) a divulgação do resultado da eleição, caso eleito como suplente 
(D) seis meses após a divulgação dos resultados das eleições, caso não seja eleito 
(E) um ano após a divulgação do resultado das eleições, caso não seja eleito 
 
92) (PROCURADOR INSS/93) Não se encontra protegido da dispensa imotivada: 
(A) a empregada gestante com seu estado confirmado perante a empresa empregadora 
(B) o empregado com registro da candidatura a cargo de administração sindical 
(C) o empregado com registro de candidatura a mandato eletivo público 
(D) o empregado eleito para comissão interna de prevenção a acidentes do trabalho 
(E) o empregado afastado em benefício previdenciário por motivo de acidente do trabalho 
 
93) (PFN/92) Na hipóteses de inexistência de sindicato respectivo e de autoridade do Ministério do 
Trabalho e Previdência Social, a assistência obrigatória a pedido de demissão ou recibo de 
quitação de empregado é suprida: 
(A) por entidade sindical de categoria diferente da do empregado desde que tenha ele menos de 
um ano de serviço 
(B) pelo Delegado de Polícia local, seja qual for o tempo de serviço do empregado 
(C) pelo representante do Ministério Público ou Defensor Público, quando o empregado tenha no 
mínimo 05 (cinco) anos de serviço 
(D) pelo juiz de paz, quando o tempo de serviço for superior a 06 (seis) meses e inferior a 01 (um) 
ano 
(E) pelo representante do Ministério Público ou pelo Defensor Público ou, na falta destes, pelo juiz 
de paz, quando o tempo de serviço do empregado for superior a 01 (um) ano 
 
94) (PFN/92) O Diretor, não empregado, de empresas sujeitas ao regime das leis Trabalhistas: 
(A) é obrigatoriamente vinculado ao regime do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) 
(B) será vinculado ao regime do FGTS se manifestar expressamente vontade nesse sentido 
(C) será vinculado ao regime do FGTS, a critério da empresa, que o equipará para esse efeito aos 
empregados sujeitos a esse regime 
(D) será submetido ao regime do FGTS se renunciar à condição de diretor, sujeitando-se à 
condição de empregado 
(E) não tem condições à vinculação ao FGTS porque se trata de contribuição devida pela empresa 
com incidência do percentual apenas sobre os participantes de uma relação de emprego 
 
95) (PFN/92) O aviso prévio, enquanto não regulamentada a regra do art. 7º, inciso XXI, da 
Constituição Federal 
(A) pode ser reconsiderado antes de expirado o seu prazo pelo empregador que o deu, obrigando-
se o empregado a permanecer no emprego 
(B) concedido pelo empregador, sem redução da duração do trabalho diário, dá ao empregado o 
direito de faltar ao serviço durante 07 (sete) dias corridos, quando recebe salário mensal ou 
quinzenal 
(C) não concedido ao empregado dispensado sem justa causa, dá-lhe direito ao salário dobrado do 
prazo respectivo 
(D) não é devido na despedida indireta 
(E) é pago em dinheiro quando o empregado pede dispensa do seu cumprimento, deixando o 
serviço imediatamente à sua concessão 
 
96) (JUIZ/TRT/RJ/93) Consoante a lei, o empregado que se embriaga: 
(A) não pode ser despedido por justa causa 
(B) só pode ser despedido por justa causa se o fizer em serviço 
(C) só pode ser despedido por justa causa se o fizer habitualmente em serviço 
(D) pode ser despedido por justa causa se o fizer habitualmente, mesmo fora do serviço. 
 
97) (JUIZ/TRT/RJ/93) A duração da hora de trabalho noturno será computada como de: 
(A) 60 minutos 
(B) 52 minutos e 30 segundos 
(C) 55 minutos 
(D) 50 minutos 
 
98) (JUIZ/TRT/RJ/93) As gorjetas recebidas por um garçom, no restaurante em que trabalha: 
(A) não integram seu salário, nem sua remuneração 
(B) integram sua remuneração estimadas por aproximação média, quer sejam cobradas pelo 
empregador na nota do serviço, quer sejam oferecidas espontaneamente pelos clientes 
(C) integram seu salário, mas não sua remuneração, estimadas por aproximação média, mas 
somente se oferecidas espontaneamente pelos clientes 
(D) integram sua remuneração, estimadas por aproximação média, mas somente se cobradas pelo 
empregador na nota de serviço 
 
99) (JUIZ/TRT/RJ/93) Um trabalhador que trabalhava

Continue navegando