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PATOLOGIA APLICADA A IMAGEM DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TÓRAX, ABDOMEN SUPERIOR E PELVE Prof. Esp. Matheus Carneiro de Souza CRTR: 03014-N e-mail: professormatheusouza@gmail.com TÓRAX INTRODUÇÃO O estudo por imagem do tórax e o uso de radiação ionizante é como arroz e feijão (risos). Isto é, radiografias e tomografias são geralmente suficientes para o estabelecimento das principais patologias do segmento. JUSTIFIVATIVA Uma justificativa válida para entendermos o porquê da TC (em particular) ter se tornado a principal modalidade por imagem de diagnóstico está atrelada na diferenciação tecidual. DIFERENCIAÇÃO TECIDUAL DIFERENCIAÇÃO TECIDUAL NO TÓRAX > O CONTRASTE VISUAL JUSTIFICATIVA Outro dado interessante, é o fato da tomografia possibilitar ausência de sobreposição, cortes milimétricos e possibilidades de reconstruções fiéis a anatomia humana. IMAGENS IMAGENS DIRECIONAMENTO Acreditamos que já conseguimos ter uma idéia do que a TC é capaz de reproduzir. Evidentemente, não será possível destacar uma extensa lista de doenças torácicas devido ao enorme número de patologias possíveis que conseguimos analisar. DIRECIONAMENTO De caráter didático, vamos separar a análise torácica em cinco vertentes: doenças parenquimatosas, mediastinais, da parede torácica, do coração e grandes vasos e da pleura. DOENÇAS PARENQUIMATOSAS Nas doenças parenquimatosas, a lista de diagnóstico diferencial é bastante vasta, por isso vamos buscar compreender o que chamamos de padrões radiológicos fundamentais. PADRÕES RADIOLÓGICOS Consolidações e nódulos; Vidro fosco; Padrão septal no edema agudo de pulmão (hidrostático); Diminuição da atenuação pulmonar (DPOC); MEDIASTINO Massas mediastinais; Pneumomediastino; PAREDE TORÁCICA Traumatismos; CORAÇÃO E GRANDES VASOS Doença arterial coronariana pela TC; Aneurismas e dissecções da aorta; Tromboembolia pulmonar; DOENÇAS DA PLEURA Derrames pleurais; Pneumotórax; Mesotelioma pleural; CONSOLIDAÇÕES E NÓDULOS PULMONARES CONCEITO Tanto as consolidações quanto os nódulos referem lesões que apresentam aumento da atenuação pulmonar. Significa que, a radiação ultrapassou o paciente e a área acometida ofereceu resistência na incidência. CONCEITO Consolidações são definidas como preenchimento do espaço aéreo por produto patológico. Nódulos são formatos criados no espaço aéreo de diferentes localizações. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS Consolidações e nódulos são padrões que se apresentam em muitas doenças. A lista de diagnóstico diferencial é francamente vasta nas ambas condições. TABELA NAS CONSOLIDAÇÕES TABELA NAS CONSOLIDAÇÕES TABELA NAS LESÕES NODULARES TABELA NAS LESÕES NODULARES TABELA NAS LESÕES NODULARES JÁ SEI, VAMOS AS “IBAGENS” PADRÃO NODULAR NAS DIVERSAS PATOLOGIAS Nódulos pulmonares irregulares na amiloidose (doença caracterizada por um depósito anômalo de proteína fibrilar insolúvel). PADRÃO NODULAR NAS DIVERSAS PATOLOGIAS Nódulos periféricos na criptococose pulmonar (infecção pulmonar causada pelo criptococcus neoformans var neoformans). PADRÃO NODULAR NAS DIFERENTES PATOLOGIAS Nódulo pulmonar solitário na infecção fúngica pelo histoplasma capsulatum. LESÃO NODULAR NA NEOPLASIA PULMONAR Nódulo pulmonar a esquerda com biópsia confirmada para adenocarcinoma de pulmão. LESÃO NODULAR NA NEOPLASIA PULMONAR Outro exemplo de adenocarcinoma pulmonar evidenciado por nódulo de aspecto espiculado (irregular). AUMENTO DA SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE COM PET/CT PADRÃO NODULAR NA TUBERCULOSE Aspecto de “árvore em brotamento” é um achado importante na tuberculose em fase ativa. COMPARATIVO PADRÃO NODULAR NA TUBERCULOSE Nódulo bem delimitado (seta) com outros adjacentes de aspecto em “árvore em brotamento”. PADRÃO NODULAR NA TUBERCULOSE Há também, o padrão de disseminação hematogênica da doença (miliar) verificado como nódulos em distribuição randômica. PADRÃO NODULAR NA TUBERCULOSE Por vezes, podemos observar presença de nódulo escavado em determinados pacientes com tuberculose. PADRÃO NODULAR NAS METÁSTASES Distribuição hematogênica de doença oncológica (metástases) em parênquima pulmonar. PADRÃO NODULAR NAS METÁSTASES Aspecto de lesões metastáticas difusamente espalhadas pelo parênquima pulmonar de maneira bilateral em paciente com neoplasia de tireóide. PADRÃO DE CONSOLIDAÇÃO Consolidações são achados que estão presentes na grande maioria dos casos de pneumonia bacteriana. Como essa evidenciada logo abaixo da fissura oblíqua. PADRÃO DE CONSOLIDAÇÃO Área de consolidação focal no linfoma pulmonar. PADRÃO DE CONSOLIDAÇÃO Por vezes, no interior de uma área consolidada, podemos verificar passagem de ar nos brônquios que é denominado como broncograma aéreo (comum nas pneumonias). CONSOLIDAÇÃO E NÓDULOS CENTROLOBULARES Área irregular de consolidação associado a nódulos centrolobulares. PADRÃO VIDRO FOSCO O padrão vidro fosco é um aspecto de lesão onde é possível analisar passagem de vasos e/ou brônquios no interior de uma área de consolidação mais intermediária. PADRÃO VIDRO FOSCO Geralmente, essa consolidação mais heterogênea está atrelada ao espessamento e comprometimento de doença intersticial. A lista de diagnóstico diferencial também é vasta e extensa. TABELA NO PADRÃO VIDRO FOSCO TABELA NO PADRÃO VIDRO FOSCO PADRÃO VIDRO FOSCO Padrão vidro fosco sendo demonstrado de maneira bilateral em paciente com pneumonia intersticial. PADRÃO VIDRO FOSCO Outro caso de opacificações tipo vidro fosco em paciente com pneumonia intersticial não específica. PADRÃO VIDRO FOSCO Padrão vidro fosco difuso em ambos pulmões em fase de resolução de hemorragia pulmonar. PADRÃO VIDRO FOSCO Magnificação em área heterogênea opacificada de nítida compreensão do aspecto. Pneumonia por pneumocystis carinii. USANDO A IMAGINOLOGIA MESMO PADRÃO SEPTAL O espessamento dos septos interlobulares também pode ser considerado como lesão intersticial. Didaticamente, vamos abordar o espessamento septal liso que é comumente visto no edema agudo pulmonar. TABELA DE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PADRÃO SEPTAL EAP Para rápido conceito, o edema agudo pulmonar pode ser dividido em cardiogênico e não cardiogênico. Este edema é visto na TC como padrão septal e até vidro fosco pode estar associado. PADRÃO SEPTAL Espessamento septal liso em ambos pulmões em paciente com edema agudo de pulmão. Discreto derrame pleural associado (comum). PADRÃO SEPTAL Outro caso de edema agudo de pulmão com nítido espessamento septal e derrame pleura moderado á direita. DIMINUIÇÃO DA ATENUAÇÃO PULMONAR (DPOC) Nem todas as doenças pulmonares cursam com aumento da atenuação. A doença pulmonar obstrutiva crônica é o grande exemplo de patologia que manifesta diminuição da atenuação pulmonar. DIMINUIÇÃO DA ATENUAÇÃO PULMONAR (DPOC) Em específico no enfisema pulmonar, há destruição das paredes alveolares. Com isso, a alteração anatômica pode ser vista como áreas hipodensas irregulares espalhadas de maneira centrolobular, paraseptal panlobular. ENFISEMA PULMONAR Pequenas áreas de enfisema centrolobulares (setas). ENFISEMA PULMONAR Exemplo clássico de enfisema centrolobular. ENFISEMA PULMONAR Enfisema parasseptal de fácil caracterização devido localização periférica. ENFISEMA PULMONAR Enfisema pulmonar panlobular (padrão de distribuição mais difuso. MASSAS MEDIASTINAIS Com o advento da tomografia que utiliza imagens seccionais do corpo a região mediastinal obteve ganho substancial. Anteriormente, nas radiografias, observava-se muita sobreposição de estruturas. MASSAS MEDIASTINAIS Anatomicamente, o mediastino é dividido em anterior, médio e posterior. As indicações para TC são frequentes na investigação de massas nesses espaços. ILUSTRATIVO TIMOMA Timoma bem circunscrito e confinado ao mediastino anterior. TIMOMA Timoma – massa mediastinal anteriorcom atenuação de partes moles. TIMOMA Outro caso de timoma, desta vez com realce heterogêneo e nítida invasão ás estruturas adjacentes. LINFONODOMEGALIA MEDIASTINAL Linfonodomegalia caracterizado por múltiplas lesões nodulares invadindo todo o espaço mediastinal em paciente com neoplasia renal. LINFOMA DE HODGKIN Massas linfonodais em paciente com linfoma de Hodgkin. LINFONODOMEGALIA MEDIASTINAL Linfonodomegalia mediastinal com áreas de necrose em paciente tuberculoso. PNEUMOMEDIASTINO O pneumomediastino é definido como a presença de ar no espaço mediastinal. Geralmente ocorre após aumento da pressão alveolar com ruptura, passagem para o espaço intersticial e posteriormente aos hilos e mediastino. PNEUMOMEDIASTINO Áreas hipodensas em todo o mediastino na janela de parênquima pulmonar. TRAUMATISMOS Traumatismos são uma das principais causas de morbimortalidade no mundo. Cerca de 15% dos pacientes com traumatismos na região torácica evoluem para óbito. TRAUMATISMOS Divididos em aberto e fechado, os traumas ocorrem mais comumente em adolescentes e adultos jovens. Fraturas em arcos costais estão presentes na maioria das vezes e são nessas lesões que iremos focar. TRAUMATISMOS Reconstrução 3D em paciente vítima de trauma torácico. TRAUMATISMOS Outro caso com reconstrução 3D em paciente com histórico de queda de telhado. TRAUMATISMOS Fratura em arco costal a esquerda (seta) com discreto derrame pleural associado. TRAUMATISMOS Linha de fratura em manúbrio esternal. DAC PELA TC A investigação de doença arterial coronariana por angiotomografia já é uma realidade. Através do uso de meio de contraste e também no que chamamos de avaliação por escore de cálcio, a anatomia coronariana e avaliação das doenças nessas artérias tornaram-se um dos grandes avanços tecnológicos recentes. AQUELAS IMAGENS QUE EMOCIONAM (RISOS) ESCORE DE CALCIO A prevenção de risco cardiovascular é fator importante e essa avaliação pode ser realizado através da TC. Trata-se na avaliação com medições de calcificações na escala de Hounsfield das artérias. ESCORE DE CALCIO É feito uma somatória dos valores em todas artérias. Evidentemente que quanto maior a quantidade de cálcio, maior a probabilidade de estenose. Mas é importante lembrar: lesões estenosantes também ocorrem sem calcificação. ESCORE DE CÁLCIO CASO 1 – TEM LESÃO? CASO 2 – CORTES CURVOS Existe placa calcificada? Há estreitamento luminal? CASO 3 – CORTES CURVOS Existe placa calcificada? CASO 4 – CORTES CURVOS Estreitamento luminal importante em DA. Existe presença de calcificação? ANEURISMAS E DISSECÇÕES DA AORTA São condições patológicas diferentes, todavia a realização do exame será feita da mesma forma (angiotomografia de aorta torácica). Aneurismas são dilatações saculares arteriais. Dissecções são rupturas das paredes arteriais. ANEURISMAS E DISSECÇÕES DA AORTA Em ambos casos, necessita-se de diagnóstico e tratamento de caráter emergencial. A TC detém altíssima sensibilidade e especificidade diagnóstica. ANEURISMA Aneurisma em técnica MIP (*). ANEURISMA Reconstrução 3D apresentando grande aneurisma aórtico. ANEURISMA Grande dilatação aneurismática em reconstrução sagital em quase todo trajeto arterial no segmento. ANEURISMA Corte curvo acompanhando o trajeto vascular. DISSECÇÃO Laceração da camada mais íntima da aorta ascendente. DISSECÇÃO Dissecção da aorta ascendente e descendente. DISSECÇÃO Reconstrução em plano sagital com sinais de dissecção em aorta descendente. TEP A tromboembolia pulmonar é uma doença de status urgente e emergente no atendimento. Consiste na presença de trombo em artérias pulmonares. VALOR DA TC A TC detém papel fundamental no diagnóstico e é necessária para descartar outra patologias com sintomatologias similares. Para o diagnóstico da presença trombótica, o uso do meio de contraste e protocolo específico evidentemente se faz necessário. MOMENTO DE AQUISIÇÃO? :D ACHADOS TOMOGRÁFICOS Tromboembolia pulmonar em artéria pulmonar direita. ACHADOS TOMOGRÁFICOS TEP em artéria pulmonar esquerda. ACHADOS TOMOGRÁFICOS Reconstrução sagital evidencia claramente o trombo em artéria pulmonar esquerda com dilatação ventricular direita e do tronco arterial. RECONSTRUÇÕES FIÉIS Reconstrução seguindo trajeto de artéria pulmonar direita que claramente evidencia processo trombótico. RELAÇÃO ORIGEM-CAUSA DERRAME PLEURAL Derrames pleurais são definidos como acúmulo de líquido entre os folhetos da pleura. Pode estar relacionado com um grande número de doenças e é frequentemente visto em pacientes sob status de internação. DERRAME PLEURAL Cerca de 40% dos pacientes com pneumonia desenvolvem a condição. O diagnóstico geralmente é feito através de radiografias. A TC apresenta papel complementar no diagnóstico e pode auxiliar (aliado ao ultrassom) na punção (toracocentese). ANATOMIA PLEURAL DERRAME PLEURAL Derrame pleural á direita. DERRAME PLEURAL Derrame pleural presente em paciente com espessamento septal (setas) por EAP. EMPIEMA PLEURAL Condição onde o líquido intrapleural é verificado como pus. Neste caso o realce e espessamento pleural sugere o diagnóstico. PENUMOTÓRAX Pneumotórax é definido como ar em espaço pleural. Presente complicação em traumas e em casos de outras doenças pulmonares parenquimatosas. ACHADOS TOMOGRÁFICOS Acúmulo de ar no espaço pleural associado á alguns cistos pulmonares (cabeça de seta). ACHADOS TOMOGRÁFICOS Condição denominada como hidropneumotórax (presença de líquido e ar no espaço pleural). MESOTELIOMA PLEURAL O mesotelioma é a neoplasia primária pleural mais comum. Cerca de 80% dos pacientes que desenvolvem, detém histórico de exposição ao asbesto. A TC é a modalidade principal no diagnóstico por imagem da doença. MESOTELIOMA Espessamento da pleura em toda a extensão. PET/CT Mesmo paciente do slide anterior demonstrando intensa captação de FDG. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES DAS PATOLOGIAS TORÁCICAS Nas doenças parenquimatosas, vale o destaque que a TC é um dos exames mais sensíveis para o diagnóstico. Entretanto, é de fácil compreensão que sem dados clínicos/laboratoriais o diagnóstico apenas por imagem torna-se inexpressivo tamanho número expressivo de diagnósticos diferenciais. ABDOMEN SUPERIOR E PELVE CONDIÇÕES PATOLÓGICAS Lesões expansivas em TGI (esôfago, estômago, cólon e reto); Lesões hepáticas focais (hemangioma, hepatocarcinoma e metástases); Neoplasia pancreática e pancreatite; CONDIÇÕES PATOLÓGICAS Apendicite; Urolitíases; Lesão expansiva vesical; Teratoma ovariano; LESÕES EXPANSIVAS EM TGI As lesões neoplásicas em trato gastro intestinal são os cânceres em grande ascendência (principalmente CCR). A colonoscopia por exemplo, tornou-se exame de rotina á partir dos 60 anos. CEC ESOFÁGICO Espessamento parietal esofágico bem caracterizado. Biópsia tratou de CEC. LESÕES EXPANSIVAS EM TGI Neoplasia esofágica. Qual a complicação presente? PET-CT Intensa captação do agente radiofármaco em paciente portador de neoplasia esofágica em terço médio. ADENOCARCINOMA GÁSTRICO Adenocarcinoma gástrico. TC com contraste EV e VO apresentando espessamento parietal no estômago com lesões secundárias. LINFOMA GÁSTRICO Linfoma gástrico. Espessamento da parede do estômago. Há nítida extensão nodal adjacente. CONTRASTE VIA ORAL Importância da distensão gástrica com uso de meio de contraste positivo. CONTRASTE NEUTRO (ÁGUA) Mesmo paciente do slide anterior, desta vez sob distensão gástrica neutra (com água). ADENOCARCINOMA RETAL Adenocarcinoma retal. Imagem evidencia massa parietal em topografia do reto. MPR+DISTENSÃO RETAL Mesmo paciente do slide anterior onde é possível determinar o espessamento parietal através do MPR e distensão positiva com meio de contraste. NEOPLASIA DERETO Volumosa massa endoretal. Corte axial de TC com contraste VR. Linfoma no anatomopatológico. NEOPLASIA DE CÓLON Grande massa em topografia de cólon direito. RECURSOS MARAVILHOSOS! Endonavegação colônica por TC (Colonografia por TC). Recurso de equipamentos multi-slices. RECURSOS MARAVILHOSOS MESMO! Reconstrução em 3D para clara evidência de estreitamento luminal em cólon transverso. COMPARATIVO COLONOGRAFIA POR TC E COLONOSCOPIA LESÕES HEPÁTICAS FOCAIS As lesões hepáticas são caracterizadas por nódulos. Das patologias que vamos abordar (hemangioma, hepatocarcinoma e metástases), é necessário que saibamos diferenciar através de duas formas: padrão de impregnação e história clínica. HEMANGIOMA O hemangioma é o tumor hepático (benigno) mais comum. Os próximos slides, irão demonstrar o padrão de impregnação caracterizado de maneira centrípeta. HEMANGIOMA HEMANGIOMA HEPATOCARCINOMA (CHC) Hepatocarcinoma é a neoplasia primária mais comum do fígado. Comum em associação com doença hepática crônica (cirrose). Seu padrão de impregnação caracteriza-se por lesão nodular com forte realce em fase precoce e “lavagem” wash-out em fase tardia. WASH-OUT FASE ARTERIAL E TARDIA NO COMPARATIVO DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO DO CHC DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO DO CHC ACHADOS TOMOGRÁFICOS Fase mais tardia de TC apresentando cápsula fibrótica. METÁSTASES Após o sítio linfonodal, o fígado se torna o principal órgão de implantes metastáticos. O padrão de imagem das lesões pode ser diverso (desde císticas passando por nódulos hipo e hipervasculares). O diagnóstico necessita evidentemente de histórico de neoplasia primária. METÁSTASES Metástases hipervasculares em paciente com tumor carcinóide pulmonar. ACHADOS TOMOGRÁFICOS Metástase focal com hipodensidade em paciente com adenocarcinoma de pâncreas. ACHADOS TOMOGRÁFICOS Metástase cística com nível hemático presente em área ampliada do exame de TC. NEOPLASIA DE PÂNCREAS O câncer no pâncreas é uma das mais agressivas doenças oncológicas. Dentre os tipos histológicos o mais comum é o adenocarcinoma. VALOR DA TC A TC e também a RM são os métodos de estadiamento da doença. Vale o destaque para TC com uso do meio de contraste em fase arterial e bomba de infusão para caracterizar o envolvimento vascular (tronco celíaco). ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS Massa em corpo/cabeça de pâncreas com nítido envolvimento vascular do tronco celíaco. ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS Massa sólida envolvendo corpo do pâncreas com metástase (não é raro) verificada no momento do diagnóstico. ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS Outra massa heterogênea em porção cefálica do pâncreas em paciente com adenocarcinoma. Há lesões secundárias neste caso? PANCREATITE Importante causa de dor aguda no abdomên superior. Os achados de pancreatite na TC variam de acordo com o tempo (aguda e crônica). Em PA, pâncreas aumentado com aspecto heterogêneo e densificação de planos gordurosos são aspectos valiosos. GRADUAÇÃO TOMOGRÁFICA POR BALTHAZAR PANCREATITE Pancreatite caracterizada por aumento dimensional do pâncreas de aspecto heterogêneo. Densificação de planos adiposos adjacentes presente. PANCREATITE Pancreatite com múltiplas coleções adjacentes envolvidas. PANCREATITE Pancreatite mais agravada por perfusão pancreática reduzida (evolução para necrose). PANCREATITE Pancreatite crônica caracterizada por calcificações no órgão. APENDICITE Apendicite é conceituado como o processo inflamatório do apêndice. Causa comum de busca ao serviço médico caracterizada clinicamente com dor em FID. TC tem papel fundamental no diagnóstico (padrão ouro). ACHADOS TOMOGRÁFICOS Distensão do apêndice com espessamento e realce da parede são achados conclusivos. Densificação de gordura e apendicolito (calcificação) também são achados presentes em alguns casos. Cirurgia do R1 (risos). APENDICITE Distensão do apêndice com realce da parede. APENCIDICITE Reformatação coronal para evidenciar o espessamento parietal e realce da mucosa. APENDICITE Distensão com densificação de gordura adjacente ao apêndice. APENDICITE Apendicolito (calcificação) na região de acometimento. UROLITÍASE Cerca de 14% dos homens e 6% das mulheres desenvolverão urolitíases durante a vida. A grande parte de composição destes cálculos são passíveis de avaliação por TC. COMPOSIÇÃO DOS CÁLCULOS NEFROLITÍASE Neste caso, os cálculos renais levaram á pielonefrite por refluxo. NEFROLITÍASE Cálculos renais e ureterais. Reformatação em plano coronal. SIM, PODEMOS MENSURAR A UH NEFROLITÍASE Reformatação em plano sagital demonstrando litíases renais. URETEROITÍASE Cálculo presente em ureter á direita. NEOPLASIA VESICAL O câncer vesical é tumor maligno mais comum no aparelho urinário. A TC é o método de escolha na grande maioria dos casos por ser mais rápida e facilmente visualizada mediante enchimento vesical. ESTADIAMENTO NEOPLASIA VESICAL Massa sólida intra-vesical com realce pós administração do meio de contraste. NEOPLASIA VESICAL Como a maioria das lesões são polipóides, a fase tardia é de bastante valia. NEOPLASIA VESICAL Nódulo hipercaptante intra-vesical a direita. Fase portal do exame. NEOPLASIA VESICAL Outro exemplo de lesão em fase excretora. TERATOMA OVARIANO Principal lesão expansiva nos ovários o teratoma é muito bem visto na RM e no US. A TC entra como papel complementar devido o tumor poder apresentar diferentes células em sua composição (gordura, dente, cabelo e etc). Benigno. TERATOMA OVARIANO Grande lesão cística em área anexial direita com calcificações por “dentes” e gordura (hipodensidade). ACHADOS TOMOGRÁFICOS Mesmo paciente do slide anterior em reformatação sagital. ACREDITE, POLÍTICOS NÃO SÃO HERÓIS! MUITO OBRIGADO!
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