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PATOLOGIA APLICADA A IMAGEM DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA - TÓRAX, ABDOMEN E PELVE

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PATOLOGIA APLICADA A IMAGEM DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TÓRAX, ABDOMEN SUPERIOR E PELVE
Prof. Esp. Matheus Carneiro de Souza
CRTR: 03014-N
e-mail: professormatheusouza@gmail.com
TÓRAX
INTRODUÇÃO
	O estudo por imagem do tórax e o uso de radiação ionizante é como arroz e feijão (risos).
	Isto é, radiografias e tomografias são geralmente suficientes para o estabelecimento das principais patologias do segmento.
JUSTIFIVATIVA
	Uma justificativa válida para entendermos o porquê da TC (em particular) ter se tornado a principal modalidade por imagem de diagnóstico está atrelada na diferenciação tecidual.
DIFERENCIAÇÃO TECIDUAL
DIFERENCIAÇÃO TECIDUAL NO TÓRAX > O CONTRASTE VISUAL
JUSTIFICATIVA
	Outro dado interessante, é o fato da tomografia possibilitar ausência de sobreposição, cortes milimétricos e possibilidades de reconstruções fiéis a anatomia humana.
IMAGENS
IMAGENS
DIRECIONAMENTO
	Acreditamos que já conseguimos ter uma idéia do que a TC é capaz de reproduzir.
	Evidentemente, não será possível destacar uma extensa lista de doenças torácicas devido ao enorme número de patologias possíveis que conseguimos analisar.
DIRECIONAMENTO
	De caráter didático, vamos separar a análise torácica em cinco vertentes: doenças parenquimatosas, mediastinais, da parede torácica, do coração e grandes vasos e da pleura.
	
DOENÇAS PARENQUIMATOSAS
	Nas doenças parenquimatosas, a lista de diagnóstico diferencial é bastante vasta, por isso vamos buscar compreender o que chamamos de padrões radiológicos fundamentais.
PADRÕES RADIOLÓGICOS
	Consolidações e nódulos;
	Vidro fosco;
	Padrão septal no edema agudo de pulmão (hidrostático);
	Diminuição da atenuação pulmonar (DPOC);
MEDIASTINO
	Massas mediastinais;
	Pneumomediastino;
PAREDE TORÁCICA
	Traumatismos;
	
CORAÇÃO E GRANDES VASOS
	Doença arterial coronariana pela TC;
	Aneurismas e dissecções da aorta;
	Tromboembolia pulmonar;
	
DOENÇAS DA PLEURA
	Derrames pleurais;
	Pneumotórax;
	Mesotelioma pleural;
CONSOLIDAÇÕES E NÓDULOS PULMONARES
CONCEITO
	Tanto as consolidações quanto os nódulos referem lesões que apresentam aumento da atenuação pulmonar.
	Significa que, a radiação ultrapassou o paciente e a área acometida ofereceu resistência na incidência.
CONCEITO
	Consolidações são definidas como preenchimento do espaço aéreo por produto patológico.
	Nódulos são formatos criados no espaço aéreo de diferentes localizações.
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
	Consolidações e nódulos são padrões que se apresentam em muitas doenças.
	A lista de diagnóstico diferencial é francamente vasta nas ambas condições.
TABELA NAS CONSOLIDAÇÕES
TABELA NAS CONSOLIDAÇÕES
TABELA NAS LESÕES NODULARES
TABELA NAS LESÕES NODULARES
TABELA NAS LESÕES NODULARES
JÁ SEI, VAMOS AS “IBAGENS”
PADRÃO NODULAR NAS DIVERSAS PATOLOGIAS
	
	Nódulos pulmonares irregulares na amiloidose (doença caracterizada por um depósito anômalo de proteína fibrilar insolúvel).
PADRÃO NODULAR NAS DIVERSAS PATOLOGIAS
	
	Nódulos periféricos na criptococose pulmonar (infecção pulmonar causada pelo criptococcus neoformans var neoformans).
PADRÃO NODULAR NAS DIFERENTES PATOLOGIAS
	
	Nódulo pulmonar solitário na infecção fúngica pelo histoplasma capsulatum.
LESÃO NODULAR NA NEOPLASIA PULMONAR
	
	Nódulo pulmonar a esquerda com biópsia confirmada para adenocarcinoma de pulmão.
LESÃO NODULAR NA NEOPLASIA PULMONAR
	
	Outro exemplo de adenocarcinoma pulmonar evidenciado por nódulo de aspecto espiculado (irregular).
AUMENTO DA SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE COM PET/CT
PADRÃO NODULAR NA TUBERCULOSE
	
	Aspecto de “árvore em brotamento” é um achado importante na tuberculose em fase ativa.
COMPARATIVO
PADRÃO NODULAR NA TUBERCULOSE
	
	Nódulo bem delimitado (seta) com outros adjacentes de aspecto em “árvore em brotamento”.
PADRÃO NODULAR NA TUBERCULOSE
	Há também, o padrão de disseminação hematogênica da doença (miliar) verificado como nódulos em distribuição randômica.
PADRÃO NODULAR NA TUBERCULOSE
	
	Por vezes, podemos observar presença de nódulo escavado em determinados pacientes com tuberculose.
PADRÃO NODULAR NAS METÁSTASES
	
	Distribuição hematogênica de doença oncológica (metástases) em parênquima pulmonar.
PADRÃO NODULAR NAS METÁSTASES
	Aspecto de lesões metastáticas difusamente espalhadas pelo parênquima pulmonar de maneira bilateral em paciente com neoplasia de tireóide.
PADRÃO DE CONSOLIDAÇÃO
	Consolidações são achados que estão presentes na grande maioria dos casos de pneumonia bacteriana. Como essa evidenciada logo abaixo da fissura oblíqua.
PADRÃO DE CONSOLIDAÇÃO
	
	Área de consolidação focal no linfoma pulmonar.
PADRÃO DE CONSOLIDAÇÃO
	Por vezes, no interior de uma área consolidada, podemos verificar passagem de ar nos brônquios que é denominado como broncograma aéreo (comum nas pneumonias).
CONSOLIDAÇÃO E NÓDULOS CENTROLOBULARES
	
	Área irregular de consolidação associado a nódulos centrolobulares.
PADRÃO VIDRO FOSCO
	O padrão vidro fosco é um aspecto de lesão onde é possível analisar passagem de vasos e/ou brônquios no interior de uma área de consolidação mais intermediária.
PADRÃO VIDRO FOSCO
	Geralmente, essa consolidação mais heterogênea está atrelada ao espessamento e comprometimento de doença intersticial.
	A lista de diagnóstico diferencial também é vasta e extensa.
TABELA NO PADRÃO VIDRO FOSCO
TABELA NO PADRÃO VIDRO FOSCO
PADRÃO VIDRO FOSCO
	
	Padrão vidro fosco sendo demonstrado de maneira bilateral em paciente com pneumonia intersticial.
PADRÃO VIDRO FOSCO
	
	Outro caso de opacificações tipo vidro fosco em paciente com pneumonia intersticial não específica.
PADRÃO VIDRO FOSCO
	
	Padrão vidro fosco difuso em ambos pulmões em fase de resolução de hemorragia pulmonar.
PADRÃO VIDRO FOSCO
	
	Magnificação em área heterogênea opacificada de nítida compreensão do aspecto. Pneumonia por pneumocystis carinii.
USANDO A IMAGINOLOGIA MESMO
PADRÃO SEPTAL
	O espessamento dos septos interlobulares também pode ser considerado como lesão intersticial.
	Didaticamente, vamos abordar o espessamento septal liso que é comumente visto no edema agudo pulmonar.
TABELA DE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PADRÃO SEPTAL
EAP
	Para rápido conceito, o edema agudo pulmonar pode ser dividido em cardiogênico e não cardiogênico.
	Este edema é visto na TC como padrão septal e até vidro fosco pode estar associado.
PADRÃO SEPTAL
	Espessamento septal liso em ambos pulmões em paciente com edema agudo de pulmão.
	Discreto derrame pleural associado (comum).
PADRÃO SEPTAL
	
	Outro caso de edema agudo de pulmão com nítido espessamento septal e derrame pleura moderado á direita.
DIMINUIÇÃO DA ATENUAÇÃO PULMONAR (DPOC)
	Nem todas as doenças pulmonares cursam com aumento da atenuação.
	A doença pulmonar obstrutiva crônica é o grande exemplo de patologia que manifesta diminuição da atenuação pulmonar.
DIMINUIÇÃO DA ATENUAÇÃO PULMONAR (DPOC)
	Em específico no enfisema pulmonar, há destruição das paredes alveolares.
	Com isso, a alteração anatômica pode ser vista como áreas hipodensas irregulares espalhadas de maneira centrolobular, paraseptal panlobular.
ENFISEMA PULMONAR
	
	Pequenas áreas de enfisema centrolobulares (setas).
ENFISEMA PULMONAR
	
	Exemplo clássico de enfisema centrolobular.
ENFISEMA PULMONAR
	
	Enfisema parasseptal de fácil caracterização devido localização periférica.
ENFISEMA PULMONAR
	
	Enfisema pulmonar panlobular (padrão de distribuição mais difuso.
MASSAS MEDIASTINAIS
	Com o advento da tomografia que utiliza imagens seccionais do corpo a região mediastinal obteve ganho substancial.
	Anteriormente, nas radiografias, observava-se muita sobreposição de estruturas.
MASSAS MEDIASTINAIS
	Anatomicamente, o mediastino é dividido em anterior, médio e posterior.
	As indicações para TC são frequentes na investigação de massas nesses espaços.
ILUSTRATIVO
TIMOMA
	
	Timoma bem circunscrito e confinado ao mediastino anterior.
TIMOMA
	
	Timoma – massa mediastinal anteriorcom atenuação de partes moles.
TIMOMA
	
	Outro caso de timoma, desta vez com realce heterogêneo e nítida invasão ás estruturas adjacentes.
LINFONODOMEGALIA MEDIASTINAL
	
	Linfonodomegalia caracterizado por múltiplas lesões nodulares invadindo todo o espaço mediastinal em paciente com neoplasia renal.
LINFOMA DE HODGKIN
	
	Massas linfonodais em paciente com linfoma de Hodgkin.
LINFONODOMEGALIA MEDIASTINAL
	
	Linfonodomegalia mediastinal com áreas de necrose em paciente tuberculoso.
PNEUMOMEDIASTINO
	O pneumomediastino é definido como a presença de ar no espaço mediastinal.
	Geralmente ocorre após aumento da pressão alveolar com ruptura, passagem para o espaço intersticial e posteriormente aos hilos e mediastino.
PNEUMOMEDIASTINO
	
	Áreas hipodensas em todo o mediastino na janela de parênquima pulmonar.
TRAUMATISMOS
	Traumatismos são uma das principais causas de morbimortalidade no mundo.
	Cerca de 15% dos pacientes com traumatismos na região torácica evoluem para óbito.
TRAUMATISMOS
	Divididos em aberto e fechado, os traumas ocorrem mais comumente em adolescentes e adultos jovens.
	Fraturas em arcos costais estão presentes na maioria das vezes e são nessas lesões que iremos focar.
TRAUMATISMOS
	
	Reconstrução 3D em paciente vítima de trauma torácico.
TRAUMATISMOS
	
	Outro caso com reconstrução 3D em paciente com histórico de queda de telhado.
TRAUMATISMOS
	
	Fratura em arco costal a esquerda (seta) com discreto derrame pleural associado.
TRAUMATISMOS
	
	Linha de fratura em manúbrio esternal.
DAC PELA TC
	A investigação de doença arterial coronariana por angiotomografia já é uma realidade.
	Através do uso de meio de contraste e também no que chamamos de avaliação por escore de cálcio, a anatomia coronariana e avaliação das doenças nessas artérias tornaram-se um dos grandes avanços tecnológicos recentes.
AQUELAS IMAGENS QUE EMOCIONAM (RISOS)
ESCORE DE CALCIO
	A prevenção de risco cardiovascular é fator importante e essa avaliação pode ser realizado através da TC.
	Trata-se na avaliação com medições de calcificações na escala de Hounsfield das artérias.
ESCORE DE CALCIO
	É feito uma somatória dos valores em todas artérias.
	
	Evidentemente que quanto maior a quantidade de cálcio, maior a probabilidade de estenose.
	Mas é importante lembrar: lesões estenosantes também ocorrem sem calcificação.
ESCORE DE CÁLCIO
CASO 1 – TEM LESÃO?
CASO 2 – CORTES CURVOS
	
	Existe placa calcificada?
	Há estreitamento luminal?
CASO 3 – CORTES CURVOS
	
	Existe placa calcificada?
CASO 4 – CORTES CURVOS
	
	Estreitamento luminal importante em DA.
	Existe presença de calcificação?
ANEURISMAS E DISSECÇÕES DA AORTA
	São condições patológicas diferentes, todavia a realização do exame será feita da mesma forma (angiotomografia de aorta torácica).
	Aneurismas são dilatações saculares arteriais.
	Dissecções são rupturas das paredes arteriais.
ANEURISMAS E DISSECÇÕES DA AORTA
	Em ambos casos, necessita-se de diagnóstico e tratamento de caráter emergencial.
	A TC detém altíssima sensibilidade e especificidade diagnóstica.
ANEURISMA
	
	Aneurisma em técnica MIP (*).
ANEURISMA
	
	Reconstrução 3D apresentando grande aneurisma aórtico.
ANEURISMA
	
	Grande dilatação aneurismática em reconstrução sagital em quase todo trajeto arterial no segmento.
ANEURISMA
	
	Corte curvo acompanhando o trajeto vascular.
DISSECÇÃO
	
	Laceração da camada mais íntima da aorta ascendente.
DISSECÇÃO
	
	Dissecção da aorta ascendente e descendente.
DISSECÇÃO
	
	Reconstrução em plano sagital com sinais de dissecção em aorta descendente.
TEP
	A tromboembolia pulmonar é uma doença de status urgente e emergente no atendimento.
	Consiste na presença de trombo em artérias pulmonares.
VALOR DA TC
	A TC detém papel fundamental no diagnóstico e é necessária para descartar outra patologias com sintomatologias similares.
	Para o diagnóstico da presença trombótica, o uso do meio de contraste e protocolo específico evidentemente se faz necessário.
MOMENTO DE AQUISIÇÃO?
:D
ACHADOS TOMOGRÁFICOS
	
	Tromboembolia pulmonar em artéria pulmonar direita.
ACHADOS TOMOGRÁFICOS
	
	TEP em artéria pulmonar esquerda.
ACHADOS TOMOGRÁFICOS
	Reconstrução sagital evidencia claramente o trombo em artéria pulmonar esquerda com dilatação ventricular direita e do tronco arterial.
RECONSTRUÇÕES FIÉIS
	
	Reconstrução seguindo trajeto de artéria pulmonar direita que claramente evidencia processo trombótico.
RELAÇÃO ORIGEM-CAUSA
DERRAME PLEURAL
	Derrames pleurais são definidos como acúmulo de líquido entre os folhetos da pleura.
	Pode estar relacionado com um grande número de doenças e é frequentemente visto em pacientes sob status de internação.
DERRAME PLEURAL
	Cerca de 40% dos pacientes com pneumonia desenvolvem a condição.
	O diagnóstico geralmente é feito através de radiografias.
	A TC apresenta papel complementar no diagnóstico e pode auxiliar (aliado ao ultrassom) na punção (toracocentese).
ANATOMIA PLEURAL
DERRAME PLEURAL
	
	Derrame pleural á direita.
DERRAME PLEURAL
	
	Derrame pleural presente em paciente com espessamento septal (setas) por EAP.
EMPIEMA PLEURAL
	
	Condição onde o líquido intrapleural é verificado como pus.
	Neste caso o realce e espessamento pleural sugere o diagnóstico.
PENUMOTÓRAX
	Pneumotórax é definido como ar em espaço pleural.
	Presente complicação em traumas e em casos de outras doenças pulmonares parenquimatosas.
	
ACHADOS TOMOGRÁFICOS
	
	Acúmulo de ar no espaço pleural associado á alguns cistos pulmonares (cabeça de seta).
ACHADOS TOMOGRÁFICOS
	
	Condição denominada como hidropneumotórax (presença de líquido e ar no espaço pleural).
MESOTELIOMA PLEURAL
	O mesotelioma é a neoplasia primária pleural mais comum. Cerca de 80% dos pacientes que desenvolvem, detém histórico de exposição ao asbesto.
	A TC é a modalidade principal no diagnóstico por imagem da doença.
MESOTELIOMA
	
	Espessamento da pleura em toda a extensão. 
PET/CT
	
	Mesmo paciente do slide anterior demonstrando intensa captação de FDG. 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES DAS PATOLOGIAS TORÁCICAS
	Nas doenças parenquimatosas, vale o destaque que a TC é um dos exames mais sensíveis para o diagnóstico.
	Entretanto, é de fácil compreensão que sem dados clínicos/laboratoriais o diagnóstico apenas por imagem torna-se inexpressivo tamanho número expressivo de diagnósticos diferenciais.
ABDOMEN SUPERIOR E PELVE
CONDIÇÕES PATOLÓGICAS
	Lesões expansivas em TGI (esôfago, estômago, cólon e reto);
	Lesões hepáticas focais (hemangioma, hepatocarcinoma e metástases);
	Neoplasia pancreática e pancreatite;
CONDIÇÕES PATOLÓGICAS
	Apendicite;
	Urolitíases;
	Lesão expansiva vesical;
	
	Teratoma ovariano;
LESÕES EXPANSIVAS EM TGI
	As lesões neoplásicas em trato gastro intestinal são os cânceres em grande ascendência (principalmente CCR).
	A colonoscopia por exemplo, tornou-se exame de rotina á partir dos 60 anos.
CEC ESOFÁGICO
	
	Espessamento parietal esofágico bem caracterizado. Biópsia tratou de CEC.
LESÕES EXPANSIVAS EM TGI
	Neoplasia esofágica. Qual a complicação presente?
PET-CT
	
	Intensa captação do agente radiofármaco em paciente portador de neoplasia esofágica em terço médio.
ADENOCARCINOMA GÁSTRICO
	Adenocarcinoma gástrico. TC com contraste EV e VO apresentando espessamento parietal no estômago com lesões secundárias.
LINFOMA GÁSTRICO
	
	Linfoma gástrico. Espessamento da parede do estômago. Há nítida extensão nodal adjacente.
CONTRASTE VIA ORAL
	
	Importância da distensão gástrica com uso de meio de contraste positivo.
CONTRASTE NEUTRO (ÁGUA)
	
	Mesmo paciente do slide anterior, desta vez sob distensão gástrica neutra (com água).
ADENOCARCINOMA RETAL
	
	Adenocarcinoma retal. Imagem evidencia massa parietal em topografia do reto.
MPR+DISTENSÃO RETAL
	Mesmo paciente do slide anterior onde é possível determinar o espessamento parietal através do MPR e distensão positiva com meio de contraste.
NEOPLASIA DERETO
	
	Volumosa massa endoretal. Corte axial de TC com contraste VR. Linfoma no anatomopatológico.
NEOPLASIA DE CÓLON
	
	Grande massa em topografia de cólon direito.
RECURSOS MARAVILHOSOS!
	
	Endonavegação colônica por TC (Colonografia por TC).
	Recurso de equipamentos multi-slices.
RECURSOS MARAVILHOSOS MESMO!
	
	Reconstrução em 3D para clara evidência de estreitamento luminal em cólon transverso.
COMPARATIVO COLONOGRAFIA POR TC E COLONOSCOPIA
LESÕES HEPÁTICAS FOCAIS
	As lesões hepáticas são caracterizadas por nódulos.
	Das patologias que vamos abordar (hemangioma, hepatocarcinoma e metástases), é necessário que saibamos diferenciar através de duas formas: padrão de impregnação e história clínica.
HEMANGIOMA
	O hemangioma é o tumor hepático (benigno) mais comum.
	Os próximos slides, irão demonstrar o padrão de impregnação caracterizado de maneira centrípeta.
HEMANGIOMA
HEMANGIOMA
HEPATOCARCINOMA (CHC)
	Hepatocarcinoma é a neoplasia primária mais comum do fígado.
	Comum em associação com doença hepática crônica (cirrose).
	Seu padrão de impregnação caracteriza-se por lesão nodular com forte realce em fase precoce e “lavagem” wash-out em fase tardia.
WASH-OUT FASE ARTERIAL E TARDIA NO COMPARATIVO
DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO DO CHC
DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO DO CHC
ACHADOS TOMOGRÁFICOS
	
	Fase mais tardia de TC apresentando cápsula fibrótica.
METÁSTASES
	Após o sítio linfonodal, o fígado se torna o principal órgão de implantes metastáticos.
	O padrão de imagem das lesões pode ser diverso (desde císticas passando por nódulos hipo e hipervasculares). O diagnóstico necessita evidentemente de histórico de neoplasia primária.
METÁSTASES
	
	Metástases hipervasculares em paciente com tumor carcinóide pulmonar.
ACHADOS TOMOGRÁFICOS
	
	Metástase focal com hipodensidade em paciente com adenocarcinoma de pâncreas.
ACHADOS TOMOGRÁFICOS
	
	
	Metástase cística com nível hemático presente em área ampliada do exame de TC.
NEOPLASIA DE PÂNCREAS
	O câncer no pâncreas é uma das mais agressivas doenças oncológicas.
	Dentre os tipos histológicos o mais comum é o adenocarcinoma.
VALOR DA TC
	A TC e também a RM são os métodos de estadiamento da doença.
	Vale o destaque para TC com uso do meio de contraste em fase arterial e bomba de infusão para caracterizar o envolvimento vascular (tronco celíaco).
ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS
	
	Massa em corpo/cabeça de pâncreas com nítido envolvimento vascular do tronco celíaco.
ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS
	
	Massa sólida envolvendo corpo do pâncreas com metástase (não é raro) verificada no momento do diagnóstico.
ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS
	Outra massa heterogênea em porção cefálica do pâncreas em paciente com adenocarcinoma. Há lesões secundárias neste caso?
PANCREATITE
	Importante causa de dor aguda no abdomên superior.
	Os achados de pancreatite na TC variam de acordo com o tempo (aguda e crônica).
	Em PA, pâncreas aumentado com aspecto heterogêneo e densificação de planos gordurosos são aspectos valiosos.
GRADUAÇÃO TOMOGRÁFICA POR BALTHAZAR
PANCREATITE
	Pancreatite caracterizada por aumento dimensional do pâncreas de aspecto heterogêneo. Densificação de planos adiposos adjacentes presente.
PANCREATITE
	
	Pancreatite com múltiplas coleções adjacentes envolvidas.
PANCREATITE
	Pancreatite mais agravada por perfusão pancreática reduzida (evolução para necrose).
PANCREATITE
	
	Pancreatite crônica caracterizada por calcificações no órgão.
APENDICITE
	Apendicite é conceituado como o processo inflamatório do apêndice.
	Causa comum de busca ao serviço médico caracterizada clinicamente com dor em FID.
	TC tem papel fundamental no diagnóstico (padrão ouro).
ACHADOS TOMOGRÁFICOS
	Distensão do apêndice com espessamento e realce da parede são achados conclusivos.
	Densificação de gordura e apendicolito (calcificação) também são achados presentes em alguns casos.
	Cirurgia do R1 (risos).
APENDICITE
	
	Distensão do apêndice com realce da parede.
APENCIDICITE
	
	Reformatação coronal para evidenciar o espessamento parietal e realce da mucosa.
APENDICITE
	
	Distensão com densificação de gordura adjacente ao apêndice.
APENDICITE
	
	Apendicolito (calcificação) na região de acometimento.
UROLITÍASE
	Cerca de 14% dos homens e 6% das mulheres desenvolverão urolitíases durante a vida.
	A grande parte de composição destes cálculos são passíveis de avaliação por TC.
COMPOSIÇÃO DOS CÁLCULOS
NEFROLITÍASE
	
	Neste caso, os cálculos renais levaram á pielonefrite por refluxo.
NEFROLITÍASE
	
	Cálculos renais e ureterais. Reformatação em plano coronal.
SIM, PODEMOS MENSURAR A UH
NEFROLITÍASE
	
	Reformatação em plano sagital demonstrando litíases renais.
URETEROITÍASE
	
	Cálculo presente em ureter á direita.
NEOPLASIA VESICAL
	O câncer vesical é tumor maligno mais comum no aparelho urinário.
	A TC é o método de escolha na grande maioria dos casos por ser mais rápida e facilmente visualizada mediante enchimento vesical.
ESTADIAMENTO
NEOPLASIA VESICAL
	
	Massa sólida intra-vesical com realce pós administração do meio de contraste.
NEOPLASIA VESICAL
	
	Como a maioria das lesões são polipóides, a fase tardia é de bastante valia.
NEOPLASIA VESICAL
	
	Nódulo hipercaptante intra-vesical a direita.
	Fase portal do exame.
NEOPLASIA VESICAL
	
	Outro exemplo de lesão em fase excretora.
TERATOMA OVARIANO
	Principal lesão expansiva nos ovários o teratoma é muito bem visto na RM e no US.
	A TC entra como papel complementar devido o tumor poder apresentar diferentes células em sua composição (gordura, dente, cabelo e etc).
	Benigno.
TERATOMA OVARIANO
	
	Grande lesão cística em área anexial direita com calcificações por “dentes” e gordura (hipodensidade).
ACHADOS TOMOGRÁFICOS
	
	Mesmo paciente do slide anterior em reformatação sagital.
ACREDITE, POLÍTICOS NÃO SÃO HERÓIS!
MUITO OBRIGADO!

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