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2012.05.08 - movimento internacional fatores de produção

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Movimento Internacional 
dos Fatores de Produção 
Introdução 
Movimentação de bens e serviços é uma forma de 
integração internacional dos mercados. 
Uma outra forma de integração internacional é a 
movimentação internacional de fatores de produção. A 
movimentação de fatores é politicamente mais sensível 
que o movimento de bens e são maiores as restrições ao 
movimento internacional de fatores de produção. 
Movimentação de fatores inclui: 
– Migração de mão-de-obra 
– Transferência de capital via empréstimos e créditos 
internacionais 
– Ligações internacionais através de empresas 
multinacionais 2/46 
Um Modelo de um Bem, sem Mobilidade dos Fatores 
• Hipóteses do modelo: 
– Existem dois países (Local e RDM). 
– Existem dois fatores de produção: terra (T ) e mão de 
obra (L). 
– Cada país produz um único produto. 
– Os dois países tem acesso à mesma tecnologia mas tem 
relações terra-mão de obra diferentes. 
– O país Local é o país mão de obra abundante e o RDM é 
o país terra abundante. 
– Há concorrência perfeita em todos os mercados. 
 
Mobilidade Internacional do Trabalho 
3/46 
Mão de obra, L 
Produto, Q 
Q (T, L) 
A função de Produção de uma Economia: Rendimentos Decrescentes 
Mobilidade Internacional do Trabalho 
4/46 
Aluguel 
Salários 
Salário 
real 
PMgL 
Trabalho, L 
Produto Marginal do 
trabalho, PMgL 
O Produto Marginal da Mão-de-obra 
Mobilidade Internacional do Trabalho 
5/46 
Mobilidade Internacional do Trabalho 
• Suponha que os trabalhadores possam mover-se entre 
os dois países. A produtividade marginal do trabalho é 
menor no país Local que no RDM, já que a função de 
produção é a mesma e o país Local tem muita mão de 
obra. 
– Os trabalhadores locais irão para o RDM até que o 
produto marginal do trabalho seja o mesmo nos dois 
países. 
– Este movimento reduzirá a força de trabalho no país local e 
portanto aumentará o salário real. 
– Este movimento aumentará a força de trabalho do RDM e 
reduzirá o salário real naquele país. 
Mobilidade Internacional do Trabalho 
6/46 
L2 
Causas e Efeitos da Mobilidade Internacional do Trabalho 
 PMgL 
PMgL PMgL* 
 PMgL* 
Emprego 
Local 
O Emprego 
RDM 
O* 
A 
B 
C 
L1 
Migração de mão de obra 
Do país Local para o RDM 
mão de obra total do mundo 
Produto Marginal 
do trabalho 
Mobilidade Internacional do Trabalho 
7/46 
A produção mundial aumenta: a produção do 
RDM aumenta de L1 para L2. O ganho de 
produção no RDM é maior que a perda de 
produção do país Local (área ABC no gráfico). 
Haverá uma mudança na distribuição de renda 
entre trabalhadores e proprietários da terra: no 
país Local o fator que ganha é o trabalho e o 
que perde é o do proprietário da terra. O 
oposto ocorre no RDM. 
Mobilidade Internacional do Trabalho 
8/46 
Convergência de Salários no Final do Século XIX e Início 
do Século XX 
A melhoria dos transportes e poucas restrições 
legais à migração levaram a realocação de milhões 
de pessoas a procura de um padrão de vida melhor. 
Entre 1870 e 1913 houve convergência de salários 
reais, como previsto no modelo teórico. 
No início do período, os salários eram maiores nos 
países de destino que nos de origem. 
Em 4 décadas, os salários aumentaram mais nos 
países de origem do que nos de destino. 
Depois da I Guerra, aumentaram as restrições 
legais e acabou o período de migração em massa, 
só retornando a partir dos anos sessenta. 
9/46 
Mudança nos Salários Reais
Salário Real em 1870 Aumento Real do Salário
Países de destino (EUA = 100) Real entre 1870-1913 (%)
 Argentina 53 51
 Austrália 110 1
 Canadá 86 121
 Estados Unidos 100 47
Países de Origem
 Irlanda 43 84
 Itália 23 112
 Noruega 24 193
 Suécia 24 250
Convergência de Salários no Final do Século XIX e Início 
do Século XX 
10/46 
A mobilidade internacional do trabalho não levou a 
equalização dos salários, pelas mesmas razões que 
foram apresentadas para o modelo Heckscher-Ohlin: 
1. Os países produzem bens diferentes e a 
produtividade marginal do trabalho não é comparável 
entre países. 
2. As tecnologias são diferentes entre países levando 
a diferenças de produtividade e de salários. 
Barreiras à emigração e imigração também são 
responsáveis por diferenças maiores de salários entre 
países. 
 
Mobilidade Internacional do Trabalho 
11/46 
Imigrantes como % da População dos USA 
12/46 
0
20
40
60
80
100
120
140
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0
2
4
6
8
10
12
MIGRAÇÕES
 INTERNACIONAIS
milhões 
(barras) % da população
 total (linha)
para países em 
desenvolvimento
para países 
desenvolvidos
13/46 
A redistribuição de força de trabalho mundial: 
• Leva a convergência (não igualdade) no salário real 
• Aumenta a produção mundial 
• Piora a situação de alguns grupos: assalariados ganham no país 
Local e perdem no RDM; os proprietários de terra no RDM se 
beneficiam da queda de salários e perdem no país local. 
• Exemplo das grandes imigrações do século XIX e XX vai nesta 
direção. 
Ampliando a Análise 
• Modificando o modelo para incorporar algumas complicações: 
– Suponha que os países produzam dois bens, um mão de obra 
intensivo e outro terra intensivo. 
– O comércio é um substituto a mobilidade dos fatores: o país Local pode 
exportar trabalho e importar terra, exportando o produto mão de obra 
intensivo e importando o produto terra intensivo. 
– Mobilidade de fatores é um substituto a mobilidade de bens. 
Mobilidade Internacional do Trabalho 
14/46 
 Movimento Internacional de Capital 
• Refere-se a empréstimos e créditos entre 
países e não movimentação física de bens de 
capital. 
–Exemplo: um banco de um país faz um 
empréstimo para uma empresa de um outro 
país. É uma movimentação financeira. 
• Pode ser interpretado como comércio 
intertemporal 
–Refere-se ao comércio entre bens no 
presente por bens no futuro 
Empréstimos e Créditos Internacionais 
15/46 
Possibilidades de Produção Intertemporal e Comércio 
Internacional 
• Imagine uma economia que consome um único bem e 
tem dois períodos de vida, o presente e o futuro. 
• Curva de Possibilidades de Produção Intertemporal 
– Representa o conflito entre a produção presente e 
futura do bem de consumo: para consumir mais no 
futuro é necessário investir no presente (consumir 
menos no presente). 
– Seu formato diferirá entre países: 
– Alguns países terão viés para produção presente (País Local). 
– Outros países terão viés para produção futura (RDM). 
Empréstimos e Créditos Internacionais 
16/46 
A Curva de Possibilidades de Produção Intertemporal 
Consumo 
presente 
Consumo 
futuro 
Empréstimos e Créditos Internacionais 
17/46 
Alguns países tem vantagens comparativas em 
usar sua renda em consumo presente. 
Outros países terão vantagens comparativas em 
poupar a renda presente para consumo futuro. 
Uma vantagem comparativa em consumo 
presente: 
• Significa um menor custo de oportunidade no 
dispêndio da renda corrente. 
• A CPP intertemporal terá um viés para consumo 
presente. 
Empréstimos e Créditos Internacionais 
18/46 
A Taxa de Juros Real 
• Comércio intertemporal: 
– Um país pode comercializar no decorrer do tempo 
(trocando consumo presente por consumo futuro) 
emprestando ou recebendo empréstimos. 
– Quando um país recebe um empréstimo, ele adquire o 
direito de comprar consumo presente, mas terá que 
pagar uma quantia maior no futuro. 
– O pagamento futuro será ( 1 + r ) vezes a quantidade 
emprestada no presente, onde r é a taxa de juros real. 
– Uma unidade de consumo presente é trocada por (1 + r) 
unidades no futuro: o preço relativo do consumo futuro é: 
 
1 / (1 + r ) 
Empréstimos e Créditos Internacionais 
19/46 
Preço Relativo do Consumo Futuro 
Medido em termos de consumo presente (QP), 
o valor da produção (V) da economia é: 
V = QP + QF / (1 + r); segue-se que: 
dV = dQP + dQF / (1 + r); como dV = 0 
-dQP = dQF / (1 + r); fazendo dQF = 1 
- dQP = 1 / (1 + r); 
 Este é o sacrifício de consumo presente para 
obter uma unidade de consumo futuro (QF). É 
o preço relativo do consumo futuro. 
 Uma unidade de QP pode ser trocada por 
(1 + r) unidades de QF. 
20/46 
Declividade da Reta de Isovalor 
V = QP + QF / (1 + r); diferenciando a relação: 
 
0 = dQP + dQF / (1 + r); rearranjando termos: 
 
 dQF = - (1+r). dQP , ou 
 
dQF/dQP = - (1+r). 
 
 
21/46 
Vantagens Comparativas Intertemporais 
• Assuma que a curva de possibilidades de produção 
intertemporal do país Local seja viesada para a 
produção presente e a do RDM para produção 
futura. 
– Um país que tem vantagem comparativa na 
produção futura de bens de consumo, na ausência 
de empréstimos internacionais teria um preço 
relativo baixo do consumo futuro, isto é, uma taxa 
de juros real alta. (RDM) 
– Taxas de juro altas correspondem a um retorno maior 
sobre o investimento. 
Empréstimos e Créditos Internacionais 
22/46 
Na ausência de empréstimos internacionais, o preço relativo 
do consumo presente é menor na economia local. 
Se forem permitidos empréstimos internacionais, o país local 
“exportará” consumo presente (concederá empréstimos). 
• O país local tem um preço relativo maior de consumo 
futuro 1/(1+r ) 
• O país Local tem inicialmente uma taxa de juros menor r. 
• Uma taxa de juros menor r implica uma taxa menor de 
retorno ao consumo e investimento: o país local deve 
conceder empréstimos no mercado internacional. 
Empréstimos e Créditos Internacionais 
23/46 
Consumo 
presente 
Consumo 
futuro 
QP 
QF 
Fronteira de 
possibilidades 
de produção 
intertemporal 
Linhas de isovalor, declividade – ( 1 + r ) 
Investimento 
Comércio Intertemporal 
Determinação do Padrão de Produção Intertemporal – País Local 
Q 
24/46 
Restrição Orçamentária Intertemporal 
Fixada uma taxa de juros mundial, pode-se 
determinar o padrão do consumo do país Local. 
Sejam DP e DF as demandas por bens de consumo 
no presente e no futuro. 
Como a produção está no ponto Q, as 
possibilidades de consumo da economia em dois 
períodos estão limitadas pela restrição 
orçamentária intertemporal: 
 
DP + DF / (1 + r) = QP + QF / (1 + r) 
25/46 
QP 
QF 
 curvas de indiferença 
Exportação 
D 
Restrição Orçamentária Intertemporal, 
DP + DF /(1 + r ) = QP +QF /(1 + r ) 
Impor- 
tação 
Consumo 
Presente 
Consumo 
Futuro 
DP 
DF 
Q 
Determinação do Padrão do Consumo Intertemporal – País Local 
Comércio Intertemporal 
26/46 
D*P 
D*F 
Importação 
Q* 
Q*P 
Q*F 
Restrição Orçamentária Intertemporal, 
D*P + D
*
F /(1 + r) = Q
*
P +Q
*
F / (1 + r) 
Exportação 
Consumo 
presente 
Consumo 
futuro 
D* 
Determinação do Padrão de Produção e Consumo do RDM 
Comércio Intertemporal 
27/46 
P 
F 
(QP – DP) = (D
*
P – Q
*
P) 
 
(Q*F – D
*
F) = 
(DF – QF)
 
 
Equilíbrio Internacional Intertemporal em Termos de Curvas de Oferta 
E 
Exportação de consumo presente, país Local 
(QP – DP) e importação de consumo presente do RDM (D
*
P – 
Q*P) 
Exportação de Consumo Futuro, RDM (Q*F – D
*
F) e 
importação de consumo futuro, país Local (DF – QF)
 
O 
decl. = (1 + r1) 
Comércio Intertemporal 
28/46 
Vantagem Comparativa Intertemporal 
Uma taxa de juros alta corresponde a um retorno elevado 
para o investimento, ou seja é vantajoso desviar a 
produção de bens de consumo para bens de capital. 
Países que tomam empréstimos internacionais são os que 
tem melhores oportunidades de investimento e os países 
que emprestam são os que não tem tantas oportunidades 
domésticas. 
Exemplo: paises exportadores de petróleo nos anos 70. O 
aumento de renda foi emprestado ao exterior porque não 
havia oportunidades de investimento doméstico. 
Fenômeno semelhante ocorre nos dias de hoje: países 
produtores de petróleo e asiáticos emprestam consumo 
presente para os USA. 29/46 
Investimento Direto Estrangeiro e Empresas 
Multinacionais 
Investimento Direto Estrangeiro (IDE) 
• Referem-se a fluxos internacionais de capital pelos 
quais uma empresa de um país cria ou expande uma 
filial em outro país. 
• A classificação UNCTAD considera uma empresa 
multinacional, aquela que tem pelo menos 10% do 
capital de uma filial em outro país. Acredita-se que 10% 
do capital já seja o suficiente para o controle das 
operações da filial. 
• Envolve não somente a transferência de recursos mas 
também a aquisição do controle da companhia. 
– A filial não tem apenas a obrigação financeira com a 
matriz; ela é parte da mesma organização. 30/46 
Empresas Multinacionais 
• São um veículo dos empréstimos internacionais: a 
matriz fornece financiamentos às suas filiais 
estrangeiras 
O IDE é escolhido como forma de transferir 
recursos entre países porque: 
• Permite a formação de uma organização 
multinacional (ampliação do controle – poder de 
mercado e aumento do lucro) 
A ampliação do controle é parte da estratégia da 
empresa multinacional. 
Investimento Direto Estrangeiro e Empresas 
Multinacionais 
31/46 
A Teoria da Empresa Multinacional 
• Dois elementos explicam a existência da empresa multinacional: 
– Motivo Localização (basicamente custos) 
– Um bem é produzido em vários países devido a: 
» Recursos naturais e disponibilidade de mão de obra 
» Custo de transporte 
» Barreiras ao comércio: tarifas, quotas e restrições não tarifárias 
– Motivo Internalização de atividades em uma única empresa 
(estratégia: não perder controle sobre conhecimento) 
– Um bem é produzido em diferentes países pela mesma empresa 
e não por empresas separadas por que é mais lucrativo executar 
estas transações dentro da empresa do que via mercado 
(tecnologia e administração). 
» Transferência de Tecnologia (incorporada no conhecimento da 
empresa e não disponível no mercado – segredos de negocio) 
» Integração Vertical (evita conflitos entre empresas: com 
fornecedores e imprecisão nos contratos). 
Investimento Direto Estrangeiro e Empresas 
Multinacionais 
32/46 
IDE Greenfield : ocorre quando a multinacional 
constrói uma filial no exterior. 
 IDE brownfield (fusões e aquisições): uma 
multinacional adquire o controle sobre uma 
empresa existente em outro país. 
O primeiro tende a ser mais estável ao longo do 
tempo; o segundo por ciclos. 
Metade do IDE em 2011 teve como destino os 
países em desenvolvimento. 
 
Investimento Direto Estrangeiro e Empresas 
Multinacionais 
33/46 
Existem dois tipos de IDE: 
• Horizontal: quando a filial replica a mesma 
atividade produtiva da matriz; é mais comum nos 
países desenvolvidos, para estar mais perto do 
mercado. Custo de transporte e de comercialização 
são importantes. 
• Vertical: quando o processo produtivo é quebrado e 
partes do produto final passa a ser produzido na 
filial. Depende de diferença de custos entre países 
e tem crescimento acelerado nos países em 
desenvolvimento. 
Investimento Direto Estrangeiro e Empresas 
Multinacionais 
34/46 
Investimento Direto Estrangeiro e Empresas 
Multinacionais 
O IDE horizontal envolve a escolha entre o custo 
unitário de exportação t e o custo fixo F de construir 
uma filial. 
Se t * (Q ) > F, o custo de exportação de Q unidades 
é maior do que o custo fixo F de estabelecer uma filial. 
• Quando as vendas no outro país são grandes Q > F/t, e o 
IED é a estratégia que maximiza lucros. 
• Mercados maiores levam ao IED. 
O IDE vertical também envolve o custo unitário de 
exportação t e o custo fixo F de construir uma filial: a 
redução de custos estará associada as VC de 
desenvolver estágios da produção em outro país. 
 
 
35/46 
Empresas Multinacionais 
• Empresas multinacionais tem um papel importante no comércio 
e investimento mundial. Estima-se em 1/3 à 50% do comércio 
dos países desenvolvidos é feito através de empresas 
“relacionadas”. 
– Exemplo:1. Em 2005, 45% das importações brasileiras 
foram feitas por multinacionais,sendo que parte importante 
foram transações dentro da mesma empresa. O estoque de 
IDE no Brasil era de US$ 260 bilhões, em 2008. 
– Exemplo 2. Metade do faturamento das empresas no Brasil 
é de empresas multinacionais. 
• As empresas multinacionais podem ser domésticas ou de 
propriedade estrangeira. 
– As multinacionais de propriedade estrangeira têm uma 
função importante na maioria dos países. 
Investimento Direto Estrangeiro e Empresas 
Multinacionais 
36/46 
Investimento Direto Estrangeiro e Empresas 
Multinacionais no Brasil 
37/46 
Investimento Direto Estrangeiro: Participação na 
FBKF do Brasil 
38/46 
IDE no Brasil: % do estoque total 
39/46 
Brasil - Participação das Empresas Estrangeiras nas Vendas Totais
 Em %
Setores 1993 1997 2000
Alimentos 31,94 56,66 57,70
Comércio Varejista 14,21 21,30 37,78
Confecções e Têxteis 2,83 15,05 23,25
Distribuição de Petróleo 65,97 73,96 69,66
Eletroeletrônico 32,48 48,02 77,36
Farmacêutico 77,62 84,06 85,43
Fumo 100,00 100,00 100,00
Higiene e Limpeza 94,07 88,48 86,12
Material de Transporte 87,67 92,93 88,64
Mecânica 61,77 41,03 75,33
Mineração 20,66 14,27 7,77
Química e Petroquímica 42,81 49,74 53,31
Siderurgia 18,24 23,71 32,71
Tecnologia e Computação 92,09 91,39 90,96
Telecomunicações n.d. n.d. 63,05
Total 42,94 47,08 53,58
Fonte; IPEA - Texto para Discussão 969 (2003)
40/46 
Investimento Direto Estrangeiro e Empresas 
Multinacionais 
41/46 
Investimento Direto Estrangeiro e Empresas 
Multinacionais 
42/46 
Investimento Direto Estrangeiro e Empresas 
Multinacionais 
43/46 
Resumo 
A mobilidade internacional dos fatores pode 
ser, sob certas condições, um substituto ao 
comércio. 
Empréstimos internacionais podem ser vistos 
como um tipo de comércio entre consumo 
presente e futuro, em vez da troca de um bem 
por outro. 
Empresas multinacionais existem, 
fundamentalmente, para ampliar o controle 
sobre atividades desenvolvidas em vários 
países. 
 
44/46 
Dois elementos explicam a existência de 
empresas multinacionais: 
• Motivo localização. 
• Motivo internalização. 
 
Resumo 
45/46 
 
 
Segunda Lista de Exercícios: 
entrega em data a ser definida 
46/46

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