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Análise de Texto Literário Prosa apol

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Questão 1/5 - Análise de Texto Literário: Prosa
Examine o trecho de texto:
“ANTI-HERÓI – Designa o protagonista de romance que apresenta características opostas às do herói do teatro clássico ou da poesia épica. Seu aparecimento resultou da progressiva desmistificação do herói [...]: com o despontar do romance, no século XVIII, os representantes de todas as classes sociais entraram a substituir os seres de eleição, semidivinos, que antes povoavam as tragédias e epopeias”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. São Paulo: Cultrix, 1974. p. 29.
Tendo por referência o trecho de texto e os conteúdos abordados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre a caracterização do anti-herói, examine as sentenças que seguem e marque a alternativa que corretamente aponta um exemplo dessa figura no Romantismo brasileiro:
Nota: 20.0
	
	A
	A personagem indígena Peri, em O guarani, de José de Alencar.
	
	B
	Augusto, o protagonista de A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo.
	
	C
	Manecão, cuja noiva é “roubada” por Cirino em Inocência, de Alfredo de Taunay.
	
	D
	Leôncio, o grande vilão em A escrava Isaura, de Bernardo Guimarães.
	
	E
	Leonardo, em Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
Você acertou!
Comentário: Está correta a alternativa (e), pois: “Carlos Reis e Ana Cristina M. Lopes ensinam que a posição do ‘anti-herói na estrutura narrativa é, do ponto de vista funcional, idêntica à que é própria do herói: [...] cumpre um papel de protagonista e polariza em torno das suas ações as restantes personagens, os espaços em que se move e o tempo em que vive’ [...]. No mesmo estudo, destaca-se ainda o fato de que essa figura é mais frequente na literatura pós-romântica, ainda que a encontremos em obras anteriores, como é o caso de Dom Quixote, protagonista da narrativa que está na proto-história do romance moderno. Na literatura brasileira, Leonardo, o protagonista de Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, de 1853, já é caracterizado como anti-herói [...]” (livro-base, p. 83). Nas alternativas (a), (b) e (c), temos três exemplos de heróis românticos. Finalmente, na alternativa (d), encontramos um exemplo de antagonista, que é o opositor do herói – e não o anti-herói.
Questão 2/5 - Análise de Texto Literário: Prosa
Considere a citação:
“[...] os teorizadores do novo romance acentuam a complementaridade tempo/espaço, resolvida no interior da narrativa a partir do ato da leitura, independentemente desse exterior assim neutralizado – neutralização que de certo modo traduz a negação de uma racionalidade reclamada sobretudo pela literatura realista”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de narratologia. Coimbra: Livraria Almedina, 1990. p. 134.
Tendo em conta a citação e os conteúdos do livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre o conceito de “cronotopo” artístico-literário, sabe-se que ele se refere à interligação das relações temporais e espaciais. Sendo assim, verifique as seguintes opções e marque a alternativa que aponta corretamente o teórico que formulou tal conceito:
Nota: 20.0
	
	A
	Gaston Bachelard, em A poética do espaço.
	
	B
	Mikhail Bakhtin, no texto “Formas de tempo e de cronotopo no romance”, reunido em Questões de literatura e de estética: a teoria do romance.
Você acertou!
Comentário: A alternativa (b) está correta, pois: “Mikhail Bakhtin, no texto ‘Formas de tempo e de cronotopo no romance’, produzido em 1937-1938 e publicado como um capítulo do volume Questões de literatura e de estética: a teoria do romance, [...] propõe chamar cronotopo ‘à interligação fundamental das relações temporais e espaciais, artisticamente assimiladas na literatura [...]; nele é importante a expressão da indissolubilidade de espaço e de tempo (tempo como a quarta dimensão do espaço)’ [...]” (livro-base, p. 193).
	
	C
	Michel Butor, no ensaio “O espaço no romance”, que integra o livro Repertório.
	
	D
	Antonio Dimas, em Espaço e romance.
	
	E
	Luis Alberto Brandão, em Teorias do espaço literário.
Questão 3/5 - Análise de Texto Literário: Prosa
Leia o fragmento de texto:
“A diegese, como sucessão de eventos, comportando um ‘antes’, um ‘agora’ e um depois, é inconcebível fora do fluxo do tempo. O discurso narrativo, que institui o universo diegético, existe também, como sequência mais ou menos extensa de enunciados, no plano da temporalidade (aliás, como qualquer texto literário). Estes dois tempos, o tempo da diegese [...] e o tempo do discurso narrativo, e as suas inter-relações constituem um dos problemas mais importantes do romance [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da Literatura. Coimbra: Livraria Almedina, 1999. p. 745.
Partindo do fragmento textual e dos conteúdos abordados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre o “tempo” na narrativa, aponte a alternativa que apresenta corretamente o nome do filósofo cuja tese central é a da reciprocidade entre narratividade e temporalidade:
Nota: 20.0
	
	A
	Paul Ricoeur.
Você acertou!
Comentário: A alternativa correta é a letra (a), pois: “O filósofo francês Paul Ricoeur dedicou-se à reflexão sobre o tempo na narrativa, estendendo-se em alentados três volumes, sob o título Tempo e narrativa, cuja publicação data de 1983-1985, com tradução brasileira de 1994-1997. Sua tese central é a da reciprocidade entre narratividade e temporalidade, quer se trate da narrativa histórica, quer se trate da narrativa de ficção” (livro-base, p. 164,165).
	
	B
	Edward Forster.
	
	C
	Edwin Muir.
	
	D
	Jean Pouillon.
	
	E
	Adam Abrahan Mendilow.
Questão 4/5 - Análise de Texto Literário: Prosa
Atente para a citação:
“A importância assumida pelo tempo nas obras modernas mais significativas nem por isso facilita a missão do crítico, pois que a palavra tempo reveste significações diferentes consoante os quadros de referência que lhe damos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOURNEUF, Roland; OUELLET, Réal. O universo do romance. Trad. de José Carlos Seabra Pereira. Coimbra: Almedina, 1976. p. 170.
Em conformidade com a citação e com os conteúdos apresentados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre “os problemas temporais da ficção”, o teórico inglês Adam Abraham Mendilow aponta três características do tempo. Analise as assertivas e indique aquela que menciona corretamente que características são essas:
Nota: 20.0
	
	A
	Passado, presente e futuro.
	
	B
	Brevidade, distância e velocidade.
	
	C
	Transitoriedade, sequência e irreversibilidade.
Você acertou!
Comentário: A alternativa (c) está certa, pois: Mendilow, “no capítulo intitulado ‘Os problemas temporais da ficção’, um trecho enfeixa os ditos problemas: ‘A linguagem, então, é um meio formado de unidades consecutivas que constituem uma forma de expressão linear, a qual progride, sujeita às três características do tempo – transitoriedade, sequência e irreversibilidade. Como pode o romancista trabalhando em tal meio veicular uma impressão de simultaneidade, de movimento para a frente e para trás, de imobilidade? Como pode comunicar imediação, e o senso do fluir da vida, e a duração em todos os seus modos? [...]” (livro-base, p. 170).
D
	Fugacidade, transcendência e perpetuidade.
	
	E
	Perenidade, pausa e efemeridade.
Questão 5/5 - Análise de Texto Literário: Prosa
Leia o excerto do conto A Cartomante, de Machado de Assis:
“Vilela, Camilo e Rita, três nomes, uma aventura e nenhuma explicação das origens. Vamos a ela. Os dois primeiros eram amigos de infância. Vilela seguiu a carreira de magistrado. Camilo entrou no funcionalismo, contra a vontade do pai, que queria vê-lo médico; mas o pai morreu, e Camilo preferiu não ser nada, até que a mãe lhe arranjou um emprego público.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ASSIS, Machado. A cartomante. Disponível em: <http://docente.ifrn.edu.br/paulomartins/livros-classicos-de-literatura/a-cartomante-de-machado-de-assis-pdf>. Acesso em 06 set. 2019.
Considerando o fragmento e os conteúdos da Videoaula 4 – Machado de Assis, é correto afirmar sobre o projeto ficcional machadiano:
Nota: 0.0
	
	A
	trata-se de um conjunto representativo para estudar a produção literária barroca.
	
	B
	representa o ponto mais alto e equilibrado da prosa realista brasileira.
Comentário: De acordo com a Rota de Aprendizagem, Aula 4, Tema 1 (Machado de Assis - 9’ a 10’), o crítico brasileiro Antonio Bosi irá destacar o fato de que a produção de Machado de Assis representará o ponto mais alto e equilibrado da prosa realista brasileira.
	
	C
	dá continuidade ao preceito indigenista da primeira geração romântica.
	
	D
	rompe com as fronteiras entre lírica e prosa, demarcando o início do Modernismo.
	
	E
	transforma-se no grande representante da expressão simbolista nacional.

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