Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESTAGIO SUPERVISIONADO III – ESCOLA NORMAL Nome: Lívia Helena Jardim Menezes da Silva Matrícula: 182110800-94 Polo: São Fidélis A CONSTANTE FORMAÇÃO A disciplina estágio é um instrumento de grande importância para o aluno, é o momento que temos para adquirirmos ainda mais conhecimentos do cotidiano escolar e nos familiarizar com a prática. Após o trabalho de pesquisa, foi possível compreender como se desenvolveu a formação de professores, destacando alguns aspectos históricos. No final do século XIX As instituições para formar os professores eram chamadas de Escolas Normais e surgiram para atender as demandas sociais após a Revolução Francesa. Essas Escolas Normais tinham a função de preparar os professores para a instrução da classe popular, tendo em vista que essas classes eram responsáveis pela execução do trabalho fabril. Após algumas tentativas de se instituir escolas com formação voltada ao preparo docente, surge em 1890 a Escola-Modelo, como um anexo à Escola Normal, tornando-se referência para outros estados do país. Com a criação da Universidade do Distrito Federal e da USP em São Paulo, foram incorporadas a elas, as escolas de formação docente, sendo instituídos os Cursos de Pedagogia e de Licenciatura. A partir daí, os cursos de Licenciatura ficaram com a tarefa de formar professores para o ensino secundário e os cursos de Pedagogia com a formação de professores das Escolas Normais. Este modelo de formação voltava-se apenas para a formação profissional, dispensando a escola-laboratório. Com o golpe militar e as mudanças políticas no Brasil, houve a necessidade de ajustes na área educacional, com a criação de Leis que alteraram a denominação dos ensinos primários e médio, além de estruturar a duração dos cursos de formação docente, provocando o desaparecimento das Escolas Normais. Percebe-se ao longo dos últimos anos várias mudanças no processo de formação docente, com maior preocupação com as questões pedagógicas, até então deixadas de lado. Porém muito ainda se há de fazer para que os cursos de formação de professores alcancem maiores resultados, formando professores capazes de provocar mudanças significativas em seus alunos. Instituições de Ensino Superior caminham ainda para adequar os Cursos Superiores , promovendo ainda hoje um currículo voltado a formação profissional, com teorias e conceitos que pouco são praticados para melhor aprendizado. Existem muitas dificuldades e desafios no caminho de uma boa formação, para que o professor consiga promover e despertar no aluno a magia de buscar o conhecimento. É muito importante que o professor tenha consciência do tamanho da responsabilidade desta profissão, onde estará formando cidadãos para a vida, para o mundo e para sociedade, formando cidadãos críticos, reflexivos e conscientes de sua importância na e para a sociedade. A formação continuada é de fundamental importância para uma pratica pedagógica de qualidade, onde o professor diante da realidade dos alunos possa criar e inventar métodos eficazes para uma ótima aprendizagem, onde o professor é mediador desta aprendizagem que deve ser crítica, reflexiva e construtiva. A formação de professores é uma das principais medidas para garantir uma educação de qualidade. Ao longo dos anos houve avanços importantes em uma década, o número de professores com ensino superior vem crescendo. É necessário investimentos e melhorias na qualidade profissional do professor da educação básica, buscando mecanismos que priorizem a formação docente. Referências bibliográficas BRASIL. Decreto-lei 8.530, de 2 de janeiro de 1946. 1946. Disponível em: <www.soleis.adv.br>. Acesso em: 16 jan. 2009. ______. Lei 5.692/71, de 11 de agosto de 1971. Diário Oficial d a União, Brasília, 12 ago. 1971. BRASIL/MEC/CFE. Parecer 349/72. Documenta, n. 137, p. 155173, abr. 1972. BRASIL/MEC/CNE/CP. Resolução 1, de 15 de maio de 2006. In: SAVIANI, D. A pedagogia no Brasil: história e teoria. Campinas: Autores Associados, 2008. p. 246- 253. CAVALCANTE, Margarida Jardim. CEFAM: uma alternativa pedagógica para a formação do professor. São Paulo: Cortez, 1994. DUARTE, Sérgio Guerra. Dicionário brasileiro de educação. Rio de Janeiro: Antares/Nobel, 1986. MONARCHA, Carlos. Escola normal da praça: o lado noturno das luzes. Campinas: Editora da UNICAMP, 1999. REIS FILHO, Casemiro. A educação e a ilusão liberal. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 1995. SANTONI RUGIU, Antonio. Nostalgia do mestre artesão. Campinas: Autores Associados, 1998. SÃO PAULO. Decreto 27, de 12/03/1890. In: Coleção das Leis e Decretos do Estado de São Paulo. Tomo I - 1889-1891. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1909. SAVIANI, Dermeval. A pedagogia no Brasil: história e teoria. Campinas: Autores Associados, 2008a. ______. Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2008b. ______. A nova lei da educação (LDB): trajetória, limites e perspectivas. 11. ed. Campinas: Autores Associados, 2008c. SILVA, Carmem Silvia Bissolli. Curso de pedagogia no Brasil: história e identidade. 2. ed. rev. e ampl. Campinas: Autores Associados, 2003. TANURI, Leonor Maria. História da formação de professores. Revista Brasileira de Educação, n. 14, p. 61-88, maio/ago. 2000. VIDAL, Diana Gonçalves. O exercício disciplinado do olhar: livros, leituras e práticas de formação docente no Instituto de Educação do Distrito Federal (1932-1937). Bragança Paulista: EDUSF, 2001. http://www.soleis.adv.br/ Entrevista - Formação de Professores - Marcos Lorieri - YouTube ( Acesso em 18/04/2021) https://www.youtube.com/watch?v=O6TjwHId4wM
Compartilhar