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Adm Pub Bras Unidade_II-A_apostila

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GESTÃO DA 
TECNOLOGIA
DA INFORMAÇÃO
GESTÃO DE 
MATERIAL E 
PATRIMÔNIO
GESTÃO DE 
PESSOAS NA 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA
FUNDAMENTOS
DO DIREITO 
PÚBLICO E PRIVADO
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA BRASILEIRA
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 
E FINANCEIRA
GESTÃO DE 
QUALIDADE EM SERVIÇOS
CHQAO
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Redação Pedagógica
Alessandra Muylaert Archer
Frieda Marti
Tito Ricardo de Almeida Tortori 
Revisão
Alessandra Muylaert Archer
Projeto Gráfico 
Romulo Freitas
Diagramação 
Luiza Serpa
Coordenação de Conteudistas
Fernando Velôzo Gomes Pedrosa
Conteudistas
Alexandre Duarte de Paiva
Edson Carmelo de Souza 
Geraldo Mendes Gutian 
Weslei Jardim Batista
Revisão Técnica
Marcelo Cabus Klötzle
Produção
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro 
Realização 
EsIE – Escola de Instrução Especializada
Exército Brasileiro
Administração pública brasileira : Unidade 1 - Parte A: 
Generalidades da administração pública brasileira / coordenação didático-
pedagógica: Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa ; redação pedagógica: 
Alessandra Muylaert Archer, Frieda Marti, Tito Ricardo de Almeida Tortori 
; conteudistas: Geraldo Mendes Gutian ... [et al.] ; coordenação de 
conteudistas: Fernando Velôzo Gomes Pedrosa ; revisão técnica: Marcelo 
Cabus Klötzle ; produção: Pontifícia Universidade Católica do Rio de 
Janeiro ; realização: EsIE – Escola de Instrução Especializada [do] Exército 
Brasileiro. – Rio de Janeiro : PUC-Rio, CCEAD, 2013.
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais – CHQAO.
34 p. : il. (color.) ; 21 cm.
Inclui bibliografia.
1. Administração pública - Brasil. I. Pedrosa, Stella M. Peixoto de 
Azevedo. II. Archer, Alessandra Muylaert. III. Marti, Frieda. IV. Tortori, 
Tito Ricardo de Almeida. V. Gutian, Geraldo Mendes. VII. Pedrosa, 
Fernando Velôzo Gomes. VII. Pontifícia Universidade Católica do Rio de 
Janeiro. Coordenação Central Educação a Distância. VIII. Brasil. Exército. 
Escola de Instrução Especializada.
CDD: 351.81
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA
Unidade 2 – Parte a 
GENERALIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA
CHQAO
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
APRESENTAÇÃO
Tarsila do Amaral - Operários
O Curso de Habilitação ao Quadro de Auxiliar de Oficiais (CHQAO), 
conduzido pela Escola de Instrução Especializada (EsIE), visa habilitar os 
subtenentes à ocupação de cargos e ao desempenho de funções previstas 
para o Quadro Auxiliar de Oficiais. 
A disciplina Administração Pública Brasileira, iniciada nesta apostila, 
possui carga horária total de 90 horas. 
Os objetivos gerais dessa disciplina são:
I. Conhecer a história da administração pública;
II. Analisar os fatores culturais da administração pública dentro de sua 
cronologia;
III. Analisar as mudanças sociais relacionadas à administração pública;
IV. Identificar sob uma ótica de Segurança Pública as políticas públicas 
integradas;
V. Analisar as atividades administrativas dentro da estrutura da admi-
nistração pública;
VI. Conhecer as ferramentas que a administração pública possui para 
realizar e controlar suas tarefas.
Nesta terceira apostila será apresentada a Unidade II – Parte A – Genera-
lidades da administração pública brasileira, cujos objetivos estarão 
especificados por capítulo.
Boa leitura!
Geraldo Mendes Gutian é bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agu-
lhas Negras (AMAN); possui graduação em Engenharia Química pelo Instituto Militar de En-
genharia (IME); é pós-graduado em Engenharia da Qualidade pela Faculdade de Engenharia 
Química da Universidade de São Paulo (FAENQUIL/USP) e mestre pela Universidade Federal 
de Itajubá (UNIFEI-MG) com ênfase em Implementação de Sistemas de Gestão. É professor 
da Cadeira de Administração da AMAN. Nas Faculdades Dom Bosco ministra a disciplina de 
Administração Estratégica no Curso de Administração; as disciplinas de Gestão de Pessoas e 
Planejamento Estratégico e Desenvolvimento Regional no Curso de Gestão Pública; a disci-
plina de Gestão Integrada de Recursos Humanos no Curso de Gestão de Recursos Humanos 
e a disciplina de Química Tecnológica no Curso de Engenharia de Produção Automotiva. 
Tem experiência na área de gerência de Recursos Humanos, planejamento estratégico, ma-
peamento, análise e melhoria de processos.
Edson Carmelo de Souza é bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das 
Agulhas Negras (AMAN) e licenciado em Geografia pelo Centro Universitário Moacyr Sreder 
Bastos. Possui pós-graduação em bases geo-históricas para o pensamento estratégico pela 
Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME) e mestrado em operações militares 
pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO). É professor da Cadeira de Administração 
da AMAN. Tem experiência na área de planejamento estratégico e no mapeamento, análise 
e melhoria de processos.
Alexandre Duarte de Paiva é graduado em Ciências Militares pela Academia Militar das 
Agulhas Negras (AMAN) e graduando em Administração na Associação Educacional Dom 
Bosco (AEDB). Possui pós-graduação em Operações Militares pela Escola de Aperfeiçoamento 
de Oficiais (EsAO) e cursa pós-graduação em Gestão pela Escola de Instrução Especializada 
(EsIE) e Universidade Católica de Petrópolis (UCP). É professor da Cadeira de Administração da 
AMAN. Tem experiência na área de gerência de recursos humanos e planejamento estratégico.
Weslei Jardim Batista possui graduação em Ciências Militares pela Academia Militar das 
Agulhas Negras (AMAN); é pós-graduado em Operações Militares de Defesa Antiaérea e de 
Defesa do Litoral pela Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea (EsACosAAe) e em Opera-
ções Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO). Cursa pós-graduação em 
Gestão pela Escola de Instrução Especializada e Universidade Católica de Petrópolis (EsIE/
UCP). É professor da Cadeira de Administração da AMAN. Tem experiência e cursos na área 
de administração pública, gerência de projetos, gestão estratégica de pessoas e planos de 
carreira, recursos humanos, gestão ambiental e desenvolvimento sustentável, planejamen-
to estratégico, análise e melhoria de processos, modelo de Excelência em Gestão, ética no 
serviço público, gestão da qualidade e excelência no atendimento.
CONTEuDISTAS
ÍNDICE
09
09
12
16
16
18
21
22
22
25
26
28
31
1. ATIVIDADES, ESTRUTURAçãO E SERVIçOS DA ADMINISTRAçãO PúBLICA
1.1 ESTRUTURA DA ADMINISTRAçãO PúBLICA
1.2 POLíTICAS PúBLICAS INTEGRADAS
1.3 SERVIçOS E ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS 
1.3.1 A ATIVIDADE ADMINISTRATIVA
1.3.2 O SERVIçO PúBLICO
2. FORMAS DE CONTROLE NA ADMINISTRAçãO PúBLICA
2.1 CLASSIFICAçãO DAS FORMAS DE CONTROLE DA 
ADMINISTRAçãO PúBLICA
2.1.1 CONTROLE DA ADMINISTRAçãO PúBLICA DE ACORDO 
COM A ORIGEM
2.1.2 CONTROLE DA ADMINISTRAçãO PúBLICA DE ACORDO 
COM O MOMENTO DO ExERCíCIO
2.1.3 CONTROLE DA ADMINISTRAçãO PúBLICA DE ACORDO 
COM O ASPECTO CONTROLADO
2.1.4 CONTROLE DA ADMINISTRAçãO PúBLICA DE ACORDO 
COM A AMPLITUDE
3. BIBLIOGRAFIA
9
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA - U2 A 
Objetivos específicos
•	 Identificar a estrutura da administração pública.
•	 Identificar as políticas públicas integradas.
•	 Analisar as atividades administrativas. 
•	 Distinguir os serviços públicos.
ATIvIDADES, ESTRuTuRAÇÃO E SERvIÇOS 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA1
Segundo PALUDO (2012, p.20):
O termo Administração é utilizado tanto para designar 
funções de planejamento e direção, como para designar 
ações de execução. Para ele, o administrador é o pro-
fissional (agente público) que atua nas organizações e 
exerce as funções de planejar, organizar, dirigir, coordenar 
e controlar.
Nesta apostila serão abordados os aspectos relevantes relacionados à estrutu-
ra/organização e os serviços prestados pela administração pública no Brasil.
1.1 ESTRuTuRA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A administração, de acordo com PALUDO (2012, p.20)compreende todo o 
aparato existente (estrutura e recursos; órgãos e agentes; serviços e atividades) 
à disposição dos governos para a realização de seus objetivos políticos e do 
objetivo maior e primordial do Estado: a promoção do bem comum da coleti-
vidade. Hely Lopes Meirelles (1990, p.55) define a administração pública como 
o conjunto de órgãos instituídos para a consecução dos objetivos do governo.
A Constituição Federal de 1988 adotou o [Federalismo] em que é possível 
identificar vários níveis de poder político, todos dotados de autonomia política 
e administrativa: a União, os Estados-membros, o Distrito Federal e os municí-
Federalismo: é um sis-
tema político que tem como 
característica a descentrali-
zação política marcada pela 
coexistência de esferas políti-
cas distintas e autônomas no 
mesmo território.
Curso de Habilitação ao Quadro auxiliar de ofiCiais
10
pios. Cada um desses entes da federação possui uma estrutura e administração 
próprias, realizando suas atividades administrativas de forma independente em 
relação às demais. 
Como abordado na parte A desta primeira Unidade, no capítulo 2, a administração 
pública é o conjunto de agentes públicos, órgãos e pessoas jurídicas destinado à 
execução das atividades administrativas. É subordinada ao poder político e pode ser 
considerada algo que o governo utiliza para atingir fins definidos. 
A administração pública é o instrumento que o Estado tem 
para colocar em prática as decisões do governo. O governo 
precisa dela para fazer funcionar a máquina ou o aparelho do 
Estado, executando tudo aquilo que deve ser feito.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 pormenorizou, em 
seu capítulo VII (art. 37 a 41), regras gerais e diversos preceitos relativos à 
administração pública, que tratam dos seguintes tópicos:
•	 Diretrizes de atuação de agentes administrativos;
•	 Cargos e empregos públicos (incluindo as formas de acesso e de acumulação); 
•	 Regime de previdência; 
•	 Licitações (obrigatoriedade); 
•	 Responsabilidade civil do Estado, etc. 
De acordo com a Constituição Federal de 1988:
Art 37. A administração pública direta e indireta de 
qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência [...].
Como é possível observar no texto da Constituição, a expressão administração 
pública é empregada no Art.37 em dois sentidos. Num primeiro momento, ao 
falar em administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. No segundo, ao se re-
ferir à atividade administrativa, quando determina sua submissão aos princípios 
da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, da 
licitação e da organização do pessoal administrativo.
“a administração pública 
em sentido amplo compre-
ende: o governo (que toma 
as decisões políticas), a es-
trutura administrativa, e a 
administração (que executa 
essas decisões). em sentido 
estrito, compreende apenas 
as funções administrativas de 
execução dos programas de 
governo e demais atividades. 
É o ramo da administração 
aplicada nas administrações 
direta e indireta das três es-
feras (ou níveis) de Governo: 
Federal, estadual e Munici-
pal” (PaLUdO, 2012, p.20).
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA - U2 A 
11
A estrutura da administração pública federal é complexa, porque a fun-
ção administrativa é institucionalmente imputada a diversas entidades gover-
namentais autônomas, expressas no Art. 37 da CF/88, de onde decorre a exis-
tência da administração pública federal (União), de cada Estado (administração 
estadual), a do Distrito Federal e a de cada município (administração municipal 
ou local), cada qual submetida a um Poder político próprio possuidor de uma 
organização governamental autônoma. 
A administração pública, em sentido formal, é o conjunto de órgãos institu-
ídos para a consecução dos objetivos do governo. O Decreto-Lei 200/1967 
estabelece, em seu art. 4°, a organização da administração pública federal da 
seguinte forma:
Art. 4° - Administração federal compreende:
a. A administração direta, que se constitui dos serviços 
integrados na estrutura administrativa da Presidência da 
República e dos Ministérios.
b. A administração indireta, que compreende as seguin-
tes categorias de entidades, dotadas de personalidade 
jurídica própria:
•	 Autarquias;
•	 Empresas públicas;
•	 Sociedades de economia mista;
•	 Fundações públicas.
Parágrafo único. As entidades compreendidas na adminis-
tração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de 
competência estiver enquadrada sua principal atividade.
Conforme abordado na Unidade 1, capítulo 2, Administração Direta, de 
acordo com Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo (2009) é o conjunto de 
órgãos que integram as pessoas políticas do Estado (União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios), aos quais foi atribuída a competência para o exercício, 
de forma centralizada, de atividades administrativas. 
De acordo com o Art.4°, inciso I, do Decreto-Lei n° 200, de 25 de fevereiro de 
1967, a administração direta federal se constitui dos serviços integrados na 
estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios. 
Curso de Habilitação ao Quadro auxiliar de ofiCiais
12
A direção da administração federal é exercida pelo Presidente da República 
com auxílio de seus Ministros, de seu assessoramento especial (Assessoria Es-
pecial e Advocacia Geral da União) e dos órgãos consultivos, como o Conselho 
da República e o Conselho de Defesa Nacional.
Quando nos referimos à administração direta em relação aos 
demais entes da federação, estamos tratando do conjunto de 
órgãos que fazem parte da estrutura da chefia do Poder Execu-
tivo como, por exemplo, o gabinete do governador e do prefei-
to municipal e da estrutura de seus órgãos auxiliares, como as 
secretarias de Estado e as secretarias municipais. 
Administração indireta é o conjunto de pessoas jurídicas (desprovidas de 
autonomia política) que, vinculadas à administração direta, têm a competência 
para o exercício, de forma descentralizada, de atividades administrativas. 
1.2 POLÍTICAS PÚBLICAS INTEGRADAS
Em se tratando de políticas públicas:
As últimas décadas registraram o ressurgimento da 
importância do campo de conhecimento denominado 
políticas públicas, assim como das instituições, regras 
e modelos que regem sua decisão, elaboração, imple-
mentação e avaliação. Vários fatores contribuíram para 
a maior visibilidade desta área. O primeiro foi a adoção 
de políticas restritivas de gasto, que passaram a domi-
nar a agenda da maioria dos países, em especial os em 
desenvolvimento. A partir dessas políticas, o desenho e a 
execução de políticas públicas, tanto as econômicas como 
as sociais, ganharam maior visibilidade. O segundo fator 
é que novas visões sobre o papel dos governos substituí-
ram as [políticas keynesianas] do pós-guerra por políticas 
restritivas de gasto (SOUZA, 2006, p. 20).
de acordo com o decreto-Lei 
n° 200, de 25 de fevereiro de 
1967, a administração indi-
reta compreende as seguintes 
entidades: autarquias, em-
presas públicas, sociedades 
de economia mista e funda-
ções públicas.
Política Keynesiana: 
as políticas de John Maynard 
Keynes exerceram uma enor-
me influência no processo de 
renovação das teorias clássi-
cas, bem como na reformula-
ção da política de livre mer-
cado. de acordo com elas, 
acreditava-se que a economia 
seguiria o caminho do pleno 
emprego, sendo o desempre-
go uma situação temporária 
que desapareceria graças às 
forças do mercado. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA - U2 A 
13
O assunto relativo a políticas públicas é muito complexo, uma vez que é divi-
dido em diversas fases e há o envolvimento de atores de diversos setores da 
sociedade. Muitos países têm investido no desenvolvimentode novas técnicas 
e ferramentas que possibilitem tornar este processo mais rápido, aumentando 
sua eficácia e abrangência. 
O governo tem papel fundamental na implantação, gestão 
e avaliação de políticas públicas. No entanto, não é o único 
responsável pelo desenvolvimento e implantação dessas po-
líticas, que envolvem diversos participantes como, por exem-
plo, associações, Organizações Não-Governamentais (ONGs), 
empresas, instituições públicas e privadas, entre outros. 
De acordo com Silva e Bassi:
No Brasil, os estudos estratégicos começaram a ser 
utilizados como ferramenta no planejamento estratégico 
a partir da década de 1970. Porém, somente a partir da 
década de 1990 é que esta metodologia passou a ser uti-
lizada por alguns Ministérios como subsídio no processo 
de formulação de políticas públicas (2011, p.316).
Podemos afirmar que, para promover o bem-estar da sociedade, é necessário 
que sejam desenvolvidas inúmeras ações abrangendo diversas áreas, como 
educação, saúde, meio ambiente, etc. Para atingir esses objetivos, o governo 
deve utilizar as políticas públicas. 
De acordo com Lopes, Amaral e Caldas (2008, p.5), políticas públicas podem ser 
definidas da seguinte forma: “Políticas públicas são um conjunto de ações e deci-
sões do governo, voltadas para a solução (ou não) de problemas da sociedade”.
As políticas públicas podem ser representadas como planos que visem re-
sultados que atendam ao interesse da sociedade e correspondem a direitos 
assegurados pela Constituição Federal. Podem ser implantadas por iniciativa 
dos Poderes Executivo, ou Legislativo, a partir das demandas e propostas da 
sociedade. Elas ainda são responsáveis pelo estabelecimento de metas e por 
elencar soluções para os problemas sociais nas diversas áreas (saúde, educa-
ção, segurança, meio ambiente, habitação, dentre outras). Portanto:
Curso de Habilitação ao Quadro auxiliar de ofiCiais
14
 [...] as Políticas Públicas são a totalidade de ações, metas 
e planos que os governos (nacionais, estaduais ou muni-
cipais) traçam para alcançar o bem-estar da sociedade e o 
interesse público (LOPES, AMARAL e CALDAS, 2008, p.5).
Nesse sentido, as políticas públicas são ações sob a responsa-
bilidade dos governantes (tomadores de decisão), de acordo 
com uma ordem de prioridade estabelecida por eles, que de-
vem atender às demandas ou expectativas da sociedade. 
Lopes, Amaral e Caldas afirmam que: 
...as demandas da sociedade são apresentadas aos diri-
gentes públicos por meio de grupos organizados, no que 
se denomina de Sociedade Civil Organizada (SCO), a qual 
inclui, conforme apontado acima, sindicatos, entidades 
de representação empresarial, associação de moradores, 
associações patronais e ONGs em geral (LOPES, AMARAL 
e CALDAS, 2008, p.6). 
A sociedade tem a possibilidade de participar nas políticas públicas por meio 
dos Conselhos nos níveis nacional, estadual e municipal, através da realização 
de conferências, audiências e encontros que envolvam os diversos segmentos 
da sociedade.
Conforme LOPES, AMARAL & CALDAS (2008, p. 7): 
Compreendidas as diversas demandas e expectativas da 
sociedade, ele [o governo] fará a seleção de prioridades 
para, em seguida, oferecer as respostas. As respostas 
nunca atenderão às expectativas de todos os grupos. 
Alguns grupos serão contemplados, outros não. 
Políticas públicas podem ser resumidas como:
(...) o campo do conhecimento que busca, ao mesmo 
tempo, “colocar o governo em ação” e/ou analisar 
essa ação (variável independente) e, quando necessá-
rio, propor mudanças no rumo ou curso dessas ações 
(variável dependente). A formulação de políticas públicas 
constitui-se no estágio em que os governos democráticos 
traduzem seus propósitos e plataformas eleitorais em 
programas e ações que produzirão resultados ou mudan-
ças no mundo real (SOUZA, 2006, p.26).
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA - U2 A 
15
De fato, as políticas públicas não conseguirão atender às expectativas de todos 
os segmentos da sociedade. No entanto, podemos citar como exemplos de 
ferramentas úteis no desenvolvimento de políticas públicas, no caso de um 
município, o Plano Diretor e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). 
Segundo Kanegae, o Plano Diretor: 
...é uma lei municipal de caráter obrigatório para mu-
nicípios com mais de 20 mil habitantes ou de regiões 
metropolitanas, de caráter turístico ou que estejam em 
área de influência de empresas ou atividades que causem 
impacto ambiental e estabelece diretrizes de ocupação 
da cidade. É este plano que define o que pode ser feito 
na cidade, dando assim orientações ao próprio poder 
público (KANEGAE, 2012, p.15). 
Sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a autora afirma que é “guiada 
pelo Plano Plurianual e destina recursos para ações do governo provenientes 
das políticas públicas” (KANEGAE, 2012, p.15). 
O Art. 165 da Constituição da República Federativa do Brasil define que as leis 
de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: o plano Plurianual, as diretrizes 
orçamentárias e os orçamentos anuais.
Em se tratando de Plano Plurianual, o Art. 165 da Constituição Federal, no seu 
parágrafo 4°, define que ”os planos e programas nacionais, regionais e seto-
riais serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados 
pelo Congresso Nacional”.
Portanto, as políticas possuem uma forte ligação com o Estado, uma vez que é 
através delas que são determinados como os recursos públicos serão utilizados 
(visando o benefício dos cidadãos), de como os recursos recolhidos (através 
dos impostos) deverão ser acumulados e investidos, bem como de que manei-
ra as contas públicas serão prestadas ao fim desse processo.
Para Souza (2006, p.36), das diversas definições e modelos sobre políticas 
públicas, podemos extrair e sintetizar seus elementos principais: 
•	 “A política pública permite distinguir entre o que o governo pretende 
fazer e o que, de fato, faz”. 
•	 “Envolve vários atores e níveis de decisão, embora seja materializada 
através dos governos, e não necessariamente se restringe a participantes 
formais, já que os informais são também importantes”. 
Plano Plurianual é um ins-
trumento legal de planeja-
mento que apresenta proje-
tos e programas de grande 
alcance para um período de 
quatro anos, estabelecendo 
prioridades e direcionando 
ações do governo. norteia a 
elaboração de outros planos 
no âmbito federal, buscando 
impedir danos às diretrizes já 
estabelecidas.
Curso de Habilitação ao Quadro auxiliar de ofiCiais
16
•	 “É abrangente e não se limita a leis e regras. Pode ser considerada como 
uma ação intencional, com objetivos a serem alcançados e embora 
tenha impactos no curto prazo, é uma política de longo prazo”.
1.3 SERvIÇOS E ATIvIDADES ADMINISTRATIvAS 
A organização da administração pública brasileira é regulada por dispositivos 
legais que buscam atender os anseios de toda a sociedade. Para Paludo (2012, 
p.26), organizar a administração pública significa:
Organizar todo o seu aparato: estrutura e recursos; 
órgãos e agentes; serviços e atividades; e competências. A 
estrutura organizacional corresponde ao modo pelo qual 
a autoridade é distribuída, as atividades são divididas e 
organizadas, e o sistema de comunicação é estabelecido. 
Os serviços e atividades são, portanto, parte do aparato 
da grande estrutura da administração pública. 
1.3.1 A atividade administrativa
A atividade administrativa é a ação do Estado relacionada à gestão dos 
serviços que ele tem a incumbência de executar.
Quando um militar realiza a conferência da carga de seu pelotão, de sua re-
serva de materiais, ou o fiscal administrativo realiza uma inspeção de controle 
de materiais no almoxarifado da organização militar está sendo realizada uma 
atividade administrativa.
De acordo com o Artigo 6° do Decreto-lei 200, de 25 de fevereiro de 1967, as 
atividades da administração federal obedecerão aos seguintesprincípios 
fundamentais: 
I. Planejamento. 
II. Coordenação. 
III. Descentralização. 
IV. Delegação de Competência. 
V. Controle. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA - U2 A 
17
Estes princípios fundamentais são explicados nos Artigos 7º, 8º, 10º, 11º, 12º 
e 13º do Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, ilustrados na Figura 1 
e resumidos a seguir:
I. O planejamento governamental deve ter como objetivo a promoção 
do desenvolvimento econômico-social do país e a segurança nacional. 
Compreende a elaboração e atualização do plano geral de governo; de 
programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual; do orça-
mento-programa anual e da programação financeira de desembolso.
a. A coordenação das atividades da administração federal será 
permanente.
II. A execução das atividades da administração federal será descentra-
lizada em três planos: dentro dos quadros da administração federal, 
distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução; da admi-
nistração federal para a das unidades federadas, quando estejam devida-
mente aparelhadas e mediante convênio; da administração federal para 
a órbita privada, mediante contratos ou concessões. 
III. A delegação de competência é um instrumento para descentralizar a 
administração pública.
IV. O controle das atividades da administração pública deve ser exercido 
em todos os níveis e órgãos.
Atividades da 
administração
Planejamento
Descentralização
Delegação de 
Competência
Controle Coordenação
Figura 1 – Princípios da atividade administrativa
Curso de Habilitação ao Quadro auxiliar de ofiCiais
18
1.3.2 O serviço público
O Artigo 175 da Constituição Federal estabelece que a prestação do serviço 
público é de titularidade do Poder Público. Entretanto, existe a possibilidade 
de delegação da execução desses serviços.
Quando a delegação é para pessoas jurídicas integrantes da própria adminis-
tração, a descentralização enseja delegação legal e quando a execução dos 
serviços é transferida para iniciativa privada se constitui a delegação negocial 
(CARVALHO, 2007).
Para Alexandrino (2009, p.608), “a delegação de um serviço público nunca trans-
fere sua titularidade, ou seja, o particular não presta serviço público por direito 
próprio, como titular do serviço, mas sim pela qualidade de mero delegatário”.
O Estado nunca deixa de ser o responsável pelo serviço prestado, 
mesmo quando empresta a uma organização privada o direito 
de explorar o uso de determinado serviço considerado público.
A prestação direta do serviço público é aquela realizada pela administração 
pública (direta ou indireta) e a prestação indireta é a realizada por particulares, 
mediante delegação do poder público (ALExANDRINO, 2009).
Mas o que são os serviços públicos?
Alexandrino (2009, p. 613) ensina que:
[...] a expressão “serviço público” é empregada como 
sinônimo de “função pública” ou “atividade pública”. 
Abrange, assim, o conjunto de atividades que são exer-
cidas sob regime jurídico de direito público: a ativida-
de jurisdicional, a atividade legislativa, a atividade de 
governo (atividade política) e as atividades consideradas 
de administração pública em sentido material, inclusive a 
prestação de serviços públicos em sentido estrito realiza-
da por intermédio de delegatários.
Para Carvalho Filho (2007, p.287) o serviço público é uma expressão que pos-
sui dois sentidos fundamentais: objetivo e subjetivo. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA - U2 A 
19
No sentido objetivo, serviço público é a atividade prestada pelo Estado e 
seus agentes. Já o sentido subjetivo trata dos órgãos do Estado responsáveis 
pelas atividades voltadas à coletividade.
As características do serviço público estão relacionadas com quem presta o ser-
viço, o fim a que se destina e o regime jurídico que é executado. Esses serviços 
são um dos objetivos do Estado.
De acordo com Carvalho Filho (2007) são características do serviço público:
•	 Sujeito estatal – Visando o interesse público, os serviços públicos são 
objetivos do Estado.
•	 Interesse coletivo – Como gestor dos interesses coletivos, o Estado 
deve ter o objetivo de propiciar todo tipo de comodidades para serem 
usufruídas pelo cidadão. Os interesses coletivos podem ser primários ou 
essenciais (estará atendendo às demandas principais da coletividade) ou 
secundários ou não essenciais.
•	 Regime de direito público – O serviço público é submetido ao regime 
de direito público. São várias as normas aplicáveis, mas destaca-se a que 
determina a fiscalização do serviço, a supremacia do Estado no que toca 
à execução, à prestação de contas.
Diversos critérios podem ser usados para a classificação dos serviços públicos, 
Carvalho Filho (2007) adota as quatro classificações do serviço público abaixo 
relacionadas:
•	 Serviços delegáveis e indelegáveis – Os delegáveis podem ser exe-
cutados por colaboradores ou pelo Estado, já os serviços indelegáveis só 
podem ser prestados diretamente pelo Estado.
•	 Serviços administrativos e de utilidade pública – Serviços adminis-
trativos são os que o Estado executa para compor melhor sua organiza-
ção, já os serviços de utilidade pública são os que se destinam direta-
mente aos indivíduos.
•	 Serviços coletivos e singulares – Os serviços coletivos são prestados 
a agrupamentos indeterminados de indivíduos, já os singulares são para 
destinatários individualizados, sendo mensurável a utilização por cada 
um dos indivíduos.
•	 Serviços sociais e econômicos – Serviços sociais são os que o Estado 
executa para atender aos reclamos sociais básicos, já os serviços eco-
nômicos são aqueles que por sua possibilidade de lucro representam 
atividades de caráter mais industrial ou comercial.
Curso de Habilitação ao Quadro auxiliar de ofiCiais
20
Alexandrino (2009, p.637) explica que, de acordo com os incisos II e IV do Art. 
2º da Lei 8987/1995, a concessão do serviço público é a delegação de sua 
prestação, feita pelo Estado, mediante licitação, e a permissão do serviço 
público a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação dos 
serviços públicos.
Como o Brasil é uma federação, os serviços públicos podem ser federais, 
estaduais, distritais e municipais. Alguns serviços são apontados como sendo 
comuns a todas as pessoas federativas, entretanto, algumas atividades são 
situadas na competência privativa de algumas esferas acima citadas (Carvalho 
Filho, 2007, p.293).
Os serviços comuns são os que podem ser realizados por pessoas de mais de 
uma esfera administrativa (ex: serviços de saúde pública, programas de constru-
ção de moradias, proteção ao meio ambiente, etc.). Já os serviços privativos, 
são realizados por apenas uma esfera da administração (ex: emissão de moeda, 
serviço postal, polícia marítima e aérea, etc.) (Carvalho Filho, 2007, p.293).
Concessão e permissão são 
instrumentos que permitem 
a descentralização do serviço 
público.
Regime de 
direito público
Interesse 
coletivo
Sujeito 
estatal
Serviços sociais 
e econômicos
Serviços administrativos 
e de utilidade pública
Serviços delegáveis 
e indelegáveis
Serviços coletivos 
e singulares
Serviço 
público
Característica
Classificação
Figura 2 – Características e classificações do serviço público
21
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA - U2 A 
Objetivos específicos
•	 Identificar as formas de controle da administração pública.
O conceito da palavra controle, dentro do tema de administração pública, é 
de fundamental entendimento antes de iniciarmos o estudo propriamente dito 
do que venha a ser efetivamente o controle dentro da administração pública. 
Diversos autores abordam essa ideia. Meirelles, por exemplo, afirma que con-
trole “é a faculdade de vigilância, orientação e correção que um Poder, órgão 
ou autoridade exerce sobre a conduta funcional de outro” (1990, apud Remis, 
2013, p.1). Já Alexandrino e Paulo (2006, apud Remis, 2013, p.1) conceituam o 
controle da administraçãopública como sendo tanto o poder como o dever que 
a própria administração (ou outro Poder) tem de vigiar, orientar e corrigir, dire-
tamente ou por meio de órgãos especializados, a sua atuação administrativa.
De acordo com Pietro, 
...controle Administrativo é o poder de fiscalização e 
correção que a administração pública (em sentido amplo) 
exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de 
legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante 
provocação. Na esfera federal, esse controle é denomina-
do de supervisão ministerial pelo Decreto-lei nº 200, de 
25 de fevereiro de 1967 (PIETRO, 2008, p. 692).
FORMAS DE CONTROLE 
NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 2
O controle da administração é exercitável em todos e por to-
dos os Poderes do Estado (existem atividades administrativas 
em todos os poderes), estendendo-se a toda atividade admi-
nistrativa e a todos os seus agentes, garantindo que a Admi-
nistração atue conforme os princípios que lhe são impostos. 
Curso de Habilitação ao Quadro auxiliar de ofiCiais
22
Embora o controle seja uma atribuição estatal, aqueles que são administrados 
também participam dele, à medida que pode e deve provocar esse contro-
le, não apenas na defesa de seus interesses individuais, mas na proteção do 
interesse coletivo.
Sendo assim, de acordo com Marinela (2010, apud, Remis 2013, p.2), pode-
mos conceituar, de forma genérica, que controle é o conjunto de mecanismos 
jurídicos para a correção e fiscalização das atividades da administração pública.
2.1 CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS DE CONTROLE 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Dentro do contexto da administração pública existem diversos tipos e formas de 
realizar o controle. As mais consagradas e que permitem um maior entendimento 
do assunto são classificadas de acordo com sua origem; com o momento do exer-
cício; com o aspecto controlado e com a amplitude (Alexandrino e Paulo, 2009).
2.1.1 Controle da administração pública de acordo com a origem
De acordo com a origem, o controle pode ser: interno (exercido dentro de 
cada Poder), externo (realizado por órgão externo ao Poder) ou popular.
a) Controle interno
Controle interno é aquele que ocorre dentro da própria entidade ou órgão 
em que se realiza a atividade a ser controlada. Marinela (2010, apud Ramis, 
2013, p.2), afirma que todo superior hierárquico poderá e deverá exercer con-
trole administrativo compatível nas atividades executadas por seus subalternos, 
tornando-se, assim, responsável por todos os atos praticados em seu setor. Já 
Alexandrino e Paulo (2009) citam como exemplo de controle interno aquele que 
as chefias exercem nos atos de seus subordinados dentro de um órgão público. 
É também o controle exercido dentro de um mesmo Poder, seja aquele exerci-
do no âmbito hierárquico, seja aquele feito por órgãos especializados que não 
necessariamente possuem relação hierárquica. Pode ser, ainda, o controle da 
administração direta sobre a indireta dentro de um mesmo Poder.
Para exemplificar, o Centro de Controle Interno do Exército (CCIEx), antiga Dire-
toria de Auditoria (D Aud), órgão de assistência direta e imediata ao Comandan-
te do Exército, tem por finalidade planejar, coordenar e executar as atividades de 
Controle Interno no âmbito do Comando do Exército (Exército Brasileiro, 2013).
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA - U2 A 
23
A Constituição Federal de 1988, no seu Artigo 74, determina aos poderes a 
existência de sistemas de controle interno. Para regular corretamente esses 
sistemas, estabeleceu alguns itens mínimos de controle, abaixo expostos:
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário 
manterão, de forma integrada, sistema de controle inter-
no com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano 
plurianual, a execução dos programas de governo e dos 
orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto 
à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira 
e patrimonial nos órgãos e entidades da administração 
federal, bem como da aplicação de recursos públicos por 
entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e 
garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua 
missão institucional”.
O parágrafo primeiro deste Artigo (apud Alexandrino e Paulo 2009, p.742) 
estabelece que “os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conheci-
mento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribu-
nal de Contas da União (TCU), sob pena de responsabilidade solidária”. Assim, 
qualquer membro da administração tem a obrigação de denunciar para o TCU 
qualquer irregularidade encontrada.
b) Controle externo
O controle externo ocorre quando um Poder exerce fiscalização sobre outro 
Poder, ou seja, sobre os atos administrativos praticados por este outro (Paludo, 
2012). Segundo Meirelles (1990, apud Remis, 2013) “é o que se realiza por 
órgão estranho à administração responsável pelo ato controlado”. 
Podem ser apontados como exemplos de atos de controle externo segundo 
Alexandrino e Paulo (2009):
•	 A apreciação das contas do Executivo e do Judiciário pelo Legislativo; 
•	 A auditoria do Tribunal de Contas sobre a efetivação de determinada 
despesa do Executivo. 
Curso de Habilitação ao Quadro auxiliar de ofiCiais
24
•	 A anulação de um ato do Executivo por decisão do Judiciário;
•	 A sustação de ato normativo do Executivo pelo Legislativo;
•	 O julgamento anual, pelo Congresso Nacional, das contas prestadas pelo 
Presidente da República e a apreciação dos relatórios, por ele apresenta-
dos sobre a execução dos planos de governo (CF, art. 49, Ix).
c) Controle popular
A necessidade de um controle popular fica clara, visto que a administração 
pública visa o interesse público, por isso é necessária a existência de meca-
nismos que possibilitem aos administrados analisar como está a regularidade 
da atuação da administração. Esses mecanismos devem impedir a prática de 
atos ilegítimos, que venham a lesar tanto o indivíduo como a coletividade e 
que seja possível também a reparação de danos, caso esses atos de fato sejam 
consumados (Remis, 2013).
Sendo assim, o controle externo popular é aquele que regula o Direito de Re-
presentação, bem como o processo de responsabilidade civil, penal e adminis-
trativa nos casos de abuso de autoridade (Lei 4.898). Segundo os Artigos 14 
a 22 da Lei 8.429 (Lei de Improbidade Administrativa), por exemplo, qualquer 
pessoa pode representar para que autoridade realize o controle.
Exemplificando, o Artigo 31, §3º, da Constituição Federal, determina que as 
contas dos municípios fiquem, durante sessenta dias, anualmente, à disposição 
de qualquer contribuinte para o exame e apreciação, podendo questionar-lhes 
a legitimidade nos termos da lei. 
Outro exemplo pode ser verificado no Artigo 5º, LxxIII, da Constituição, que 
estabelece o seguinte: 
Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação po-
pular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público 
ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade 
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histó-
rico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, 
isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
O §2º do artigo 74 da Consti-
tuição Federal estabelece que 
“qualquer cidadão, partido 
político, associação ou sindi-
cato é parte legítima para, na 
forma da lei, denunciar irre-
gularidades ou ilegalidades 
perante o tribunal de Contas 
da União”.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA - U2 A 
25
2.1.2 Controle da administração pública de acordo com o 
momento do exercício
De acordo com o momento do exercício, o controle pode ser: prévio ou 
preventivo (antecede o ato), concomitante (acompanha a realização do ato) e 
posterior ou subsequente (após a prática do ato).
a) Controle prévio ou preventivo
Controle prévio ou preventivo, segundo Remis (2013),é aquele exercido 
antes do início ou da conclusão do ato administrativo, sendo um requisito 
para sua eficácia e validade, ou seja, ocorre antes de consumar-se a conduta 
administrativa (Paludo, 2012).
Podem ser apresentados como exemplo de controle prévio, de acordo com 
Alexandrino e Paulo (2009):
•	 Quando o Senado Federal autoriza a União, os Estados, o Distrito Fede-
ral ou os Municípios a contrair empréstimos externos;
•	 A aprovação, pelo Senado Federal, da escolha de ministros dos tribunais 
superiores, do Procurador Geral da República, do Presidente do Banco 
Central, etc. Este controle, conforme prevê o Art. 52 da Constituição, 
ocorre previamente, pois precede a nomeação dos citados agentes públi-
cos, conforme se desprende da leitura do Art. 84, xIV, da Carta Política; e
•	 A concessão de uma medida liminar em mandado de segurança preven-
tivo que impeça a prática ou a conclusão de um ato administrativo que 
o administrado entenda ameaçar direito líquido e certo seu. 
b) Controle concomitante
Controle concomitante ou sucessivo é aquele que ocorre à medida que a 
conduta administrativa vai se desenvolvendo, ou seja, exercido durante o ato, 
acompanhando a sua realização, com o intento de verificar a regularidade de 
sua formação (Alexandrino e Paulo, 2009). Alexandrino e Paulo (2009, p. 745) 
apresentam como exemplos: 
•	 A fiscalização que a administração exerce sobre contratado (licitação) 
durante a realização de obras; 
•	 A fiscalização da execução de um contrato administrativo, e 
•	 A realização de uma auditoria durante a execução do orçamento, entre outros. 
Curso de Habilitação ao Quadro auxiliar de ofiCiais
26
c) Controle posterior 
Controle posterior, subsequente ou corretivo é aquele que trata de revisão 
dos atos já praticados, ou seja, do controle exercido após a conclusão do ato, 
tendo como intenção “corrigir eventuais defeitos, declarar sua nulidade ou 
dar-lhe eficácia, a exemplo da homologação na licitação” (Marinela, 2010, 
apud Remis, 2013).
Como exemplos, podem ser apresentados a homologação de um procedimen-
to licitatório de um concurso público; a sustação, pelo Congresso Nacional, 
de atos normativos do Poder Executivo que excedam a autoridade do Poder 
regulamentar, etc. Alexandrino e Paulo (2009) afirmam ainda que o controle 
judicial dos atos administrativos, via de regra, é um controle subsequente.
2.1.3 Controle da administração pública de acordo com o 
aspecto controlado
De acordo com o aspecto controlado, o controle pode ser: de legalidade (para 
verificar se o ato está conforme a legislação vigente) e de mérito (verificar a 
eficiência do ato).
a) Controle de legalidade ou legitimidade
O controle de legalidade e legitimidade verifica o confronto entre a con-
duta administrativa e uma norma jurídica, podendo esta estar na carta magna, 
em lei ou em outro ato administrativo primário ou mesmo em ato administrati-
vo impositivo para a própria administração (Alexandrino e Paulo, 2009). 
É o controle que verifica se o ato foi praticado em conformidade com as nor-
mas vigentes do ordenamento jurídico. Meirelles (1990, apud Remis, 2013, p. 
4) afirma que “é o que objetiva verificar unicamente a conformação do ato ou 
do procedimento administrativo com as normas legais que o regem”.
 Não verifica apenas a compatibilidade entre o ato e o disposto na norma legal 
positivada, mas também aprecia os aspectos relativos à observância obrigatória 
dos princípios administrativos.
 Segundo Remis (2013), poderá ser exercido tanto pela própria administração 
que praticou o ato (controle interno de legalidade) quanto pelo Poder Judi-
ciário, no exercício de sua função jurisdicional, ou pelo Poder Legislativo, em 
casos previstos na Constituição Federal (controle externo de legalidade).
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA - U2 A 
27
De acordo com Alexandrino e Paulo (2009, p.746), “o exercício do controle de 
legalidade pode ter como resultado a confirmação da validade ou a convalidação 
do ato controlado”. Nesses casos, o ato será declarado válido (legal e legítimo) 
por autoridade diversa daquela que o praticou, ou nulo (quando existir ilegalida-
de neste), podendo ser feita pela própria administração ou pelo Poder Judiciário. 
A anulação terá efeito retroativo, desfazendo as relações resultantes dele.
Através da Lei nº 9.784/99, além do ato poder ser válido ou nulo, quando este 
não acarretar lesão ao interesse público ou a terceiros envolvidos, foi admitida 
a convalidação do ato administrativo defeituoso (Remis, 2013). 
b) Controle do mérito
O controle de mérito, na definição de Remis (2013), tem como objetivo a 
verificação da eficiência, da oportunidade, da conveniência e do resultado do 
ato controlado. Trata-se, portanto, de uma ação discricionária, exercida sobre 
atos discricionários.
É normalmente o ato de competência do próprio Poder que o editou. Entre-
tanto, Remis (2013) ensina que existem casos previstos na Constituição Federal 
em que o Poder Legislativo deverá exercer controle de mérito sobre atos que o 
Poder Executivo praticou. Esse caso está previsto no Artigo 49, inciso x:
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacio-
nal: (...)
x - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de 
suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da 
administração Indireta.
O resultado da execução do controle de mérito por parte da administração é a 
revogação dos atos discricionários realizados e regularmente editados por ela 
mesma. Com a revogação, o ato válido, legítimo, sem vícios, mas que a admi-
nistração julgue inconveniente ou inoportuno é retirado do mundo jurídico.
Tradicionalmente e de acordo com grande parte da doutrina, não cabe ao 
Poder Judiciário exercer esse controle sobre atos do Executivo ou do Legislati-
vo. Nestes casos o controle será sempre de legalidade ou legitimidade. Quando 
o Judiciário se utiliza do controle de mérito, ele está declarando ilegal um ato 
que estará ferindo os princípios jurídicos básicos, como, por exemplo, o da 
razoabilidade, sendo importante lembrar que o Judiciário não poderá revogar 
o ato administrativo, e sim apenas anulá-lo (Remis, 2013).
Curso de Habilitação ao Quadro auxiliar de ofiCiais
28
2.1.4 Controle da administração pública de acordo com a amplitude
De acordo com a amplitude, o controle pode ser: hierárquico (que decorre da 
hierarquia administrativa) e finalístico (administração direta sobre a indireta).
a) Controle hierárquico
O controle hierárquico ocorre através de um ordenamento vertical dos ór-
gãos da administração direta ou do ordenamento vertical de órgãos integran-
tes de cada entidade da administração indireta. É sempre um controle interno, 
típico do Poder Executivo, mas que pode existir entre órgãos administrativos e 
agentes públicos nos outros poderes (Alexandrino e Paulo, 2009). 
Segundo Meirelles, é o controle que resulta automaticamente do escalona-
mento vertical dos órgãos do Poder Executivo, em que os inferiores estão 
subordinados aos superiores. O controle hierárquico ocorre sempre que os ór-
gãos superiores (dentro de uma mesma estrutura hierárquica) têm competên-
cia para controlar e fiscalizar os atos praticados por seus subordinados (apud, 
Remis, 2013, p. 5).
Exemplificando, o controle que o diretor de uma Secretaria exerce sobre o ato 
de seu serventuário; na esfera da administração direta federal, os ministérios 
exercem sobre suas secretarias; estes sobre suas superintendências; estes sobre 
suas delegacias, e assim por diante, mostram como o controle hierárquico exis-
te sempre que houver escalonamento vertical entre órgãos ou agentes públicos 
dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica.
Este controle é irrestrito e não depende de uma norma específica que o estabe-
leça ou autorize. Com ele, é possível verificar em determinado agente ou órgão 
os aspectos relativos à legalidade e ao mérito de todos os atos praticados pelosagentes ou órgãos subordinados (Remis, 2013).
b) Controle finalístico
O controle finalístico segundo Alexandrino e Paulo (2009) é aquele exercido 
pela administração direta sobre as pessoas jurídicas integrantes da administra-
ção indireta. Este controle depende de norma legal que o estabeleça, determi-
ne os meios de controle, os aspectos a serem controlados, as ocasiões de sua 
realização, as autoridades responsáveis pela sua realização, bem como as suas 
finalidades (Remis, 2013).
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA - U2 A 
29
Entretanto, deve-se observar que:
Em casos excepcionais (casos de condutas patentemente 
aberrantes da administração), a administração Direta 
poderá controlar a indireta independentemente de regu-
lamentação legal. Este caso é a chamada tutela extraordi-
nária (Remis, 2013, p. 6).
Como não há subordinação entre a entidade controlada e a autoridade ou o 
órgão controlador, ele não se submete à hierarquia. Segundo Alexandrino e 
Paulo (2009, p. 751) “é um controle limitado e teleológico, ou seja, restringe-
-se à verificação do enquadramento da entidade controlada no programa geral 
no Governo e à avaliação objetivando atingimento, pela entidade, de suas fina-
lidades estatutárias”.
Após verificarmos os aspectos conceituais de controle na administração pública 
e suas classificações, podemos entender que o seu objetivo é garantir o bom 
andamento da administração, conforme a legislação vigente, acompanhar a 
conduta de seus agentes e garantir a eficiência, eficácia, efetividade e econo-
micidade de suas ações. Tudo isso que foi visto visa atingir o principal objetivo 
do Estado: promover o bem comum da coletividade (Paludo, 2012).
31
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA - U2 A 
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Gilda Helena Bernardino de Campos
Coordenação de Avaliação e Acompanhamento
Gianna Oliveira Bogossian Roque
Coordenação de Criação e Desenvolvimento
Claudio Perpetuo
Coordenação de Design Didático
Sergio Botelho do Amaral
Coordenação de Material Didático
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Coordenação de Tecnologia da Informação
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