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Seminário - Scanapieco

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CAMPUS AVANÇADO DE GOVERNADOR VALADARES
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
Planejamento e gerenciamento em saúde
Prof.ª: Gabriella Freitas Ferreira
PLANEJAMENTO PARA O SUCESSO: LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
Andressa Barros Paschoalim
Carol Reis Silva
Leticia Guedes Morais
Luiza Rodrigues Auad
Junho de 2018
Governador Valadares – MG
PLANEJAMENTO PARA O SUCESSO:
Laboratório de análises clínicas
Trabalho de plano de ação apresentado à disciplina Planejamento e Gerenciamento em Saúde do curso de graduação em Farmácia da UFJF campus Avançado de Governador Valadares com intuito de avaliação.
Junho de 2018
SUMÁRIO
1.	introdução	4
2.	PLANEJAMENTO	5
	2.1SERVIÇOS PRESTADOS	5
	2.2.ASPECTOS LEGAIs E SANITÁRIOS	5
	2.3.LAYOUT DO LABORATÓRIO	9
	2.4.MISSÃO, VISÃO E VALORES	10
	2.4.1.MISSÃO	10
	2.4.2.VISÃO	10
	2.4.3.VALORES	10
	2.5.GESTÃO DE NEGÓCIOS E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO	10
	2.5.1.OBJETIVOS	10
	2.5.2.MÉTODO DE GESTÃO DE PROCESSO - PDCA	10
	2.5.3.PRAZO	13
	2.5.4.LOCAL	13
	2.5.5.INSTRUMENTOS	13
	2.6.GERENCIAMENTO de PESSOAL	15
	2.7.ACREDITAÇÃO E CERTIFICAÇÃO	16
3. CONCLUSÃO	18
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	19
anexo i	21
anexo ii	22
1. INTRODUÇÃO
Ao iniciar o processo de abertura de um novo empreendimento, é necessário a criação de um plano de ação com o objetivo de melhorar a visão do projeto e análise de viabilidade do mesmo. Tal plano possui como finalidade averiguar as possíveis interferências que o empreendimento pode apresentar, além de estabelecer um objetivo, uma visão e uma missão para o mesmo, entre outros parâmetros.
Com o passar dos anos e avanço das tecnologias de exames laboratoriais, os mesmos se tornaram mais confiáveis e por este motivo mais requisitados para obtenção de resultados de patologias. Os resultados apresentados em exames complementam e confirmam a clínica realizada no paciente pelo médico responsável, certificando assim o resultado apresentado. 
O laboratório de Análises Clinicas, segundo a Portaria nº 407, de 02 de maio de 2002, é o estabelecimento destinado à coleta e ao processamento de material humano visando a realização de exames e testes laboratoriais, sendo responsável por realizar coletas e processamento de material humano com o intuito de realização de exames. Os exames poderão ser realizados em locais próprios ou em estabelecimentos assistenciais de saúde desde que estejam dentro das normas técnicas e administrativas prescritas pela Portaria citada anteriormente.
Todas as atividades realizadas dentro de um laboratório de análises clinicas devem ser documentadas por meio de procedimentos operacionais padrões (POPs) ou instruções de trabalho (IT) pois de tal maneira todos os funcionários contratados pela empresa realizarão os serviços de modo semelhante e com alta efetividade.
Os indicadores laboratoriais devem ser analisados periodicamente aspirando o objetivo da empresa, seguindo sempre a missão, visão e valores da mesma. Como decorrência de tal análise, existe uma melhora significativa nos pontos negativos do empreendimento e consequentemente uma melhora nos lucros da mesma.
2. PLANEJAMENTO
2.1. SERVIÇOS QUE SERÃO PRESTADOS
Os serviços prestados pelo laboratório serão exames de materiais biológicos, microbiológicos (analise de bactérias, fungos e vírus encontrados no organismo por hemocultura ou urocultura), imunológicos (exame para procura de anticorpos específicos), urinálise (verificação da função renal), imuno-hematológicos (observação de antígenos presentes nas células vermelhas do sangue), hematológicos (analise de distúrbios e doenças no sangue), parasitológicos (observação da presença de parasitas) ou outros materiais provenientes do corpo humano. As coletas de material biológico serão realizadas no estabelecimento do laboratório ou então à domicilio para pacientes acamados e idosos.
O laboratório é composto por uma equipe de profissionais capacitados, sendo um farmacêutico como responsável técnico e outro como substituto, 3 auxiliares de coleta (enfermeiros, técnicos de enfermagem), 2 técnicos em farmácia e a equipe administrativa será composta por 1 tesoureiro e mais 4 pessoas na recepção.
2.2. ASPECTOS LEGAIS E SANITÁRIOS
De acordo com a legislação brasileira vigente ao se abrir um estabelecimento de análises clínicas, é necessário atender a alguns critérios objetivos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), editou algumas normas e regulamentos as quais devem ser seguidas pelos futuros proprietários de laboratório de análises clínicas. 
Um dos regulamentos editados pela supracitada agencia é RDC nº 302, de 13 de outubro de 2005, o qual dispõe sobre o regulamento técnico para funcionamento de laboratórios clínicos, que tem como objetivo “Definir os requisitos para o funcionamento dos laboratórios clínicos e postos de coleta laboratorial públicos ou privados que realizam atividades na área de análises clínicas, patologia clínica e citologia”. Essa resolução traz ainda 42 definições que se fazem necessárias para abertura do estabelecimento de saúde. Entretanto, no presente trabalho somente se faz necessário trazer algumas definições, tais como:
I. Alvará sanitário: Documento expedido pelo órgão sanitário competente Estadual, Municipal ou do Distrito Federal, que libera o funcionamento dos estabelecimentos que exerçam atividades sob regime de vigilância sanitária. 
II. Biossegurança: Condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente. 
III. Coleta laboratorial domiciliar: Realização da coleta de amostra de paciente em sua residência. 
IV. Controle da qualidade: Técnicas e atividades operacionais utilizadas para monitorar o cumprimento dos requisitos da qualidade especificados. 
V. Equipamento laboratorial: Designação genérica para um dispositivo empregado pelo laboratório clínico como parte integrante do processo de realização de análises laboratoriais. 
VI. Inspeção sanitária: Conjunto de procedimentos técnicos e administrativos, de competência da autoridade sanitária local, que previnem e controlam o risco sanitário em estabelecimentos sujeitos a este controle. 
VII. Profissional legalmente habilitado: Profissional com formação superior inscrito no respectivo Conselho de Classe, com suas competências atribuídas por Lei. 
VIII. Responsável Técnico - RT: Profissional legalmente habilitado que assume perante a Vigilância Sanitária a Responsabilidade Técnica do laboratório clínico ou do posto de coleta laboratorial. 
IX. Supervisão: Atividade realizada com a finalidade de verificar o cumprimento das especificações estabelecidas nos processos operacionais. 
Outra RDC editada pela ANVISA é a nº 306, de 7 de dezembro de 2004, que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduo de serviços de saúde. A mesma obriga certos estabelecimentos de adotar medidas necessárias para o manejo, segregação, acondicionamento, identificação e transporte de resíduos de serviços de saúde. 
A RDC nº 306 ainda estabelece: “(...) todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS, baseado nas características dos resíduos gerados (...)” estabelecendo as diretrizes de manejo dos Resíduos de Serviços de Saúde - RSS”. 
No que tange, e continuando no ponto do manejo de resíduos de serviços de saúde, cabe aqui consignar o que diz na RDC nº 222, de 28 de março de 2018, a qual regulamenta as boas práticas de gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde e dá outras providencias. A mesma complementa o conteúdo trazido pela RDC nº 306. 
Já a RDC nº 20, de 10 de abril de 2014, dispõe sobre o regulamento sanitário para o transporte de material biológico humano, trazendo diretrizes que estabelecimentos de saúde devem adotar caso transportem tal material. O objetivo da RDC nº 20 é: “definir e estabelecer padrões sanitários para o transporte de material biológico de origem humana em suas diferentes modalidades e formas, sem prejuízo do dispostoem outras normas vigentes peculiares a cada material e modo de transporte, para garantir a segurança, minimizar os riscos sanitários e preservar a integridade do material transportado”.
A Portaria nº 407, de 02 de maio de 2002, tem intima relação com a resolução acima citada, uma vez que “regulamento os procedimentos de coleta de material humano realizados nos domicílios dos cidadãos, disciplina o transporte de material humano e dá outras providências”.
Acerca da RDC nº 189, de 18 de julho de 2003, que altera a RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002, é de suma importância explicar que a mesma dispõe sobre a regulamentação de analise, avaliação e aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Importante, aqui, esclarecer que mais adiante no presente trabalho será abordado de maneira prática o conteúdo trazido pela retro mencionada RDC nº 189.
Com relação ao conforto e condições sanitárias, o Ministério do Trabalho e Emprego editou a NR nº 24 com a finalidade de propor parâmetros para o bom funcionamento dos estabelecimentos, inclusive o de saúde. A mesma aborda de quantidade de banheiros, tamanho dos cômodos e instalações hídricas. Quanto a segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, o Ministério do Trabalho e Emprego estabeleceu a NR nº 32 que estabelece “diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à as´de dos trabalhadores dos serviços de saúde (...)”.
A RDC nº 63, de 25 de novembro de 2011, dispõe sobre os requisitos de boas práticas de funcionamento para os serviços de saúde, tendo por objetivo “estabelecer requisitos de boas práticas para funcionamento de serviços de saúde, fundamentados na qualificação, na humanização da atenção e gestão, e na redução e controle de riscos aos usuários e meio ambiente”. 
Outras providencias necessárias para a abertura e funcionamento pleno de um laboratório de análises clínicas são:
a) Consulta de viabilidade - Os empreendedores consultam a prefeitura municipal da cidade pretendida para confirmar a viabilidade do local idealizado, se é permitido desenvolver tal serviço no local selecionado.
b) Inscrição no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES
c) Contrato social - Usado apenas uma vez juntamente com o registro do CNPJ. Trata-se de um acordo entre os sócios da empresa onde se esclarece quem são os donos, o capital inicial, o nome da empresa e as atividades de cada um dos sócios na empresa. Este contrato é feito por um advogado e autenticado no cartório com a presença de duas testemunhas.
d) Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ – e Inscrição Estadual - O CNPJ é a identidade nacional para pessoa jurídica e é feito pelo Ministério da Fazenda e Receita Federal, a qual comprova que a empresa não é “fantasma”. Ainda sobre o CNPJ, é nele em que se classifica quais as atividades realizadas na empresa e quais impostos devem ser pagos.
e) Alvará da prefeitura - Além do CNPJ, contrato social e os próprios documentos dos sócios, é necessário o licenciamento junto ao órgão de meio ambiente do município. Este licenciamento é liberado a partir da apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS). Deve-se apresentar o PGRSS também ao Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRG-MG).
f) Registro no órgão de classe - Deve-se solicitar o registro do laboratório junto ao Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF – MG).
g) Bombeiros - Os bombeiros verificam as normas de segurança em todos os pontos comerciais em uma cidade. É cobrada uma taxa referente a inscrição anual e a vistoria realizada no local.
2.3. LAYOUT DO LABORATÓRIO 
Assim como em qualquer empreendimento, o laboratório Scanapieco deseja ser reconhecido e lembrado pelos seus pacientes e por isso, é de suma importância que tenha uma logo, logotipo e marca impactante nas pessoas. Pensando nisso, desenvolveu-se de tal forma que:
Logo (conceito): Scanapieco trabalha de maneira segura e eficaz para apresentar resultados pertinentes aos nossos pacientes.
Logotipo (símbolo):
Figura 1: logotipo
Marca (conjunto do logo e logotipo): Através de um círculo com as bordas irregulares, a ideia a se passar é que, apesar de por vezes a patologia do paciente não ser explicada no diagnostico clinico, através da análise clínica pode-se atingir a meta de descobrir a patologia, simbolizada pelo círculo simétrico no meio da figura. As cores adotadas são roxas púrpura e tons avermelhados que são as cores que, frequentemente, encontramos nas colorações para a lâmina afim de analisar materiais. 
Planta do laboratório: Pensando no conforto dos nossos pacientes, o laboratório Scanapieco possui estacionamento com quatro vagas, jardim, sala de recepção com área infantil, área para lanche e banheiros masculino e feminino. Além de claro, uma moderna equipagem e equipe preparada para o melhor dos pacientes.
Além disso, a planta foi idealizada atendendo as normas estabelecidas pela ANVISA e pelo Ministério de Trabalho e Emprego (MET), através das NR nº 24 e nº 32 e as RDC nº 50 e nº 189, uma vez que a nº 189 alterou providencias regulamentas pela nº 50. A seguir, encontra-se a planta: 
Figura 2: Planta do laboratório Scanapieco
2.4. MISSÃO, VISÃO E VALORES 
2.4.1. MISSÃO
Oferecer exames laboratoriais de qualidade, garantindo o bem-estar do paciente, levando em conta princípios éticos e morais.
2.4.2. VISÃO
Se tornar um laboratório de referência, promovendo saúde para nossos pacientes de forma humanizada.
2.4.3. VALORES
Excelência, respeito, comprometimento, ética, inovação e solidariedade.
2.5. PLANO DE GESTÃO DE NÉGOCIOS
2.5.1. OBJETIVOS
O empreendimento será fundamentado em padrões morais e éticos, visando atingir a visão da empresa em acordo com os valores anteriormente definidos. Além disso, almeja-se possuir relações interpessoais íntegras e responsáveis para com os colaboradores e para com a equipe de trabalho, promovendo assim reconhecimento pela efetividade, dedicação e profissionalismo dos envolvidos.
2.5.2. MÉTODO DE GESTÃO DE PROCESSO – PDCA
O ciclo PDCA é uma ferramenta de qualidade que tem sido muito utilizado para construção e melhorias continuas na gestão da qualidade dos processos, uma vez que através deste é possível mensurar a qualidade do empreendimento. Cada letra da sigla PDCA significa alguma ação que deve ser feita para se alcançar o sucesso na atividade, de forma que P significa plan (planejar), D do (fazer), C check (verificar) e A act (agir). A seguir, é apresentado como seria idealizado tal método na implantação do laboratório.
Figura 3: Ciclo PDCA
I. P (plan, planejar): Nesta etapa deve-se estabelecer e organizar metas, bem como os elementos que poderão interferir negativamente no processo. Por isso, quanto a esses elementos, é preciso pesquisar as causas destas interferências a fim de preveni-las. 
METAS: 
a) Excelência no atendimento aos clientes;
b) Seguir as boas práticas de laboratório a fim de impedir possíveis erros na leitura de amostras;
c) Idealizar promoções;
d) Capacitação da equipe de trabalho;
e) Tecnologia de ponta nos laboratórios;
f) Espaço adequado para a coleta de resíduos.
POSSÍVEIS INTERFERÊNCIAS:
a) Falha na comunicação entre funcionário-cliente;
b) Falta de habilidade do analista;
c) Não atingir o público-alvo;
d) Funcionário não aderir programas de capacitação ou não colocar o que aprendeu em pratica, afetando assim o desempenho e eficiência do mesmo;
e) Equipamento utilizado de maneira incorreta e/ou não calibrado;
f) Excesso de resíduos no espaço para coleta, tornando-o improprio. 
II. D (do, executar): Etapa responsável pela realização das atividades propostas no plano de ação.
 AÇÕES:
1. Relações interpessoais dignas visando boa comunicação e funcionalidade das atividades propostas para a equipe de trabalho;
1. Agilidade em decisões;
1. Reconhecimento da importância de colaboradores e fornecedores;
1. Pesquisa dos valores de atendimentos realizados por outros laboratórios, garantindo a concorrência;
1. Pesquisa de mercadocom o intuito de oferecer melhorias para os atendimentos mais procurados pelos clientes;
1. Informação aos clientes sobre preparo para realização de exames e prazo de entrega de resultados;
1. Investimento em meios alternativos para visibilidade do empreendimento e maior alcance de clientes.
III. C (check, verificar): Monitoramento e avaliação dos resultados observados após realização das atividades propostas. Neste ponto é necessário a comparação com os objetivos e estado desejado.
Tal monitoramento e avaliação se dará por analises de dados coletados através de pesquisas de satisfação do cliente, satisfação dos funcionários e pelo lucro obtido. Ao fim do trabalho, encontram-se anexados exemplos de pesquisa de satisfação do cliente e do funcionário para apreciação. 
IV. A (act, agir): Realizar providências baseadas nos relatórios apresentados na etapa de checagem. Caso necessário, nesta etapa realiza-se um novo plano de ação para correção máxima das falhas e aprimoramento do empreendimento.
2.5.3 PRAZO
2 anos (24 meses).
2.5.4 LOCAL
Pensando no retorno financeiro, na fidelização do cliente e na saúde coletiva, idealizou-se a implantação do laboratório no bairro Santa Rita, localizado em Governador Valadares – MG; uma vez que tal bairro é distante da região central da cidade, possui poucos laboratórios de análises clínicas e grande demanda populacional.
2.5.5 INSTRUMENTOS
De acordo com a RDC nº 302, de 13 de outubro de 2005, todos os instrumentos e equipamentos utilizados no laboratório devem estar de acordo com a complexidade do serviço e com a demanda de atendimento, além de estarem regularizados junto a ANVISA/Ministério da Saúde. Pensando nisso e nos serviços que serão disponibilizados, já anteriormente apresentados (ver mais em tópico 2.1), faz-se a seguinte relação de materiais:
I. Equipamentos e instrumentos laboratoriais:
a. 1 câmara de Newbauer;
b. 1 microscópio eletrônico e 3 microscópios ópticos;
c. 2 autoclaves;
d. 2 bicos de Bunsen;
e. 2 centrífugas clínicas;
f. 2 Estufas;
g. 4 computadores de mesa com softwares para análise, coleta e geração de dados;
h. 5 pipetas eletrônicas 20 mL;
i. Antibióticos para adultos e infantil;
j. Bancadas para laboratório;
k. Cálices cônicos de vidro;
l. Canudos de plástico;
m. Colorações e reagentes;
n. Destilador de água;
o. Espátulas de metal;
p. Fitas de plástico com reagentes para urinálise;
q. Fitas de plástico;
r. Frascos de plásticos 200 mL para coleta de urina e fezes;
s. Gazes;
t. Lâminas e lamínulas de vidro; 
u. Lamínulas de celofane embebida na solução DIAFIX;
v. Materiais de EPI como luvas, máscaras e óculos;
w. Materiais para coleta de sangue como agulhas, seringas, garrotes, algodão e álcool;
x. Microplacas de 96 poços para ELISA;
y. Papeis absorventes;
z. Pissetas;
aa. Placas de Petri;
ab. Placas perfuradas;
ac. Provetas de 25 mL, 50 mL, 100 mL;
ad. Swabs 
ae. Telas de nylon;
af. Tubos de ensaio de vidro 25 mL.
II. Equipamentos para área administrativa:
a. 1 bancada para recepção;
b. 1 cafeteira;
c. 1 caixa com brinquedos para crianças;
d. 1 carro empresarial devidamente adesivado para coleta em domicilio;
e. 1 micro-ondas;
f. 2 bebedouros;
g. 2 mesas para cozinha com 6 assentos cada;
h. 2 televisores digitais;
i. 3 geladeiras;
j. 4 ar-condicionado;
k. 5 impressoras;
l. 5 mesas tamanho médio;
m. 5 sofás, 8 poltronas e 13 cadeiras;
n. 6 computadores de mesa;
o. 6 telefones fixos e 1 móvel;
p. Bancadas para cozinha;
q. Canetas, lápis, marca-textos;
r. Papeis office A4.
2.6 GERENCIAMENTO DE PESSOAL
Com o intuito de se obter um empreendimento com excelência em seu ramo, é necessário o comprometimento da gestão para com o objetivo traçado. O gerenciamento de pessoas se baseia no recrutamento de recursos humanos aspirando as competências necessárias para cada cargo delimitado. A equipe administrativa do laboratório realizará as contratações através de seleções padronizadas e após tal contratação será realizado uma capacitação com o contratado, visando uma harmonia no ambiente de trabalho.
A contratação é realizada pela gerência e pelo tesoureiro, os quais primeiramente divulgarão um edital com as vagas a serem preenchidas, bem como as competências necessárias para cada cargo. Após a divulgação, serão recolhidos os currículos e realizada uma seleção analisando o perfil de cada interessado nas ocupações. A gerência irá estipular uma data, um horário e um local para as entrevistas com os selecionados, e em tal entrevista será analisado o perfil do interessado correlacionando sempre com as competências delimitadas e o salário pretendido. Posteriormente serão divulgados os resultados e realizada a contratação.
As competências pré-definidas auxiliam na excelência dos serviços prestados, ou seja, quando o colaborador é efetivo em sua função, o objetivo traçado pelo empreendimento será mais facilmente alcançado. As competências em comum para todos os trabalhadores será comprometimento com a visão, missão e os valores do laboratório, além de ética profissional e bom convívio com a equipe de trabalho. 
O farmacêutico que será responsável técnico, bem como seu substituto deverá possuir competências administrativas, bem como laboratoriais, além de saber impor suas decisões. A equipe de atendentes deverá possuir boa comunicação para com os clientes, bem como ser uma pessoa extrovertida e de fácil convívio. Os auxiliares de coleta necessitarão de boa habilidade manual e boa comunicação para repassar confiança aos clientes. Os biomédicos além de habilidade manual, deverá ser cuidadoso e centrado em sua ação para que os erros fiquem minimizados. O tesoureiro contratado deverá possuir formação em administração e ser hábil com processos administrativos, bem como com a burocracia necessária. 
Vale ressaltar que a equipe de limpeza será terceirizada; desta forma, a equipe de trabalho será composta por 12 profissionais, com um custo de salário em torno de R$ 27.795,99, especificados na Tabela 1.
	Função
	Salário
	Número de vagas disponíveis
	Auxiliar de coleta
	R$ 2.000,00
	3
	Biomédico
	R$ 1.840,00
	2
	Farmacêutico
	R$ 4.315,99
	1
	Farmacêutico (responsável técnico e gerente)
	R$ 5.500,00
	1
	Recepcionista
	R$ 1.200,00
	4
	Tesoureiro
	R$ 3.500,00
	1
Tabela 1: Equipe de funcionários
2.7 ACREDITAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
Os processos e serviços prestados devem estar de acordo com as normas atestadas pela certificação, sendo uma das normas a International Organization for Standardization (ISO). A acreditação será a etapa de verificação dos serviços e processos de acordo com a certificação, visando os requisitos essenciais para a qualidade da assistência, possuindo princípios fundamentais como ser voluntário, periódico e reservado. O programa de acreditação é realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) que foi reconhecida pela ANVISA através da RE n° 921, de 29 de maio de 2002.
A acreditação é concedida com base nos requisitos estabelecidos na norma ABNT NBR ISO 15.189; e é através desta acreditação que é possível avaliar o controle da qualidade do laboratório. Quanto a isso, considerando a RDC nº 302, redigida pela ANVISA/Ministério da Saúde, a mesma apresenta definições e regulamentos acerca deste controle, como sendo:
I. Controle da qualidade: técnicas e atividades operacionais utilizadas para monitorar o cumprimento dos requisitos da qualidade especificados.
II. Controle externo da qualidade – CEQ: Atividade de avaliação do desempenho de sistemas analíticos através de ensaios de proficiência, análise de padrões certificados e comparações interlaboratoriais. Também chamada Avaliação Externa da Qualidade.
III. Controle interno da qualidade – CIQ: Procedimentos conduzidos em associação com o exame de amostras de pacientes para avaliar se o sistema analítico está operando dentro dos limites de tolerância pré-definidos.
Através do controle da qualidade, documenta-se a lista de analitos do laboratório, assim como sua forma de controle e frequência de utilização, limites e critérios de aceitabilidade para osresultados dos controles, além da avaliação e registro dos resultados dos controles. 
A certificação verifica de maneira externa os serviços e procedimentos prestados pelo laboratório. A análise externa deve utilizar a NBR ISO 9001:2008 que irá orientar o gestor em relação a melhoria de processos internos, capacitação de colaboradores e fornecedores além do monitoramento do ambiente de trabalho e satisfação dos clientes quanto aos serviços ofertados pelo laboratório.
3. CONCLUSÃO
Posteriormente ao planejamento do plano e sua execução, almeja-se que o empreendimento, no caso, laboratório de análises clinicas se encontre adequado a todas as exigências segundo a lei e a vigilância sanitária. 
O início de um empreendimento deve possuir seus valores bem estabelecidos, além disso, os responsáveis pela mesma devem possuir compromisso com a ideia estabelecida, bem como com a visão, missão e objetivo. Após estabelecido o plano de ação, anseia-se o alcance da visão com excelência.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002.Dispõe sobre ” Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde”. Órgão emissor: ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: < www.anvisa.com.br >. Acesso em junho de 2018.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n 407, de 02 de maio de 2005. Laboratório de Análises Clinicas. Disponível em <http://www.crfes.org.br/wp-content/uploads/2015/01/farmaceutico_leis_estaduais_portarias_407.pdf> Acesso em 09 de junho de 2018
3. BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria n° 485, de11 de novembro de 2005 - NR 32. Segurança e Saúde no trabalho em serviços de Saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 16 de nov. 2005.
4. BRASIL. Resolução RDC n° 189, 18 de julho de 2003. Aprova o “Regulamentação dos procedimentos de análise, avaliação e aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária”. Órgão emissor: ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: < www.anvisa.com.br >. Acesso em junho de 2018.
5. BRASIL. Resolução RDC n° 20, 10 de abril de 2014. Aprova o “Regulamento sanitário para o transporte de material biológico humano”. Órgão emissor: ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: < www.anvisa.com.br >. Acesso em junho de 2018.
6. BRASIL. Resolução RDC n° 222, 28 de março de 2018. Aprova o “Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências.”. Órgão emissor: ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: < www.anvisa.com.br >. Acesso em junho de 2018.
7. BRASIL. Resolução RDC n° 302, 13 de outubro de 2005. Aprova o “Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos.”. Órgão emissor: ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: < www.anvisa.com.br >. Acesso em junho de 2018.
8. BRASIL. Resolução RDC n° 306, 7 de dezembro de 2004. Aprova o “Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde”. Órgão emissor: ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: < www.anvisa.com.br >. Acesso em junho de 2018.
9. BRASIL. Resolução RDC n° 63, 25 de novembro de 2011. Aprova as “Boas práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde”. Órgão emissor: ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: < www.anvisa.com.br >. Acesso em junho de 2018.
10. CHAVES, Carla D., Controle de qualidade no laboratório de analises clinicas, vol.46 no.5 Rio de Janeiro Oct, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676- 24442010000500002&script=sci_arttext&tlng=pt> Acesso em 11 de junho de 2018.
11. MENDONÇA, Celso Rubens Loques. Controle Interno da Qualidade em Análises Clínicas. Programa Nacional de Controle de Qualidade. Disponível em: <http://pncq.org.br/uploads/2014/workshops_aulas/CIQ_Congresso_POA_2014.pdf> Acesso em: 17 de junho de 2018.
12. SISTEMA NACIONAL DE ACREDITAÇÃO. Manual para Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade de Laboratórios Clínicos. 6ª ed. BRASIL. Janeiro de 2013. Disponível em: <http://acreditacao.org.br/wp-content/themes/dicq/pdfs/manual_dicq.pdf> Acesso em: 17 de junho de 2018.
13. VIEIRA, Keila Furtado; SHITARA, Edson Shusaku; MENDES, Maria Elizabete; SUMITA, Nairo Massakazu. A utilidade dos indicadores de qualidade no gerenciamento de laboratórios clínicos. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 47, n.3, p. 1676-2444. Rio de Janeiro, junho de 2011. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v47n3/v47n3a02.pdf>. Acesso em: junho de 2018.
ANEXO I
Pesquisa de opinião de usuário
1. 
21
2. Facilidade de acesso ao atendimento: 
3. Tempo despendido na sala de espera:
4. Cordialidade por parte da recepção:
5. Cordialidade do profissional:
6. Impressão do procedimento:
7. Confiança despertada pelo profissional:
8. Confiança no procedimento:
9. Agilidade dos resultados:
10. Qualidade do lanche disponível:
11. Avaliação geral do atendimento:
12. Sugira como melhorar o atendimento:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
ANEXO II
Pesquisa de satisfação do funcionário
Esta é uma pesquisa para os funcionários da SCANAPIECO Laboratório de Análises Clínicas e pretende dar à gerência orientações de como melhorar o ambiente de trabalho. Deve ser respondida de forma anônima.
1. Dê suas notas para a SCANAPIECO de acordo com as seguintes situação, circulando um dos números de 1 a 5, sendo, 1 péssimo e 5 excelente.
	Compensação dos funcionários
	1
	2
	3
	4
	5
	Oportunidade de crescimento
	1
	2
	3
	4
	5
	Benefícios
	1
	2
	3
	4
	5
	Ambiente de trabalho amigável
	1
	2
	3
	4
	5
	Treinamento
	1
	2
	3
	4
	5
	Avaliação de desempenho
	1
	2
	3
	4
	5
	Supervisão
	1
	2
	3
	4
	5
	Cultura
	1
	2
	3
	4
	5
	Segurança de trabalho
	1
	2
	3
	4
	5
	Flexibilidade no desenvolvimento do trabalho
	1
	2
	3
	4
	5
	Satisfação geral com o trabalho
	1
	2
	3
	4
	5
2. 
3. Como você descreve a motivação geral do funcionário?
______________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Você tem alguma recomendação especifica para melhorar a motivação do funcionário?
______________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Você tem orientações adequadas para desenvolver seu trabalho?
	Sim
	Não
6. Você tem retorno suficiente sobre o seu trabalho?
	Sim
	Não
7. Você mudaria o procedimento de avaliação do desempenho?
	Sim
	Não
8. Há algum treinamento adicional que seria benéfico para os funcionários? Quais são eles?
______________________________________________________________________________________________________________________________________
A
A (act): corrigir falhas e aprimorar o empreendimento
P
P (plan): estabelecer metas e reconhecer possiveis interferências.
D
D (do): efetivar as atividades previstas e planejadas no plano de ação
C
C (check): checagem dos resultados obtidos
 
CAMPUS AVANÇADO DE GOVERNADOR VALADARES
 
DEP
ARTAMENTO 
DE FARMÁCIA
 
Planejamento e gerenciamento em saúde
 
Prof.ª
: Gabriella Freitas Ferreira
 
 
 
 
PLANEJAMENTO PARA O SUCESSO:
 
LABORATÓRIO DE 
ANÁLISES CLÍNICAS
 
 
 
Andressa 
Barros 
Paschoalim
 
Carol Reis Silva
 
Leticia 
Guedes 
M
orais
 
Luiza Rodrigues Auad
 
 
 
 
Junho
 
de 2018
 
Governador Valadares 
–
 
MG
 
 
CAMPUS AVANÇADO DE GOVERNADOR VALADARES 
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA 
Planejamento e gerenciamento em saúde 
Prof.ª: Gabriella Freitas Ferreira 
 
 
 
PLANEJAMENTO PARA O SUCESSO: LABORATÓRIODE 
ANÁLISES CLÍNICAS 
 
 
Andressa Barros Paschoalim 
Carol Reis Silva 
Leticia Guedes Morais 
Luiza Rodrigues Auad 
 
 
 
Junho de 2018 
Governador Valadares – MG

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