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Acidentes e complicações - Endodontia


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ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM ENDODONTIA
O que devemos saber?
● Saber o conceito de acidente e
complicações na endodontia
● Conhecer as causas
● Conhecer os principais acidentes e
complicações
● Analisar as causas e a prevenção dos
acidentes
● Soluções aos acidentes e complicações
Causas de falha na endodontia
Origem De origem Microbiana
1. Fratura intracanal - Bacteria, Fungos
2. Fratura extra canal - Actinomycosis
Sem origem Microbiana
3. Fator exógeno (reação de corpo
estranho)
- Material de enchimento
- Ponta de papel
4. Fator endógeno
- Cisto
- Cristal de Colesterol
O que são acidentes endodônticos ?
São considerados acidentes,
acontecimentos imprevistos, casuais e dos
quais resulta dano que dificulta ou mesmo
impede o tratamento endodôntico.
Importância do preparo apical
Essa região (periapical) é o centro vascular,
linfático e nervoso de todo o período. Se for
irritada química, mecânica ou
bacteriologicamente tem reflexo em toda
estrutura periodontal.
Causas das Complicações
Iatrogênicas
● Isolamento do Campo operatório
● Cirurgia de acesso
● Preparo do canal
● Irrigação - aspiração
● MIC
● Obturação
● Controle de Tratamento
Não Iatrogênico
● Rizogênese incompleta
● Complexidade anatômica
● Curvaturas acentuadas
● Calcificações
● Raízes e canais extranumerários
● Reabsorção dentária
Complicações e Acidentes - Podem
surgir durante todas as etapas do
tratamento endodôntico em virtude da:
Complexidade anatômica do dente
Falta
Desconhecimento das propriedades
mecânicas dos instrumentos
desconhecimento de procedimentos
técnicos
Pouca habilidade do profissional
Erros mais comuns
● Formação de degraus
● Transporte apical de um canal radicular
curvo
● Fratura dos instrumentos
● Perfurações endodônticas
● Vazamento de hipoclorito (cavidade
oral e ligamento periodontal).
Degrau
● Irregularidade criada na parede de um
canal radicular, aquém do CT e sem
comunicação com o ligamento
periodontal.
● Ocorre principalmente em CR curvos e
atrasados.
Causas do Degrau
● desconhecimento da anatomia dentária
(principalmente curvatura radicular).
● Erro no acesso à cavidade pulpar.
● Uso de IE com diâmetros não
compatíveis com o diâmetro e anatomia
do CR.
● Ângulo de rotação excessivo aplicado
ao instrumento durante o avanço em
sentido apical.
● Uso de IE rígidos em segmentos curvos
de CR.
● Obstrução do canal por raspas de
dentina ou outros resíduos durante a
instrumentação.
Prevenção ao degrau
● Inicia-se durante a abertura coronária
removendo interferências anatômicas
dentinárias da embocadura do canal.
● Criação de um leito do canal adequado.
● Identificação precoce da formação de
degraus.
● Pré encurvamento do IE.
● Se o degrau não for ultrapassado,
instrumenta-se e obtura-se o canal até
ele. (avaliação clínica e radiográfica
periódica)
Tratamento do Degrau
● Ver a possibilidade de diminuir o
degrau com as limas, através de
movimento de raspagem.
● Obturação de toda a extensão do CR.
Transporte apical (desvio apical)
Mudança do trajeto de um canal radicular
curvo em seu segmento apical.
Causas do Transporte apical
● Desgaste progressivo da parede
interna de um CR curvo (convexa da
raiz).
● Emprego do movimento de limagem e
de IE rígidos.
Prevenção
● Uso de instrumentos de maior
elasticidade
● Emprego do movimento de
alargamento (canais retos e IE de niti)
● D A I tem prognóstico favorável, desde
que se consiga um selamento apical
correto.
● D A E , ocorre extravasamento de
material obturador
Sobreinstrumentação
Denominada arrombamento do forame
apical, é a instrumentação do canal até ou
além da abertura foraminal.
É quando o C.T. (comprimento de trabalho)
é maior que a C.A (?) e pode causar:
- Injúria nos tecidos saudáveis devido a
ação mecânica dos instrumentos e das
substâncias químicas irrigadoras na
região apical do periodonto.
- Pode retardar ou impedir a cura
- Maior dor pós-operatória.
Causas
● Descuido na determinação e
manutenção do comprimento de
trabalho (em canais retos)
● Radiografia de má qualidade
● Determinação incorreta do CPC e CT
● Ponto de referência coronário deficiente
● Cursor mau posicionado.
Precauções
● Radiografias, diagnóstico e
odontometria com boa visualização.
● Habilidade técnica do profissional.
● Uso de localizador apical.
● Exames de imagem (tc).
Tratamento
● Prescrever analgésicos ou
antiinflamatórios;
● Conferir a odontometria;
● Estabelecer novo batente apical.
Subinstrumentação
Preparo do CR aquém do limite apical de
instrumentação estimado
Ë quando o CT é estabelecido aquém do
CA.
Pode conduzir a inadequada excisão da
polpa necrosada, tecidos inflamados e no
sub preenchimento do canal o que favorece
a permanência da polpa inflamada e
infiltração de fluido do tecido perirradicular,
que causa a permanência da lesão
periapical dor prolongada.
Causas
● Erro na determinação do CPC e CT
● Movimento de limagem aquém do CT
● Obstrução do segmento apical do CR
por detritos
● Deficiente volume de solução química
auxiliar presente no interior do CR
durante a instrumentação
● Deficiência quanto a
irrigação-aspiração
● Não manutenção da patência do canal
cementário.
Precauções
● Radiografias, diagnóstico e
odontometria com boa visualização.
● Habilidade técnica do profissional.
● Irrigação e aspiração adequadas.
● Desobstrução total do CR.
● Uso de localizador apical.
● Exames de imagem (tc).
Falso Canal
Formação de um canal dentinário sem
comunicação com o ligamento periodontal
em virtude de um erro de instrumentação.
Se o falso canal for alcançado é necessário
fazer a instrumentação obturação do canal.
Causas
● Desconhecimento da anatomia dentária
(principalmente curvatura radicular).
● Erro no acesso à cavidade pulpar.
● Uso de IE com diâmetros não
compatíveis com o diâmetro e anatomia
do CR.
● Ângulo de rotação excessivo aplicado
ao instrumento durante o avanço em
sentido apical.
● Uso de IE rígidos em segmentos curvos
de CR.
● Obstrução do canal por raspas de
dentina ou outros resíduos durante a
instrumentação.
Fratura de Instrumento
Pode ocorrer por torção, dobramento
alternado, flexão rotativa, fadiga do material
ou todas combinações.
- Ultrapassagem e remoção via coronária
- Ultrapassagem e não remoção
- Não ultrapassar o fragmento
- Remoção cirúrgica do fragmento
Perfurações Endodônticas
Comunicações acidentais da cavidade
pulpar de um dente com o meio bucal e/ou
com os tecidos perirradiculares.
Coronária
Ocorre durante a abertura coronária
A câmara pulpar atresiada, canais
atresiados, desconsideração da inclinação
do dente na arcada, desconhecimento da
anatomia externa e interna da câmara,
presença de coroas protéticas, uso de
brocas e IE inadequados.
A. Supragengival
Tratamento: selamento via interna ou
externa; materiais restauradores.
B. Subgengival
Localizado além da inserção gengival e
aquém do nível ósseo.
Tratamento: exposição cirúrgica e
selamento com materiais restauradores.
B1 - supra óssea
B2 - intraóssea
Radicular
Comunicação acidental de um canal
radicular com o tecido ósseo.
A principal manifestação clínica é a
hemorragia intensa.
Extravasamento de hipoclorito na região
periapical:
- Informar o paciente acerca do acidente;
- Explicar hipóteses de tratamento;
- Reconhecer os próprios limites:
encaminhar a um médico dentista
especialista na área.
A - cervical
B - média
C - apical