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FREQUÊNCIA CARDÍACA NO EXERCÍCIO FÍSICO

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Trabalho de fisiologia
A frequência cardíaca (FC) ou ritmo cardíaco corresponde ao número de batimentos cardíacos por unidade de tempo (batimentos por minuto = bpm). Esses batimentos podem ser divididos em ciclos cardíacos, que consistem em um período de relaxamento (diástole), no qual o coração capta o sangue, seguido por um período de contração (sístole), no qual o sangue é ejetado para as artérias. A resposta dos ciclos cardíacos reflete-se no aumento da quantidade de trabalho que o coração requer para atender ao acréscimo de demandas do organismo em atividade física. Isso fica claro quando se compara a FC durante o repouso, durante o exercício e no período pós-exercício. A FC de repouso (FCR) varia, em média, de 60 a 80bpm, e sofre influências de acordo com a idade, o nível de condicionamento físico e as diferentes condições ambientais em que o indivíduo se encontra. Antes mesmo de iniciar uma sessão de exercícios, a FC pré-exercício se eleva a níveis significativamente mais altos do que os de repouso, o que é conhecido como resposta antecipatória ao estímulo (McARDLE; KATCH;KATCH, 2011). Essa resposta é mediada pelo neurotransmissor noradrenalina, liberado pelo sistema nervoso simpático, e pelo hormônio adrenalina, liberado pelas glândulas suprarrenais. Dentro desse processo, também ocorre uma redução do tônus parassimpático.
 Quando o exercício é iniciado, a FC aumenta rapidamente, em função do aumento da intensidade do esforço, a qual também pode ser representada pelo consumo de oxigênio ou até que o indivíduo esteja próximo dos limites da exaustão. À medida que esses limites se aproximam, a FC tende a se estabilizar, indicando que a FC máxima(FCmax) está sendo alcançada.
Aferição da FC máxima - FCmax = 220 – idade (A fórmula de Karvonen)
Para a estimativa da FCmax de indivíduos não atletas, foram desenvolvidas várias equações (CALVERT; BERNSTEIN; BAILEY, 1977; HOSSACK; KUSUMI; BRUCE, 1981; JONES, 1975; KARVONEN; KENTALA; MUSTALA, 1957; SHEFFIELD; HOLT; REEVES, 1965, apud MARQUES, 2009)
Equações ilustrativas de modelos matemáticos utilizados na literatura para predição da FCmax, conforme público e especificidade da amostra 
Fonte: Adaptado de MARQUES, 2009.
Quando as frequências cardíacas ultrapassam em muito os limites estabelecidos como ideais ou aceitáveis, não significa que o exercício esteja sendo realizado de forma errada; pode significar apenas que a pessoa ainda não está preparada para realizá-lo. No entanto, corre-se o risco de se estar trabalhando fora do objetivo proposto (preparação física, aquisição de resistência aeróbia ou resistência anaeróbia). Destaca-se ainda que é muito importante que haja, após o treino, um período de recuperação e restabelecimento cardíaco (volta ao estado de calma) de aproximadamente 3 minutos, para que a frequência cardíaca do indivíduo se normalize, motivo pelo qual nunca se deve interromper bruscamente a prática do exercício.
Pressão arterial sistólica e diastólica
Durante o exercício, as respostas da pressão arterial sistólica e diastólica são bastante distintas. Em exercícios mais dinâmicos, envolvendo grandes grupos musculares, a PAS aumenta em proporção direta ao aumento da intensidade do esforço, podendo exceder 200mmHg no pico da sístole e no momento da exaustão (MacDOUGALL et al., 1985).
Por sua vez, a PAD praticamente não se altera durante o exercício
Intervalo de Descanso
Durante um exercício físico, conforme sua intensidade, os depósitos de energia podem ser degradados mais do que o normal, ou até exauridos. Sendo assim, para recuperação desta energia deve-se conter o intervalo de descanso correto (ID) para melhor reabsorção dos nutrientes para a recomposição hormonal e praticar a atividade de forma adequada novamente.
O intervalo de Descanso dependerá de diversos fatores, como, a força que será exercida no exercício, a velocidade/cadência que será utilizada, grupamento muscular que será utilizado, a intensidade que será empregada, condicionamento do indivíduo praticante, além disso, deve-se considerar o peso do indivíduo, pois estes, mais pesados e com músculos maiores tendem a se recuperarem mais lentos.
Desta forma o ID deve ser calculado pensando em todas variáveis possíveis para melhor recuperação entre as séries no exercícios e também o pós treino.
Durante o intervalo de Descanso, um composto de Alta energia de trifosfato de adenosina (ATP) e creatina fosfato (CP), que são usados como fonte de energia, é reposto proporcionalmente à duração do ID. (Bompa, Tudor O., et al 2001)
Sendo assim, quando o ID, é calculado de forma correta o ácido lático (AL) acumula-se mais lentamente proporcionando qualidade nos exercícios ministrados, temos então uma melhor reposição hormonal que melhorará o condicionamento do indivíduo.

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