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AD Filosofia e Ética 07-03-2021


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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
Disciplina: Filosofia e Ética 
Aluno: Erlenya Ferreira de Sousa Rufino Aragão 
Matrícula: 20213110134 
Pólo: Belford Roxo 
 
Questões e tema para discurssão. 
2. Qual a importância da discussão e da argumentação nesse contexto? 
R.: Segundo Marcondes a principal importância de Socrates e o Sofistas dentro deste contexto foi 
o surgimento da democracia. Embora Socrates e Sofistas tivessem conflitos em vários 
questionamentos, estes compartilhavam o interesse pelos problemas ético-políticos, pela questão 
do homem enquanto cidadão da polis, que passa a se organizar politicamente dentro deste cenário. 
 Antes, havia a imposição, a violência, a obediência, o privilégio, a tradição, o medo como 
formas de poder. A linguagem, o diálogo, a discussão substituem a violência, o uso da força e do 
medo pois nesse contexto todos os falantes podem dialogar e exercer os mesmos direitos: 
interrogar, questionar, contra-argumentar. A razão em lugar da força, é uma forma de controle no 
exercício do poder. 
 
6. Qual a contribuição dada pelos sofistas ao desenvolvimento do pensamento e da cultura 
gregos? 
R.: De acordo com Marcondes, os sofistas deram uma grande contribuição ao desenvolvimento 
dos estudos da linguagem na tradição cultural grega. Seu interesse pela elaboração e 
pronunciamento do discurso correto e eficaz fez com que eles investigassem a língua grega e a 
iniciar seu estudo, dividindo as partes do discurso, examinando o significado e a origem das 
palavras (a famosa questão da “correção dos nomes” que Platão retoma no diálogo Crátilo). Pode-
se dizer, assim, que o interesse pela retórica e pela oratória motivou o desenvolvimento dos estudos 
de poética e gramática. 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
7. Como podemos situar Sócrates nesse mesmo contexto do séc. V a.C. em oposição aos 
sofistas? 
R.: Segundo Marcondes, Sócrates criticava os sofistas por estes mostrarem o ensinamento 
limitado a uma mera técnica ou habilidade argumentativa que podia aré convencer o oponente 
daquilo que diz, mas não leva ao verdadeiro conhecimento. Consequentemente, devido à 
influência dos sofistas, as decisões políticas na Assembleia estavam sendo tomadas não baseadas 
em um saber, ou na opinião dos mais sábios: estas acabavam nos mais hábeis em argumento, 
mesmo não sendo eles os sábios ou virtuosos. 
 Os sofistas não ensinavam o caminho para o conhecimento, para a verdade única que resultaria 
desse conhecimento, mas para conseguir uma verdade que todos aceitassem se convencessem dado 
aos seus poderes de persuasão. Para Sócrates a discussão parte da necessidade de se entender algo 
melhor, através de uma tentativa de se encontrar uma definição. O método socrático envolve um 
questionamento do senso comum, das crenças e opiniões que temos, consideradas vagas, 
imprecisas, parciais e incompletas. 
 
8. Qual o sentido do método de análise conceitual socrático? 
R.: Conforme trecho do livro de Marcondes a reflexão filosófica mostra que, com frequência, não 
sabemos aquilo que pensamos saber. Ou seja, partindo de um entendimento já existente, ir além 
dele em busca de algo mais perfeito, mais completo. 
 Na concepção socrática, essa melhor compreensão só pode ser resultado de um processo de 
reflexão do próprio indivíduo, que descobrirá, a partir de sua experiência, o sentido daquilo que 
busca. Isso se dá através de sucessivos graus de abstração e do exame do que essa própria 
experiência envolve, explicitando o que no fundo já está contido nela. Trata-se de um exercício 
que a razão humana deve descobrir por si própria aquilo que busca. Sócrates jamais responde as 
questões que formula, apenas indica quando as respostas de seu interlocutor são insatisfatórias e 
por que o são. Procura apenas indicar o caminho, a ser percorrido pelo próprio indivíduo: é este o 
sentido originário de método (“através de um caminho”). 
 A definição correta nunca é dada pelo próprio Sócrates, mas é através do diálogo, e da 
discussão, que Sócrates fará com que seu interlocutor – ao cair em contradição, ao hesitar quando 
parecia seguro – passe por todo um processo de revisão de suas crenças, opiniões, transformando 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
 
sua maneira de ver as coisas e chegando, por si mesmo, ao verdadeiro e autêntico conhecimento. 
É por esse motivo que os diálogos socráticos são conhecidos como aporéticos (de aporia, impasse) 
ou inconclusivos. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da Filosofia, Ed. Zahar. Rio de Janeiro, 1997.