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Patologia Geral – Manual de Lesões Christopher N. Viana (20.1.001034) Esteatose Hepática Transtorno metabólico celular que pode desencadear um acúmulo de gordura no interior de células que normalmente não possuem a função de armazena-la. Nesse caso, a alteração celular é chamada de degeneração gordurosa do tipo esteatose, caracterizada pelo excesso de triglicerídeos no interior dos hepatócitos, podendo resultar na redução das atividades metabólicas dos mesmos. Essa lesão é provocada a partir de interferências no metabolismo de ácidos graxos, que podem estar associadas à agentes tóxicos, obesidade, anorexia, desnutrição proteica e abuso de álcool. Características Histopatológicas - Vacúolos no interior das células - Núcleos periféricos Questões: 01 – Correlacione o consumo exagerado do álcool com o surgimento de esteatose. O uso crônico de bebidas alcoólicas, pode desregular o metabolismo e a síntese de gordura no fígado, levando à déficits de função. O fígado o principal responsável pelo metabolismo do etanol, também pela síntese, exportação e oxidação dos lípidios e o uso de bebidas alcoólicas, diminui a expressão do hormônio responsável pela exportação e oxidação desses lipidios, o que favorece o surgimento de esteatose hepática. 02 – Esteatose é um processo reversível ou irreversível? A esteatose hepática é um processo reversível. O quadro patológico pode ser revertido se o paciente realizar o tratamento específico da possivel causa do acúmulo de gordura, com o uso de medicamentos, acompanhamento médico, nutricional e atividades físicas. 03 – Em caso de esteatose por consumo de álcool, existe tratamento? Caso o paciente mantenha o consumo de álcool e a alimentação desbalanceada, quais são as consequências? É ideal que após o diagnóstico, o paciente cesse o consumo de bebidas alcoólicas, pois mesmo com o uso de medicamentos, acompanhamento médico e nutricional, a continuidade do consumo de álcool sobrecarrega o fígado suficientemente para que o quadro evolua para uma cirrose, uma patologia não reversível.
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