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D O E N Ç A SD O E N Ç A SD O E N Ç A S químicos; virais; farmacológicos; ou outros componentes tóxicos; As doenças hepáticas agudas e crônicas podem ser consequentes a lesões no parênquima hepático provocadas por agentes: Alteram a estrutura morfológica e a capacidade funcional dos hepatócitos. O fígado exerce funções metabólicas importantes, tais como: A formação da bile, glicogênese e glicogenólise, gliconeogênese, sintese de ureia, metabolismo do colesterol, armazenamento de ferro, vitaminas lipossolúveis e B12, além da síntese de proteínas plasmáticas (albumina, globulina, transferrina). Atua também na detoxificação de diversas drogas e toxinas externas ao organismo, ou xenobióticos. O termo doença hepática caracteriza todas as doenças hepáticas que podem apresentar curso crônico como: hepatite, cirrose, insuficiência hepática e carcinoma hepatocelular. agressão e necrose celular resposta imunológica regeneração nodular As Doenças Hepáticas Crônicas (DHC) podem ser caracterizadas por: Capacidade funcional e regenerativa do fígado = manifestações clínicas tardias. D O E N Ç A S H E P Á T I C A S hepáticashepáticashepáticas 1 samantha rebouçassamantha rebouçassamantha rebouças Hepatopatias agudas: destruição de hepatócitos. Capacidade metabólica diminui como resultado do menor número de hepatócitos funcionantes. Hepatopatias crônicas: diminuição do número de hepatócitos e alteração da microciruculação hepática. É caracterizada pela infiltração gordurosa nos hepatócitos, sendo que a morfologia e o tamanho das vesículas caracterizam o acúmulo de gordura como um processo agudo ou crônico. Alterações fisiopatológicas crônicas; Aumento da síntese hepática de lipídeos; Oxidação deficiente; Redução da secreção hepática de lipídeos para a corrente sanguínea e tecido extra-hepáticos; Ocorre frequentemente na obesidade, doença alcoólica do fígado, caquexia, distúrbios metabólicos, hepatite C, resistência à insulina e diabete. Esteatose macrovesicular: E S T E A T O S E H E P Á T I C AE S T E A T O S E H E P Á T I C A Associada a disfunção hepática grave; Alteração na via de beta- oxidação; Pode ocorrer de forma aguda na gestação e na Síndrome de Reye. Esteatose microvesicular: A esteatose hepática de qualquer etiologia está relacionada à ativdade necroinflamatória e fibrose. D O E N Ç A H E P Á T I C AD O E N Ç A H E P Á T I C A G O R D U R O S A N Ã OG O R D U R O S A N Ã O A L C O Ó L I C A ( D H G N A )A L C O Ó L I C A ( D H G N A ) É um termo genérico para designar várias anormalidades hepáticas relacionadas com o depósito de lipídeos em pacientes sem o consumo excessivo de etanol. Medidas clínicas, mudança no estilo de vida e alimentação saudável, favorece o controle da esteato-hepatite não alcoólica e reduz o risco da evolução da doença. O padrão alimentar ocidental com alto consumo de alimentos processados ricos em gordura saturada, carboidratos refinados, açúcares simples e xarope de milho rico em frutose, está associado à disbiose, e consequentemente, à DHGNA. 2 samantha rebouçassamantha rebouçassamantha rebouças hipertensão arterial; hiperglicemia; resistência à insulina; hipertrigliceridemia > 150 mg/dL com HDL < 40 mg/dL para homens e < 50 mg/dL para mulheres. A esteato-hepatose não alcoólica é mais prevalente entre obesos, sobretudo naqueles com: disbiose estresse oxidativo inflamação subclínica resistência à insulina ambiente obesogênico e dismetabólico Podem induzir a DHGNA: D O E N Ç A H E P Á T I C A A L C O Ó L I C AD O E N Ç A H E P Á T I C A A L C O Ó L I C A Estima-se que o consumo de 60 a 80 g/dia de etanol para homens e de 40 a 60 g/dia para mulheres durante 10 anos aumente o risco para desenvolvimento da doença alcoólica do fígado (DAF). A DAF pode se apresentar de três formas diferentes: I. Esteatose hepática II. Hepatite alcoólica aguda ou crônica; III. Cirrose alcoólica. Esteatose hepática: ocorre em aproximadamente 80% dos casos que apresentam ingestão excessiva de álcool. Acúmulo de triglicerídeos no citoplasma celular. Abstinência alcoólica = Manutenção da função hepática e reversão do quadro. Hepatite alcoólica: ocorre quando o consumo excessivo de álcool persiste por 15 a 20 anos. Mais grave em mulheres. Piora do estado geral = na fase inicial da hospitalização pela ausência das calorias alcoólicas + dietas pouco palatáveis com restrição de sódio. Cirrose: ocorre por causa de inflamação persistente, necrose tecidual e síntese de colágeno. Quando consumido em altas concentrações, o metabolismo do álcool ocorre por meio da ativação da CYP2E1 e gera uma alta produção de espécies reativas de oxigênio. A ativação continuada das vias de metabolização do álcool resulta em estresse oxidativo e lesão hepatocelular. 3 samantha rebouçassamantha rebouçassamantha rebouças 4 samantha rebouçassamantha rebouçassamantha rebouças FONTE: CUPPARI, 2018 E N C E F A L O P A T I A H E P Á T I C AE N C E F A L O P A T I A H E P Á T I C A Síndrome neuropsiquiátrica complexa, relacionada com alterações na função cerebral, potencialmente reversível quando identificada precocemente. É a principal manifestação clínica da insuficiência hepática aguda ou crônica. A escala de Westen Haven apresenta graus de encefalopatia e manifestações clínicas. GRAU I - Redução da coordenação motora; tremor; escrita alterada. GRAU II - Asterix; ataxia; redução do tônus muscular; reflexos hipo ou hiperativos; fala arrastada. GRAU III - Hiper-reflexia; Sinal de Babinski positivo; rigidez muscular; estupor moderado. GRAU IV - Pupilas dilatadas. da circulação sistêmica para o cérebro. administração de drogas; hemorragias digestivas; inflamação; infecções; paracenteses sem reposição plasmática; intervenção anestésica e/ou cirúrgica; hiponatremia (< sódio); distúrbios eletrolíticos; constipação. Fatores que podem precipitar a EH: A EH é multifatorial e está relacionada com alterações da barreira hematoencefálica, permitindo a passagem de substâncias tóxicas
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