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FARMACOCINÉTICA – MARIA DAS GRAÇAS CORREA - 09/08 AULA 02 – FORMA FARMACÊUTICA FORMA FARMACÊUTICA ESPECIAL: • BOMBA OSMÓTICA “PUSH-PULL”: o A água penetra na forma farmacêutica (FF) por osmose, desintegra o núcleo e intumesce o polímero hidrofílico. o A expansão da camada osmótica (polímero hidrofílico) promove a liberação do fármaco através do orifício no revestimento. o o OBS.: essa formulação não pode ser partida, triturada e nem utilizada por um paciente que usa sonda nasogástrica. o • VIAS: o ORAL: atravessa a membrana intestinal. ▪ Membrana de absorção: MUCOSA DO TRATO GASTRINTESTINAL. ▪ Vantagens: maior segurança, economia, comodidade, estabelecimento de esquemas terapêuticos fáceis de serem cumpridos pelo paciente e absorção intestinal favorecida pela grande superfície de vilosidades intestinais. ▪ Desvantagens: aparecimento de efeitos adversos pela irritação da mucosa, variação do grau de absorção (conforme plenitude ou não gástrica, ação de enzimas digestivas, tipo de formulação farmacêutica e pH) e necessidade de cooperação do paciente. o SUBLINGUAL: ▪ Membrana de absorção: MUCOSA ORAL. ▪ Vantagens: absorção rápida de substâncias lipossolúveis e redução de biotransformação do princípio ativo pelo fígado por atingir diretamente a circulação sistêmica. ▪ Se equivale a via endovenosa. ▪ Desvantagens: imprópria para substâncias irritantes ou de sabores desagradáveis. ▪ Vai direto para veia cava. o RETAL: ▪ Membrana de absorção: MUCOSA DO TRATO RETAL. ▪ Vantagens: administração a pacientes inconscientes ou com náuseas e vômitos. ▪ Vai direto para veia cava. ▪ Redução da biotransformação do princípio ativo pelo fígado, por atingir diretamente a circulação sistêmica. ▪ Desvantagens: absorção irregular e incompleta. o PARENTERAL: o que não é oral. ▪ PENICILINA G (benzilpenicilina): é a natural. A indústria produziu penicilinas artificiais que podem ser administradas por via oral, porém a natural não é absorvida, ou seja, deve ser administrada por via parenteral. Possui meia- vida muito curta: o intervalo posológico é menor, assim deve ser administrada mais vezes. ▪ SOLÚVEL: solução aquosa usada pela via intramuscular e endovenosa. • ▪ INSOLÚVEL: forma de depósito de ação prolongada, com liberação lenta do princípio ativo por períodos de meses. Deve ser administrada intramuscular. • • ABSORÇÃO: o É quando a droga sai do local onde foi depositada e chega até o sangue. o BARREIRAS BIOLÓGICAS: podem ser representadas por diversas camadas de células ou por uma simples camada de células. o MEMBRANAS BIOLÓGICAS: de natureza lipoprotéica = fase lipídica (maior e age mais rápido) e fase aquosa. o Depende das PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS das drogas e das forças de passagem através das membranas. o TRANSPORTE ATIVO: gasto de energia, carreadores = seletividade, saturabilidade e inibição do transporte. • DIFUSÃO: o FACILITADA: ▪ Sem gasto de energia, dependente de um gradiente de concentração = absorção de vitaminas. ▪ Dependente de carreadores. o SIMPLES: ▪ Fase lipídica (substância lipossolúvel) e aquosa (substância ionizada, íon hidratado). ▪ Sem gasto de energia. ▪ A favor do gradiente de concentração. • DISTRIBUIÇÃO: o Concentração da droga no tecido depende: ▪ TAXA DE PERFUSÃO: rins, coração, cérebro, tecido adiposo. ▪ DIFERENÇAS REGIONAIS DE PH: armadilha iônica = BARBITÚRICOS. ▪ LIPOSSOLUBILIDADE: dissolução no tecido adiposo = BARBITÚRICO. ▪ AFINIDADE QUÍMICA: rins = METALOTIONEÍNA. • CSS - Concentração Plasmática do Fármaco Permanece Constante: o Quantidade eliminada se equilibra com a quantidade administrada. o Estado de Equilíbrio. o A medicação é administrada novamente a cada meia-vida = ocorre uma somatória de picos da medicação, até que a quantidade administrada seja igual a quantidade perdida. o o Regra geral: entre 5 e 6 meias-vidas o medicamento entra nesse estado, independente do medicamento.
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