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Infecção do trato respiratório inferior de felinos (Rinotraqueíte felina)

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INFECÇÃO DO TRATO
 RESPIRATÓRIO SUPERIORdos felinos
Etiologia
 Herpesvírus felino
Calicivírus felino 
Bordetella bronchiseptica 
Chlamydophila felis
Doença infecciosa causada
por um ou mais agentes, sendo
os filhotes e imunossuprimidos
os mais acometidos
TRANSMISSÃO
Gatos infectados ou 
Portadores assintomáticos
Fonte de infecçãoFonte de infecçãoFonte de infecção Porta de entradaPorta de entradaPorta de entrada
Cavidade nasal
Contato com secreção nasal
ou ocular contaminada
Bebedouros ou comedouros
contaminados
SusceptibilidadeSusceptibilidadeSusceptibilidade
Em gatis
Aglomerações de animais
Ninhadas infectadas
M
on
yk
 D
ia
s
SINTOMATOLOGIA
Aguda
Forma mais comum,
é autolimitante com
duração de 5 a 7 dias
Crônica
Forma subclínica, o animal
só apresenta sinais se
houver imunossupressão
(por ex. estresse)
(www.peritoanimal.com.br/rinotraqueite-felina-herpesvirus-felino-22416.html )
Secreção nasal: se inicia SEROSA e com
a progressão e infecções secundárias
se torna MUCOPURULENTA
Espirros
Desidratação
Anorexia
Conjuntivite Secreção ocular
Hipersalivação
Febre
Fonte: MV Msc. Alexandre G.T. Daniel Fonte: MV Msc. Alexandre G.T. Daniel
Monyk Dias
SINTOMATOLOGIA CARACTERÍSTICAde cada patógeno
Herpesvírus
felino (HFV)
 Úlcera de córnea
(dentrítica)
Aborto
Morte neonatal
Calicivírus
felino (CVF)
 Úlcera oral
Pneumonia
intersticial leve
Poliartrite
Bordetella Tosse
Pneumonia
Chamydophila Conjuntivite 
Fonte: MV Msc. Alexandre G.T. Daniel Fonte: MV Msc. Alexandre G.T. Daniel Fonte: RIBEIRO, A, 2011
Monyk Dias
DIAGNÓSTICO
HISTÓRICO
Vive em aglomerações
Ninhada infectada
Contato com infectados
Filhote
Animal imunossuprimido
ACHADOS CLÍNICOS
Sintomas característicos como
secreção nasal, espirros,
secreção ocular, conjuntivite,
desidratação, entre outros.
ISOLAMENTO DAS
PARTÍCULAS
SWAB nasal ou ocular
Realização de PCR para o
isolamento do patógeno 
TRATAMENTO
A maioria dos casos são autolimitantes
SUPORTE
Hidratação: compensar a perda pelas secreções
Nutrição: gatos não podem ficar em jejum,
alimentação forçada sem estresse ou sonda
alimentar se estiver em anorexia.
SECREÇÕES
Remover o exsudato: utilizar gaze úmida, evitar os
algodões pois soltam fiapos. 
Lavagem da cavidade nasal: na maioria das vezes é
necessário sedar o paciente, colocar em decúbito
esternal e instilar soro fisiológico com auxílio de uma
seringa pequena (no máximo a de 5ml, para não ter
muita pressão). Esse líquido irá sair devido a
gravidade, lavando o trato nasal.
Vaporização: no inalador com soro fisiológico 0,9%
por 15 a 20 minutos ou levar o animal para o banheiro
enquanto toma banho (inalar o vapor do ambiente)
 Descongestionantes tópicos: Fenilefrina 0,25%
1gt/narina/por 3 dias (se necessário, devido
persistência ou agravamento dos sintomas) 
Monyk Dias
Se os sinais persistirem por mais de 7 dias ou o animal apresentar febre, é porque está com infecção
secundária, sendo necessário o uso de antibióticos. Essas infecções tendem a permanecer apenas
no trato respiratório superior, não causando alterações sistêmicas e laboratoriais.
ANTIBIÓTICOTERAPIA
 Doxiciclina 5-10mg/kg/BID/7dias 
Ampicilina 22mg/kg/TID/7dias
Amoxilicina c/ clavulanato 22mg/kg/TID/7dias
Azitromicina 5-10mg/kg/SID/3dias e depois a cada 72 horas
 - Melhor opção de tratamento
 - Realizar bolus de água para auxiliar deglutição e evitar esofagite
OBS. A micoplasmose é capaz de causar alterações de sistema respiratório, mas, além
disso, irá causar outros sinais clínicos e alterações laboratoriais. No caso do micoplasma,
o tratamento com doxiciclina é por 28 duas. 
PREVENÇÃO
Evitar aglomerações
Separar grupos de susceptibilidade
Limpeza e desinfecção ambiental 
Vacinação
 (utilizar água sanitária)
Ventilação e controle da umidade
Evitar situações imunossupressoras 
Quarentena de animais com sintomas
 Principalmente em locais com muitos gatos
 Estresse, infecção por FIV ou FeLV, etc.
M
on
yk
 D
ia
s
VACINAÇÃO
HVF e CVF: São vacinas essenciais
Clamídia e Bordetella: São vacinas não-essenciais, necessárias apenas para
animais que são grupos de risco ou que frequentam aglomerações.
PRIMEIRA DOSE
com 6-8 semanas de vida
REAPLICAÇÕES 
a cada 2-4 semanas, até o
animal completar 16 semanas
de vida ou mais (3 a 4 doses)
REFORÇO 
com 6 ou 12 meses
FilhotesFilhotesFilhotes
Herpesvírus felinoHerpesvírus felinoHerpesvírus felino e Calicivírus felinoe Calicivírus felinoe Calicivírus felino 
Chlamydia felisChlamydia felisChlamydia felis
PRIMEIRA DOSE
com 9 semanas de vida
SEGUNDA DOSE
após 2-4 semanas
REFORÇO 
anual para gatos com
grande risco de exposição
Bordetella bronchisepticaBordetella bronchisepticaBordetella bronchiseptica
PRIMEIRA DOSE E ÚNICA
intranasal com 4 semanas de vida
REFORÇO 
anual para gatos com grande
risco de exposição
Monyk Dias
Monyk Dias
Adultos nunca vacinados ou comAdultos nunca vacinados ou comAdultos nunca vacinados ou com
histórico desconhecidohistórico desconhecidohistórico desconhecido
REFORÇOS
com 6 ou 12 meses para animais de
risco e trienal para os demais
Herpesvírus felinoHerpesvírus felinoHerpesvírus felino e Calicivírus felinoe Calicivírus felinoe Calicivírus felino 
Chlamydia felisChlamydia felisChlamydia felis
REFORÇO 
anual para gatos com grande
risco de exposição
Bordetella bronchisepticaBordetella bronchisepticaBordetella bronchiseptica
ÚNICA DOSE
intranasal 
DUAS DOSES
com 2-4 semanas entre elas
DUAS DOSES
com 2-4 semanas entre elas
REFORÇO 
anual para gatos com grande
risco de exposição

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