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15
INTRODUÇÃO	
O estágio supervisionado II trata-se de uma disciplina obrigatória, que faz parte da grade curricular do 9º período do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio Fase de Sergipe. Que busca oferecer uma oportunidade para o aluno observar, analisar e desenvolver as habilidades técnicas e administrativas da profissão de enfermagem. O Estágio teve como finalidade desenvolver práticas de enfermagem relacionada à saúde da mulher, e foi ministrado pela professora Ely Cecília Gomes Souza melo, na sexta feira no período da tarde com duração de 4 horas, que aconteceu entre os meses de fevereiro a junho de 2018, o objetivo deste é possibilitar ao acadêmico de enfermagem a aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos no decorrer do curso.
É a oportunidade que o aluno tem para aprimorar suas habilidades e técnicas que foram passadas a partir dos conhecimentos teóricos, obtidos em sala de aula. Também é possível realizar de forma mais segura os procedimentos, as técnicas e ter uma visão ampla de todas as situações vivenciadas no campo de estágio.
O Estágio Curricular constitui um momento de aquisição e aperfeiçoamento de conhecimentos e de habilidades primordiais ao exercício profissional, que tem como função integrar teoria e prática. Trata-se de uma experiência com dimensões formadora e sócio-política, que proporciona ao acadêmico a participação em situações reais de vida e de trabalho, consolida a sua profissionalização e explora as competências básicas indispensáveis para uma formação profissional ética e corresponsável pelo desenvolvimento humano e pela melhoria da qualidade de vida.
A enfermagem tem papel essencial na saúde da mulher, abrangendo toda a problemática do seu ciclo vital, bem como, deve trabalhar analisando os diversos interferentes que poderão implicar no processo saúde doença da mesma. Sendo assim a enfermagem pode e deve proporcionar uma assistência à mulher de forma integral, através da consulta de enfermagem, sendo uma excelente oportunidade para educá-la no desenvolvimento de um comportamento preventivo, ou seja, para buscar espontaneamente os serviços de saúde de forma periódica, mesmo na ausência de sinais e sintomas (BARROS, 2002).
2.0 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Preparar os acadêmicos de Enfermagem para realizar intervenções de cuidados para a manutenção da saúde e realizar técnicas seguras, sendo capaz de utilizar os princípios da humanização diante de situações e problemas voltados para saúde da mulher nos diferentes ciclos de vida.
2.2 OBJETIVO ESPECIFICO
Aprofundar o conhecimento dos estudantes sob as várias funções desenvolvidas na saúde da mulher e proporcionar aos estagiários agilidade e seguranças nas ações essenciais para a prestação de assistências aos pacientes que procurarem o serviço de saúde. Aprimorando a capacidade de solução dos problemas originados durante a assistência prática.
3.0 DESCRIÇÃO DE CAMPO DE ESTÁGIO
3.1 UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE AUGUSTO CÉSAR LEITE FRANCO
O estágio foi realizado na UBS Augusto César Leite Franco, localizadoAv. Perimetral, s/n- Bairro Marcos freire II na cidade de Nossa Senhora do Socorro – SE. Lá tivemos a oportunidade de fazer pré-natal, com gestantes no segundo e terceiro trimestre de gravidez, fizemos exame físico cefálo caudal, orientamos as gestantes sobre cuidados quanto a alimentação, cuidados com o recém-nascido, sinais do parto, e falamos também sobre a importância da amamentação exclusiva até os seis meses do bebê. A unidade possui recepção para pacientes e acompanhantes, área para arquivo de prontuários junto a recepção, 8 consultórios para médicos e enfermeiros, sala de vacina sala de curativos, sala de nebulização, sala de procedimentos, farmácia, almoxarifado, consultório odontológico, sala de gerência e administração, depósito de lixo, sala de arsenal (estoque material limpo), depósito de material para limpeza, copa, sala de esterilização e estocagem de material esterilizado, sanitário feminino e masculino, Os atendimentos na UBS são de portas abertas.
3.2MATERNIDADE NOSSA SENHORA DE LOURDES
Foi realizado visita técnica à maternidade Nossa Senhora de Lourdes, onde conhecemos a estrutura, que fica localizado na Av. Presidente Tancredo Neves s/n, Bairro Jardins na cidade de Aracaju –SE. Também tivemos a oportunidade de realizar exame físico nas puérperas, orientamos também as puérperas quanto a amamentação, cuidados com o recém-nascido, ordenha e armazenamento do leite. A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) é uma unidade de alta complexidade que atende, através do Sistema Único de Saúde (SUS), a gestantes de alto risco portadoras de patologias como hipertensão, diabetes, cardiopatia e trabalho de parto prematuro.
3.3PRESÍDIO FEMINIMO PREFEM
O Presídio feminino localiza-se no povoado Tabocas, em Nossa Senhora do Socorro, Tivemos a oportunidade de estagiar no presídio feminino, cujo objetivo geral foi realizar práticas de enfermagem voltadas a saúde da mulher, com ênfase na prevenção de câncer do colo do útero, do câncer de mama e na abordagem sindrômica. Durante o estágio realizamos educação em enfermagem, exame das mamas; exames citológicos; prescrição de medicações, quando necessário e fizemos também orientações quanto a importância do exame Papanicolau e da mulher conhecer o seu corpo.
4.0 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
4.1 ATIVIDADES NA SALA DE AULA
As aulas foram iniciadas com a apresentação da ementa, impressos, atividades, relatórios, prova e normas do estágio, foi feito também um sorteio de temas por turma para apresentação de seminários da disciplina Estágio Supervisionado II. Os temas para apresentação dos seminários foram: Exame das mamas, pré-natal, amamentação, cuidados e higiene com o recém-nascido, câncer de colo do útero, assistência de enfermagemno trabalho de parto e abordagem sindrômica das ISTs. Os assuntos abordados na disciplina comtemplam a assistência referente à saúde da mulher em seus diferentes ciclos de vida.
4.2UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE AUGUSTO CÉSAR LEITE FRANCO
PRÉ-NATAL – NA UBS fizemos consulta de pré-natal, o principal objetivo da consulta de pré-natal é assistir e acolher a mulher desde o início da gravidez até o final da gestação, garantindo, o bem-estar e saúde materno e neonatal. Durante as consultas de pré-natal é atribuição do enfermeiro, orientar a gestante sobre a importância do pré-natal, da alimentação, do uso de repelente, da amamentação e da vacinação. Assim como, fornecer cartão da Gestante devidamente preenchido; realizar a consulta intercalado com a presença do enfermeiro(a) ou médico (a); solicitar exames complementares de acordo com o protocolo de pré-natal; realizar testes rápidos de HIV e sífilis; prescrever medicamentos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato ferroso e ácido fólico, além de medicamentos padronizados para tratamento das DST, conforme protocolo da abordagem sindrômica); identificar as gestantes com algum sinal de alerta e/ou identificadas como alto risco e encaminhá-las para consultas médicas; realizar exame citológico; encaminhar gestante para odontólogo e sala de imunização.
Durante a consulta de enfermagem, além da competência técnica, o enfermeiro deve demonstrar interesse pela gestante e pelo seu modo de vida, ouvindo suas queixas e considerando suas preocupações e angústias. Para isso, o enfermeiro deve fazer uso de uma escuta qualificada, a fim de proporcionar a criação de vínculo. Assim, ele poderá contribuir para a produção de mudanças concretas e saudáveis nas atitudes da gestante, de sua família e comunidade, exercendo assim papel educativo. (BRASIL, 2013).
4.3PRESÍDIO FEMINIMO PREFEM
No presídio fizemos exame citopatológico e exame das mamas, e orientamos sobre a importância de fazer o exame Papanicolau anualmente.
EXAME CITOPATOLÓGICO
O exame citopatológico tem como objetivo rastrear a presença de câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras. O início da coleta deve ser feita aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram atividade sexual. Os examesdevem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos (BRASIL, 2013).
	Materiais necessários para coleta são: Espéculo descartável de tamanho variado, lâminas de vidro com extremidade fosca, espátula de Ayre, escola endocervical, par de luvas descartáveis, pinça de Cherron, solução fixadora (álcool a 96%), gaze, recipiente para acondicionamento das lâminas, formulários de requisição do exame citopatológico, fita adesiva de papel para a identificação dos frascos, lápis grafite ou preto nº2, avental e lençóis – preferencialmente descartáveis (BRASIL, 2013).
Etapas do atendimento: Identificação (checar nome, data de nascimento, endereço); explicar o propósito do exame e as etapas do procedimento; anamnese; preenchimento dos dados nos formulários para requisição do exame; preparo da lâmina e do frasco porta-lâminas; solicitar que a mulher esvazie a bexiga e troque a roupa (BRASIL, 2013).
Procedimento para realização da coleta conforme o Ministério da Saúde (2013)
• lavar as mãos;
• usar os EPI’s (luvas de procedimento, máscara, óculos de proteção e gorro);
• posicionar a mulher em posição ginecológica;
• cubra-a com o lençol;
• posicionar o foco de luz;
• colocar as luvas de procedimento;
• observar os órgãos genitais externos, atentando para a distribuição dos pelos, a integralidade do clitóris, do meato uretral, dos grandes e pequenos lábios, à presença de secreção vaginais, de sinais de inflamação ou outras lesões;
• colocar o espéculo suavemente, em posição vertical e ligeiramente inclinada de maneira que o colo do útero fique exposto completamente;
• A coleta do material deve ser realizada na ectocérvice e endocérvice em lâmina única;
• para coleta da ectocérvice utiliza-se espátula de Ayres, fazendo uma raspagem em movimento de mosaico;
• para coleta na endocérvice, utiliza-se a escova endocervical introduzindo-a e realizando movimento giratório de 360º;
• colocar o material sobre a lâmina. A amostra da ectocérvice deve ser disposta no sentido transversal, próxima a região fosca. O material da endocérvice deve ser colocado na metade inferior da lâmina, no sentido longitudinal;
• colocar a lâmina dentro do frasco contendo álcool 96%;
• fechar o espéculo delicadamente para não lesionar a parede vaginal;
• retirar as luvas;
• auxiliar a paciente a descer da mesa e solicitar que a mesma se vista;
• agendar retorno para resultado.
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS
O Exame Clínico das Mamas (ECM) é um procedimento realizado para avaliar sinais e sintomas referentes às alterações sugestivas de câncer e aquelas relacionadas a condições benignas. O ECM também é uma oportunidade para a equipe de saúde informar a população sobre o câncer da mama, fatores de risco, sinais de alerta, detecção precoce as alterações mamárias consideradas normais (BRASIL, 2013).
As etapas do ECM incluem a inspeção estática, inspeção dinâmica, palpação das mamas e das cadeias ganglionares axilares e supraclaviculares (BRASIL, 2013).
De acordo com Brasil (2013), a inspeção estática tem como finalidade identificar visualmente sinais suspeitos de câncer, tais como ulcerações cutâneas ou do complexo areolopapilar, alterações no cenário da mama. É fundamental que o examinador compare as mamas, observando possíveis assimetrias, coloração da pele, textura, e padrão de circulação venosa. Durante a realização do ECM a mulher pode se manter sentada com os braços pendurados ao lado do corpo ou com os braços levantados sobre a cabeça.
Durante a inspeção dinâmica, o examinador solicita que a mulher eleve e abaixe os braços lentamente, e realize contração da musculatura peitoral, comprimindo as palmas das mãos uma contra a outra adiante do tórax, ou comprimindo o qual com as mãos colocadas uma de cada lado (BRASIL, 2013).
Para realizar a palpação o examinador deve palpar toda as áreas do tecido mamário e linfonodos. Durante a palpação das cadeias ganglionares axilar a paciente deverá estar sentado, com o braço homolateral relaxado e o antebraço repousando sobre o antebraço homolateral do examinador. Enquanto na palpação dos gânglios infra e supraclavicular deve ser realizado com a paciente sentada, mantendo a cabeça semifletida e com leve inclinação lateral (BRASIL, 2013).
A pesquisa de secreção papilar deve ser realizada aplicando compressão unidigital suave sobre a região areolar. A saída de secreção deve ser registrada no prontuário com as seguintes informações: se é uni ou bilateral, espontânea ou provocada, coloração da descarga (BRASIL, 2013).
4.4 MATERNIDADE NOSSA SENHORA DE LOURDES
Na maternidade fizemos exame físico nas puérperas, orientamos também as puérperas quanto a amamentação, cuidados com o recém-nascido, ordenha e armazenamento do leite.
ATENÇÃO A PUÉRPERA
De acordo com RAVELLI (2008) no período de pós-parto a mulher depara-se com novos desafios a serem enfrentados, ou seja, cuidar de si e do bebê, necessitando do apoio de profissionais capacitados para auxiliarem e orientarem suas dúvidas, seus medos e anseios. Dentre esses estão os traumas mamilares, a crendice do leite fraco, pega incorreta do bebê, involução uterina e dieta pós-parto. Na tentativa de minimizar essas dúvidas, a consulta de enfermagem atende essa necessidade pois é uma atividade que proporciona ao enfermeiro, condições para atuar de forma direta e independente com o paciente, caracterizando dessa forma, sua autonomia profissional. Essa atividade, por ser privativa do enfermeiro, fornece subsídios para a determinação do diagnóstico de enfermagem e elaboração do plano assistencial, servindo, como meio para documentar sua prática.
A atenção à mulher e ao recém-nascido (RN) no pós-parto imediato e nas primeiras semanas após o parto é fundamental para a saúde materna e neonatal. O retorno da mulher e do recém-nascido ao serviço de saúde, depois do parto, deve ser incentivado desde o pré-natal e na maternidade (BRASIL, 2013).
Segundo Brasil (2013), as ações relacionadas à puérpera, na anamnese verifique o Cartão da Gestante e pergunte à mulher questões sobre:
• as condições da gestação;
• as condições do atendimento ao parto e ao recém-nascido;
Os dados do parto (data; tipo de parto; se parto cesárea, qual indicação deste tipo de parto);
• se houve alguma intercorrência na gestação, no parto ou no pós-parto (febre, hemorragia, hipertensão, diabetes, convulsões, sensibilização de Rh);
Se recebeu aconselhamento e realizou testagem para sífilis e HIV durante a gestação e/ou o parto;
O uso de medicamentos (ferro, ácido fólico, vitamina A, outros).
• Aleitamento (frequência das mamadas, dia e noite, dificuldades na amamentação, satisfação do RN com as mamadas, condições das mamas);
• Alimentação, sono, atividades;
• Dor, fluxo vaginal, sangramento, queixas urinárias, febre;
• sua condição psicoemocional (estado de humor, preocupações, desânimo, fadiga, outros);
Avaliação clínico-ginecológica:
• verifique os dados vitais;
Avalie o estado psíquico da mulher;
• observe seu estado geral: a pele, as mucosas, a presença de edema, a cicatriz (parto normal com episiotomia ou laceração/cesárea) e os membros inferiores;
Examine as mamas, verificando a presença de ingurgitamento, sinais inflamatórios, infecciosos ou cicatrizes que dificultem a amamentação;
• examine o abdômen, verificando a condição do útero e se há dor à palpação;
• examine o períneo e os genitais externos (verifique sinais de infecção, a presença e as características de lóquios);
• observe e avalie a mamada para a garantia do adequado posicionamento e da pega da aréola. O posicionamento errado do bebê, além de dificultar a sucção, comprometendo a quantidade de leite ingerido, é uma das causas mais frequentes de problemas nos mamilos. Em caso de ingurgitamento mamário, mais comum entre o terceiro e o quinto dia pósparto, oriente a mulher quanto à ordenha manual, ao armazenamento e à doação do leite excedente a um Banco de Leite Humano (caso haja na região);
Oriente a puérpera sobre: 
• Higiene, alimentação,atividades físicas; 
• Atividade sexual, informando-a a respeito de prevenção de DST/Aids; 
• Cuidados com as mamas, reforçando a orientação sobre o aleitamento (considerando a situação das mulheres que não puderem amamentar);
• Cuidados com o recém-nascido;
Por sua vez, as mamas também sofrem alterações notáveis nesse período, no qual, se as puérperas não forem adequadamente orientadas e esclarecidas, o simples ato de amamentar poderá torna-se dolorido, incômodo e de sofrimento materno, deixando de ser um momento de alegria e realização. A educação em saúde é uma prática fundamental no contexto da Enfermagem, aqui frente ao aleitamento materno, minimizando riscos no desmame precoce (RAVELLI, 2008).
5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
No dia 30/03/2018 foi feriado sexta feira da paixão, foi feito cursos no TELELAB sobre: Diagnóstico de HIV, Diagnóstico de Sífilis, Diagnóstico de Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis – Cuidados na execução dos testes rápidos, para reposição do feriado (Segue em Anexo).
No dia 13/04/2018 a professora Ely Cecília passou três casos clínicos, dois casos clínicos sobre obstetrícia e um sobre ginecologia, para reposição da aula. Onde tivemos a oportunidade de aprimorar nossos conhecimentos sobre os temas abordados nos casos clínicos.
No dia 08/06/2018 fizemos uma visita ao Cemar que fica localizado na rua Bahia, s/n – Siqueira Campos, Aracaju SE, onde tivemos a oportunidade de conhecer um pouco de como a gestante de alto risco é encaminhada para o Cemar, como é feito o acompanhamento, quais os procedimentos são feitos com essa gestante, ela é acompanhada até o nascimento do recém-nascido. La no Cemar a gestante passa por uma avaliação detalhada com o enfermeiro, após essa consulta, o enfermeiro vai encaminhar para o médico obstetra e o mesmo vai ver quais acompanhamentos a gestante necessita. Após a gente receber as informações de como funciona o pré-natal de alto risco lá no Cemar, fomos ao CTA centro de testagem e aconselhamento, onde passamos por todo processo de acolhimento, fizemos o teste rápido para HIV, Sífilis, Hepatite B e C. Antes de fazer o teste rápido, foi feito o preenchimento da ficha com os nossos dados, após preencher essa ficha, fomos encaminhadas para fazer o teste rápido, na sala a enfermeira fez algumas perguntas antes de iniciar o teste rápido, após a coleta do sangue a enfermeira pediu que aguardasse até o resultado do exame sair, recebemos o resultado do exame e fomos liberadas. A visita ao CTA, foi de grande importância pois tivemos a oportunidade de conhecer o serviço e tivemos a experiência de passar por todo o processo.
6CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio realizado foi muito proveitoso para o meu crescimento profissional. Além, do conteúdo teórico, tive oportunidade de realizar na prática os procedimentos, que até então, eram só vistos na teoria. No campo de estágio, pude correlacionar a teoria com a prática, onde pude adquirir os conhecimentos necessários para minha formação acadêmica.
Dessa forma, o estágio supervisionado II, contribuiu para minha formação acadêmica de forma efetiva. Favorecendo a construção de conhecimentos científicos e práticos de saúde coletiva, permitindo segurança na realização de procedimentos que exigem prática e conhecimento teórico. O estágio foi essencial para minha formação acadêmica.
O estágio mostrou o quanto somos capazes em relação ao atendimento para com a comunidade, em relação a sabermos o que fazer em cada determinada situação, sem medo, sem dúvidas, sem incertezas. Podemos passar por um atendimento com mais segurança, destreza, entendimento e com a certeza de que, o que estamos fazendo, é o certo, é o correto e que somos capazes de fazer isso.
7 REFERÊNCIAS
BARROS, S.M; MARIM. H.F; ABRÃO, A.A.C.F. Enfermagem obstétrica e Ginecológica: guia para prática assistencial. São Paulo: Roca, 2002. Disponível em:< https://issuu.com/guanabarakoogan/docs/barros-amostrasdepaginasr>. Acesso em: 02 de junho. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012.
RAVELLI, A.P.X. Consulta Puerperal de enfermagem: uma realidade na cidade de Ponta Grossa, Paraná, Brasil. Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre, v. 29, n. 1, p. 54-59, mar 2008. Disponível em: < file:///C:/Users/tc043752/Downloads/5264-16718-1-PB.pdf>. Acesso em: 12 junho. 2018.
8ANEXO 1 - CERTIFICADOS

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