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Pergunta 1 1 em 1 pontos Entender a linguagem como interação social é um aspecto positivo do documento norteador da BNCC, todavia, é necessário garantir que na prática escolar e no trabalho diário, essa concepção seja de fato aplicada ao ensino. Associado à concepção de linguagem mediante a interação verbal, o ensino de língua portuguesa está centrada na leitura, reflexão e produção de diversos gêneros textuais, [...]. SOUZA, D. F. S. de; BAPTISTA, F. B. O Ensino de Língua Portuguesa e a Base Nacional Comum Curricular: Tensões e Divergências. Disponível em <https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/download/12623/10570> Acessado em 8 Ago. 2019. Sobre as competências apresentadas pela BNCC, é correta afirmar. Resposta Selecionada: As dez competências gerais apresentadas pela BNCC referem-se à promoção de aspectos igualitários, que preparam os estudantes globalmente. A Língua Portuguesa pode apoiar nesse processo apresentando textos diversificados, preparando os estudantes para compreendê-los e analisá-los criticamente, estabelecendo relações com a história e com as suas realidades. Resposta Correta: As dez competências gerais apresentadas pela BNCC referem-se à promoção de aspectos igualitários, que preparam os estudantes globalmente. A Língua Portuguesa pode apoiar nesse processo apresentando textos diversificados, preparando os estudantes para compreendê-los e analisá-los criticamente, estabelecendo relações com a história e com as suas realidades. Comentário da resposta: Resposta correta. As dez competências gerais que a BNCC apresenta fazem referência ao pleno desenvolvimento do educando, presente no texto do artigo 2º da LDB. É necessário que o estudante desenvolva-se em todas as suas competências (intelectual, física, social, emocional e cultural). A Língua Portuguesa contribui nessa formação apresentando ao estudante diversas possibilidades linguísticas, através do contato com os mais variados textos, regras gramaticais, possibilidades interpretativas que extrapolam o senso comum. Pergunta 2 1 em 1 pontos Diversos estudos mostram que durante muito tempo o ensino da leitura e da escrita foi entendido como transmissão do saber, como treino mecânico de habilidades ou como mera facilitação. Esse entendimento fundamenta-se, respectivamente, nas concepções tradicional, estruturalista e inatista de linguagem e de ensino-aprendizagem, sendo que a alfabetização, nesse sentido, é vista como mera aquisição do código escrito. JOSEFI, Ângela Helena Bona. Leitura e Escrita: Como a Escola Tem Ensinado? Disponível em https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:nTbQ7vC9L7cJ:https://www.revistas.usp.br/reaa/article/download/11587/13355/0+&cd=4&hl=pt- BR&ct=clnk&gl=br. Acessado em 7 de agosto de 2019, às 10h33. Os PCN’s afirmam que o sistema de signos da língua tem o caráter social e histórico. Sobre esta afirmação, leia as assertivas abaixo. I. Os nichos profissionais tendem a utilizar uma linguagem própria, ou seja, os profissionais de cada área têm uma linguagem característica, a qual pode modificar-se com o passar dos anos. II. O hábito da leitura propicia ao estudante uma prática escrita melhor, a qual, possivelmente, oportunizar-lhe-á destacar-se ainda mais em suas relações escolares, sociais e de trabalho. III. Os anos escolares iniciais são a base para que a formação escolar linguística do estudante solidifique-se e não se torne um problema por aquele não compreender a língua e suas relações. IV. Interpretar, compreender o sentido das entrelinhas e ter habilidade com a escrita favorece no estudo eficaz de todas as disciplinas, as quais tais competências serão cobradas. V. As mudanças históricas inspiraram um novo olhar sobre a educação, modificando as leis, incorporando caráter social àquela e apresentando caráter emancipatório a partir da linguagem. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: I, II, III, IV e V. Resposta Correta: I, II, III, IV e V. Comentário da resposta: Resposta correta. A língua é mutável e, conforme os anos se passam, esta característica tende a confirmar-se, visto que muitas palavras somem do vocabulário, outras são incorporadas e outros sentidos também lhes são atribuídos. Os nichos sociais de trabalho têm uma linguagem própria, médicos tendem a utilizar palavras características, assim como pedagogos, biólogos e diversas outras profissões. Desenvolver-se na leitura e na escrita, praticando-a contínua e significativamente, compreendendo a sua relação é eficaz para que continue apresentando bom desempenho nos estudos, em sua vida social e no trabalho. Para que isso ocorra, é necessário investir na educação dos primeiros anos escolares, apresentar possibilidades diversificadas de compreensão da língua, o que apoiará o estudante no estudo de todas as disciplinas, já que são cobradas habilidades de escrita, de leitura e, consequentemente, interpretação textual. A educação tem sido vista como um dos artifícios para emancipar, socializar e torná-lo ativo na sociedade. A Língua Portuguesa atrela este valor democrático, quando lhe oportuniza a interpretar melhor, escrever melhor, desenvolver a oratório, conhecer as regras gramaticais e aplicá-las. Pergunta 3 1 em 1 pontos A educação no Brasil sempre foi atravessada por uma série de questões, sobretudo sócio- econômico-políticas, até democratizar-se e passar a ser um direito de todos os cidadãos e um dever do estado brasileiro oferecer um ensino de qualidade e gratuito para todos, a partir de meados do século XX. Por razões igualmente políticas, o ensino aprendizagem de língua materna – Língua Portuguesa, nem sempre teve um espaço definido na educação brasileira. Até alcançar o status de disciplina e inserir-se no currículo oficial, o português passou por uma construção que envolveu, entre outros fatores, mudanças de nomenclatura e de objetivos de ensino, possuindo, contemporaneamente, um valor incontestável no atual cenário educacional. SOUZA, G. da S. de; PEREIRA, M. H. de M. Os Lugares que o Ensino de Língua Portuguesa Ocupa nas Três Versões da LDB. Disponível em http://periodicos.uesb.br/index.php/cmp/article/viewFile/6899/pdf_591. Acessado em 6 de agosto de 2019, às 10h. Somente em 1996 é que a obrigatoriedade do ensino de Língua Portuguesa, como disciplina escolar, foi incluída na Lei nº 9.394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Sobre a obrigatoriedade da inserção da disciplina Língua Portuguesa nos currículos escolares é possível afirmar que Resposta Selecionada: o ensino obrigatório da Língua Portuguesa, a partir da LDB de 1996, tem reflexos do processo de redemocratização do Brasil, o qual é antagônico às ideologias separatistas instauradas. Resposta Correta: o ensino obrigatório da Língua Portuguesa, a partir da LDB de 1996, tem reflexos do processo de redemocratização do Brasil, o qual é antagônico às ideologias separatistas instauradas. Comentário da resposta: Resposta correta. O ensino da Língua Portuguesa como disciplina passa a ser obrigatório nas escolas a partir de uma mudança no cenário político brasileiro, o qual estava passando por um processo de redemocratização. Antes, tinham acesso à educação somente filhos de famílias das classes sociais dominantes. A educação passaria a ser pública e gratuita, conforme constituição federal, desse modo, todos deveriam ter acesso a ela. Sendo assim, o primeiro passo para a democratização do ensino de língua portuguesa foi apresentá-la como língua padrão do ensino e distanciá-la dos estudos líricos e poéticos. A partir desse momento, a língua não seria mais tratada somente como forma de fruição e análise poética, serviria como elemento de poder, de emancipação para todos, mesmo que lentamente. Pergunta 4 1 em 1 pontos O fonema, ele mesmo não tem significado,mas tem o poder de mudar o significado de uma palavra. Assim é que se tem vala, fala, sala, mala, rala, tala, cala, pala, bala com a simples troca de um elemento de diferenciação. [...] Tomemos as palavras pranto e prato. Verificamos que entre elas a única diferença fonética está no som nasal que ocorre no contexto pr...to. Como se trata de dois signos, podemos dizer que a diferença entre [a] e [ã] é uma diferença significativa. CARDOSO, Denise Porto. Fonologia da Língua Portuguesa. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, CESAD, 2009, p. 10. A Gramática possui cinco divisões categóricas e cada uma delas possui um objeto de estudo. Após a leitura do texto acima, conclui-se que os objetos de estudos apresentados referem- se às categorias Resposta Selecionada: Fonética, quando estuda sobre os sons das palavras, e fonológica, ao tratar sobre os fonemas. Resposta Correta: Fonética, quando estuda sobre os sons das palavras, e fonológica, ao tratar sobre os fonemas. Comentário da resposta: Resposta correta. A fonética estuda os sons das palavras, logo, este é o seu objeto de estudo. Já a fonologia é responsável por analisar os fonemas, ou seja, as estruturas que formam as palavras. Pergunta 5 1 em 1 pontos Tão fortes são os apelos que o mundo letrado exerce sobre as pessoas que já não lhes basta a capacidade de desenhar letras ou decifrar o código da leitura. Com o crescente avanço tecnológico, o final do século XX impôs a praticamente todos os povos a exigência da língua escrita não mais como meta de conhecimento desejável, mas como verdadeira condição para a sobrevivência e a conquista da cidadania. SANTOS, Adriane Blum. Uma Proposta de Letramento no Ensino Fundamental: Reflexões Sobre Algumas Práticas. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/10-4.pdf. Acessado em 10 de agosto de 2019, às 12h39. Considerando que a BNCC apresenta o texto como o elemento condutor das práticas de linguagem, analise as afirmações a seguir. I. Os processos mentais, como o de compreensão e reflexão, que ocorrem para que o eixo organizador “leitura e escrita” seja inserido no planejamento são práticas utilizadas em todas as áreas do conhecimento e são utilizadas para o pleno desenvolvimento dos indivíduos. II. A inserção, no currículo educacional, das práticas de linguagem contemporâneas estão previstas na BNCC e têm relação com a aproximação entre os processos educativos e a realidade dos estudantes, ao serem inseridos gêneros textuais digitais, como o blog e o podcast. III. Para que o estudante compreenda a leitura efetivamente, é necessário que o professor tenha consciência dos direcionamentos dados durante esta ação. Por exemplo, caso haja o comando “analise”, ele deverá pensar em como o processo mental da reflexão será trabalhado. IV. Os textos orais devem ser introduzidos nos currículos escolares com a intenção de explorar as variações linguísticas que compõem a língua portuguesa no Brasil e disseminar a valorização das diferenças e o extermínio do preconceito linguístico. V. Ao interpretar um texto, para que haja a efetivação da leitura semiótica do texto, é necessário que o contexto social de produção e os conhecimentos intrínsecos do estudante sejam levados em consideração. É correto apenas o que se afirma em Resposta Selecionada: I, II, III e V. Resposta Correta: I, II, III e V. Comentário da resposta: Resposta correta. A língua portuguesa deve estar em prol dos estudantes para que desenvolvam-se plenamente. É necessário que os professores identifiquem os processos mentais de leitura e escuta, os quais beneficiam a maior compreensão de todas as áreas de conhecimento, a serem estimulados no ato do processamento das informações lidas. As propostas diárias de atividades devem atualizar-se em conformidade com a evolução da sociedade, inserir as práticas de linguagem contemporâneas, como os textos digitais, é uma maneira de dialogar ainda mais com a realidade do estudante e proporcionar-lhe mais sentido ao processo de aprendizagem. A semiótica afirma que o texto nasce de uma situação contextualizada e, para compreendê-lo, é necessário fazer uma análise global dele, entender sua motivação, seu contexto, deve haver um diálogo entre leitor e autor. Pergunta 6 1 em 1 pontos O significado das palavras está nos dicionários, mas é o sentido que realmente esclarece e ilumina. Captar o sentido do texto requer interpretação. Consultar o dicionário (incluindo os dicionários de filosofia) está ao alcance de todos, mas fazer a interpretação (estabelecer o melhor “preço” “entre” nós e as palavras) já não é tão simples. O jogo da interpretação é fundamental para descobrirmos o sentido que uma palavra adquire dentro do texto e do contexto. PERISSÉ, G. Estudo Introdutório – a Língua em Todos os Sentidos. In: LAUAND, Jean. Revelando a Linguagem – 50 estudos na Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Factash Editora, 2016. Disonível em http://www2.fe.usp.br/~cemoroc/RevelandoaLingPort.pdf. Acessado em 2 de agosto de 2019, às 16h. Leia as assertivas abaixo. I. A linguagem é aprendida em sala de aula, principalmente, para desenvolver as competências de memorização e compreensão das regras pelas quais a Gramática é composta. II. Saber utilizar corretamente as regras gramaticais tem relevância para a efetivação do ato comunicativo, visto que o falante já as utiliza de maneira inconsciente. III. Dominar as regras gramaticais, primeiramente, de maneira dissociada do texto, é imprescindível para uma compreensão global da língua portuguesa. IV. O ensino da gramática de maneira contextualizada é um ato político, pois o estudante é estimulado a desenvolver seu senso crítico acerca das relações sociais que o permeia. V. Desde o início da civilização, a linguagem foi instaurada na sociedade como uma forma de universalização do ato comunicativo, surgindo, assim, as primeiras regras gramaticais. Para que alcancemos práticas eficazes e significativas do ensino da Gramática, torna-se necessário repensarmos acerca do seu processo. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: II e IV. Resposta Correta: II e IV. Comentário da resposta: Resposta correta. O ensino da Gramática deve ser contextualizado à realidade do estudante, ou seja, deve haver sentido e engajamento entre as regras e o uso destas para a sua vida cotidiana. O ato comunicativo eficaz e significativo é a razão principal para que as competências gramaticais sejam ensinadas e aprimoradas, sendo este processo de aprendizagem um ato político, pois proporcionará ao estudante maior poder de análise crítica frente aos acontecimentos do mundo, visto que o ensino contextualizado oportuniza maior contato com diversos tipos e gêneros textuais, através da escrita e da leitura. Pergunta 7 0 em 1 pontos Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial de qualidade para a educação no Ensino Fundamental em todo o País. Sua função é orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles que se encontram mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica atual. [...] O conjunto das proposições aqui expressas responde à necessidade de referenciais a partir dos quais o sistema educacional do País se organize, a fim de garantir que, respeitadas as diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas que atravessam uma sociedade múltipla, estratificada e complexa, a educação possa atuar, decisivamente, no processo de construção da cidadania, tendo como meta o ideal de uma crescente igualdade de direitos entre os cidadãos, baseado nosprincípios democráticos. Essa igualdade implica necessariamente o acesso à totalidade dos bens públicos, entre os quais o conjunto dos conhecimentos socialmente relevantes. BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF, 1997. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf. Acessado em 6 de agosto de 2019, às 17h36. Os Parâmetros Curriculares Nacionais norteiam, portanto, a construção dos currículos escolares. Leia as sentenças abaixo sobre os PCN’s. I. Os PCN’s preveem uma abordagem contextualizada dos conteúdos e a Língua Portuguesa é uma disciplina que pode apoiar na aprendizagem de outras, através de seus conhecimentos sobre interpretação textual, pois, quanto mais se analisa textos, mas conteúdo se adquire. II. Os PCN’s de Língua Portuguesa são divididos em blocos: língua oral, língua escrita, análise e reflexão sobre a língua, os quais terão seus direcionamentos a partir da proposta pedagógica do professor, quem pode relacioná-los e/ou inter-relacioná-los ou não. III. Uma das metas dos PCN’S ao Ensino Fundamental é a de que os estudantes compreendam o que é cidadania e a Língua Portuguesa pode apoiar nisso proporcionando a eles a ampliação de seus conhecimentos linguísticos, através da interpretação e das regras gramaticais. IV. O documento destinado à Língua Portuguesa, nos PCN’s, serve para que os professores de todo o território nacional tenham uma referência, utilizem-no como fonte de consulta e que proporcione momentos de reflexão ao planejarem suas aulas e participarem de reuniões. V. Um dos apontamentos que os PCN’s fazem é sobre o fracasso escolar quanto as habilidades de escrita e de leitura, o qual aponta uma séria necessidade de revisar as metodologias e reestruturação da disciplina Língua Portuguesa. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: I, III e IV. Resposta Correta: I, II, III, IV e V. Comentário da resposta: Resposta incorreta. Os PCN’s afirmam que o processo de aprendizagem deve ser contextualizado com a realidade e necessidade do estudante e entre as disciplinas, visto que pode-se aumentar o poder persuasivo, interpretativo e analítico dos estudantes, a partir do estudo da língua portuguesa e, consequentemente, os valores cidadãos são compreendidos e ampliados cada vez mais. Os PCN’s não são uma estrutura rígida, assim como os blocos que formam a parte de Língua Portuguesa, podendo modificarem-se quando e da maneira que o professor pense ser a mais adequada, conforme a realidade e necessidade da turma. Eles servem, portanto, para orientarem o professor na sua prática e auxiliá-lo a refletir e construir cada vez mais significativamente o percurso. A revisão do modo que se aborda as questões relacionadas à Língua Portuguesa deve ser feita, com o intuito de diminuir os índices relacionados ao fracasso escolar no processo de leitura e escrita. Pergunta 8 1 em 1 pontos É necessário que se dê a oportunidade para o aluno ter contato com a norma padrão, não somente por ser essa a norma de prestígio, pertencente à elite e às situações formais de interação, mas para que ele tenha acesso a esse tipo de linguagem, para que esteja capacitado a usar a linguagem em situações em que a variedade padrão esteja presente [...]. CASTRO, Veralucia Filipin. O Ensino e a Aprendizagem da Ortografia em Sala de Aula. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unioeste_port_artigo_veralucia_filipin_castro.pdf. Acessado em 11 de agosto de 2019, às 23h11. Considerando o ensino da ortografia como sendo um processo, leia as afirmações abaixo. I. O uso correto das regras ortográficas geram dúvidas nas pessoas adultas. Sendo assim, é importante inserir estes ensinamentos nos anos iniciais do Ensino Fundamental. II. O ensino das regras gramaticais deve ocorrer a partir dos anos finais do Ensino Fundamental, pois os estudantes já estão maduros quanto ao pensar acerca dos processos de aprendizagem. III. O feedback a respeito dos erros ortográficos das produções textuais do aluno deve ocorrer, pois fará com que ele reflita sobre os aspectos que deve desenvolver, melhorar e corrigir. IV. Contextualizar o ensino ortográfico às produções escritas dos estudantes proporciona a eles momentos de reflexão e solidez a respeito do seu processo formativo. V. Os procedimentos realizados para revisar as regras não compreendidas devem ser pensados para serem instaurados na turma, pois os estudantes sempre apresentam dúvidas similares. É correto apenas o que se afirma em Resposta Selecionada: I, III e IV. Resposta Correta: I, III e IV. Comentário da resposta: Resposta correta. O ensino da ortografia deve ocorrer desde os anos iniciais do Ensino Fundamental, para que estes conhecimentos solidifiquem-se. Além disso, devem ser contextualizados com a escrita, para que esta também seja melhor planejada e elaborada. Em todo o processo de aprendizagem é necessário que o professor emita um parecer acerca do processo do estudante, com o intuito de que este reflita, busque novas estratégias de compreensão e solidifique as aprendizagens. Pergunta 9 1 em 1 pontos Como o desenvolvimento dos antagonismos de classe marcha de par com o desenvolvimento da indústria não distinguem tampouco as condições materiais da emancipação do proletariado e põem-se à procura de uma ciência social, de leis sociais, que permitam criar essas condições. A atividade social substitui sua própria imaginação pessoal; as condições históricas da emancipação, condições fantasistas; à organização gradual e espontânea do proletariado em classe, uma organização da sociedade pré- fabricada por eles. A história futura do mundo se resume, para eles, na propaganda e na prática de seus planos de organização social. MARX, K; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000042.pdf. Acessado em 5 de agosto de 2019, às 20h47. Historicamente, as classes dominantes são quem escrevem e prescrevem a rota social da vida. Na educação, os processos de aprendizagem foram, também, definidos por elas. Sobre a linguagem como elemento emancipatório dos sujeitos, é correto afirmar. Resposta Selecionada: O professor deve exercer o seu papel de cidadão e revelar ao seu aluno que a linguagem é interativa, constrói pensamentos, tem função social. Reduzir o ensino da língua portuguesa em estudos gramaticais é retirar-lhes o direito de emancipação. Resposta Correta: O professor deve exercer o seu papel de cidadão e revelar ao seu aluno que a linguagem é interativa, constrói pensamentos, tem função social. Reduzir o ensino da língua portuguesa em estudos gramaticais é retirar-lhes o direito de emancipação. Comentário da resposta: Resposta correta. Exercer a cidadania a partir do ensino da Língua Portuguesa é oportunizar aos sujeitos a sua emancipação. Consegue-se isso, proporcionando-lhes reflexões acerca da linguagem, apresentando seu poder de persuasão. O ensino da Gramática é importante, para estabelecer relações mais agregadoras de conhecimento, mas não basta. É necessário compreender o que se lê e o que se escreve, com o intuito de aprimorar o senso crítico e compreender a história na qual se está inserido. Pergunta 10 1 em 1 pontos “É preciso saber gramática para falar e escrever bem” É difícil encontrar alguém que não concorde com a declaração acima. Ela vive na ponta da língua da grande maioria dos professores de português e está formulada em muitos compêndios gramaticais, como a já citada Gramática de Cipro e Infante, cujas primeiríssimas palavras são: “A Gramática é instrumentofundamental para o domínio do padrão culto da língua”. BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. 49ª ed. São Paulo: Loyola, 1997, p. 63. A língua é dinâmica e flexível, composta por inúmeras expressões, palavras, culturas, significados. Marque a alternativa correta. Resposta Selecionada: Para introduzir os ensinamentos sobre os aspectos formais da língua portuguesa é necessário que o professor compreenda que ela é composta por muitas variantes e que o conhecimento linguístico de seus estudantes deve ser respeitado e ampliado, conforme as situações de uso. Resposta Correta: Para introduzir os ensinamentos sobre os aspectos formais da língua portuguesa é necessário que o professor compreenda que ela é composta por muitas variantes e que o conhecimento linguístico de seus estudantes deve ser respeitado e ampliado, conforme as situações de uso. Comentário da resposta: Resposta correta. A variação linguística deve ser respeitada e não apontada como um erro de linguagem, pois faz parte da representação social e cultural dos indivíduos. Na sala de aula, o professor deve proporcionar a ampliação dos conhecimentos linguísticos dos estudantes, com o intuito de torná-los aptos a se comunicarem em situações que exijam formalidade, como uma entrevista de emprego, por exemplo. Segunda-feira, 6 de Setembro de 2021 11h46min44s BRT
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