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Suinocultura industrial - prédios de criação

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–
 
 
 
 
 
 
Para fins de estudo, consideramos as fazendas de suinocultura de ciclo completo de produção, ou seja, 
que trabalha com todas as fases de criação, desde a reprodução, maternidade, crescimento, terminação 
e abate. 
setores: 
 
 
 
 
 
 
Granja de ciclo completo: 
 Cada espaço representa um prédio, ou seja, um setor da criação. 
 
Quarentenário: 
É uma pequena porção da propriedade, que sempre tem que ser o mais distante e isolado possível dos animais 
já alojados na granja 
Serve para manter animais que vieram de ambientes externos e serão introduzidos na granja, em 
observação. Geralmente são reprodutores que irão repor o plantel, já que os anteriores tiveram sua vida 
zootécnica encerrada 
 normalmente é de 20 a 25 dias, até colhermos as amostras necessárias e cumprir o calendário de 
vacinação. 
: a mínima considerada é de 500 metros dos demais animais, porém, quanto mais distante melhor. 
 deve ser envolto por barreira vegetal, o “cinturão verde”. Geralmente são eucaliptos, que impedem 
que rajadas fortes de vento carreguem patógenos por via aerógena. 
 devemos, como profissional avaliar quais patógenos circulam pela granja e quais já estiveram na 
propriedade, visto que, uma vez ali, dificilmente voltarão a sair daquele ambiente enquanto houver criação 
de suínos. Em casos de doenças erradicadas no país, a vacinação não é boa estratégia, visto que 
introduziremos o patógeno nesse local, mesmo que indiretamente. 
Cabe ao médico veterinário responsável estipular quais são as doenças da região e se há algum risco 
eminente que necessite de que novos protocolos vacinais sejam estipulados. 
 
 
suinocultura 
Reprodução 
Maternidade 
Creche 
Crescimento e terminação 
Quarentenário 
Existem granjas que são destinadas a venda de 
animais de reprodução, onde podemos comprar 
para repor nosso plantel de reprodutores. Essas 
granjas não têm esse ciclo completo com enfoque 
de crescimento e terminação 
Há também o contrário: aqueles que querem 
trabalhar apenas com a engorda, e não com a 
reprodução, onde geralmente já compram na fase 
da creche. 
 
–
Desinfecção: 
Um protocolo de desinfecção é essencial também, tendo patógeno ou não. Ele ocorre após o período de 
criação de um lote, em que o galpão vai se encontrar sujo e precisa ser limpo, junto com os utensílios, para 
a entrada de um novo lote. Para isso, ele deve contar com: 
1. a seco, ou seja, tirando grandes matérias sólidas com vassoura. 
2. com água, sabão e produtos específicos 
3. com auxílio de desinfetantes, diluição adequada em água e máquinas de pressão. É 
importante lembrar que temos que esperar que tudo seque antes, para que não saia errada a 
diluição. 
4. após todas as etapas anteriores, a carga de patógenos diminuiu consideravelmente, 
mas não totalmente, e por isso devemos entrar nessa etapa, que é um período que o galpão vai 
ficar fechado após a desinfecção. Assim, conseguimos ter mais chances de ter erradicado o patógeno. 
Porém, isso é complicado, pois os patógenos mais lábeis e pouco resistentes, exigem que deixemos o 
galpão ocioso por pelo menos 3 meses, ou seja, ou período muito longo. Porém, há vírus não 
envelopados e fungos que formam esporos que são muito resistentes, e pode fazer com que eles 
durem por mais de 1 ano na instalação. Para um galpão industrial, é um período muito grande de 
vazio sanitário, e isso faria a empresa quebrar. Nesses casos, nem consideramos a erradicação 
compulsiva, e apenas aprendemos a conviver com eles. Para a brucella suis, a bactéria causadora 
da brucelose suína, o tempo de vazio sanitário para erradicar essa bactéria do ambiente é de 3 
meses. Mas, o período padrão de vazio sanitário utilizado é de 7 dias. 
Limpeza+ lavagem+ desinfecção = demora de 7 a 8 dias. 
+ o tempo de vazio sanitário = galpão fica ocioso pelo período de mais ou menos 14 a 15 dias. 
Ou seja, no intervalo da saída do lote de animais de um galpão e para a entrada de um próximo lote, é 
mais ou menos esse tempo de 14 a 15 dias de demora. Isso para todos os galpões e fases. 
Para saber quem é cada um dos patógenos que estamos lidando, estratégias que podemos seguir é: 
 Sorologia e perfil sorológico 
 Swab em locais 
 Cultura 
 Exame coproparasitológico 
 Histórico da granja 
 Histórico da região 
Por isso, é muito importante que os colegas da granja se comuniquem e informem se há doenças surgindo 
e assim os adjacentes estejam alerta. Assim, temos o mapeamento geral dos patógenos mais comuns da 
região. 
Reprodutores (machos e fêmeas): 
Machos e fêmeas destinados à reprodução 
 pode ter animais que estão sendo introduzidos de fora, outros mais experientes e aqueles que estão 
próximos ao descarte. 
 Inseminação artificial ou monta natural. O mais comum é a IA, devido as vantagens 
da técnica. O grande objetivo é fazer com que o macho reprodutor emprenhe a fêmea 
Para saber o momento certo de emprenhar a fêmea, precisamos saber fazer o diagnóstico do cio. Uma 
vez no cio, temos esquemas que mostram como fazer a exposição da fêmea ao macho, e como submetê-la 
à IA. 
De qualquer forma, é nesse prédio de reprodução que ocorre as técnicas de reprodução e ela 
propriamente dita, a partir da detecção de cio. 
–
É aqui também que ocorre o diagnóstico de gestação, para saber se a técnica de reprodução deu certo. 
Quando a fêmea está gestante, marcamos em sua planilha a data e hora que foi feito o diagnóstico 
positivo de gestação. 
A maior parte do período de gestação ela passa nesse prédio. 
3 meses, 3 semanas e 3 dias. Isso dá em torno de 113-114 dias. 
Quando faltar 7 dias, ou seja, uma semana para a ocorrência do parto, essas fêmeas são levadas para a 
maternidade. 
São direcionadas andando para lá, e isso pois pode dar algum problema de contusão ou abordo se as 
colocarmos em um caminhão. E, por irem andando, precisamos ter garantia de uma boa arquitetura da 
granja, tomando cuidados como: 
✓ Fácil acesso 
✓ Sem rampas, pois os suínos têm dificuldade com elas 
✓ Perto 
✓ Terreno plano, já que inclinações superiores a 30 graus já geram problemas de locomoção para esses 
animais. 
✓ Piso antiderrapante. Piso liso pode gerar contusões e abortos devido a quedas e pisos abrasivos podem 
gerar danos nos cascos. 
✓ Cuidados térmicos: acesso coberto 
✓ Sem estresse e sem tocar nos animais 
 
Maternidade: 
 Chegam as porcas vindas do prédio de reprodução. 
 individualizado para cada porca onde ela ficará com seus leitões. É onde ocorre o parto 
 7 dias antes da data prevista para o parto 
 Aqui ocorre o parto, onde nasce os bebês. 
 o melhoramento genético gera em média de 12 a 14 leitões por gestação. 
 Fazemos a assistência ao parto, já que os leitões são vulneráveis 
 dura 21 dias. 
 A mão fica com os filhotes até o desmame, ou seja, até os 21 dias de vida. 
Após esse período, o leitão vai para a creche e a reprodutora volta para o prédio de reprodução. 
Assim, esse ambiente de maternidade fica vago, e então é agora que devemos entrar limpando, lavando, 
desinfetando e fazendo o vazio sanitário para o ambiente esteja pronto para a chegada de novos animais. 
Creche: 
Chegam os leitões desmamados e sem a mãe. 
 estadia dos leitões dos 21 dias de vida até que completem até cerca de 70 dias de vida. 
Quando eles completarem 70 dias de vida, são movidos para o setor de crescimento e 
terminação. 
 
 
–
Crescimento e terminação: 
A fase de crescimento e de terminação ocorrem na mesma instalação. 
− 70 dias, ou desde que saíram da creche. 
− cerca de 110 dias 
− 110 dias 
− até o abate, que é em torno de 150 dias de criação 
Mas, a idade de abate varia muito também, e é determinado tanto pelo tempo quanto pelo peso do animal. 
Pelos 150 dias de vida, o animal já tem que ter aproximadamente 100kgs de peso vivo. 
Na região de centro oeste, por exemplo, o abate costuma demorar mais, já que eles preferem consumir o 
animal com cerca de 110-120kgs de peso vivo,onde a criação pode demorar até 180 dias. 
A criação animal cuida desses animais dentro das porteiras da propriedade, a partir do momento que ele 
é transportado para chegar ao abatedouro, e ao chegar lá, já é a parte de inspeção.

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