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EXAME FÍSICO GINECOLÓGICO

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EXAME FÍSICO
GINECOLÓGICO
etapas iniciais
· Estado Geral 
· Antropometria
· Sinais Vitais
· Pele e Mucosas
· Exame da Tireoide
exame físico das mamas
divisão anatômica
· Quadrante Superior Lateral
· Quadrante Inferior Lateral
· Quadrante Superior Medial
· Quadrante Inferior Medial
· Quadrante Central 
inspeção estática
A paciente pode estar sentada ou em pé mas de preferência sentada para o conforto dela, assim observa-se: 
· Número de mamas e mamilos
· Tamanho da mama – pequena, média, grande ou hiperplásica
· Simetria – simétricas ou assimétricas
· Formato – cônica, convexa, pendular, pendular volumosa
· Formato da papila – protusas, semi-protusas, planas, invertidas, retraídas
· Cor da aréola – rosa, marrom, preta
· Pele – edema, eritema, cicatriz 
· Nódulos visíveis 
Em adolescentes, deve-se utilizar o estadiamento de Tanner!
inspeção dinâmica
A paciente pode estar em pé ou sentada e pede-se para ela realizar os movimentos que alteram a tensão dos ligamentos suspensores da mama: 
· Erguer os braços a 180º
· Colocar a mão na asa do ilíaco pressionando com força e se inclinar para a frente 
· Pressionar uma mão contra a outra e se inclinar para a frente 
Observa-se: 
· Abaulamentos 
· Retrações 
· Se a mobilidade mamária está normal, diminuída ou ausente
palpação
A paciente está deitada em decúbito dorsal com as mãos na cabeça, palpa-se com as técnicas:
· Vealpeau – mão espalmada 
· Blood Good – ponta dos dedos 
Procura-se: 
· Grãos de Areia 
· Nódulos – limites, número, consistência, mobilidade, aderência a estruturas adjacentes, diâmetro, se a paciente refere dor 
expressão
Realiza-se a manobra do gatilho e a expressão é positiva se sair secreção e negativa se não sair. Normalmente é feita apenas quando a paciente relata de uma secreção. 
· Aspecto da secreção – purulento, seroso, serossanguíneo, leitoso, amarelo-esverdeado espesso
· Frequência – espontâneo, intermitente ou recorrente
· Unilateral ou Bilateral
palpação dos gânglios
Verificar – o tamanho, número, forma, mobilidade, consistência, bordas delineadas e se tem dor
· Axilares 
· Supraclaviculares 
· Infraclaviculares
· Paraesternais
exame especular 
Espéculo Vaginal/De Collins – tamanho 0 (virgem), tamanho 1 (pequeno), tamanho 2 (médio) e o tamanho 3 (grande)
A escolha do tamanho leva em consideração: 
· Idade – quanto maior for, menor será o espéculo
· Paridade – quanto mais partos, maior será o espéculo
· Obesidade – quanto maior a CA, maior será o espéculo
inspeção estática
Primeiro, traciona-se os grandes lábios com o polegar e o indicador em forma de pinça para visualizar melhor: 
· Pilificação do monte
· Fenda vulvar 
· Presença de secreções ou hiperemia
· Formação dos grandes lábios
· Pequenos lábios
· Vestíbulo vulvar (abaixo dos pequenos lábios) – clitóris, orifício das glândulas parauretais e de Bartholin/Vestibulares Maiores e o orifício uretral
· Hímen – elástico, intacto, carúnculas himenais (após relação), carúnculas mirtiformes (após parto normal)
· Períneo – entre a vulva e o ânus
· Possíveis cirurgias 
· Inspeção do ânus – prolapsos, fissuras, malformações, hemorroidas 
inspeção dinâmica
Traciona-se novamente e pede-se para a paciente realizar a Manobra de Valsalva ou pedir para ela fazer força como se fosse evacuar. Com isso, procura-se: 
· Prolapso vaginal
· Prolapso uterino
palpação
Palpa-se a extensão da vulva procurando cistos (glândulas de Bartholin, tumores, linfonodos)
expressão
Expressão da uretra e das glândulas parauretais com o dedo indicador comprimindo a parede vaginal anterior com observação de secreção purulenta através do óstio da uretra e de glândulas parauretais. 
espéculo 
· Afasta-se os grandes e pequenos lábios com o polegar e o dedo médio da mão esquerda 
· A mão direita introduz o espéculo segurando pelo cabo
· O espéculo é introduzido fechado e com o pino para baixo
· Apoia-se o espéculo sobre a fúrcula, ligeiramente inclinado (para evitar trauma uretral) e faz-se a introdução lentamente
· Na medida que vai entrado, pode-se ir girando ele para ficar paralelo as paredes anterior e posterior da vagina
· A partir disso, segura-se o cabo com a esquerda e roda o pino com a direita para o espéculo abrir e encaixar no colo do útero
· Para retirar, deve-se abrir o espéculo para desencaixar do colo do útero e depois ir fechando e girando ele para sair da maneira que entrou
Com isso, observa-se: 
· Paredes Vaginais – lisas ou rugosas, presença de secreções, comprimento e elasticidade
· Colo – volume, coloração, forma (cilíndrico ou plano), epitelizado ou com mácula rubra 
· Orifício Externo – puntiforme, circular ou transverso
· Muco Cervical – translúcido, esbranquiçado, purulento, sanguinolento 
· Corrimento – quantidade, cor, odor, bolhas e sinais inflamatórios
colpocitologia oncótica
· Lâmina de Vidro de Borda Fosca – identificação do paciente com lápis
· Coleta da Ectocérvice – usa a espátula de Ayre com um giro de 180º ao redor do colo uterino colocando a parte mais alongada no canal, retira e segura na mão (para evitar ressecamento do material)
· Coleta da Endocérvice – usa a escovinha endocervical dando um giro de 180º, retira-se e passa na lâmina 
· Reserva do Material – em um recipiente com álcool a 96% ou spray de polietilenoglicol 
toque vaginal
Para isso, o examinador fica em pé e retira a luva da mão esquerda. Depois, com o polegar e o 4º dedo afasta os lábios para conseguir introduzir o 2º e o 3º dedo. Procura-se:
· Paredes Vaginais – elasticidade, superfície, irregularidades, sensibilidade
· Fórnices – presença de tumoração
· Colo Uterino – dor, consistência (fibroelástica – não grávida; amolecido – grávida)
Com o toque bimanual, a mão esquerda palpa o hipogástrio para avaliar:
· Posição do útero (anteversoflexão, médioversoflexão, retroversoflexão)
· Tamanho do útero
E palpa-se as fossas ilíacas esquerda e direita para analisar tumorações, dor, volume e palpação dos anexos (livres).

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