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BRENDA RODRIGUES BIOQUÍMICA CLÍNICA 4° SEMESTRE Fisiopatologia Diabetes Tipo I Destruição crônica das células beta-pancreáticas São as células produtoras de insulina Ocorre por meio de Mecanismos autoimunes Mediados por células Linfócitos T Macrófagos Os autoanticorpos são os marcadores da doença autoimune Muitas vezes aparecem nos exames antes das manifestações clínicas Mecanismos idiopático Não possui marcadores de doença Tem início meses a anos antes do diagnóstico clínico Todos os pacientes terão indicação do uso de insulina BRENDA RODRIGUES BIOQUÍMICA CLÍNICA 4° SEMESTRE Fisiopatologia Diabetes Tipo II Ocorre por resistência e/ou por deficiência na secreção de insulina Resistência à ação da insulina Diminuição a captação de glicose em tecidos insulina- dependentes Ocorre hiperinsulinemia compensatória Aumento da demanda de síntese da insulina na tentativa de compensar o déficit em sua ação Disfunção e redução das células beta- pancréaticas Comprometimento da síntese e secreção de insulina Necessidade de insulinoterapia Pode ocorrer hipoinsulinismo relativo Produção insuficiente para a alta demanda sistêmica Hiperglicemia persistente Queda dos níveis glicêmicos BRENDA RODRIGUES BIOQUÍMICA CLÍNICA 4° SEMESTRE Fisiopatologia da Diabetes Gestacional Resistência à insulina Diminuição da tolerância à glicose Hiperglicemia variável Ocorre pela primeira vez durante a gestação Quando mal controlado, resulta em uma elevada morbidade materna e fetal A mulher pode ou não resistir após o parto Período pós- gestacional Redução da concentração plasmática de hormônios contrainsulínicos Diminuição das necessidades maternas de insulina A glicemia volta à normalidade Alto risco de desenvolver diabetes tipo II posteriormente BRENDA RODRIGUES BIOQUÍMICA CLÍNICA 4° SEMESTRE C om pl ic aç õe s da D ia be te s tip o I e tip o II A hiperglicemia crônica é o fator primário desencadeador Macroangiopatias Doença arterial coronariana Doença vascular periférica Acidente vascular encefálico Microangiopatias Retinopatia Formação de neovasos na retina, podendo levar à cegueira Acomete 90% dos pacientes DM1 e 60% na DM2 Nefropatia Insuficiência renal em 5 a 10 anos após o diagnóstico de DM Neuropatia periférica Neuropatia sensitiva Perda da sensibilidade protetora Neuropatia motora Responsável por alterações morfológicas Neuropatia autônoma Sistema nervoso vegetativoPé diabético Perda de sensibilidade, dificuldade de circulação e feridas que não cicatrizam Distúrbios metabólicos Cetoacidose diabética Acidose metabólica causada pelo acúmulo de cetoácidos Pode causar progressiva deterioração metabólica BRENDA RODRIGUES BIOQUÍMICA CLÍNICA 4° SEMESTRE C om pl ic aç õe s da D ia be te s G es ta ci on al A curto prazo Macrossomia Peso ao nascimento > 4.000g Pré-eclâmpsia Diagnóstico ou aumento da hipertensão arterial Polidramnia Aumento do volume de líquido amniótico Feto natimorto Aborto espontâneo Malformações congênitas Morbidades neonatais Hipoglicemia Queda da glicose no sangue Hiperbilirrubinemia Acúmulo de bilirrubina Hipocalemia Queda na taxa de potássio no sangue Hipomagnesemia Queda na concentração plasmática de magnésio Policitemia Aumento da massa eritrocitária Distúrbios respiratórios Cardiomiopatias Longo prazo Risco de desenvolvimento de obesidade Risco de síndrome metabólica para a prole Aumento do risco de diabetes melitus II