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TÉC�I�� �S�ÉP�I�� – AN���S���I� � ES����LI��ÇÃO Larissa- Med 102 ● Conceitos: → Assepsia - São manobras realizadas com o intuito de manter o doente e o ambiente cirúrgico livre de germes. - É o conjunto de medidas adotadas para impedir introdução de agentes patogênicos no organismo enquanto procedimentos são realizados → Anti-sepsia - É a destruição dos germes - Resulta da utilização de anti-sépticos contra germes patogênicos que habitam tecidos vivos. - Consiste na utilização de produtos (microbicidas ou microbiostáticos) sobre a pele ou a mucosa com o objetivo de reduzir os microorganismos em sua superfície. → Degermação - Refere-se à erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos físicos e/ou químicos - “ Ele faz espuminha” → Esterilização - Processo que garante a completa ausência de vida sob qualquer forma ● Assepsia- Preparo do paciente 1) Banho geral - Deve ser realizado na véspera da cirurgia 2) Trocar de roupa - Colocar avental e roupas de cama - Tem a intenção de evitar a colonização de bactérias de outros ambientes do hospital ao centro cirúrgico 3) Tricotomia - Deve ser realizada no dia ou de preferência no ambiente cirúrgico. ● Assepsia - Preparo da equipe 1) Banho 2) Roupas - Devem ser trocadas antes de entrar no centro cirúrgico (calça e blusa) 3) Gorro/ Touca 4) Máscara OBS: Pessoas com IVAs ( infecções de vias aéreas) não podem entrar na sala de cirurgia. 4) Higienização das mãos - Flora da pele → Transitória > Compõem-se de variedades sem limites > Localiza-se nas regiões mais expostas > É removida com facilidade > Colonização temporária e depende do ambiente que o indivíduo é exposto. > São essas bactérias que tem um grande poder patogênico → Permanente > É de mais fácil remoção > Número e qualidade +/- constante > Sua redução pela anti-sepsia é transitória, logo restabelecendo a seu nível anterior > Aumenta rapidamente em ambiente úmido e quente das luvas - Finalidade → Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota permanente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional. - Antes de lavar as mãos, se necessário, cortar e limpar as unhas - Duração do procedimento: → De acordo com a anvisa de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes. → De acordo com a literatura de Goffi o procedimento deve durar 7 minutos. - Etapas da higienização das mãos 1) Desinquinação ?? 2) Escovação 3) Antissepsia complementar → Não é tão utilizado atualmente pois entende-se a eficiência do procedimento de lavagem das mãos - Sequência de lavagem das mãos A) Molhar até o antebraço B) Passar o antisséptico C) Iniciar a escovação das mãos e antebraço com o auxílio de uma escova - Ordem de escovação TÉC�I�� �S�ÉP�I�� – AN���S���I� � ES����LI��ÇÃO Larissa- Med 102 1) Unhas e leito ungueal 2) Inter dígitos 3) Palma das mãos 4) Dorso das mãos 5) Antebraço OBS: Lembrar sempre de utilizar a escova como uma vassoura , “sempre varrendo para fora”. D) Retirada do antisséptico seguindo distal para proximal e secagem das mãos ➢ Paramentação cirúrgica - Avental: as regiões vulneráveis à contaminação estão na região das golas, mangas e abertura inferior - Luvas: muitas infecções são causadas por furos não percebidos ➢ Anti-séptico ideal ( Não existe tal anti-séptico) - Solúvel em água - Não manchar a pele nem o vestuário - Ser estável e ativo em baixas concentrações - Ter amplo espectro de ação - Possuir atividade prolongada - Não ser tóxico - Baixo custo ➢ Sabões - Geralmente são sais de sódio ou potássio - Apresenta atividade contra bactérias G+ e BAAR - Os compostos quaternários de amônio agem em G+ ➢ Álcool etílico - Causa desnaturação de proteínas - A concentração ideal é de 70- 90% - Bactérias, fungos, vírus, micobactérias ● Anti-sépticos líquidos → Compostos halogenados ➢ Tintura de iodo (Álcool iodado) - É um dos mais potentes e rápidos bactericidas - Irritante: dor quando há lesão de pele, porém é o melhor anti-séptico para pele íntegra - Eficaz contra anaeróbicos esporulados, fungos, apresenta amplo espectro ➢ Iodóforo (iodo + detergente sintético) - G+/-, não agem contra esporos - Praticamente não produzem reações alérgicos - Efeito residual por no mínimo 4 horas ➢ Hexaclorofeno - G+, incluindo Staphylococcus - Efeito residual ➢ Cloro benzalcônico - G+/-, fungos e protozoários ➢ Ácido hipocloroso - Oxidante - Bactericida de ação rápida ➢ Hipoclorito de sódio - Amplamente usado em curativos ● Agentes oxidantes ➢ Permanganato de potássio - Usado para compressas em úlceras crônicas da pele ➢ H2O2 - Não é indicada como anti-séptico por ineficaz ➢ Óxido de etileno - Substância explosiva, usada na forma de misturas - Seringas, sondas plásticas, fios de suturas ➢ Óxido de propileno - Menos explosivo - Usado na esterilização de material cirúrgico de pequeno porte ● Esterilização do material cirúrgico → Antes de iniciar a esterilização - O material deve possuir o menor número de microorganismos possíveis - Todas as partes componentes devem estar dispostas de forma a serem acessíveis ao agente esterilizante - O empacotamento deve ser realizado de tal maneira que a esterilização seja mantida até o uso dos instrumentos → Limpeza do material - O material contaminado é encaminhado ao lavador- esterilizador ou é autoclavado TÉC�I�� �S�ÉP�I�� – AN���S���I� � ES����LI��ÇÃO Larissa- Med 102 - Deve-se acomodar o material em caixas metálicas e/ou na forma de pacotes confeccionados com envoltórios apropriados. ● Esterilização - Calor - Gasosa - Química - Radiações - Filtração → Calor Seco - Vidro e aço inoxidável, instrumentos de corte ou de ponta - Estufas elétricas - Promove oxidação do citoplasma do microorganismo - Quanto maior a temperatura, menor o tempo de esterilização - Temperatura: 160- 180ºC, tempo de 60-20 minutos → Calor úmido - Utilizados em materiais de borracha e tecido - Vapor úmido saturado sob pressão - Promovem a coagulação das proteínas citoplasmáticas do microorganismo do microorganismo - Temperatura de 121-132ºC, tempo de 15 a 3 minutos - Processo de secagem ocorre no interior do autoclave - Forma mais confiável de destruição da microbiota ➢ Autoclave - Óxido de etileno + O material deve ser exposto a aeração por pelo menos 24hs, para impedir que haja queimaduras termoquímicas ao contato com a pele + Não pode ser usado em materiais que já tenham sido submetidos a esterilizações prévias capaz de gerar substâncias de alta toxicidade - Formaldeído + Usado geralmente nas salas cirúrgicas na forma líquida ou em pastilhas para a produção de vapores em caixas metálicas contendo qualquer tipo de material que não pode ser submetido a altas temperaturas ➢ Sterrad- peróxido de hidrogênio - Solução aquosa de glutaraldeído + Aparelhos de endoscopia, tubos de espirometria e de diálise, equipamentos anestésicos e de terapia respiratória + Tóxico: exige que sua utilização seja precedida de uma adequada eliminação de resíduos tóxicos com água destilada - Radiações ionizantes + Raios gama e/ou elétrons de alta energia + Custo elevado + Restringem-se, sobretudo, ao tratamento de produtos termoplásticos descartáveis ➢ Filtração - Membranas microporosas para reter microrganismos no ar ou água - Descontaminação da água para hemodiálise ➢ Conceitos Gerais - Zona de proteção - Zona Limpa - Zona Estéril ou Asséptica ➢ Antissepsia - Preparo do paciente - Banho com degermante - Restrição à tricotomia (depilação) - Escolha da solução - Identificação de campo operatório amplo - Degermação - Retirada de resíduos - Aplicação de solução PVPI ou clorexidina - Seguir uma ordem de aplicação ( jamais retornar) - Colocação de campos cirúrgicos - Uso de campos cirúrgicos aderentes impregnados por anti-sépticos “ A infecção é uma complicação inerente ao ato cirúrgico e se faz necessário um grande esforço para mantê-la sob controle e em níveis aceitáveis, dentro dos padrões de uma determinada instituição hospitalar, de tal modo que a análisede sus índices constitui, hoje, um parâmetro de controle de qualidade do serviço prestado por um hospital.” TÉC�I�� �S�ÉP�I�� – AN���S���I� � ES����LI��ÇÃO Larissa- Med 102
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