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ANALISTA FISCAL Neste curso você aprenderá os aspectos práticos e teóricos relacionados ao departamento fiscal. Terá conhecimentos necessários para a correta emissão e escrituração de documentos fiscais, a compreensão dos conceitos, rotinas e procedimentos adotados nas operações e prestações abrangidas pela incidência do IPI, ICMS, do ISS, do PIS/COFINS. Assista agora este conteúdo com o instrutor JOÃO PAULO – Sócio da Consualt Consultoria e Assessoria. Aponte a câmera para o código QR ou acesse: www.cefis.com.br https://cefis.com.br/curso/formacao-analista-fiscal/1377 https://cefis.com.br/curso/formacao-analista-fiscal/1377 https://cefis.com.br/curso/formacao-analista-fiscal/1377 Módulo Página Princípios constitucionais 07 Código Tributário Nacional 09 Tributos Diretos e Indiretos 11 Obrigação principal e acessória 12 Sujeito ativo e passivo 13 Contribuinte ou responsável 13 Documentos fiscais 14 CFOP VS CST 16 CSOSN 20 ICMS – Regra Matriz 22 ICMS - Contribuinte 23 ICMS – Incidência do imposto 25 ICMS – Imunidade constitucional 25 ICMS – Fato gerador 29 ICMS – Base de Cálculo 30 ICMS – Não cumulatividade 32 ICMS – Alíquotas Interestaduais 32 Livros Fiscais 34 Imposto sobre produtos industrializados 37 ISSQN – Regra Matriz 46 RESUMO Módulo Página ISSQN – Contribuinte e Responsável 49 ISSQN – Alíquotas e Base de Cálculo 50 Caracterização da prestação do serviço 50 Lucro Presumido – Regra Matriz 51 Lucro Presumido – O que é? 53 Lucro Presumido – Limite de receita para opção 54 Lucro Presumido – Limite de receita proporcional 55 Lucro Presumido – Prazo e forma de opção 56 Lucro Presumido – Alteração para o Lucro Real 57 Lucro Presumido – Vedação 58 Lucro Presumido – Apuração trimestral 59 Lucro Presumido – Regras de apuração 59 Lucro Presumido - Alíquotas 60 Lucro Presumido – Base de Cálculo 61 Lucro Presumido – Forma e prazo de pagamento 64 Lucro Presumido – Antecipações mensais 64 Lucro Presumido – Redução de presunção 65 Lucro Presumido – Código DARF 66 Lucro Presumido – Regime de competência ou caixa 66 Lucro Real – Pessoas Jurídicas obrigadas ao Lucro Real 67 RESUMO Módulo Página Lucro Real – Adição 59 Lucro Real – Dedutibilidade 70 Lucro Real – Das compensações 70 Lucro Real - LAUR 70 Lucro Real – Formas de apuração 71 Lucro Real – Prazo de pagamento: Trimestre 71 Lucro Real - Parcelamento 72 Lucro Real – Base de Cálculo: Estimativa mensal 72 Lucro Real – Suspensão ou redução do IR mensal 74 Lucro Real – Código DARF 160 Lucro Arbitrado – Definição 75 Lucro Arbitrado – Opção 76 Lucro Arbitrado – Período de apuração 77 Lucro Arbitrado – Apuração do IR 78 Lucro Arbitrado – Base de Cálculo 78 Lucro Arbitrado - Percentuais 79 Lucro Arbitrado - Origem das receitas: Comprovação 81 Lucro Arbitrado – Determinação do imposto e Prazo para pagamento 82 RESUMO Analista fiscal • Princípios constitucionais • Princípio da Legalidade – Discorre no artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal de 1.988, que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.” Ou seja, podemos dizer diante do prisma tributário não se pode cobrar um tributo sem lei que o estabeleça. Princípio da Isonomia – Não se pode dar tratamento diferente para contribuintes que se encontrem na mesma situação, é vedada qualquer distinção em razão de qualquer razão de ocupação ou função. 7 • Princípios constitucionais • Princípio da Irretroatividade – Por este princípio se consignou que está vedado à cobrança de tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentados. • Princípio da Anterioridade Nonagesimal – De acordo com o preceito constitucional, os entes da administração pública não poderão cobrar tributos no mesmo exercício financeiro, em que a lei que instituiu esse tributo for publicada – chamado Princípio da Anterioridade Anual – e não poderão cobrar tributos sem que 90 (noventa) dias tenham passado da publicação da lei. 8 Analista fiscal • Código Tributário Nacional • TRIBUTO - Discorre no artigo 3 do CTN – Lei Complementar n° 5.172 de 1966 que tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. • IMPOSTO – Discorre no artigo 16 do CTN – Código Tributário Nacional que imposto é um tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 9 Analista fiscal • Código Tributário Nacional • TAXAS – Discorre no artigo 77 do CTN – Código Tributário Nacional que as taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial de serviço público especifico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição. • CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. 10 Analista fiscal • Tributos Diretos e Indiretos • TRIBUTOS DIRETOS – São aqueles que são incidentes sobre a operação ou prestação, via de regra não são repassados para o consumidor final, exemplo: IRPJ e CSLL. • TRIBUTOS INDIRETOS – São aqueles em que o ônus é repassado para o consumidor final, exemplo: ICMS, IPI, PIS e COFINS. 11 Analista fiscal • Obrigação principal e acessória OBRIGAÇÃO PRINCIPAL A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. Nota: A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. 12 Analista fiscal • Sujeito ativo e passivo • SUJEITO ATIVO Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento. • SUJEITO PASSIVO Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. • Contribuinte ou Responsável O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: • CONTRIBUINTE – quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; • RESPONSÁVEL – quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. 13 Analista fiscal • Documentos Fiscais Podemos conceituar a Nota Fiscal Eletrônica como sendo um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes. Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do remetente (garantia de autoria e de integridade) e a Autorização de uso fornecida pelo Fisco, antes da ocorrência do fato gerador. • CT-e: Podemos conceituar o Conhecimento de Transporte Eletrônico como sendo um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma prestaçãode serviço de transporte de cargas realizada por qualquer modal (Rodoviário, Aéreo, Ferroviário, Aquaviário e Dutoviário). 14 Analista fiscal • Documentos Fiscais • NFC-e: A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica - NFC-e - é um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar as operações comerciais de venda presencial ou venda para entrega em domicilio ao consumidor final (pessoa física ou jurídica) em operação interna e sem geração de crédito de ICMS ao adquirente. • O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e - é o documento fiscal eletrônico, de existência apenas digital, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e pela Autorização de Uso de MDF-e concedida pela Administração Tributária. • A NFS-e é um documento fiscal, exclusivamente digital, das operações de prestação de serviços declaradas pelo prestador, gerado pela Secretaria Municipal de Finanças. 15 Analista fiscal • CFOP VS CST A sigla CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestações) é um código numérico de quatro dígitos que serve para identificar a natureza de circulação de uma mercadoria e prestações de serviços sujeitas ao ICMS. Para a emissão correta de documentos fiscais é de fundamental importância saber classificar as operações e prestações. As operações e prestações se classificam da seguinte forma: • 1.000 - Entradas ou aquisições de serviços do estado. • 2.000 – Entradas ou aquisições de serviços de outros estados. • 3.000 – Entradas ou aquisições de serviços do exterior. • 5.000 – Saídas ou prestações de serviços para o estado. • 6.000 – Saídas ou prestações de serviços para outros estados. • 7.000 – Saídas ou prestações de serviços para o exterior. 16 Analista fiscal • CFOP VS CST O CST é um código de situação tributária que permite no ato da emissão dos documentos fiscais identificar qual a tributação dos produtos ou serviços, previsto no Convênio s/nº, 1970, houve alterações que foram trazidas pelo Ajuste SINIEF nº 20/2012 (DOU 09.11.2012): Código Descrição 0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5. 1 Estrangeira , importação direta, exceto a indicada no código 6. 2 Estrangeira, adquirida no mercado interno, exceto a indicada no cód. 7. 3 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação superior a 40% e inferior a 70%. 4 Nacional, cuja a produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto Lei 288/67 e as Leis 8248/91, 8387/91, 10.176/01. 5 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação inferior ou igual a 40% 17 Analista fiscal • CFOP VS CST O CST é um código de situação tributária que permite no ato da emissão dos documentos fiscais identificar qual a tributação dos produtos ou serviços, previsto no Convênio s/nº, 1970, houve alterações que foram trazidas pelo Ajuste SINIEF nº 20/2012 (DOU 09.11.2012): Código Descrição 6 Estrangeira – Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de resolução CAMEX. 7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de resolução CAMEX. 8 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação superior a 70%. 18 Analista fiscal • CFOP VS CST Tabela B – Tributação pelo ICMS Código Descrição 00 Tributada integralmente. 10 Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 20 Com redução de Base de Cálculo. 30 Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 40 Isenta. 50 Com suspensão. 60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária. 70 Com redução da Base de Cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária. 90 Outras. 19 Analista fiscal • CSOSN – Simples Nacional Código de Situação da Operação no Simples Nacional – CSOSN. Acompanhe os códigos e suas descrições na “Tabela C - CSOSN”. Tabela C – CSOSN: Código Descrição 101 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito. 102 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito. 103 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta. 201 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 202 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 203 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 300 Imune 20 Analista fiscal • CSOSN – Simples Nacional Código de Situação da Operação no Simples Nacional – CSOSN. Acompanhe os códigos e suas descrições na “Tabela C - CSOSN”. Tabela C – CSOSN: Código Descrição 400 Não tributada pelo Simples Nacional. 500 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação. 900 Outros 21 Analista fiscal • ICMS – Regra Matriz Constituição Federal de 1988: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: • II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; • Lei Complementar 87/96; • CTE e RICMS. 22 Analista fiscal • ICMS – Contribuinte Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior (artigo 4º DA LC Nº 87/1996). É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: • I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade; • II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; • III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados. 23 Analista fiscal • ICMS – Contribuinte É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: • IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização. • ICMS – Incidência do imposto Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996, o ICMS incide sobre: • Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; • Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores. 24 Analista fiscal • ICMS – Incidência do imposto Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996, o ICMS incide sobre: • Prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996, o ICMS incide sobre: • Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; 25 Analista fiscal • ICMS – Incidência do imposto Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996, o ICMS incide sobre: • Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual; Conforme previsto no artigo 2ºda Lei Complementar nº 87/1996, o ICMS incide sobre: • Entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996, o ICMS incide sobre: • Serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; 26 Analista fiscal • ICMS – Incidência do imposto Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996, o ICMS incide sobre: • Entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente. Nos termos do artigo 3º da LC nº 87/1996, o ICMS não incide sobre: • Operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; • operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços. 27 Analista fiscal • ICMS – Incidência do imposto Nota: Equipara-se às operações de exportação, a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a: • Empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa; • Armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. 28 Analista fiscal • ICMS – Fato gerador O artigo 12 Lei Complementar nº 87/96 discorre as hipóteses em que ocorre o fato gerador do ICMS, para exemplificar estas ocorrências destacamos as seguintes: • I - Da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, O artigo 12 Lei Complementar nº 87/96 discorre as hipóteses em que ocorre o fato gerador do ICMS, para exemplificar estas ocorrências destacamos as seguintes: ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; • II - Do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; O artigo 12 Lei Complementar nº 87/96 discorre as hipóteses em que ocorre o fato gerador do ICMS, para exemplificar estas ocorrências destacamos as seguintes: • III - Da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente; 29 Analista fiscal • ICMS – Fato gerador O artigo 12 Lei Complementar nº 87/96 discorre as hipóteses em que ocorre o fato gerador do ICMS, para exemplificar estas ocorrências destacamos as seguintes: IV – Demais hipóteses consignadas no referido artigo. • ICMS – Base de Cálculo Conforme previsto no artigo 13º da Lei Complementar nº 87/96, a Base de cálculo do ICMS é o valor da operação: I - Da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; II - Do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; 30 Analista fiscal • ICMS – Base de Cálculo Conforme previsto no artigo 13º da Lei Complementar nº 87/96, a Base de cálculo do ICMS é o valor da operação: III - Da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; IV – Demais hipóteses do referido artigo. Integra a base de cálculo do imposto: I - O montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle; Integra a base de cálculo do imposto: II - O valor correspondente a: Seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição; Frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado. 31 Analista fiscal • ICMS – Não cumulatividade Discorre no artigo 19 da Lei Complementar nº 87/96 que o imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado. • Alíquotas Interestaduais Conforme previsto na Constituição Federal de 1988, compete ao Senado Federal fixar as alíquotas interestaduais. Atualmente existem duas Resoluções do Senado Federal que fixam as alíquotas a serem aplicadas às operações interestaduais. 32 Analista fiscal • Alíquotas Interestaduais São elas: Resolução Senado Federal nº 22/1989 - operações interestaduais com mercadorias e serviços, exceto importados; Resolução Senado Federal nº 13/2012 - operações interestaduais com mercadorias importadas. Conforme a Resolução do Senado Federal nº 22/1989, a alíquota do ICMS nas operações e prestações interestaduais são: (Acompanhar na “Tabela D – Alíquotas Interestaduais”) Perfil da operação Alíquota Operações e prestações realizadas nas Regiões Sul e Sudeste, destinadas às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao Estado do Espírito Santo. 7% Operações e prestações realizadas nas Regiões Sul e Sudeste, destinadas às Regiões Sul e Sudeste. 12% 33 Analista fiscal • Livros Fiscais - Entradas O livro Registro de Entradas destina-se à escrituração da: • I - Entrada, a qualquer título, de mercadoria no estabelecimento; • II - Utilização de serviço pelo estabelecimento. Deve ser também escriturado: • I - O documento fiscal relativo à aquisição de mercadoria: • Que não transitar pelo estabelecimento adquirente, ainda que por meio de título que a represente; • Para o ativo imobilizado, cuja escrituração deve ser feita de forma individualizada; • Uso ou consumo. Deve ser também escriturado: II - O documento fiscal relativo à destinação da mercadoria produzida pelo próprio estabelecimento, para o ativo imobilizado ou para uso e consumo; III - O montante de eventual diferença verificada em relação à operação ou à prestação já escriturada. 34 Analista fiscal • Livros Fiscais - Saídas O livro Registro de Saídas destina-se à escrituração da: I - Saída de mercadoria, a qualquer título, do estabelecimento; II - Prestação de serviço. Deve ser também escriturado o documento fiscal relativo à transmissão de propriedade da mercadoria que não tenha transitado pelo estabelecimento. • Apuração do ICMS O livro Registro de Apuração do ICMS destina-se a escriturar, por período de apuração do imposto, os totais dos valores contábeis e os dos valores fiscais, relativos ao ICMS, das operações e prestações de entradas e saídas, extraídas dos livros próprios e agrupados segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações previsto no regulamento. 35 Analista fiscal • Apuração do ICMS No livro Registro de Apuração do ICMS são, também, escriturados: I - Os débitos e os créditos do ICMS; II - A apuração dos saldos; III - Os dados relativos ao pagamento; IV - O valor do estorno relativo ao ativo imobilizado e material de uso e consumo; V - Outras anotações e informações exigidas pela legislação tributária. • Inventário O livro Registro de Inventário destina-se a escriturar, pelo seu valor e com especificação que permita sua perfeita identificação, a mercadoria, a matéria-prima, o produto intermediário, o material de embalagem, o produto manufaturado, o material de uso e consumo próprio, o produto em fabricação e o bem do ativo imobilizado, existentes no estabelecimento à época do balanço. 36 Analista fiscal • RUDFTO O livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências destina-se à: I - Escrituração da entrada de documento fiscal, confeccionado por estabelecimento gráfico ou pelo próprio contribuinte usuário do documentofiscal respectivo; II - Lavratura de termo de ocorrência. • Imposto sobre produtos industrializados Constituição Federal de 1988 – artigo 153 – Compete a União instituir imposto sobre: [...] IV. Produtos industrializados. 37 Analista fiscal • Imposto sobre produtos industrializados Constituição Federal de 1988 – artigo 153 – Compete a União instituir imposto sobre: [...] §3º O imposto previsto no inciso IV: • I - será seletivo, em função da essencialidade do produto; • II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; Constituição Federal de 1988 – artigo 153 – Compete a União instituir imposto sobre: [...] §3º O imposto previsto no inciso IV: • III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. • IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. 38 Analista fiscal • Imposto sobre produtos industrializados • Não Cumulatividade do Imposto: Art. 225 do RIPI/2010. A não cumulatividade é efetivada pelo sistema de crédito do imposto relativo a produtos entrados no estabelecimento do contribuinte, para ser abatido do que for devido pelos produtos dele saídos, num mesmo período. • Não Cumulatividade do Imposto: O direito ao crédito é também atribuído para anular o débito do imposto referente a produtos saídos do estabelecimento e a este devolvidos ou retornados. O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da TIPI (DECRETO Nº 8950/2016). 39 Analista fiscal • Imposto sobre produtos industrializados Discorre no artigo 4º do Decreto nº 7.212/2010 (RIPI) que caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como: • I - A que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie nova (transformação); Discorre no artigo 4º do Decreto nº 7.212/2010 (RIPI) que caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como: • II - A que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento); 40 Analista fiscal • Imposto sobre produtos industrializados III - A que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem); IV - A que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou recondicionamento); V - A que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento). 41 Analista fiscal • Imposto sobre produtos industrializados O artigo 5º do RIPI/2010 consigna que as hipóteses em que não há caracterização de industrialização. Abaixo elencamos algumas hipóteses: I - O preparo de produtos alimentares, não acondicionados em embalagem de apresentação; II - o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por meio de máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor; III - A confecção ou preparo de produto de artesanato, definido no art. 7 º ; IV - A confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor ou usuário, em oficina ou na residência do confeccionador; 42 Analista fiscal • Imposto sobre produtos industrializados V - O preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional; VI - A manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita médica; VII - a moagem de café torrado, realizada por estabelecimento comercial varejista como atividade acessória; VIII - a montagem de óculos, mediante receita médica; IX – Demais hipóteses estabelecidas no referido artigo. Nos termos do artigo 9º do RIPI/2010 são equiparados a indústria as seguintes pessoas jurídicas. Exemplos: • I - Os estabelecimentos importadores de produtos de procedência estrangeira, que derem saída a esses produto; 43 Analista fiscal • Imposto sobre produtos industrializados Exemplos: • II - Os estabelecimentos, ainda que varejistas, que receberem, para comercialização, diretamente da repartição que os liberou, produtos importados por outro estabelecimento da mesma firma; • III - As filiais e demais estabelecimentos que exercerem o comércio de produtos importados, industrializados ou mandados industrializar por outro estabelecimento da mesma firma, salvo se aqueles operarem exclusivamente na venda a varejo e não estiverem enquadrados na hipótese do inciso II; • IV - Os estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrialização tenha sido realizada por outro estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, mediante a remessa, por eles efetuada, de matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos; 44 Analista fiscal • Imposto sobre produtos industrializados Exemplos: • - Os estabelecimentos comerciais de produtos do Capítulo 22 da V - os estabelecimentos comerciais de produtos do Capítulo 22 da TIPI, cuja industrialização tenha sido encomendada a estabelecimento industrial, sob marca ou nome de fantasia de propriedade do encomendante, de terceiro ou do próprio executor da encomenda; • VI - Os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nas posições 71.01 a 71.16 da TIPI (Lei nº 4.502, de 1964, Observações ao Capítulo 71 da Tabela); • VII – Demais hipóteses estabelecidas no referido artigo. 45 Analista fiscal • ISSQN – Regra Matriz O ISS tem seu apoio tributário na CF/88, em seu artigo 156, inciso III, aonde se consigna que compete aos Município instituir imposto sobre serviços de qualquer natureza, desde que não compreendidos no artigo 155 da citada constituição, que deverão estar definidos em Lei Complementar. Conforme discorre na LC nº 116/2003 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. 46 Analista fiscal • ISSQN – Regra Matriz O ISS tem seu apoio tributário na CF/88, em seu artigo 156, inciso III, aonde se consigna que compete aos Município instituir imposto sobre serviços de qualquer natureza, desde que não compreendidos no artigo 155 da citada constituição, que deverão estar definidos em Lei Complementar. Conforme discorre na LC nº 116/2003 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. 47 Analista fiscal • ISSQN – Regra Matriz O artigo3º da LC 116/2003 preceitua que o serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV do referido artigo, quando o imposto será devido no local. É fundamental sempre consultar a LC 116/2003 para saber aonde de fato é devido o serviço prestado. Sabemos que cada município estabelece normas próprias para fins de cobrança do ISSQN em seus respectivos CÓDIGOS TRIBUTÁRIOS, mas via de regra devem obedecer os preceitos da LC Nº 116/2003 a fim de evitar conflitos de interpretações da legislação. 48 Analista fiscal • ISSQN – Contribuinte e Responsável Contribuinte: Discorre na LC nº 116/2003 em seu artigo 5º que o contribuinte é o prestador do serviço. Responsável: Discorre no artigo 6º da LC nº 116/2003 que os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais. 49 Analista fiscal • Alíquotas e Base de Cálculo Alíquotas: Máxima de 5% (cinco por cento) e mínima de 2% (dois por cento). Base de Cálculo: A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. Adiantamento: Não será considerado ocorrido o fato gerador no momento do pagamento do valor acordado no contrato, pois o recebimento antecipado do valor acordado não reflete no fato gerador do ISSQN. • Caracterização da prestação do serviço A caracterização da prestação de serviços para efeitos de ISSQN exige a existência do caráter econômico. Para a caracterização da prestação de serviço deverá existir a remuneração pelo serviço. 50 Analista fiscal • Regra Matriz O artigo 153 da Constituição Federal de 1988 discorre: “Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;” O artigo 153 da Constituição Federal de 1988 discorre: “Compete à União instituir impostos sobre: [...] VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.” 51 Analista fiscal • Regra Matriz O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: • I - De renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - De proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis. 52 Analista fiscal • Lucro Presumido – O que é? É o regime de tributação no qual o contribuinte paga o IRPJ e a CSLL sobre uma presunção de lucratividade, não sendo adotado o lucro efetivo apurado pela empresa. O regime de tributação com base no lucro presumido é uma faculdade outorgada ao contribuinte e não implica uma obrigatoriedade, exceto nos casos em que a legislação dispuser o contrário. Discorre no artigo da Lei nº 9.430/96 que a partir do ano- calendário de 1997, o imposto de renda das pessoas jurídicas será determinado com base no lucro real, presumido, ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano- calendário, observada a legislação vigente, com as alterações desta Lei. 53 Analista fiscal • Limite de receita para opção A opção pelo regime de tributação do lucro presumido só pode ser exercida pelas pessoas jurídicas cuja a receita bruta total no calendário anterior tenha siso igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais). Fundamentação legal: Lei N° 9.718/98, artigo 13. • Limite de receita proporcional Nos casos de início de atividade no ano calendário anterior, a empresa deverá considerar o número de meses do período apurado, quando for inferior a 12 (doze) meses. Ou seja, deverá considerar o valor de R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) proporcional ao número de meses do ano calendário anterior. Fundamentação legal: Lei N° 9.718/98, artigo 13. 54 Analista fiscal • Lucro Presumido – Prazo e forma de opção A opção pela tributação com base no lucro presumido será aplicada em relação a todo o período de atividade da empresa em cada ano-calendário. A opção será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário. • Alteração para o Lucro Real A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e que, em relação ao mesmo ano-calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de apuração pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior, deverá apurar o imposto sobre a renda de pessoa jurídica (IRPJ) e a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) sob o regime de apuração pelo lucro real trimestral a partir da ocorrência do fato. 55 Analista fiscal • Lucro Presumido – Vedação Estão impedidas de optar pelo regime de tributação lucro presumido as pessoas jurídicas definidas (artigo 14. da Lei N° 9.718/98): I - Cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses; II - Cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, [...]; 56 Analista fiscal • Lucro Presumido – Vedação III - Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; IV - Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; V - Que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa; VI - Que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio; VIII – Aquelas que se dediquem a construção, incorporação, compra e venda de imóveis que tenham registro de custo orçado, nos termos das normas aplicáveis a essas atividades (PARECER NORMATIVO COSIT 9/2014); 57 Analista fiscal • Lucro Presumido – Vedação III - Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; IV - Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; V - Que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa; VI - Que explorem as atividadesde prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio; VIII – Aquelas que se dediquem a construção, incorporação, compra e venda de imóveis que tenham registro de custo orçado, nos termos das normas aplicáveis a essas atividades (PARECER NORMATIVO COSIT 9/2014); 58 Analista fiscal • Lucro Presumido – Apuração trimestral A partir do ano-calendário de 1997, o imposto de renda das pessoas jurídicas tributadas sobre o lucro presumido se dá por períodos de apuração trimestral, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. • Regras de apuração O artigo 15 da Lei N° 9.249/95 define os percentuais de presunção para as empresas tributadas no lucro presumido conforme a especificidade de suas atividades: Das atividades em geral, salvo as descritas abaixo: 8%; Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural: 1,6%; Serviços em geral: 32%; Serviços hospitalares e de transporte de cargas: 8%; Demais serviços de transporte: 16%. 59 Analista fiscal • Lucro Presumido – Alíquotas Discorre no artigo 3° da Lei N° 9.249/95 que a alíquota do imposto de renda é de 15% (quinze por cento). A parcela do lucro real, presumido ou arbitrado, que exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto de renda à alíquota de 10% (dez por cento). • Lucro Presumido – Alíquotas O lucro presumido será determinado mediante aplicação dos percentuais de que tratam o caput e os §§ 1º e 2º do art. 33 da IN RFB nº 1700/2017 e sobre a receita bruta definida pelo art. 26 da norma supracitada, relativa a cada atividade, auferida em cada período de apuração trimestral, deduzida das devoluções e vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos. 60 Analista fiscal • Lucro Presumido – Base de Cálculo Nota: Os percentuais de presunção do IRPJ e da CSLL estão definidos nos artigos 33 e 34 da IN RFB nº 1.700/2017 respectivamente. • Lucro Presumido – Base de Cálculo: Acréscimos Discorre no artigo 215 da Instrução Normativa N° 1.700/2017 as receitas que são acrescidas direta na base do IRPJ, ou seja, tais receitas não são presumidas para efeitos de apuração do IRPJ. 61 Analista fiscal • Lucro Presumido – Base de Cálculo: Acréscimos Exemplos: I - Os ganhos de capital, demais receitas e resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pela atividade principal, auferidas no período. II - A receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua percepção; III - Os juros equivalentes à taxa referencial do Selic, para títulos federais, relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou compensados; IV - Os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física 62 Analista fiscal • Lucro Presumido – Atenção! Recomendamos sempre observar na íntegra o que preceitua o artigo 215 da IN RFB nº 1.700/2017 no tocante a formação da base de cálculo do IRPJ e CSLL para as empresas optantes pelo lucro presumido. Quaisquer outras receitas que ingressem no caixa ou equivalentes de caixa da pessoa jurídica optante pelo lucro presumido deverão ser acrescidas diretamente na base do IRPJ e CSLL , salvos disposições em contrário na legislação. 63 Analista fiscal • Lucro Presumido – Forma e prazo de pagamento De acordo com o artigo 5° da Lei N° 9.430/96 o pagamento do imposto apurado na forma do lucro presumido, será de maneira trimestral e poderá ser pago em três quotas mensais, iguais e sucessivas, no valor mínimo de R$ 1.000,00, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do período de apuração a que corresponder, observado o seguinte: • A 1ª quota não tem acréscimos legais; • A 2ª quota terá juros de 1%; • A 3ª quota terá juros Selic do mês anterior, mais 1%. • Antecipações mensais Não há previsão legal para a apuração e reconhecimento mensal do lucro presumido, é muito comum a adoção deste procedimento por parte das empresas que optam por recolher o IRPJ e a CSLL mensalmente como estratégia de fluxo de caixa, de maneira que não terá um desembolso “grande” em um mês. 64 Analista fiscal • Lucro Presumido – Redução de presunção As pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços em geral, cuja receita bruta anual seja de até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), poderão utilizar, na determinação da parcela da base de cálculo do IRPJ o percentual de 16% (dezesseis por cento). Nota: A referida redução não se aplica aos serviços hospitalares e de transporte, bem como aqueles prestados por sociedades prestadoras de serviços de profissão legalmente regulamentadas. A pessoa jurídica que houver utilizado o percentual de 16% (dezesseis por cento) para o pagamento trimestral do IRPJ, cuja receita bruta acumulada até determinado trimestre do ano- calendário exceder o limite de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), ficará sujeita ao pagamento da diferença do imposto postergado, apurada em relação a cada trimestre transcorrido. 65 Analista fiscal • Regime de competência ou caixa As receitas, os demais rendimentos e os ganhos de capital devem ser reconhecidos pelo regime de competência, como regra geral. O contribuinte optante pelo lucro presumido, poderá adotar o critério de reconhecimento das receitas da atividade, nas vendas a prazo ou em parcelas, na medida dos recebimentos em cada trimestre – regime de caixa. • Pessoas jurídicas obrigadas ao LR I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses; 66 Analista fiscal • Regime de competência ou caixa II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, [...]; • Pessoas jurídicas obrigadas ao LR III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa; 67 Analista fiscal • Pessoas jurídicas obrigadas ao LR VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio; VIII – Aquelas que se dediquem a construção, incorporação, compra e venda de imóveis que tenham registro de custo orçado; IX – Aquelas constituídas como Sociedade de Propósito Específico – SPE, nostermos do artigo 56 da Lei Complementar N° 123/2006. 68 Analista fiscal • Adição Na determinação do lucro real serão adicionados ao lucro líquido do exercício: • Os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real. • Lucro Real – Dedutibilidade Na determinação do lucro real serão dedutíveis somente as despesas necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora. As despesas admitidas são as usuais ou normais no tipo de transações, operações ou atividades da empresa. Serão indedutíveis na apuração do resultado ajustado as despesas desnecessárias às operações da empresa. 69 Analista fiscal • Lucro Real – Dedutibilidade O lucro líquido, depois de ajustado pelas adições e exclusões prescritas ou autorizadas pela legislação do IRPJ, poderá ser reduzido pela compensação de prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores em até, no máximo, 30% (trinta por cento) do referido lucro líquido ajustado, observado o disposto nos art. 203 a 213 da IN RFB nº 1.700/2017. • LALUR O LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real, é um livro fiscal, sendo obrigatório somente para as empresas tributadas pelo Imposto de Renda na modalidade Lucro Real, conforme previsão contida no Regulamento do Imposto de Renda. O LALUR se divide em parte A e B, onde: • Parte A: São feitas todas as adições e exclusões; • Parte B: São feito os controles de prejuízos fiscais a compensar. 70 Analista fiscal • Formas de apuração LUCRO REAL TRIMESTRAL: Com o pagamento da primeira quota ou quota única do imposto relativo ao primeiro trimestre do ano do ano calendário ou do trimestre de início de atividades da empresa. LUCRO REAL ANUAL: Com o pagamento relativo ao mês de Janeiro ou do mês de início de atividades, com base na receita bruta ou com base no lucro real apurado em balanço/balancete de suspensão ou redução. • Trimestre O IRPJ e a CSLL devidos, apurados na forma do lucro real trimestral, será pago em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração. Exemplo: 1º Trimestre (janeiro, fevereiro e março), vencimento do tributo até 30 de abril. Nota: Se a data de vencimento não for dia útil, o tributo deverá ser antecipado para o primeiro dia útil anterior a data de vencimento. 71 Analista fiscal • Lucro Real – Parcelamento À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do período de apuração a que corresponder. Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) será pago em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração. • Base de Cálculo: Estimativa mensal A base de cálculo das estimativas mensais, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica. 72 Analista fiscal • Lucro Real – Base de Cálculo: Estimativa mensal A Receita bruta é definida nos termos do artigo 12 do Decreto Lei N° 1.598/77: I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria; II - o preço da prestação de serviços em geral; III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; A Receita bruta é definida nos termos do artigo 12 do Decreto Lei N° 1.598/77: IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas nos incisos I a III. 73 Analista fiscal • Suspensão ou redução do IR mensal A pessoa jurídica pode suspender o pagamento do imposto, desde que demonstre que o valor do imposto devido, calculado com base no lucro real do período em curso, é igual ou inferior à soma do imposto de renda devido por estimativa, correspondente aos meses do mesmo ano-calendário, anteriores àquele a que se refere o balanço ou balancete levantado, conforme exemplo a seguir: • Exemplo: Pessoa jurídica que comercializa mercadorias levantou balanço para suspender o pagamento do IRPJ em março do ano-calendário, tendo efetuado apuração de imposto utilizando-se da base de cálculo estimada nos meses de janeiro e fevereiro. 74 Analista fiscal • Lucro Real – Código de DARF Tabela E – Código de estimativa mensal - IRPJ Código Descrição 5993 Optantes ao Lucro Real. 2362 Demais pessoas jurídicas obrigadas ao Lucro Real. 2319 Entidades financeiras. Tabela E – Código de estimativa mensal - IRPJ Código Descrição 2484 Demais pessoas jurídicas 2469 Entidades financeiras 75 Analista fiscal • Lucro Arbitrado - Definição O arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte. É aplicável pela autoridade tributária quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações acessórias relativas à determinação do lucro real ou presumido, conforme o caso. • Lucro Arbitrado – Opção A tributação com base no lucro arbitrado será manifestada mediante o pagamento da primeira quota ou da quota única do imposto devido, correspondente ao período de apuração trimestral em que o contribuinte, pelas razões determinantes na legislação, se encontrar em condições de proceder ao arbitramento do seu lucro. 76 Analista fiscal • Lucro Arbitrado – Período de apuração O imposto de renda com base no lucro arbitrado é determinado por períodos de apuração trimestrais encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. • Lucro Arbitrado – Apuração do IR A apuração do imposto de renda com base no lucro arbitrado abrange todos os trimestres do ano-calendário, assegurada a tributação com base no lucro real ou presumido relativa aos trimestres não submetidos ao arbitramento, se: A pessoa jurídica dispuser de escrituração comercial e fiscal que demonstre o lucro real dos períodos não abrangidos pela tributação com base no lucro arbitrado; ou possa optar pelo Lucro Presumido. 77 Analista fiscal • Lucro Arbitrado – Base de Cálculo O lucro arbitrado das pessoas jurídicas, quando conhecida a receita bruta, será determinado por meio da aplicação dos percentuais estabelecidos nos art. 15 e 2º da Lei N° 9.249/95, acrescidos de vinte por cento. A receita bruta é aquela definida no art. 12 do Decreto Lei N° 1.598/77, auferida no período de apuração, deduzida das devoluções, das vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos • Percentuais O lucro arbitrado das pessoas jurídicas é determinado mediante a aplicação, sobre a receita bruta do trimestre deduzida das devoluções e vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos, quando conhecida, do percentual de 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento). 78 Analista fiscal • Percentuais Nas seguintes atividades o percentual é de: I - 1,92% (um inteiro e noventa dois centésimos por cento) sobre a receita bruta auferida na revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural; Nas seguintes atividades o percentual é de: II - 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento) sobre a receita bruta auferida auferida: Na prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica, imagenologia, radiologia, anatomia patológica e citopatologia, [...]; II - 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento) sobre a receita bruta auferida auferida: Na prestação de serviços de transporte de carga; Nas atividades imobiliárias relativas a desmembramento ou loteamento de terrenos,incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda e na venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda; 79 Analista fiscal • Percentuais Nas seguintes atividades o percentual é de: II - 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento) sobre a receita bruta auferida auferida: Na atividade de construção por empreitada com emprego de todos os materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais materiais incorporados à obra; Nas seguintes atividades o percentual é de: III - 19,2% (dezenove inteiros e dois décimos por cento) sobre a receita bruta auferida na prestação dos demais serviços de transporte, exceto o mencionado no item “II b”; Nas seguintes atividades o percentual é de: IV - 38,4 % (trinta e oito inteiros e quatro décimos por cento) sobre a receita bruta auferida com as atividades de: Prestação de serviços, relativos ao exercício de profissão legalmente regulamentada; b) intermediação de negócios; 80 Analista fiscal • Percentuais Nas seguintes atividades o percentual é de: V - 45% (quarenta e cinco por cento) sobre a receita bruta auferida nas atividades desenvolvidas por bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, [...]. Mesmo sendo tributadas com base no lucro arbitrado persiste a obrigatoriedade de comprovação das receitas efetivamente recebidas ou auferidas. O arbitramento de lucro em si por não ser uma sanção, mas uma forma de apuração da base de cálculo do imposto, não exclui a aplicação das penalidades cabíveis. • Origem das receitas: Comprovação 81 Analista fiscal • Determinação do imposto • Alíquota: O imposto devido em cada trimestre é calculado mediante a aplicação da alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro arbitrado. • Adicional: A parcela do lucro arbitrado que exceder o valor da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número dos meses do respectivo período de apuração sujeita-se à incidência do adicional, à alíquota de 10% (dez por cento). Nota: O pagamento é feito mediante a utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), sob o código 5625. • Prazo para pagamento • O imposto de renda devido, apurado trimestralmente, deve ser pago em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração. • À opção da pessoa jurídica, o imposto devido pode ser pago em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do período de apuração a que corresponder. 82 Analista fiscal • Determinação do imposto Nenhuma quota pode ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) deve ser pago em quota única. As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento. 83 Analista fiscal
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