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Analista Fiscal

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ANALISTA 
FISCAL 
Neste curso você aprenderá os aspectos práticos e teóricos 
relacionados ao departamento fiscal. Terá conhecimentos 
necessários para a correta emissão e escrituração de 
documentos fiscais, a compreensão dos conceitos, rotinas e 
procedimentos adotados nas operações e prestações 
abrangidas pela incidência do IPI, ICMS, do ISS, do 
PIS/COFINS. 
Assista agora este conteúdo com o instrutor 
JOÃO PAULO – Sócio da Consualt Consultoria 
e Assessoria. 
Aponte a câmera para o código QR ou acesse: 
www.cefis.com.br 
https://cefis.com.br/curso/formacao-analista-fiscal/1377
https://cefis.com.br/curso/formacao-analista-fiscal/1377
https://cefis.com.br/curso/formacao-analista-fiscal/1377
Módulo Página 
 
Princípios constitucionais 07 
Código Tributário Nacional 09 
Tributos Diretos e Indiretos 11 
Obrigação principal e acessória 12 
Sujeito ativo e passivo 13 
Contribuinte ou responsável 13 
Documentos fiscais 14 
CFOP VS CST 16 
CSOSN 20 
ICMS – Regra Matriz 22 
ICMS - Contribuinte 23 
ICMS – Incidência do imposto 25 
ICMS – Imunidade constitucional 25 
ICMS – Fato gerador 29 
ICMS – Base de Cálculo 30 
ICMS – Não cumulatividade 32 
ICMS – Alíquotas Interestaduais 32 
Livros Fiscais 34 
Imposto sobre produtos industrializados 37 
ISSQN – Regra Matriz 46 
RESUMO 
Módulo Página 
 
ISSQN – Contribuinte e Responsável 49 
ISSQN – Alíquotas e Base de Cálculo 50 
Caracterização da prestação do serviço 50 
Lucro Presumido – Regra Matriz 51 
Lucro Presumido – O que é? 53 
Lucro Presumido – Limite de receita para opção 54 
Lucro Presumido – Limite de receita proporcional 55 
Lucro Presumido – Prazo e forma de opção 56 
Lucro Presumido – Alteração para o Lucro Real 57 
Lucro Presumido – Vedação 58 
Lucro Presumido – Apuração trimestral 59 
Lucro Presumido – Regras de apuração 59 
Lucro Presumido - Alíquotas 60 
Lucro Presumido – Base de Cálculo 61 
Lucro Presumido – Forma e prazo de pagamento 64 
Lucro Presumido – Antecipações mensais 64 
Lucro Presumido – Redução de presunção 65 
Lucro Presumido – Código DARF 66 
Lucro Presumido – Regime de competência ou caixa 66 
Lucro Real – Pessoas Jurídicas obrigadas ao Lucro Real 67 
RESUMO 
Módulo Página 
 
Lucro Real – Adição 59 
Lucro Real – Dedutibilidade 70 
Lucro Real – Das compensações 70 
Lucro Real - LAUR 70 
Lucro Real – Formas de apuração 71 
Lucro Real – Prazo de pagamento: Trimestre 71 
Lucro Real - Parcelamento 72 
Lucro Real – Base de Cálculo: Estimativa mensal 72 
Lucro Real – Suspensão ou redução do IR mensal 74 
Lucro Real – Código DARF 160 
Lucro Arbitrado – Definição 75 
Lucro Arbitrado – Opção 76 
Lucro Arbitrado – Período de apuração 77 
Lucro Arbitrado – Apuração do IR 78 
Lucro Arbitrado – Base de Cálculo 78 
Lucro Arbitrado - Percentuais 79 
Lucro Arbitrado - Origem das receitas: Comprovação 81 
Lucro Arbitrado – Determinação do imposto e Prazo para 
pagamento 
82 
RESUMO 
Analista fiscal 
• Princípios constitucionais 
• Princípio da Legalidade – Discorre no artigo 5º, inciso II, da 
Constituição Federal de 1.988, que “ninguém será obrigado a 
fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.” 
Ou seja, podemos dizer diante do prisma tributário não se pode 
cobrar um tributo sem lei que o estabeleça. 
Princípio da Isonomia – Não se pode dar tratamento diferente 
para contribuintes que se encontrem na mesma situação, é 
vedada qualquer distinção em razão de qualquer razão de 
ocupação ou função. 
 
 
7 
• Princípios constitucionais 
• Princípio da Irretroatividade – Por este princípio se 
consignou que está vedado à cobrança de tributos em 
relação a fatos geradores ocorridos antes do início da 
vigência da lei que os houver instituído ou aumentados. 
 
• Princípio da Anterioridade Nonagesimal – De acordo com 
o preceito constitucional, os entes da administração 
pública não poderão cobrar tributos no mesmo exercício 
financeiro, em que a lei que instituiu esse tributo for 
publicada – chamado Princípio da Anterioridade Anual – e 
não poderão cobrar tributos sem que 90 (noventa) dias 
tenham passado da publicação da lei. 
 
8 
Analista fiscal 
• Código Tributário Nacional 
• TRIBUTO - Discorre no 
artigo 3 do CTN – Lei 
Complementar n° 5.172 
de 1966 que tributo é 
toda prestação 
pecuniária compulsória, 
em moeda ou cujo valor 
nela se possa exprimir, 
que não constitua 
sanção por ato ilícito, 
instituída em lei e 
cobrada mediante 
atividade administrativa 
plenamente vinculada. 
• IMPOSTO – Discorre no 
artigo 16 do CTN – 
Código Tributário 
Nacional que imposto é 
um tributo cuja obrigação 
tem por fato gerador uma 
situação independente de 
qualquer atividade 
estatal específica, 
relativa ao contribuinte. 
 
9 
Analista fiscal 
• Código Tributário Nacional 
• TAXAS – Discorre no 
artigo 77 do CTN – 
Código Tributário 
Nacional que as taxas 
cobradas pela União, 
pelos Estados, pelo 
Distrito Federal ou pelos 
Municípios, no âmbito de 
suas respectivas 
atribuições, tem como 
fato gerador o exercício 
regular do poder de 
polícia, ou a utilização, 
efetiva ou potencial de 
serviço público 
especifico e divisível, 
prestado ao contribuinte 
ou posto a sua 
disposição. 
• CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA é instituída para fazer 
face ao custo de obras públicas de que decorra 
valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa 
realizada e como limite individual o acréscimo de valor 
que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. 
 
10 
Analista fiscal 
• Tributos Diretos e Indiretos 
• TRIBUTOS DIRETOS – São aqueles que são incidentes 
sobre a operação ou prestação, via de regra não são 
repassados para o consumidor final, exemplo: IRPJ e 
CSLL. 
• TRIBUTOS INDIRETOS – São aqueles em que o ônus é 
repassado para o consumidor final, exemplo: ICMS, IPI, 
PIS e COFINS. 
 
11 
Analista fiscal 
• Obrigação principal e 
acessória 
OBRIGAÇÃO PRINCIPAL 
A obrigação principal surge 
com a ocorrência do fato 
gerador, tem por objeto o 
pagamento de tributo ou 
penalidade pecuniária e 
extingue-se juntamente com 
o crédito dela decorrente. 
 
 
 
 
 
OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA 
A obrigação acessória 
decorre da legislação 
tributária e tem por objeto 
as prestações, positivas ou 
negativas, nela previstas no 
interesse da arrecadação ou 
da fiscalização dos tributos. 
Nota: A obrigação acessória, pelo simples fato da sua 
inobservância, converte-se em obrigação principal 
relativamente à penalidade pecuniária. 
12 
Analista fiscal 
• Sujeito ativo e passivo 
• SUJEITO ATIVO 
Sujeito ativo da obrigação é 
a pessoa jurídica de direito 
público, titular da 
competência para exigir o 
seu cumprimento. 
 
 
• SUJEITO PASSIVO 
Sujeito passivo da 
obrigação principal é a 
pessoa obrigada ao 
pagamento de tributo ou 
penalidade pecuniária. 
 
• Contribuinte ou Responsável 
O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: 
• CONTRIBUINTE – quando tenha relação pessoal e direta 
com a situação que constitua o respectivo fato gerador; 
• RESPONSÁVEL – quando, sem revestir a condição de 
contribuinte, sua obrigação decorra de disposição 
expressa de lei. 
 
13 
Analista fiscal 
• Documentos Fiscais 
Podemos conceituar a Nota Fiscal Eletrônica como sendo um 
documento de existência apenas digital, emitido e 
armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar, 
para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadorias 
ou uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes. 
Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do 
remetente (garantia de autoria e de integridade) e a 
Autorização de uso fornecida pelo Fisco, antes da ocorrência 
do fato gerador. 
• CT-e: Podemos conceituar o Conhecimento de Transporte 
Eletrônico como sendo um documento de existência 
apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, 
com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma 
prestaçãode serviço de transporte de cargas realizada por 
qualquer modal (Rodoviário, Aéreo, Ferroviário, Aquaviário 
e Dutoviário). 
 
 
14 
Analista fiscal 
• Documentos Fiscais 
• NFC-e: A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica - NFC-e - 
é um documento de existência apenas digital, emitido e 
armazenado eletronicamente, com o intuito de 
documentar as operações comerciais de venda presencial 
ou venda para entrega em domicilio ao consumidor final 
(pessoa física ou jurídica) em operação interna e sem 
geração de crédito de ICMS ao adquirente. 
• O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e - 
é o documento fiscal eletrônico, de existência apenas 
digital, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura 
digital do emitente e pela Autorização de Uso de MDF-e 
concedida pela Administração Tributária. 
• A NFS-e é um documento fiscal, exclusivamente digital, 
das operações de prestação de serviços declaradas pelo 
prestador, gerado pela Secretaria Municipal de Finanças. 
 
 
 
 15 
Analista fiscal 
• CFOP VS CST 
A sigla CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestações) é um 
código numérico de quatro dígitos que serve para identificar 
a natureza de circulação de uma mercadoria e prestações de 
serviços sujeitas ao ICMS. 
Para a emissão correta de documentos fiscais é de 
fundamental importância saber classificar as operações e 
prestações. As operações e prestações se classificam da 
seguinte forma: 
 
• 1.000 - Entradas ou 
aquisições de serviços 
do estado. 
• 2.000 – Entradas ou 
aquisições de serviços 
de outros estados. 
• 3.000 – Entradas ou 
aquisições de serviços 
do exterior. 
• 5.000 – Saídas ou 
prestações de serviços 
para o estado. 
• 6.000 – Saídas ou 
prestações de serviços 
para outros estados. 
• 7.000 – Saídas ou 
prestações de serviços 
para o exterior. 
 
16 
Analista fiscal 
• CFOP VS CST 
O CST é um código de situação tributária que permite no ato da 
emissão dos documentos fiscais identificar qual a tributação dos 
produtos ou serviços, previsto no Convênio s/nº, 1970, houve 
alterações que foram trazidas pelo Ajuste SINIEF nº 20/2012 
(DOU 09.11.2012): 
Código Descrição 
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5. 
1 Estrangeira , importação direta, exceto a indicada no código 6. 
2 Estrangeira, adquirida no mercado interno, exceto a indicada 
no cód. 7. 
3 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação 
superior a 40% e inferior a 70%. 
4 Nacional, cuja a produção tenha sido feita em conformidade 
com os processos produtivos básicos de que tratam o 
Decreto Lei 288/67 e as Leis 8248/91, 8387/91, 10.176/01. 
5 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação 
inferior ou igual a 40% 
17 
Analista fiscal 
• CFOP VS CST 
O CST é um código de situação tributária que permite no ato da 
emissão dos documentos fiscais identificar qual a tributação dos 
produtos ou serviços, previsto no Convênio s/nº, 1970, houve 
alterações que foram trazidas pelo Ajuste SINIEF nº 20/2012 
(DOU 09.11.2012): 
Código Descrição 
6 Estrangeira – Importação direta, sem similar nacional, 
constante em lista de resolução CAMEX. 
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar 
nacional, constante em lista de resolução CAMEX. 
8 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de 
importação superior a 70%. 
18 
Analista fiscal 
• CFOP VS CST 
Tabela B – Tributação pelo ICMS 
Código Descrição 
00 Tributada integralmente. 
10 Tributada e com cobrança do ICMS por substituição 
tributária. 
20 Com redução de Base de Cálculo. 
30 Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por 
substituição tributária. 
40 Isenta. 
50 Com suspensão. 
60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária. 
70 Com redução da Base de Cálculo e cobrança do ICMS por 
substituição tributária. 
90 Outras. 
19 
Analista fiscal 
• CSOSN – Simples Nacional 
Código de Situação da Operação no Simples Nacional – CSOSN. 
Acompanhe os códigos e suas descrições na “Tabela C - CSOSN”. 
Tabela C – CSOSN: 
 
Código Descrição 
101 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito. 
102 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito. 
103 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita 
bruta. 
201 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e 
com cobrança do ICMS por substituição tributária. 
202 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e 
com cobrança do ICMS por substituição tributária. 
203 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita 
bruta e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 
300 Imune 
20 
Analista fiscal 
• CSOSN – Simples Nacional 
Código de Situação da Operação no Simples Nacional – CSOSN. 
Acompanhe os códigos e suas descrições na “Tabela C - CSOSN”. 
Tabela C – CSOSN: 
 
Código Descrição 
400 Não tributada pelo Simples Nacional. 
500 ICMS cobrado anteriormente por substituição 
tributária (substituído) ou por antecipação. 
900 Outros 
21 
Analista fiscal 
• ICMS – Regra Matriz 
Constituição Federal de 1988: 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir 
impostos sobre: 
• II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as 
prestações se iniciem no exterior; 
• Lei Complementar 87/96; 
• CTE e RICMS. 
22 
Analista fiscal 
• ICMS – Contribuinte 
Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com 
habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, 
operações de circulação de mercadoria ou prestações de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem 
no exterior (artigo 4º DA LC Nº 87/1996). 
É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo 
sem habitualidade ou intuito comercial: 
• I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que 
seja a sua finalidade; 
• II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja 
prestação se tenha iniciado no exterior; 
• III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou 
abandonados. 
 
 
23 
Analista fiscal 
• ICMS – Contribuinte 
É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo 
sem habitualidade ou intuito comercial: 
• IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos 
derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro 
Estado, quando não destinados à comercialização ou à 
industrialização. 
 
 
• ICMS – Incidência do 
imposto 
Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 
87/1996, o ICMS incide sobre: 
• Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive 
o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, 
restaurantes e estabelecimentos similares; 
• Prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, 
mercadorias ou valores. 
24 
Analista fiscal 
• ICMS – Incidência do 
imposto 
Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996, 
o ICMS incide sobre: 
• Prestações onerosas de serviços de comunicação, por 
qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a 
transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de 
comunicação de qualquer natureza; 
Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996, 
o ICMS incide sobre: 
• Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não 
compreendidos na competência tributária dos Municípios; 
 
25 
Analista fiscal 
• ICMS – Incidência do 
imposto 
Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996, 
o ICMS incide sobre: 
• Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços 
sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos 
Municípios, quando a lei complementar aplicável 
expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual; 
Conforme previsto no artigo 2ºda Lei Complementar nº 87/1996, 
o ICMS incide sobre: 
• Entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por 
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte 
habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; 
Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996, 
o ICMS incide sobre: 
• Serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha 
iniciado no exterior; 
 
 
26 
Analista fiscal 
• ICMS – Incidência do 
imposto 
Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996, 
o ICMS incide sobre: 
• Entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, 
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele 
derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à 
comercialização ou à industrialização, decorrentes de 
operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde 
estiver localizado o adquirente. 
Nos termos do artigo 3º da LC nº 87/1996, o ICMS não incide 
sobre: 
• Operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado 
a sua impressão; 
• operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, 
inclusive produtos primários e produtos industrializados 
semi-elaborados, ou serviços. 
 
27 
Analista fiscal 
• ICMS – Incidência do 
imposto 
Nota: Equipara-se às operações de exportação, a saída de 
mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o 
exterior, destinada a: 
• Empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro 
estabelecimento da mesma empresa; 
• Armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. 
28 
Analista fiscal 
• ICMS – Fato gerador 
O artigo 12 Lei Complementar nº 87/96 discorre as hipóteses em 
que ocorre o fato gerador do ICMS, para exemplificar estas 
ocorrências destacamos as seguintes: 
• I - Da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, 
O artigo 12 Lei Complementar nº 87/96 discorre as hipóteses em 
que ocorre o fato gerador do ICMS, para exemplificar estas 
ocorrências destacamos as seguintes: 
 ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; 
• II - Do fornecimento de alimentação, bebidas e outras 
mercadorias por qualquer estabelecimento; 
O artigo 12 Lei Complementar nº 87/96 discorre as hipóteses em 
que ocorre o fato gerador do ICMS, para exemplificar estas 
ocorrências destacamos as seguintes: 
• III - Da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em 
armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do 
transmitente; 
 
 
29 
Analista fiscal 
• ICMS – Fato gerador 
O artigo 12 Lei Complementar nº 87/96 discorre as hipóteses em 
que ocorre o fato gerador do ICMS, para exemplificar estas 
ocorrências destacamos as seguintes: 
IV – Demais hipóteses consignadas no referido artigo. 
• ICMS – Base de Cálculo 
Conforme previsto no artigo 13º da Lei Complementar nº 87/96, a 
Base de cálculo do ICMS é o valor da operação: 
I - Da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, 
ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; 
II - Do fornecimento de alimentação, bebidas e outras 
mercadorias por qualquer estabelecimento; 
 
30 
Analista fiscal 
• ICMS – Base de Cálculo 
Conforme previsto no artigo 13º da Lei Complementar nº 87/96, a 
Base de cálculo do ICMS é o valor da operação: 
III - Da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título 
que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo 
estabelecimento transmitente; 
IV – Demais hipóteses do referido artigo. 
 Integra a base de cálculo do imposto: 
I - O montante do próprio imposto, constituindo o respectivo 
destaque mera indicação para fins de controle; 
 Integra a base de cálculo do imposto: 
II - O valor correspondente a: 
Seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou 
debitadas, bem como descontos concedidos sob condição; 
Frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou 
por sua conta e ordem e seja cobrado em separado. 
 
 
31 
Analista fiscal 
• ICMS – Não cumulatividade 
Discorre no artigo 19 da Lei 
Complementar nº 87/96 que o 
imposto é não-cumulativo, 
compensando-se o que for 
devido em cada operação 
relativa à circulação de 
mercadorias ou prestação de 
serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal 
e de comunicação com o 
montante cobrado nas 
anteriores pelo mesmo ou por 
outro Estado. 
• Alíquotas Interestaduais 
Conforme previsto na Constituição Federal de 1988, compete ao 
Senado Federal fixar as alíquotas interestaduais. Atualmente 
existem duas Resoluções do Senado Federal que fixam as 
alíquotas a serem aplicadas às operações interestaduais. 
32 
Analista fiscal 
• Alíquotas Interestaduais 
São elas: 
Resolução Senado Federal nº 22/1989 - operações interestaduais 
com mercadorias e serviços, exceto importados; 
Resolução Senado Federal nº 13/2012 - operações interestaduais 
com mercadorias importadas. 
Conforme a Resolução do Senado Federal nº 22/1989, a alíquota 
do ICMS nas operações e prestações interestaduais são: 
(Acompanhar na “Tabela D – Alíquotas Interestaduais”) 
 
Perfil da operação Alíquota 
Operações e prestações realizadas nas Regiões Sul e 
Sudeste, destinadas às Regiões Norte, Nordeste e 
Centro-Oeste e ao Estado do Espírito Santo. 
7% 
Operações e prestações realizadas nas Regiões Sul e 
Sudeste, destinadas às Regiões Sul e Sudeste. 
12% 
33 
Analista fiscal 
• Livros Fiscais - Entradas 
O livro Registro de Entradas destina-se à escrituração da: 
• I - Entrada, a qualquer título, de mercadoria no 
estabelecimento; 
• II - Utilização de serviço pelo estabelecimento. 
Deve ser também escriturado: 
• I - O documento fiscal relativo à aquisição de mercadoria: 
• Que não transitar pelo estabelecimento adquirente, ainda que 
por meio de título que a represente; 
• Para o ativo imobilizado, cuja escrituração deve ser feita de 
forma individualizada; 
• Uso ou consumo. 
Deve ser também escriturado: 
II - O documento fiscal relativo à destinação da mercadoria 
produzida pelo próprio estabelecimento, para o ativo imobilizado 
ou para uso e consumo; 
III - O montante de eventual diferença verificada em relação à 
operação ou à prestação já escriturada. 
 
 
34 
Analista fiscal 
• Livros Fiscais - Saídas 
O livro Registro de Saídas destina-se à escrituração da: 
I - Saída de mercadoria, a qualquer título, do estabelecimento; 
II - Prestação de serviço. 
Deve ser também escriturado o documento fiscal relativo à 
transmissão de propriedade da mercadoria que não tenha 
transitado pelo estabelecimento. 
• Apuração do ICMS 
O livro Registro de Apuração do ICMS destina-se a escriturar, por 
período de apuração do imposto, os totais dos valores contábeis 
e os dos valores fiscais, relativos ao ICMS, das operações e 
prestações de entradas e saídas, extraídas dos livros próprios e 
agrupados segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações 
previsto no regulamento. 
35 
Analista fiscal 
• Apuração do ICMS 
No livro Registro de Apuração do ICMS são, também, 
escriturados: 
I - Os débitos e os créditos do ICMS; 
II - A apuração dos saldos; 
III - Os dados relativos ao pagamento; 
IV - O valor do estorno relativo ao ativo imobilizado e material de 
uso e consumo; 
V - Outras anotações e informações exigidas pela legislação 
tributária. 
• Inventário 
O livro Registro de Inventário destina-se a escriturar, pelo seu 
valor e com especificação que permita sua perfeita identificação, 
a mercadoria, a matéria-prima, o produto intermediário, o 
material de embalagem, o produto manufaturado, o material de 
uso e consumo próprio, o produto em fabricação e o bem do ativo 
imobilizado, existentes no estabelecimento à época do balanço. 
36 
Analista fiscal 
• RUDFTO 
O livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de 
Ocorrências destina-se à: 
I - Escrituração da entrada de documento fiscal, confeccionado 
por estabelecimento gráfico ou pelo próprio contribuinte usuário 
do documentofiscal respectivo; 
II - Lavratura de termo de ocorrência. 
• Imposto sobre produtos 
industrializados 
 
Constituição Federal de 1988 – artigo 153 – Compete a União 
instituir imposto sobre: [...] 
IV. Produtos industrializados. 
37 
Analista fiscal 
• Imposto sobre produtos 
industrializados 
 
Constituição Federal de 1988 – artigo 153 – Compete a União 
instituir imposto sobre: [...] 
§3º O imposto previsto no inciso IV: 
• I - será seletivo, em função da essencialidade do produto; 
• II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido 
em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; 
Constituição Federal de 1988 – artigo 153 – Compete a União 
instituir imposto sobre: [...] 
§3º O imposto previsto no inciso IV: 
• III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao 
exterior. 
• IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de 
capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. 
 
38 
Analista fiscal 
• Imposto sobre produtos 
industrializados 
 
• Não Cumulatividade do Imposto: 
Art. 225 do RIPI/2010. A não cumulatividade é efetivada pelo 
sistema de crédito do imposto relativo a produtos entrados no 
estabelecimento do contribuinte, para ser abatido do que for 
devido pelos produtos dele saídos, num mesmo período. 
• Não Cumulatividade do Imposto: 
O direito ao crédito é também atribuído para anular o débito do 
imposto referente a produtos saídos do estabelecimento e a este 
devolvidos ou retornados. 
O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e 
estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da TIPI 
(DECRETO Nº 8950/2016). 
 
 
39 
Analista fiscal 
• Imposto sobre produtos 
industrializados 
 
Discorre no artigo 4º do Decreto nº 7.212/2010 (RIPI) que 
caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a 
natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a 
finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como: 
• I - A que, exercida sobre matérias-primas ou produtos 
intermediários, importe na obtenção de espécie nova 
(transformação); 
Discorre no artigo 4º do Decreto nº 7.212/2010 (RIPI) que 
caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a 
natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a 
finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como: 
• II - A que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer 
forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou 
a aparência do produto (beneficiamento); 
 
40 
Analista fiscal 
• Imposto sobre produtos 
industrializados 
 
III - A que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de 
que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que 
sob a mesma classificação fiscal (montagem); 
IV - A que importe em alterar a apresentação do produto, pela 
colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, 
salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao 
transporte da mercadoria (acondicionamento ou 
recondicionamento); 
V - A que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente 
de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o 
produto para utilização (renovação ou recondicionamento). 
 
 
 
41 
Analista fiscal 
• Imposto sobre produtos 
industrializados 
 
O artigo 5º do RIPI/2010 consigna que as hipóteses em que não 
há caracterização de industrialização. Abaixo elencamos 
algumas hipóteses: 
I - O preparo de produtos alimentares, não acondicionados em 
embalagem de apresentação; 
II - o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por 
meio de máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e 
estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor; 
III - A confecção ou preparo de produto de artesanato, definido 
no art. 7 º ; 
IV - A confecção de vestuário, por encomenda direta do 
consumidor ou usuário, em oficina ou na residência do 
confeccionador; 
 
 
42 
Analista fiscal 
• Imposto sobre produtos 
industrializados 
 
V - O preparo de produto, por encomenda direta do consumidor 
ou usuário, na residência do preparador ou em oficina, desde que, 
em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional; 
VI - A manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, 
de medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita 
médica; 
VII - a moagem de café torrado, realizada por estabelecimento 
comercial varejista como atividade acessória; 
VIII - a montagem de óculos, mediante receita médica; 
IX – Demais hipóteses estabelecidas no referido artigo. 
Nos termos do artigo 9º do RIPI/2010 são equiparados a 
indústria as seguintes pessoas jurídicas. 
Exemplos: 
• I - Os estabelecimentos importadores de produtos de 
procedência estrangeira, que derem saída a esses produto; 
 
 
 
 
43 
Analista fiscal 
• Imposto sobre produtos 
industrializados 
 
Exemplos: 
• II - Os estabelecimentos, ainda que varejistas, que receberem, 
para comercialização, diretamente da repartição que os 
liberou, produtos importados por outro estabelecimento da 
mesma firma; 
• III - As filiais e demais estabelecimentos que exercerem o 
comércio de produtos importados, industrializados ou 
mandados industrializar por outro estabelecimento da mesma 
firma, salvo se aqueles operarem exclusivamente na venda a 
varejo e não estiverem enquadrados na hipótese do inciso II; 
• IV - Os estabelecimentos comerciais de produtos cuja 
industrialização tenha sido realizada por outro 
estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, mediante a 
remessa, por eles efetuada, de matérias-primas, produtos 
intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou 
modelos; 
 
 
 
 
 
 
44 
Analista fiscal 
• Imposto sobre produtos 
industrializados 
 
Exemplos: 
• - Os estabelecimentos comerciais de produtos do Capítulo 22 
da V - os estabelecimentos comerciais de produtos do 
Capítulo 22 da TIPI, cuja industrialização tenha sido 
encomendada a estabelecimento industrial, sob marca ou 
nome de fantasia de propriedade do encomendante, de 
terceiro ou do próprio executor da encomenda; 
• VI - Os estabelecimentos comerciais atacadistas dos 
produtos classificados nas posições 71.01 a 71.16 da TIPI (Lei 
nº 4.502, de 1964, Observações ao Capítulo 71 da Tabela); 
• VII – Demais hipóteses estabelecidas no referido artigo. 
 
45 
Analista fiscal 
• ISSQN – Regra Matriz 
O ISS tem seu apoio tributário na CF/88, em seu artigo 156, 
inciso III, aonde se consigna que compete aos Município instituir 
imposto sobre serviços de qualquer natureza, desde que não 
compreendidos no artigo 155 da citada constituição, que 
deverão estar definidos em Lei Complementar. 
Conforme discorre na LC nº 116/2003 O Imposto Sobre Serviços 
de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do 
Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços 
constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam 
como atividade preponderante do prestador. 
O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior 
do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. 
 
 
46 
Analista fiscal 
• ISSQN – Regra Matriz 
O ISS tem seu apoio tributário na CF/88, em seu artigo 156, 
inciso III, aonde se consigna que compete aos Município instituir 
imposto sobre serviços de qualquer natureza, desde que não 
compreendidos no artigo 155 da citada constituição, que 
deverão estar definidos em Lei Complementar. 
Conforme discorre na LC nº 116/2003 O Imposto Sobre Serviços 
de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do 
Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços 
constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam 
como atividade preponderante do prestador. 
O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior 
do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. 
 
 
47 
Analista fiscal 
• ISSQN – Regra Matriz 
O artigo3º da LC 116/2003 
preceitua que o serviço 
considera-se prestado, e o 
imposto, devido, no local do 
estabelecimento prestador ou, 
na falta do estabelecimento, 
no local do domicílio do 
prestador, exceto nas 
hipóteses previstas nos 
incisos I a XXV do referido 
artigo, quando o imposto será 
devido no local. 
É fundamental sempre 
consultar a LC 116/2003 para 
saber aonde de fato é devido o 
serviço prestado. 
Sabemos que cada município 
estabelece normas próprias 
para fins de cobrança do 
ISSQN em seus respectivos 
CÓDIGOS TRIBUTÁRIOS, mas 
via de regra devem obedecer 
os preceitos da LC Nº 
116/2003 a fim de evitar 
conflitos de interpretações da 
legislação. 
48 
Analista fiscal 
• ISSQN – Contribuinte e 
Responsável 
Contribuinte: Discorre na LC nº 116/2003 em seu artigo 5º que o 
contribuinte é o prestador do serviço. 
Responsável: Discorre no artigo 6º da LC nº 116/2003 que os 
Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de 
modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a 
terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva 
obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou 
atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou 
parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e 
aos acréscimos legais. 
 
49 
Analista fiscal 
• Alíquotas e Base de Cálculo 
Alíquotas: Máxima de 5% (cinco por cento) e mínima de 2% (dois 
por cento). 
Base de Cálculo: A base de cálculo do imposto é o preço do 
serviço. 
Adiantamento: Não será considerado ocorrido o fato gerador no 
momento do pagamento do valor acordado no contrato, pois o 
recebimento antecipado do valor acordado não reflete no fato 
gerador do ISSQN. 
 
• Caracterização da prestação 
do serviço 
A caracterização da prestação de serviços para efeitos de ISSQN 
exige a existência do caráter econômico. 
Para a caracterização da prestação de serviço deverá existir a 
remuneração pelo serviço. 
50 
Analista fiscal 
• Regra Matriz 
O artigo 153 da Constituição Federal de 1988 discorre: 
“Compete à União instituir impostos sobre: 
I - importação de produtos estrangeiros; 
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou 
nacionalizados; 
III - renda e proventos de qualquer natureza; 
IV - produtos industrializados; 
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos 
ou valores mobiliários;” 
O artigo 153 da Constituição Federal de 1988 discorre: 
“Compete à União instituir impostos sobre: 
[...] 
VI - propriedade territorial rural; 
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.” 
 
 
51 
Analista fiscal 
• Regra Matriz 
O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos 
de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da 
disponibilidade econômica ou jurídica: 
• I - De renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho 
ou da combinação de ambos; 
II - De proventos de qualquer natureza, assim entendidos os 
acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso 
anterior. 
A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou 
presumido, da renda ou dos proventos tributáveis. 
 
52 
Analista fiscal 
• Lucro Presumido – O que é? 
É o regime de tributação no 
qual o contribuinte paga o 
IRPJ e a CSLL sobre uma 
presunção de lucratividade, 
não sendo adotado o lucro 
efetivo apurado pela empresa. 
O regime de tributação com 
base no lucro presumido é 
uma faculdade outorgada ao 
contribuinte e não implica uma 
obrigatoriedade, exceto nos 
casos em que a legislação 
dispuser o contrário. 
 
 
 
Discorre no artigo da Lei nº 
9.430/96 que a partir do ano-
calendário de 1997, o imposto 
de renda das pessoas 
jurídicas será determinado 
com base no lucro real, 
presumido, ou arbitrado, por 
períodos de apuração 
trimestrais, encerrados nos 
dias 31 de março, 30 de junho, 
30 de setembro e 31 de 
dezembro de cada ano-
calendário, observada a 
legislação vigente, com as 
alterações desta Lei. 
 
53 
Analista fiscal 
• Limite de receita para opção 
A opção pelo regime de 
tributação do lucro presumido 
só pode ser exercida pelas 
pessoas jurídicas cuja a 
receita bruta total no 
calendário anterior tenha siso 
igual ou 
 
 
 
 
inferior a R$ 78.000.000,00 
(setenta e oito milhões de 
reais). 
Fundamentação legal: Lei N° 
9.718/98, artigo 13. 
• Limite de receita 
proporcional 
Nos casos de início de 
atividade no ano calendário 
anterior, a empresa deverá 
considerar o número de meses 
do período apurado, quando 
for inferior a 12 (doze) meses. 
Ou seja, deverá considerar o 
 
 
 
 
 valor de R$ 6.500.000,00 (seis 
milhões e quinhentos mil 
reais) proporcional ao número 
de meses do ano calendário 
anterior. 
Fundamentação legal: Lei N° 
9.718/98, artigo 13. 
54 
Analista fiscal 
• Lucro Presumido – Prazo e 
forma de opção 
A opção pela tributação com base no lucro presumido será 
aplicada em relação a todo o período de atividade da empresa em 
cada ano-calendário. 
A opção será manifestada com o pagamento da primeira ou única 
quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de 
apuração de cada ano-calendário. 
 
• Alteração para o Lucro Real 
A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro 
presumido e que, em relação ao mesmo ano-calendário, incorrer 
em situação de obrigatoriedade de apuração pelo lucro real por 
ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do 
exterior, deverá apurar o imposto sobre a renda de pessoa jurídica 
(IRPJ) e a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) sob o 
regime de apuração pelo lucro real trimestral a partir da 
ocorrência do fato. 
55 
Analista fiscal 
• Lucro Presumido – Vedação 
Estão impedidas de optar pelo regime de tributação lucro 
presumido as pessoas jurídicas definidas (artigo 14. da Lei N° 
9.718/98): 
I - Cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao 
limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou 
proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 
12 (doze) meses; 
II - Cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de 
investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, 
sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades 
de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores 
mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores 
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas 
de crédito, [...]; 
 
56 
Analista fiscal 
• Lucro Presumido – Vedação 
III - Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital 
oriundos do exterior; 
IV - Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de 
benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; 
V - Que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado 
pagamento mensal pelo regime de estimativa; 
VI - Que explorem as atividades de prestação cumulativa e 
contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, 
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a 
pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de 
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços 
(factoring); 
VII - que explorem as atividades de securitização de créditos 
imobiliários, financeiros e do agronegócio; 
VIII – Aquelas que se dediquem a construção, incorporação, 
compra e venda de imóveis que tenham registro de custo orçado, 
nos termos das normas aplicáveis a essas atividades (PARECER 
NORMATIVO COSIT 9/2014); 
 
 
57 
Analista fiscal 
• Lucro Presumido – Vedação 
III - Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital 
oriundos do exterior; 
IV - Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de 
benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; 
V - Que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado 
pagamento mensal pelo regime de estimativa; 
VI - Que explorem as atividadesde prestação cumulativa e 
contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, 
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a 
pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de 
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços 
(factoring); 
VII - que explorem as atividades de securitização de créditos 
imobiliários, financeiros e do agronegócio; 
VIII – Aquelas que se dediquem a construção, incorporação, 
compra e venda de imóveis que tenham registro de custo orçado, 
nos termos das normas aplicáveis a essas atividades (PARECER 
NORMATIVO COSIT 9/2014); 
 
 
58 
Analista fiscal 
• Lucro Presumido – 
Apuração trimestral 
A partir do ano-calendário de 1997, o imposto de renda das 
pessoas jurídicas tributadas sobre o lucro presumido se dá por 
períodos de apuração trimestral, encerrados nos dias 31 de 
março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada 
ano-calendário. 
• Regras de apuração 
O artigo 15 da Lei N° 9.249/95 
define os percentuais de 
presunção para as empresas 
tributadas no lucro presumido 
conforme a especificidade de 
suas atividades: 
Das atividades em geral, salvo 
as descritas abaixo: 8%; 
 
 
Revenda, para consumo, de 
combustível derivado de 
petróleo, álcool etílico 
carburante e gás natural: 1,6%; 
Serviços em geral: 32%; 
Serviços hospitalares e de 
transporte de cargas: 8%; 
Demais serviços de 
transporte: 16%. 
 
59 
Analista fiscal 
• Lucro Presumido – 
Alíquotas 
Discorre no artigo 3° da Lei N° 9.249/95 que a alíquota do 
imposto de renda é de 15% (quinze por cento). 
A parcela do lucro real, presumido ou arbitrado, que exceder o 
valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil 
reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, 
sujeita-se à incidência de adicional de imposto de renda à 
alíquota de 10% (dez por cento). 
• Lucro Presumido – 
Alíquotas 
O lucro presumido será determinado mediante aplicação dos 
percentuais de que tratam o caput e os §§ 1º e 2º do art. 33 da IN 
RFB nº 1700/2017 e sobre a receita bruta definida pelo art. 26 da 
norma supracitada, relativa a cada atividade, auferida em cada 
período de apuração trimestral, deduzida das devoluções e 
vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos. 
60 
Analista fiscal 
• Lucro Presumido – Base de 
Cálculo 
Nota: Os percentuais de presunção do IRPJ e da CSLL estão 
definidos nos artigos 33 e 34 da IN RFB nº 1.700/2017 
respectivamente. 
• Lucro Presumido – Base de 
Cálculo: Acréscimos 
Discorre no artigo 215 da Instrução Normativa N° 1.700/2017 as 
receitas que são acrescidas direta na base do IRPJ, ou seja, tais 
receitas não são presumidas para efeitos de apuração do IRPJ. 
61 
Analista fiscal 
• Lucro Presumido – Base de 
Cálculo: Acréscimos 
Exemplos: 
I - Os ganhos de capital, demais receitas e resultados positivos 
decorrentes de receitas não abrangidas pela atividade principal, 
auferidas no período. 
II - A receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto 
social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à 
sua percepção; 
III - Os juros equivalentes à taxa referencial do Selic, para títulos 
federais, relativos a impostos e contribuições a serem restituídos 
ou compensados; 
IV - Os rendimentos auferidos nas operações de mútuo 
realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e 
pessoa física 
 
62 
Analista fiscal 
• Lucro Presumido – Atenção! 
Recomendamos sempre observar na íntegra o que preceitua o 
artigo 215 da IN RFB nº 1.700/2017 no tocante a formação da 
base de cálculo do IRPJ e CSLL para as empresas optantes pelo 
lucro presumido. 
Quaisquer outras receitas que ingressem no caixa ou 
equivalentes de caixa da pessoa jurídica optante pelo lucro 
presumido deverão ser acrescidas diretamente na base do IRPJ e 
CSLL , salvos disposições em contrário na legislação. 
 
63 
Analista fiscal 
• Lucro Presumido – Forma e 
prazo de pagamento 
De acordo com o artigo 5° da Lei N° 9.430/96 o pagamento do 
imposto apurado na forma do lucro presumido, será de maneira 
trimestral e poderá ser pago em três quotas mensais, iguais e 
sucessivas, no valor mínimo de R$ 1.000,00, vencíveis no último 
dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do 
período de apuração a que corresponder, observado o seguinte: 
• A 1ª quota não tem acréscimos legais; 
• A 2ª quota terá juros de 1%; 
• A 3ª quota terá juros Selic do mês anterior, mais 1%. 
 
• Antecipações mensais 
Não há previsão legal para a 
apuração e reconhecimento 
mensal do lucro presumido, é 
muito comum a adoção deste 
procedimento por parte das 
 
 
empresas que optam por 
recolher o IRPJ e a CSLL 
mensalmente como estratégia 
de fluxo de caixa, de maneira 
que não terá um desembolso 
“grande” em um mês. 
 
64 
Analista fiscal 
• Lucro Presumido – Redução 
de presunção 
As pessoas jurídicas 
exclusivamente prestadoras 
de serviços em geral, cuja 
receita bruta anual seja de até 
R$ 120.000,00 (cento e vinte 
mil reais), poderão utilizar, na 
determinação da parcela da 
base de cálculo do IRPJ o 
percentual de 16% (dezesseis 
por cento). 
Nota: A referida redução não se aplica aos serviços hospitalares e 
de transporte, bem como aqueles prestados por sociedades 
prestadoras de serviços de profissão legalmente 
regulamentadas. 
A pessoa jurídica que houver utilizado o percentual de 16% 
(dezesseis por cento) para o pagamento trimestral do IRPJ, cuja 
receita bruta acumulada até determinado trimestre do ano-
calendário exceder o limite de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil 
reais), ficará sujeita ao pagamento da diferença do imposto 
postergado, apurada em relação a cada trimestre transcorrido. 
65 
Analista fiscal 
• Regime de competência ou 
caixa 
As receitas, os demais rendimentos e os ganhos de capital devem 
ser reconhecidos pelo regime de competência, como regra geral. 
O contribuinte optante pelo lucro presumido, poderá adotar o 
critério de reconhecimento das receitas da atividade, nas vendas 
a prazo ou em parcelas, na medida dos recebimentos em cada 
trimestre – regime de caixa. 
• Pessoas jurídicas obrigadas 
ao LR 
I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao 
limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou 
proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 
12 (doze) meses; 
66 
Analista fiscal 
• Regime de competência ou 
caixa 
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de 
investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, 
sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades 
de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores 
mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores 
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas 
de crédito, [...]; 
• Pessoas jurídicas obrigadas 
ao LR 
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital 
oriundos do exterior; 
IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de 
benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; 
V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado 
pagamento mensal pelo regime de estimativa; 
67 
Analista fiscal 
• Pessoas jurídicas obrigadas 
ao LR 
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e 
contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, 
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a 
pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de 
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços 
(factoring); 
VII - que explorem as atividades de securitização de créditos 
imobiliários, financeiros e do agronegócio; 
VIII – Aquelas que se dediquem a construção, incorporação, 
compra e venda de imóveis que tenham registro de custo orçado; 
IX – Aquelas constituídas como Sociedade de Propósito 
Específico – SPE, nostermos do artigo 56 da Lei Complementar 
N° 123/2006. 
 
 
68 
Analista fiscal 
• Adição 
Na determinação do lucro real serão adicionados ao lucro líquido 
do exercício: 
• Os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, 
participações e quaisquer outros valores deduzidos na 
apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação 
tributária, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real. 
• Lucro Real – Dedutibilidade 
Na determinação do lucro real serão dedutíveis somente as 
despesas necessárias à atividade da empresa e à manutenção da 
respectiva fonte produtora. 
As despesas admitidas são as usuais ou normais no tipo de 
transações, operações ou atividades da empresa. 
Serão indedutíveis na apuração do resultado ajustado as 
despesas desnecessárias às operações da empresa. 
 
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Analista fiscal 
• Lucro Real – Dedutibilidade 
O lucro líquido, depois de ajustado pelas adições e exclusões 
prescritas ou autorizadas pela legislação do IRPJ, poderá ser 
reduzido pela compensação de prejuízos fiscais de períodos de 
apuração anteriores em até, no máximo, 30% (trinta por cento) do 
referido lucro líquido ajustado, observado o disposto nos art. 203 
a 213 da IN RFB nº 1.700/2017. 
• LALUR 
O LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real, é um livro fiscal, 
sendo obrigatório somente para as empresas tributadas 
pelo Imposto de Renda na modalidade Lucro Real, conforme 
previsão contida no Regulamento do Imposto de Renda. 
O LALUR se divide em parte A e B, onde: 
• Parte A: São feitas todas as adições e exclusões; 
• Parte B: São feito os controles de prejuízos fiscais a 
compensar. 
 
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Analista fiscal 
• Formas de apuração 
LUCRO REAL TRIMESTRAL: Com o pagamento da primeira quota 
ou quota única do imposto relativo ao primeiro trimestre do ano 
do ano calendário ou do trimestre de início de atividades da 
empresa. 
LUCRO REAL ANUAL: Com o pagamento relativo ao mês de 
Janeiro ou do mês de início de atividades, com base na receita 
bruta ou com base no lucro real apurado em balanço/balancete 
de suspensão ou redução. 
 
• Trimestre 
O IRPJ e a CSLL devidos, apurados na forma do lucro real 
trimestral, será pago em quota única, até o último dia útil do mês 
subsequente ao do encerramento do período de apuração. 
Exemplo: 1º Trimestre (janeiro, fevereiro e março), vencimento do 
tributo até 30 de abril. 
Nota: Se a data de vencimento não for dia útil, o tributo deverá ser 
antecipado para o primeiro dia útil anterior a data de vencimento. 
71 
Analista fiscal 
• Lucro Real – Parcelamento 
À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em 
até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último 
dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do 
período de apuração a que corresponder. 
Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil 
reais) e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil 
reais) será pago em quota única, até o último dia útil do mês 
subsequente ao do encerramento do período de apuração. 
 
• Base de Cálculo: Estimativa 
mensal 
A base de cálculo das estimativas mensais, incide sobre o total 
das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica. 
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Analista fiscal 
• Lucro Real – Base de 
Cálculo: Estimativa mensal 
A Receita bruta é definida nos termos do artigo 12 do Decreto Lei 
N° 1.598/77: 
I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria; 
II - o preço da prestação de serviços em geral; 
III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; 
A Receita bruta é definida nos termos do artigo 12 do Decreto Lei 
N° 1.598/77: 
IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica 
não compreendidas nos incisos I a III. 
 
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Analista fiscal 
• Suspensão ou redução do IR 
mensal 
A pessoa jurídica pode suspender o pagamento do imposto, 
desde que demonstre que o valor do imposto devido, calculado 
com base no lucro real do período em curso, é igual ou inferior à 
soma do imposto de renda devido por estimativa, correspondente 
aos meses do mesmo ano-calendário, anteriores àquele a que se 
refere o balanço ou balancete levantado, conforme exemplo a 
seguir: 
• Exemplo: Pessoa jurídica que comercializa mercadorias 
levantou balanço para suspender o pagamento do IRPJ em 
março do ano-calendário, tendo efetuado apuração de 
imposto utilizando-se da base de cálculo estimada nos meses 
de janeiro e fevereiro. 
 
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Analista fiscal 
• Lucro Real – Código de 
DARF 
Tabela E – Código de estimativa mensal - IRPJ 
Código Descrição 
5993 Optantes ao Lucro Real. 
2362 Demais pessoas jurídicas obrigadas ao Lucro Real. 
2319 Entidades financeiras. 
Tabela E – Código de estimativa mensal - IRPJ 
Código Descrição 
2484 Demais pessoas jurídicas 
2469 Entidades financeiras 
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Analista fiscal 
• Lucro Arbitrado - Definição 
O arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base de 
cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributária 
ou pelo contribuinte. É aplicável pela autoridade tributária quando 
a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações acessórias 
relativas à determinação do lucro real ou presumido, conforme o 
caso. 
• Lucro Arbitrado – Opção 
A tributação com base no lucro arbitrado será manifestada 
mediante o pagamento da primeira quota ou da quota única do 
imposto devido, correspondente ao período de apuração 
trimestral em que o contribuinte, pelas razões determinantes na 
legislação, se encontrar em condições de proceder ao 
arbitramento do seu lucro. 
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Analista fiscal 
• Lucro Arbitrado – Período 
de apuração 
O imposto de renda com base no lucro arbitrado é determinado 
por períodos de apuração trimestrais encerrados em 31 de 
março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada 
ano-calendário. 
• Lucro Arbitrado – Apuração 
do IR 
A apuração do imposto de renda com base no lucro arbitrado 
abrange todos os trimestres do ano-calendário, assegurada a 
tributação com base no lucro real ou presumido relativa aos 
trimestres não submetidos ao arbitramento, se: 
A pessoa jurídica dispuser de escrituração comercial e fiscal que 
demonstre o lucro real dos períodos não abrangidos pela 
tributação com base no lucro arbitrado; ou possa optar pelo 
Lucro Presumido. 
 
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Analista fiscal 
• Lucro Arbitrado – Base de 
Cálculo 
O lucro arbitrado das pessoas jurídicas, quando conhecida a 
receita bruta, será determinado por meio da aplicação dos 
percentuais estabelecidos nos art. 15 e 2º da Lei N° 9.249/95, 
acrescidos de vinte por cento. 
A receita bruta é aquela definida no art. 12 do Decreto Lei N° 
1.598/77, auferida no período de apuração, deduzida das 
devoluções, das vendas canceladas e dos descontos 
incondicionais concedidos 
• Percentuais 
O lucro arbitrado das pessoas jurídicas é determinado mediante a 
aplicação, sobre a receita bruta do trimestre deduzida das 
devoluções e vendas canceladas e dos descontos incondicionais 
concedidos, quando conhecida, do percentual de 9,6% (nove 
inteiros e seis décimos por cento). 
78 
Analista fiscal 
• Percentuais 
Nas seguintes atividades o percentual é de: 
I - 1,92% (um inteiro e noventa dois centésimos por cento) sobre 
a receita bruta auferida na revenda, para consumo, de 
combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás 
natural; 
Nas seguintes atividades o percentual é de: 
 II - 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento) sobre a receita 
bruta auferida auferida: 
Na prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e 
terapia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, 
patologia clínica, imagenologia, radiologia, anatomia patológica e 
citopatologia, [...]; 
II - 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento) sobre a receita 
bruta auferida auferida: 
Na prestação de serviços de transporte de carga; 
Nas atividades imobiliárias relativas a desmembramento ou 
loteamento de terrenos,incorporação imobiliária, construção de 
prédios destinados à venda e na venda de imóveis construídos ou 
adquiridos para revenda; 
 
 
 
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Analista fiscal 
• Percentuais 
Nas seguintes atividades o percentual é de: 
 II - 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento) sobre a receita 
bruta auferida auferida: 
Na atividade de construção por empreitada com emprego de 
todos os materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais 
materiais incorporados à obra; 
Nas seguintes atividades o percentual é de: 
III - 19,2% (dezenove inteiros e dois décimos por cento) sobre a 
receita bruta auferida na prestação dos demais serviços de 
transporte, exceto o mencionado no item “II b”; 
Nas seguintes atividades o percentual é de: 
IV - 38,4 % (trinta e oito inteiros e quatro décimos por cento) 
sobre a receita bruta auferida com as atividades de: 
Prestação de serviços, relativos ao exercício de profissão 
legalmente regulamentada; 
b) intermediação de negócios; 
 
 
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Analista fiscal 
• Percentuais 
Nas seguintes atividades o percentual é de: 
V - 45% (quarenta e cinco por cento) sobre a receita bruta 
auferida nas atividades desenvolvidas por bancos comerciais, 
bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas 
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e 
investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades 
corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, [...]. 
 
 
 
 
Mesmo sendo tributadas com base no lucro arbitrado persiste a 
obrigatoriedade de comprovação das receitas efetivamente 
recebidas ou auferidas. 
O arbitramento de lucro em si por não ser uma sanção, mas uma 
forma de apuração da base de cálculo do imposto, não exclui a 
aplicação das penalidades cabíveis. 
 
• Origem das receitas: 
Comprovação 
81 
Analista fiscal 
• Determinação do imposto 
 • Alíquota: O imposto devido em cada trimestre é calculado 
mediante a aplicação da alíquota de 15% (quinze por cento) 
sobre o lucro arbitrado. 
• Adicional: A parcela do lucro arbitrado que exceder o valor da 
multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número 
dos meses do respectivo período de apuração sujeita-se à 
incidência do adicional, à alíquota de 10% (dez por cento). 
Nota: O pagamento é feito mediante a utilização do Documento 
de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), sob o código 5625. 
 
• Prazo para pagamento 
• O imposto de renda devido, apurado trimestralmente, deve ser 
pago em quota única, até o último dia útil do mês subsequente 
ao do encerramento do período de apuração. 
• À opção da pessoa jurídica, o imposto devido pode ser pago 
em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no 
último dia útil dos três meses subsequentes ao de 
encerramento do período de apuração a que corresponder. 
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Analista fiscal 
• Determinação do imposto 
 Nenhuma quota pode ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e 
o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) deve ser 
pago em quota única. 
As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à 
taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia 
(Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do 
primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento 
do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do 
pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento. 
 
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Analista fiscal

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